635 resultados para peixes venenosos
Resumo:
O piavuçu Leporinus macrocephalus apresenta hábito alimentar onívoro, alimentando-se de vegetais e sementes. Os alimentos protéicos apresentam maior custo se comparados aos alimentos energéticos. Portanto, quanto maior o teor de proteína nas rações, maior pode ser o custo de produção dos peixes. O presente trabalho objetivou avaliar a exigência de proteína bruta na dieta de alevinos de piavuçu (L. macrocephalus). Foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado 125 alevinos (0,625 0,011g), em 25 aquários de 30l, constituindo cinco tratamentos e cinco repetições. As dietas foram formuladas de forma a conter 22, 26, 30, 34 e 38% de proteína bruta e 3200kcal ED kg-1. Os peixes foram alimentados quatro vezes ao dia (8h, 11h, 14h e 17h). Os parâmetros de qualidade de água durante o período experimental permaneceram dentro das condições normais para o bom desempenho dos animais. Os melhores resultados de peso final, ganho de peso e conversão alimentar aparente foram observados para os peixes alimentados com rações contendo 34 e 38% de PB, diferindo (P<0,05) dos tratamentos com 22, 26 e 30% de PB. Também não ocorreu variação na deposição protéica e na taxa de eficiência protéica na carcaça dos animais. Recomenda-se a utilização de 34% de proteína bruta na dieta de alevinos de piavuçu (L. macrocephalus).
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A produção de peixes em tanques-rede no Brasil tem aumentado nas últimas décadas. O baixo investimento inicial e o potencial hídrico representado pela enorme quantidade de água represada em nosso País têm atraído o interesse de empresários para essa atividade. O objetivo desse trabalho foi gerar informações sobre o efeito da densidade de estocagem no crescimento e produtividade da tilápia vermelha da Flórida criadas em tanques-rede. Foram instalados doze tanques-rede de 5 m3, numa represa de 1 ha, e estocados com 25, 50, 75 e 100 tilápias vermelhas da Flórida revertidas por m3. Os peixes foram alimentados com rações extrusadas comerciais contendo 32 e 28% PB por 253 dias. As temperaturas máxima, mínima e média da água foram 32,2, 16,0 e 23,9 C, respectivamente. Também foram monitorados a condutividade (58 mS/cm2), alcalinidade total (28 mg/L), amônia não ionizada (0,26 mg/L), nitrito (0,02 mg/L), oxigênio dissolvido (4,1 mg/L) e transparência da água (37 cm). Foram determinados o peso médio final (279,54g), comprimento padrão médio final (18,72cm), fator de condição (4,12), conversão alimentar aparente (3,15), taxa de sobrevivência (96,9%), ganho de peso diário (0,92g), taxa de crescimento específico (0,70%) e coeficientes de variação do peso (0,357%), do comprimento padrão (0,136%) e do fator de condição (0,136%). Não foram observadas diferenças significativas (P>0,05) entre as densidades de estocagem testadas nesses parâmetros. A densidade de estocagem de 100 peixes/m3 proporcionou a maior biomassa por m3 (P<0,001).
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Problemas metabólicos observados em produções intensivas de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) têm sido relacionados à deficiência de colina nas rações. Com o objetivo de avaliar o efeito da suplementação dietética da colina na nutrição da espécie, rações purificadas contendo 0; 375; 750; 1.125; 1.500 ou 1.875 mg de cloreto de colina por kg, foram administradas ad libitum por 42 dias a tilápias do Nilo (5,09 ± 0,14 g), estocados em gaiolas de PVC atóxico (volume = 60 L), alojadas em caixas de polipropileno de 1000 L, em ambiente com condições controladas de temperatura e luminosidade, num delineamento experimental em blocos incompletos casualizados, com três parcelas por bloco (n=5). O ganho de peso (GDP) e o índice de conversão alimentar (ICA) de todos os tratamentos foram superiores ao controle. Não foram observadas diferenças para a quantidade de lipídios no fígado e tecido corporal, e sobrevivência (S%). Num segundo experimento, os peixes foram alimentados com rações suplementadas com 1.250 ou 2.500 mg de cloreto de colina por kg; ou 1.000; 2.000 ou 3.000 mg de betaína por kg. Não foram observadas diferenças significativas para S% e acúmulo de lipídeos hepáticos ou corporais; o ICA e GDP dos tratamentos suplementados com colina foram superiores aos dos tratamentos suplementados com betaína, mas não diferiram entre si. Níveis de suplementação superiores a 375 mg de cloreto de colina por kg de alimento melhoram o ICA e o GDP da tilápia do Nilo, mas a betaína não substitui efetivamente a colina em rações para a espécie.
Resumo:
No presente artigo, analiso os aspectos relacionados às escolhas e aversões alimentares entre as populações ribeirinhas assentadas no Rio Negro (Amazonas, Brasil). Foram entrevistadas 104 pessoas (57 homens e 47 mulheres) e observadas as práticas cotidianas quanto às preferências e restrições alimentares em 47 unidades domésticas. As escolhas alimentares são influenciadas por preferências individuais, fatores ecológicos, econômicos, sociais e culturais. Com relação ao sistema de tabus alimentares, os animais com caracteres híbridos ou difíceis de serem categorizados, como os peixes lisos e os animais de dieta generalista, são sujeitos a tabus. A sobreposição entre as diferentes correntes teóricas é utilizada para interpretar as variações estabelecidas entre as preferências e os tabus alimentares no Rio Negro.
Resumo:
Os autores apresentam e discutem aspectos dos acidentes causados por larvas de lepidópteros (mariposas), enfatizando as manifestações dermatológicas e a dor intensa que caracterizam estes agravos. Além disso, são apresentadas larvas de mariposas que causam manifestações extracutâneas, tais como severos distúrbios de coagulação e artropatias anquilosantes, e ainda dermatites provocadas por insetos adultos. Os principais grupos de lepidópteros causadores de acidentes em humanos são demonstrados, e as medidas terapêuticas atualizadas são discutidas. O lepidopterismo e o erucismo são acidentes comuns, e é importante que o dermatologista saiba reconhecer e tratar esse tipo de envenenamento.
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Um paciente de 24 anos relatou ter pisado em um piolho de cobra. Ao ser examinado, este apresentava máculas eritêmato-cianóticas, nos três primeiros pododáctilos do pé direito, com queixas de dor local e parestesias, com fluxos arteriais palpáveis. Os diplopodas são artrópodos cilíndricos segmentados que assumem posição enrodilhada - quando ameaçados - liberam quinonas e outros agentes irritativos e pigmentantes. A coloração de aspecto cianótico lembra sofrimento tissular isquêmico, o que pode confundir profissionais em atendimentos de Emergência, quando a história não apresenta clareza e coerência.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Os peixes da família Batrachoididae causam um grande número de acidentes em pescadores das regiões Norte e Nordeste do Brasil. O gênero Thalassophryne apresenta várias espécies no Brasil e a espécie Thalassophryne nattereri é a mais comum, todas apresentando veneno. O veneno é inoculado por duas espículas ocas na nadadeira dorsal e duas nas regiões pré-operculares, ligadas a uma glândula de veneno na base. Os envenenamentos causaram dor intensa, edema e eritema iniciais em 43 pescadores observados em Salinópolis (Pará) e Aracaju (Sergipe). em todos os casos, não ocorreram fenômenos sistêmicos dignos de nota, mas ocorreu necrose local em oito pacientes e infecção bacteriana em dez. As circunstâncias dos acidentes são comentadas, assim como aspectos terapêuticos. Nossa conclusão foi que o envenenamento por Thalassophryne é importante e freqüente e deve ser considerado de média gravidade, em função de não haverem fenômenos sistêmicos, como observado nos acidentes por peixes-escorpião (Scorpaena) ou arraias marinhas e fluviais.
Resumo:
Os acidentes por animais aquáticos traumatizantes e venenosos podem provocar morbidez importante em humanos. Equinodermos marinhos incluem mais de 6000 espécies de estrelas-do-mar, ouriços-do-mar, bolachas-de-praia e pepinos-do-mar. Vários equinodermos têm sido responsabilizados por acidentes em humanos. Granulomas por ouriço-do-mar são lesões de caráter granulomatoso, crônicas, causada por acidentes com espículas de ouriço-do-mar. Os autores relatam um caso típico de granulomas por ouriço-do-mar ocorrido em um pescador e enfatizam as implicações terapêuticas aplicadas.
Resumo:
Foi conduzido um experimento, com 100 dias duração, utilizando-se 288 alevinos de pacu, distribuídos em 36 caixas de cimento amianto com volume de 100 litros, para avaliar a substituição da farinha de peixe por farelo de soja e os níveis protéicos nas dietas. Durante o período experimental, a temperatura média da água permaneceu em 28ºC e os demais parâmetros limnológicos (oxigênio dissolvido, pH, alcalinidade e condutividade) apresentaram-se dentro dos níveis adequados para o desenvolvimento desta espécie. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, em que foram avaliados nove tratamentos em esquema fatorial 3 x 3, três níveis de proteína bruta (22, 26 e 30%) e três níveis de substituição da farinha de peixe pelo farelo de soja (0, 50 e 100%). O nível de 26% de proteína bruta foi mais adequado. A farinha de peixe pode ser substituída parcial ou totalmente pelo farelo de soja, sem influir no ganho de peso, na conversão alimentar, na taxa de crescimento específico e na taxa de eficiência protéica dos alevinos. A substituição das fontes protéicas também não influenciou a composição corporal dos peixes, a eficiência de retenção de nitrogênio, o nitrogênio corporal, a gordura corporal e o nitrogênio e a gordura no ganho de peso.