502 resultados para Fungus
Resumo:
O comportamento da tangerineira Ponkan, da tangoreira Murcot e da laranjeira Valência inoculadas artificialmente com dois isolados de Dothiorella gregaria foi avaliado sob diferentes épocas do ano, estados nutricionais e fenológicos. No período compreendido entre os meses de novembro a dezembro, em fase posterior à colheita dos frutos, as plantas mostraram-se mais afetadas pelos isolados do fungo. Ponkan mostrou-se mais afetada, seguida por Murcot e Valência, observando-se a mesma suscetibilidade das espécies nos diferentes períodos, porém com maior severidade da doença sob condições de elevada precipitação e umidade relativa. As plantas que apresentaram menores teores de Ca e Zn atingiram maiores índices de lesão, ocasião em que se encontravam em fase posterior à colheita. Os resultados indicam o efeito da época de inoculação na severidade da gomose causada por D. gregaria e confirmam a predisposição de plantas mais debilitadas nutricionalmente.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
O trabalho teve por objetivo avaliar a viabilidade do uso da manipueira, residuo líquido resultante da prensagem da massa ralada de mandioca, como substrato na biossíntese de ácido cítrico por Aspergillus niger. Os meios de manipueira foram comparados nas mesmas condições de temperatura, a meios sintéticos, utilizados tradicionalmente. em se tratando de proposta de um novo substrato, foi estudado o armazenamento do resíduo a temperatura ambiente por 72 horas, e realizada a caracterização físico-química da manipueira e dos meios elaborados com esse substrato. Foi avaliada a produção de ácido cítrico nos meios sintéticos e de manipueira. Verificou-se que a produção de ácido cítrico não diferiu quanto ao meio. Não foi observado crescimento do microrganismo nos meios de manipueira com concentrações acima de 70 mg/l de cianeto. Os resultados obtidos mostraram necessidade de maiores estudos para viabilizar o uso da manipueira como substrato na biossíntese de ácido cítrico por A. niger, principalmente no que diz respeito à liberação enzimática do cianeto.
Resumo:
São apresentados dados de atualização epidemiológica, clínica, diagnóstica e terapêutica relativos à paracoccidioidomicose. Discute-se a importância epidemiológica resultante do isolamento do Paracoccidioides brasiliensis a partir do tatu (Dasypus novemcinctus) em regiões do Brasil e Colômbia, assim como dos resultados de inquéritos soroepidemiológicos em cães e do surgimento do primeiro caso de paracoccidioidomicose doença em cão. As dificuldades de isolamento do fungo a partir do solo são correlacionadas com novos informes de investigação epidemiológica. São apresentados aspectos clínicos das manifestações da forma aguda da doença, assim como das manifestações da neuroparacoccidioidomicose e da enfermidade associada à infecção pelo HIV. Discute-se o papel da sorologia e da técnica da PCR no diagnóstico e dos possíveis avanços no tratamento da paracoccidioidomicose com os novos derivados triazólicos.
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Foram estudadas 18 progênies na geração F5 do híbrido H 419, provenientes do cruzamento entre o Híbrido de Timor (UFV 445-46) e o Catuaí Amarelo IAC 30 (UFV 2143), 5 progênies na geração F5 do híbrido H 516, proveniente do cruzamento entre o Híbrido de Timor (UFV 446-08) e o Catuaí Amarelo IAC 86 (UFV 2154) e como controle o Catuaí Vermelho IAC 44 ( UFV 2144 ) com e sem controle da ferrugem. em relação a produção de café cereja por planta e ao ataque da ferrugem as progênies H419-3-1-1-14 e a H516-2-1-1-18, foram as que apresentaram maiores produtividades e resistência a ferrugem ( nota 1 ), seguidas da H419-6-3-6-12, porém com resistência parcial à ferrugem. Essas progênies também foram as que apresentaram maior comprimento do ramo plagiotrópico, que influenciou em 37,73% (R²) na produção de café cereja por planta. O comprimento do ramo plagiotrópico, diâmetro do tronco e altura das plantas foram os atributos que mais correlacionaram r= 0.5977, r= 0.3316 e r= 0.2848, respectivamente p< 0.01, com as produtividades dessas progênies, concordando com resultados obtidos por Dhaliwal (1968). em relação a resistência ao fungo Hemileia vastatrix Berk. et Br.,as progênies apresentaram herdabilidade no sentido amplo elevada (h a² = 0,80 entre e h a² = 0,96 entre e dentro das progênies), mostrando variabilidade genética alta para seleção de material resistentes à ferrugem do cafeeiro.
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Estudou-se sequencialmente, à microscopia eletrônica de transmissão, a interação entre Paracoccidioides brasiliensis (Pb) e células inflamatórias em hamsters inoculados por via intratesticular. Seis horas após inoculações havia predominância de neutrófilos, estando presentes algumas células mononucleares e eosinófilos. Os neutrófilos foram progressivamente substituídos por células mononucleares. Fungos viáveis apresentavam-se fagocitados ou circunscritos por células inflamatórias, geralmente com ampla interface hospedeiro-parasita. Fungos mortos ou degenerados eram acompanhados de interfase estreita. A camada externa da parede do Pb era às vezes quebrada quando em contacto com neutrófilos, em vários pontos, sendo os fragmentos dessa parede descamados e fagocitados. Células fúngicas pequenas com um único núcleo se relacionavam com ampla interfase enquanto as células maiores e multinucleadas apresentavam paredes irregulares, por vezes, contendo lomasoma e/ou estrutura semelhante à mielina. Diferentes padrões de interação do Pb com células do hospedeiro podem ser decorrentes do a fluxo de células inflamatórias funcionalmente diferentes ao local de inoculação ou à idade dos fungos ou ambos os fatores.
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Com o objetivo de avaliar a atividade de células natural killer na paracoccidioidomicose experimental do hamster, 80 hamsters foram infectados por via intratesticular com Paracoccidioides brasiliensis e sacrificados após 24h, 48h, 96h, 1, 2, 4, 8 e 11 semanas de infecção. Como controle foram avaliados 40 hamsters normais, não infectados. Os animais foram submetidos ao estudo da atividade citotóxica de células NK pela técnica de single-cell assay e da resposta imune humoral pelas técnicas de imunodifusão dupla e Elisa. A produção do fator inibidor da migração de macrófagos em presença de Phytohemaglutinina e antígeno de P. brasiliensis e a histopatologia das lesões foram estudadas após 1,4, 8e 11 semanas de infecção. Os animais infectados, quando comparados aos controles, apresentaram níveis de atividade NK significativamente elevados durante as 4 primeiras semanas de infecção, havendo diminuição dessa atividade a partir da 8ª semana. Foi observada correlação inversa entre atividade NK e níveis de anticorpos específicos e, associação entre diminuição da atividade NK, depressão de resposta imune celular e aumento da extensão das lesões histopatológicas. Os resultados sugerem que após ativação inicial, as células NK são incapazes de controlar a disseminação do fungo pelos tecidos. A depressão da atividade NK na fase tardia da infecção parece estar relacionada com os distúrbios imunorregulatórios associados à paracoccidioidomicose.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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O estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar duas fontes de amônia (amônia anidra-NH3 ou uréia) para conservação do feno de alfafa (Medicago sativa L.) armazenado com alta umidade. Foram estudados os seguintes tratamentos: A - feno com 12 a 15% de umidade e não-tratado; B - feno com 24 a 27% de umidade e tratado com 1,0% de NH3 na MS; C - feno com 24 a 27% de umidade e tratado com 0,9% de uréia na MS; D - feno com 24 a 27% de umidade e tratado com 1,8% de uréia na MS; E - feno com 34 a 37% de umidade e tratado com 0,9% de uréia na MS; e F - feno com 34 a 37% de umidade e tratado com 1,8% de uréia na MS. Os fenos permaneceram sob lona plástica, hermeticamente fechada, por 60 dias. Foram realizadas amostragens para identificação de fungos nos fenos, aos 0 e 60 dias pós-tratamento, e determinação da composição química, avaliando-se os teores de proteína bruta (PB) e dos constituintes da parede celular. Nas quantidades testadas, somente a NH3 foi eficiente no controle dos fungos. Nos tratamentos com uréia, apesar de haver controle dos gêneros Aspergillus e Penicillium, os demais gêneros presentes foram suficientes para deterioração dos fenos. Merece destaque o gênero Paecilomyces, que apresentou alta incidência em todos os fenos tratados. A quantidade utilizada de NH3 foi insuficiente para promover mudanças significativas na composição química dos fenos, exceto nos teores de PB, que aumentaram com o uso de 1,0% de NH3, quando comparados com o não-tratado.
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The prominent nests mounds of many ant species are one of the most obvious signs of their presence, yet the subterranean architecture of nests is often poorly known. The present work aimed to establish the external and internal structure of nests of a species of leaf-cutting ant, Acromyrmex rugosus rugosus, by either marking the interior of nests with talcum powder, or forming casts with cement. Twelve nests were excavated and surveyed, with eight being marked with talcum powder and four cast with cement. The external and internal structure of the nests was highly variable. The largest and smallest nests had mound areas of 9.89 m(2) and 0.01 m(2) respectively. The number of chambers found ranged from I to 26, with maximum dimensions of between 6 and 70 cm. Chambers were found close to the soil surface (6 cm) down to a maximum depth of 3.75 m. In addition to chambers containing fungus garden, some chambers were found to be empty, filled with soil or filled with waste, the first time this has been recorded in a species of Acromyrmex. The nests of A. rugosus rugosus appear to be unusually complex for the genus, containing a diversity of irregular chambers and tunnels.
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This study describes and quantifies the behavioural acts of two laboratory colonies of Acromyrmex subterraneus brunneus by investigating worker age polyethism. Twenty-nine behavioural acts were recorded during the 19-week observation period. Young individuals performed tasks inside the nest related to brood care and care for the fungus garden, whereas older individuals performed activities outside the nest such as foraging and activities in the waste chamber. The average longevity (+/- SD) was 108.21 +/- 3.30, 109.15 +/- 1.92 and 122.71 +/- 1.55 days for large, medium and small workers, respectively. The small-sized workers presented a higher probability of reaching older age than large- and medium-sized workers. This study describes task switching according to age polyethism and the relationship of physical and temporal subcastes.
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Chloroquine, due to its basic properties, has been shown to prevent the release of iron from holotransferrin, thereby interfering with normal iron metabolism in a variety of cell types. We have studied the effects of chloroquine on the evolution of experimental paracoccidioidomycosis by evaluating the viable fungal recovery from lung, liver and spleen from infected mice and H2O2, NO production, tumor necrosis factor-alpha (TNF-alpha), interleukin (IL)-6, IL-10 levels and transferrin receptor (TfR) expression from uninfected and infected peritoneal macrophages. Chloroquine caused a significant decrease in the viable fungal recovery from all organs tested, during all periods of evaluation. Peritoneal macrophages from chloroquine-treated infected mice showed higher H2O2 production and TfR expression, and decreased levels of NO, endogenous and stimulated-TNF-alpha, IL-6 and IL-10 during the three evaluated periods. However, despite its suppressor effects on the macrophage function, the chloroquine therapeutic effect upon murine paracoccidioidomycosis was probably due to its effect on iron metabolism, blocking iron uptake by cells, and consequently restricting iron to fungus growth and survival.
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Glycogen synthases catalyze the transfer of a glucosyl moiety from a nucleotide phosphosugar to a nascent glycogen chain via an alpha1-->4 linkage. Although many genes coding for glycogen synthases have been described, the enzymes from rabbit and yeast are the best characterized. The fungus Neurospora crassa accumulates glycogen during exponential growth, and mobilizes it at the onset of stationary phase, or when placed at high temperature or starved for carbon. Through a PCR methodology, the gsn cDNA coding for the N. crassa glycogen synthase was isolated, and the amino acid sequence of the protein was deduced. The product of the cDNA seems to be the only glycogen synthase present in N. crassa. Characterization of the gsn cDNA revealed that it codes for a 706-amino acids protein, which is very similar to mammalian and yeast glycogen synthases. Gene expression increased during exponential growth, reaching its maximal level at the end of the exponential growth phase, which is consistent with the pattern of glycogen synthase activity and glycogen level. Expression of the gsn is highly regulated at the transcriptional level. Under culture conditions that induce heat shock, conidiation, and carbon starvation, expression of the gsn gene was decreased, and glycogen synthase activity and glycogen content behaved similarly.
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Extracellular matrix protein laminin binds specifically to yeast forms of Paracoccidioides brasiliensis and enhances adhesion of the fungus to the surface of epithelial Madin-Darby canine kidney cells in vitro. Immunoblotting of fungal extracts showed that the gp43 glycoprotein is responsible for adhesion. This was confirmed by binding assays using purified gp43, with a K-d of 3.7 nM. The coating of P. brasiliensis yeast forms with laminin before injection into hamster testicles enhanced the fungus virulence, resulting in a faster and more severe granulomatous disease. These results indicate that interaction of fungi with extracellular matrix elements may constitute a basis for the evolution of fungal infection toward regional spreading and dissemination.