518 resultados para maturidade óssea


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Neste estudo, avaliou-se a utilização da ultra-sonografia como técnica para predição da composição da carcaça de 115 bovinos jovens (Nelore, ½ Angus Nelore, ½ Simental Nelore e Canchim), com peso inicial médio de 329 kg, de dois tamanhos à maturidade (pequeno e grande), criados no sistema de produção do novilho superprecoce. Após 120 dias de confinamento, foram realizadas a pesagem e a medida da área de olho-de-lombo (AOL) e da gordura subcutânea (ECG), via ultra-sonografia. Após o abate, foram registradas as medidas de AOL e ECG na carcaça, os pesos de traseiro, dianteiro, cortes cárneos comerciais e a composição corporal dos animais. Foram calculados os rendimentos de carcaça, de cortes cárneos e de traseiro, não se observando diferença na composição entre os dois grupos de tamanho à maturidade, provavelmente em razão da pequena variação entre eles. Embora a ultra-sonografia não tenha apresentado alta precisão na predição da musculosidade da carcaça e do rendimento de cortes cárneos, os coeficientes de determinação das equações de predição da composição da carcaça foram semelhantes, e algumas vezes superiores (quantidade de ossos), aos obtidos nas equações em que se utilizaram as medidas na carcaça após o abate, demonstrando que a ultra-sonografia pode ser utilizada para predição da composição da carcaça de bovinos de corte em determinadas situações.

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O desenvolvimento de técnicas não invasivas e não destrutivas para a avaliação da composição e qualidade de carcaça em animais tem mobilizado consideráveis recursos em pesquisa. A ultra-sonografia aparece neste contexto como uma técnica viável, confiável e de custo aceitável para esta função. No presente trabalho foi avaliada a técnica de ultra-sonografia em tempo real como ferramenta para predição da área de olho-de-lombo (AOL) e espessura da camada de gordura subcutânea (ECG) a partir de imagens tomadas em animais vivos, quando comparadas com as medições na carcaça. Foram utilizados 115 bovinos jovens (30, ½ Angus x Nellore; 30, ½ Canchim x Nellore; 30, ½ Simental x Nellore, e 25 Nellores), com peso inicial médio de 329 kg e de dois tamanhos à maturidade (pequeno e grande), no sistema de produção do novilho superprecoce. As medidas de ultra-sonografia foram realizadas a cada 28 dias totalizando quatro medições até o final do confinamento. A precisão da predição aumentou em função da proximidade da data do abate, sendo máxima na quarta medida (R²= 0,68 para AOL e 0,82 para ECG). Houve efeito de grupo genético e de medida ultra-sonográfica para ECG. O tamanho corporal não teve efeito sobre nenhuma das características estudadas.

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Foram avaliados os efeitos da temperatura e do fotoperíodo sobre a maturação sexual de rãs-touro pesando 94,22 g ± 12,03, mantidas durante trinta dias em temperaturas de 20, 23, 26, 29, 32 e 35°C, com fotoperíodo de 12/12 horas de luz/horas de escuridão (h L/E). A temperatura afetou os pesos do corpo gorduroso e do fígado, os quais variaram de acordo com modelos quadráticos, estimando-se maiores pesos de corpo gorduroso a 27,27°C e de fígado a 26,81°C. Estimaram-se ovários mais pesados a 28,36°C e ovidutos mais pesados a 28,77°C. Temperatura afetou a maturação sexual das rãs, avaliada por índices numéricos. Num experimento mais longo, rãs com peso médio inicial de 95,31 ± 8,46 g foram submetidas à combinação das temperaturas de 26 e 29°C com os fotoperíodos de 8/16, 12/12 e 16/8 h L/E, até atingirem a maturidade gonadal. Temperatura interagiu com fotoperíodo em seus efeitos sobre o desenvolvimento dos órgãos reprodutivos de rã-touro. Temperatura afetou a relação diâmetro do abdômen/distância entre os olhos, com maiores valores calculados para 26°C. Verificou-se que os maiores diâmetros dos ovócitos são obtidos a uma temperatura de 26°C, com fotoperíodo de 12,6/11,4 h L/E.

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A EPO é um fator de crescimento glicoprotéico sintetizado pelas células adjacentes aos túbulos proximais renais regulada via mecanismo de feed back envolvendo a tensão de oxigênio tissular. Na baixa tensão de oxigênio arterial, a produção de EPO aumenta causando uma maior produção de eritrócitos na medula óssea. Devido ao pouco conhecimento da concentração de EPO sérica em equinos e a ausência de trabalhos sobre o efeito da idade e sexo sobre a sua concentração o trabalho teve como objetivo comparar a concentração sérica de eritropoietina em equinos da raça Árabe de sexos e idades diferentes. Foram utilizados 31 equinos da raça Árabe, com idades de seis a 12 meses (jovens) e acima de 24 meses (adultos), sendo 13 machos (seis jovens e sete adultos) e 18 fêmeas (oito jovens e 10 adultas), clinicamente sadios. As amostras de sangue foram colhidas por venipunção jugular e o soro armazenado até o momento do processamento. A concentração sérica de eritropoetina foi determinada pelo método de radioimunoensaio (RIA) utilizando kit comercial (EPO Trac TM125I RIA, Diagnostic Systems Laboratories, Webster, Texas, USA). Para análise estatística dos dados utilizou-se o Teste t de Student ao nível de 5% de significância (P<0,05). Não foram observadas diferenças significativas (P<0,05) quando se compararam os animais divididos entre sexos e as idades de seis a 12 meses (jovens) e acima de 24 meses (adultos). Conclui-se que a concentração de eritropoietina em equinos da raça Árabe independe do sexo e idade, e pode ser utilizada como valores de referência, porém ressalta-se a necessidade da obtenção de valores de referência para cada laboratório.

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Em 12 fêmeas e 12 machos da raça Puro Sangue Inglês com idade média de 12 meses, avaliou-se os valores normais da densidade mineral óssea do carpo acessório em milímetros de alumínio (mmAl) até o momento do fechamento completo da epífise distal do rádio, por meio do método de densitometria óptica em imagens radiográficas. A avaliação foi realizada por meio de um programa computacional (software) especialmente desenvolvido para medida de densidade óptica em filmes de raios-X, o qual contém a imagem radiográfica do osso carpo acessório, região de partes moles adjacente ao carpo acessório e os degraus de uma escala de alumínio (phatom), que permitiu a medida de densidade mineral óssea, sendo esta a média aritmética da região de interesse determinada no osso carpo acessório correspondente ao valor em milímetros da escala. Os valores da densidade mineral óssea em mmAl do acessório do carpo em função da idade não apresentaram diferenças entre os sexos (p=0,86) permitindo que uma equação de reta fosse ajustada para ambos os sexos (densidade mineral óssea (DMO) mmAl = 3.109 + 0,056 x idade em meses), na faixa etária estudada.

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Há evidências de que o ultrassom (US) de baixa intensidade pode acelerar a regeneração óssea. Este trabalho objetivou verificar a ação do US no defeito ósseo, criado experimentalmente em tíbias de ratos sob ausência de carga. Vinte Rattus novergicus albinus, Wistar adultos, divididos em: G1 (n=10), grupo experimental de 15 dias sem suspensão, e G2 (n=10), grupo experimental de 15 dias suspenso pela cauda, foram submetidos à osteotomia em ambas as tíbias e à aplicação do US, frequência de 1,5 MHz, ciclo de trabalho 1:4, 30 mW/cm², nas tíbias direitas por 12 sessões de 20 minutos. Após o sacrifício, as tíbias foram submetidas à análise da Densidade Mineral Óssea (DMO). Os resultados demonstraram DMO de 0,139±0,018 g/cm² para tíbia tratada; 0,131±0,009 g/cm² para tíbia controle no G1; e no G2 registrou-se 0,120±0,009 g/cm² para tíbia tratada e 0,106±0,017 g/cm² para tíbia controle. Houve diferença significante entre os grupos nos quais o G2 apresentou menor DMO, o que demonstra que a suspensão prejudica a manutenção das propriedades ósseas, e entre as tíbias tratadas e controles do G2, demonstrando que o US acelerou o processo de reparo, concluindo que a impossibilidade do estímulo mecânico causada pela não deambulação em um processo de reparo ósseo pode ser minimizada pela ação do US. No G1, a aplicação do US não teve influência significante no aumento da DMO, talvez pelo fato dos animais já terem estímulo mecânico suficiente à formação óssea.

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O objetivo deste trabalho foi investigar os aspectos morfológicos da bulla tympanica após osteotomia ventral e lateral. Quarenta cães adultos foram distribuídos em dois grupos de 20 animais cada. No grupo A , os animais foram submetidos a osteotomia ventral da bulla tympanica e no grupo B, a osteotomia lateral da bulla tympanica. Cada grupo foi constituído de 2 subgrupos, de acordo com o período de observação: A1 e B1 (6 semanas), A2 e B2 (12 semanas). No exame macroscópico constatou-se que a concavidade de todas as bullae tympanicae operadas era semelhante às normais. Os estudos histológicos mostraram que a regeneração completa da bulla tympanica ocorreu em apenas alguns animais de cada subgrupo. A presença de tecido conjuntivo na área de osteotomia foi verificada na maioria das bullae tympanicae operadas, resultado estatisticamente significante. A análise histológica e a histomorfometria computadorizada não mostraram diferença significante quanto ao estágio de regeneração óssea em todos os subgrupos. Concluiu-se que uma área de ostetomia restrita não causou alterações significantes na conformação da bulla tympanica de cães submetida a osteotomia ventral ou lateral; e que a regeneração total da bulla tympanica geralmente não ocorreu antes de 12 semanas de pós-operatório.

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Placa e espaçador de polímero derivado do óleo de mamona (PDOM) (Ricinus communis) foram avaliados clínica, radiográfica e histologicamente na tração linear, fixação e fusão vertebral cervical em 20 cães adultos, sem raça definida, pesando entre 17 e 22kg. Foram sacrificados quatro animais aos 10, 30, 60, 90 e 120 dias de pós-operatório. Após exposição da coluna cervical, por acesso ventral, o disco intervertebral de C4-C5 foi fenestrado e a abordagem ao canal medular foi feita por meio de fenda óssea. Um espaçador de PDOM foi colocado preenchendo o defeito ósseo. Os corpos vertebrais C4-C5 foram fixados com placa do mesmo material, utilizando-se dois parafusos corticais em cada corpo vertebral. Apenas um animal apresentou déficit neurológico no pós-operatório imediato. Radiograficamente as vértebras mostravam-se normais e alinhadas, sem colapso do espaço intervertebral, porém não houve neoformação óssea entre as vértebras. Ao exame mielográfico, não houve compressão da medula espinhal. Os implantes foram efetivos em manter a tração linear e fixação das vértebras cervicais e não ocorreu a fusão vertebral.