439 resultados para estresse


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O objetivo deste trabalho foi avaliar os indicadores fisiológicos da interação entre deficit hídrico e acidez do solo em plantas jovens de cana-de-açúcar. As plantas foram submetidas a três tratamentos de disponibilidade hídrica, medidos em percentagem de capacidade de campo (CC) - sem estresse (70% CC), estresse moderado (55% CC) e estresse severo (40% CC); e três tratamentos de acidez no solo, medidos em termos de saturação por bases (V) - baixa acidez (V = 55%), média acidez (V = 33%) e alta acidez (V = 23%). O experimento foi realizado em casa de vegetação a 29,7±4,3ºC e 75±10% UR. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 3x3, com quatro repetições. Após 60 dias, foram determinados os teores de solutos compatíveis - trealose, glicina betaína e prolina - na folha diagnóstico e o crescimento inicial da parte aérea. Os solutos compatíveis trealose, glicina betaína e prolina são indicadores do efeito da interação dos estresses hídrico e ácido no solo. O acúmulo dos solutos compatíveis nos tecidos foliares das plantas não é capaz de impedir a redução na produção de matéria seca da cana-de-açúcar, resultante do agravamento nas condições de disponibilidade hídrica e de acidez no solo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do choque térmico e mecânico na produtividade de Lentinula edodes em 140 toras de Eucalyptus saligna, completamente colonizadas pelo fungo, em diferentes tempos de imersão em água e no primeiro fluxo de produção. As toras foram imersas em água resfriada (16ºC) ou à temperatura ambiente (22ºC); os períodos de imersão corresponderam a 6, 10, 14, 18, 22, 26 e 38 horas; o choque mecânico foi acompanhado por três quedas consecutivas da tora, em posição vertical, no chão. A temperatura da água e o tempo de imersão afetaram a produção de L. edodes, resultando em aumentos significativos (2 a 4 vezes) nos tratamentos em que as toras foram submetidas à água resfriada e nos tempos de imersão mais curtos (6 e 10 horas). O choque mecânico não resultou em aumento na produção de basidiomas.

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O presente trabalho teve como objetivo estudar o efeito de diferentes temperaturas-ambiente durante a primeira semana de vida de pintos de corte sob parâmetros zootécnicos, desenvolvimento visceral e crescimento ósseo. Foram utilizados 240 pintos de um dia, alojados em 3 câmaras climáticas, com temperaturas constantes de 20, 25 e 35°C do 1° ao 7° dia de vida. Diariamente, o consumo de água e ração, bem como o peso vivo, o peso relativo do fígado, moela, coração, saco vitelino e bursa de Fabricius foram avaliados. A tíbia e o fêmur também foram pesados e o comprimento e espessura (diâmetro médio) mensurados. As aves criadas a 20°C ganharam menos peso e consumiram menos ração do que aves mantidas a 25°C e menos água do que aves mantidas a 35°C. O peso relativo do fígado, coração e moela foram afetados pela temperatura ambiente, entretanto, não foi observado efeito da temperatura de criação sobre o peso do saco vitelino e bursa de Fabricius. Os dados mostraram que todos os parâmetros ósseos pesquisados aumentaram com a idade das aves. A temperatura ambiente não afetou a espessura da tíbia e do fêmur, mas foi observado um aumento significativo no peso e comprimento dos ossos com o aumento da temperatura ambiente. Os resultados desse experimento mostraram que o estresse por frio (20°C) reduziu o crescimento ósseo bem como o peso vivo das aves, durante os primeiros sete dias após a eclosão.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A tricotilomania ou alopecia psicogênica felina é uma dermatopatia de origem psicogênica, decorrente da lambedura compulsiva do pelame, realizada pelo gato em situações de estresse. Tal distúrbio decorre de alterações neuro-hormonais e pode associar-se à introdução de novos animais e/ou crianças no ambiente. Além de mudanças de manejo e atitude para com o animal, sugere-se o emprego de ansiolíticos no tratamento da doença. A fluoxetina foi utilizada no tratamento de cinco gatos domésticos com tricotilomania, apresentando inibição do comportamento de lambedura, com repilação após dois a três meses de terapia.

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O presente trabalho foi realizado em área demonstrativa de irrigação do Departamento de Engenharia Rural da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, da Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP), Jaboticabal - SP, tendo como objetivo avaliar os efeitos da deficiência hídrica no desenvolvimento da planta, na produção e na qualidade fisiológica de sementes da cultura do milho (Zea mays L.). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com os tratamentos em esquema fatorial 2 x 3, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da utilização de sementes de milho híbrido BR201 e DINA-70, com três períodos de irrigação: 1) durante todo o ciclo; 2) após o período vegetativo (após a emissão da 12ª folha), e 3) até 20 dias após o florescimento (antes do período de enchimento dos grãos). Concluiu-se que a deficiência hídrica durante o período vegetativo (irrigação após a emissão da 12ª folha) foi a mais prejudicial à cultura e à produção; essa deficiência hídrica não afetou a qualidade fisiológica das sementes produzidas, e o híbrido DINA-70 apresentou melhores resultados para os parâmetros fisiológicos e de produção que o híbrido BR201.

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Na atualidade, a citricultura paulista enfrenta sérios problemas com o surgimento de novas enfermidades limitantes ao processo produtivo. Uma das alternativas para prevenir essas enfermidades é, seguramente, a produção de mudas certificadas, com borbulhas e sementes de assegurada qualidade genética e sanitária, produzidas em containers ou sacos plásticos, sob fiscalização dos órgãos competentes, garantindo-se, assim, a sanidade das mesmas. No entanto, tem-se verificado que grande parte do processo operacional de produção de mudas cítricas foi parcialmente adaptado da produção de essências florestais (eucalipto), onde se insere, principalmente, o emprego de tubetes com comprimento de 12 cm. Tal prática desencadeia uma grave deformidade morfológica no sistema radical das mudas cítricas, reduzindo o seu potencial de crescimento, quando são plantadas a campo, em local definitivo. Como a principal causa desencadeadora do declínio dos citros parece ser o estresse hídrico, plantas oriundas desse sistema de produção de mudas, mostram-se muito mais vulneráveis ao estresse e, conseqüentemente, a esta anomalia. Como atualmente todas as mudas produzidas no Estado de São Paulo provêm desse sistema de produção, seguramente o declínio dos citros tenderá a ser, futuramente, muito mais freqüente e severo nos casos de combinações vulneráveis à sua ocorrência.

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O monitoramento endócrino pela mensuração de metabólitos urinários e fecais de hormônios esteróides tem se mostrado uma alternativa viável na investigação da fisiologia reprodutiva e do estresse em uma grande variedade de aves e mamíferos, domésticos e selvagens. Esta abordagem tem contribuído para uma maior integração da endocrinologia com estudos comportamentais e ecológicos, gerando informações mais detalhadas em diversas áreas tais como bem-estar animal, comportamento social, reprodução, biologia da conservação, biomedicina, entre outros. Todavia, o emprego desta metodologia no Brasil tem sido limitado principalmente à pesquisa de parâmetros reprodutivos e de estresse em espécies selvagens, não havendo até o momento trabalhos publicados utilizando a quantificação urinária ou fecal de glucocorticóides ou esteróides sexuais em animais domésticos. Desta forma, esta palestra tem como objetivo ilustrar alguns exemplos de estudos conduzidos no país envolvendo técnicas de monitoramento endócrino não-invasivo, assim como expor possíveis áreas de aplicação desta ferramenta em pesquisas com espécies domesticas.

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Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito da idade de touros europeus e zebuínos e do período de colheita do sêmen sobre as características físicas e morfológicas do sêmen desses animais produzido em uma central de inseminação no período de 1993 a 1999. Os dados de produção de sêmen dos touros foram agrupados em cinco classes de idade (12 a 36 meses, 37 a 60 meses, 61 a 84 meses, 85 a 108 meses e 109 a 142 meses) e quatro períodos de colheita (período 1: dezembro a fevereiro; período 2: março a maio; período 3: junho a agosto e período 4: setembro a novembro). As classes de idade determinaram diferenças significativas no volume, turbilhonamento espermático, nas anormalidades primárias, secundárias, terciárias e totais, na integridade de acrossoma e na quantidade média de doses por ejaculado, cujos valores foram maiores nos zebuínos no período 4 (setembro a outubro). As maiores porcentagens de anormalidades totais, nas duas subespécies, foram observadas nos animais mais jovens (12 a 36 meses) e nos mais velhos (109 e 142 meses). Os zebuínos mais velhos produziram sêmen mais concentrado e maiores quantidades médias de doses por ejaculado. em touros europeus, o sêmen menos concentrado e as maiores porcentagens de anormalidades espermáticas foram observadas no período 1 (dezembro a fevereiro), consequentemente, menores quantidades de doses de sêmen por ejaculado foram produzidas por essa subespécie, o que pode ter sido um efeito do estresse calórico sofrido por estes animais antes da colheita de sêmen. A idade e o período de colheita influenciam na qualidade do sêmen de touros doadores mantidos em regime de colheita para comercialização.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Neste estudo, foram investigadas as densidades de carga adequadas para transporte de matrinxãs juvenis em sistema fechado com sacos plásticos. O transporte de 4h foi feito com peixes (23,5±0,4g; 11,6 (0,08cm) em jejum por 24h, em densidades de 83g L-1 (D1), 125g L-1 (D2), 168g L-1 (D3) e 206g L-1 (D4). Os peixes foram amostrados antes do transporte (AT), logo após o transporte (chegada) (DT) e 24h depois. A qualidade da água foi monitorada antes da captura dos peixes nos tanques de depuração, após o transporte nos sacos plásticos e nos tanques de recuperação. O oxigênio da água diminuiu para valores inferiores a 4mg L-1 em D2, D3 e D4, a temperatura esteve em torno de 32°C, pH 6,5-6,78, a amônia total foi de 1,09-1,7mg L-1, a amônia não-ionizada foi de 3,58-9,33 x 10³mg L-1 e alcalinidade 134-165mg CaCO3 L-1. O cortisol plasmático e a glicose sanguínea aumentaram após o transporte nos peixes em todas as densidades ensaiadas, voltando aos valores controle 24h depois. Os valores de osmolaridade não mudaram logo após o transporte, mas aumentaram 24h depois de modo igual em todas as densidades. O cloreto plasmático diminuiu na chegada, de modo inversamente proporcional à densidade de carga. O hematócrito diminuiu 24h depois da chegada dos peixes, em todas as densidades testadas, mas não houve diferença no número de eritrócitos. Não houve mortalidade até uma semana após o transporte. O matrinxã mostrou ser uma espécie tolerante a altas densidades de carga em embalagens para transporte além de suportar baixos níveis de oxigênio na água.

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Objetivou-se nesta pesquisa avaliar o desempenho, o rendimento de carcaça e a morfometria intestinal de frangos de corte criados em diferentes temperaturas e que receberam na fase pré-inicial ração contendo ou não extrato de leveduras e prebiótico. Foram utilizados 1.440 pintos machos de 1 dia de idade, criados em diferentes câmaras climáticas. As rações, acrescidas ou não de extrato de leveduras e prebiótico, foram oferecidas somente na fase pré-inicial (1 a 7 dias). A partir do oitavo dia, todas as aves receberam a mesma ração, reajustada de acordo com as recomendações usuais. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado em arranjo fatorial 3 × 2 × 2, composto de três temperaturas de criação (calor, conforto e frio) e dois níveis de extrato de leveduras (com ou sem) e prebiótico (com ou sem). O desempenho das aves foi avaliado considerando o ganho de peso, o consumo de ração, a conversão alimentar e a viabilidade aos 42 dias de idade. Também foram avaliados o rendimento de carcaça e a morfometria intestinal. O calor ambiente prejudicou o desempenho e o rendimento de carcaça. A inclusão de prebiótico na ração pré-inicial aumentou o ganho de peso e melhorou a conversão alimentar das aves criadas no calor. A inclusão dos produtos na ração de frangos de corte criados em ambiente de calor e no frio tem efeito benéfico sobre as vilosidades das aves.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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No presente estudo, avaliou-se a eficácia do emprego do peritônio bovino, conservado em glicerina a 98%, no reparo de lesões induzidas no tendão calcâneo (TC) de cães, quando um fragmento de aproximadamente 1cm do TC foi excisado e o espaço resultante preenchido por um fragmento de peritônio. Foram utilizados 21 cães, pesando entre 10 e 15kg, divididos em 7 grupos de 3, sacrificados aos 02, 07, 15, 30, 60, 90 e 120 dias de pós-operatório. Analisaram-se os aspectos clínico-cirúrgicos referentes à recuperação funcional motora, bem como, a integração do peritônio com o tecido tendíneo mediante avaliação macroscópica, por microscopia óptica e por microscopia eletrônica de varredura. Clinicamente, verificou-se que, por volta do 55º dia de pós-operatório, os animais já apresentavam deambulação normal e que o neotendão apresentou resistência suficiente para suportar o estresse normalmente aplicado ao TC. Microscopicamente, o peritônio implantado esteve presente em todos os períodos de observação. Proliferação fibroblástica e neoformação vascular foram observadas de forma incipiente no segundo dia; entretanto, no sétimo dia de pós-operatório, esta condição foi exacerbada. Com a evolução, as fibras de peritônio tendiam a se dissociar, entrando em estreita associação com fibras conjuntivas, fibroblastos e colágeno. Aos 30, 60, 90 e 120 dias de pós-operatório, notava-se maior presença de colágeno que se tornava cada vez mais organizado. Concluiu-se que o peritônio estimulou uma rápida deposição de tecido conjuntivo com mínima reação inflamatória, sendo incorporado ao tecido cicatricial e servindo como alicerce para o desenvolvimento de um novo tecido, restabelecendo assim a estrutura do tendão.