423 resultados para Arterial blood sampling


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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INTRODUÇÃO: O grupo das doenças cardiovasculares tem sido apontado como a principal causa de óbito no Brasil desde os anos 70, sendo a hipertensão arterial sistêmica (HAS) o fator de risco mais importante para esse grupo. Entre os trabalhadores observa-se correlação negativa entre o status ocupacional e a pressão arterial. Tais fatos ressaltam a importância do conhecimento da distribuição da pressão arterial sistêmica entre os distintos grupos profissionais. Assim, foi realizado estudo para descrever o status pressórico de uma população homogênea e estável de trabalhadores do setor secundário da economia, pouco especializados e que ganham baixos salários, estabelecendo a prevalência da HAS nesse grupo específico, relacionando-a com algumas covariáveis biológicas e socioeconômicas, e comparando-a com a prevalência de HAS em outros grupos profissionais no Brasil. MÉTODO: Foram estudados 73 trabalhadores regularmente empregados em julho de 1993 em um curtume situado no Município de Botucatu, cidade de médio porte da região Centro-Oeste do Estado de São Paulo, os quais foram submetidos a exame antropométrico, aferição de pressão arterial, anamnese e exame clínico. Os resultados foram comparados com os obtidos em estudos semelhantes, controlando-se o confundimento da idade por intermédio de diferentes técnicas. RESULTADOS: A prevalência bruta da HAS encontrada foi de 56,1%, sendo 15,8% a prevalência de hipertensão sistólica isolada. Ambas se associaram ao etilismo e ao tabagismo na população estudada. DISCUSSÃO: A prevalência da hipertensão foi consideravelmente alta e significativamente maior do que a encontrada em outros grupos de trabalhadores estudados no Brasil. Tal achado ressalta a necessidade da continuidade da investigação, objetivando o isolamento dos fatores implicados na elevação pressórica do grupo estudado.

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O objetivo deste estudo foi medir a incidência de hipertensão arterial sistêmica em um curtume de médio porte em Botucatu, São Paulo, Sudeste do Brasil, onde havia sido observada, em estudo prévio, uma correlação positiva entre tempo de trabalho e níveis pressóricos, bem como uma alta prevalência de hipertensão. Para tanto, uma coorte de trabalhadores desse curtume foi acompanhada durante sete anos. Ao final do seguimento, estimou-se a taxa de incidência de hipertensão arterial como 0,0964.ano-1, valor considerado elevado se comparado com o encontrado em outros grupos profissionais.

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Pela técnica de regressão linear múltipla, estudou-se a relação existente entre pressão arterial diastólica e as variáveis tempo total acumulado de trabalho como condutor de veículos coletivos urbanos e idade, em uma população de 839 motoristas e cobradores, usuários de um serviço de saúde ocupacional da cidade de Campinas, Estado de São Paulo (Brasil). Os principais resultados encontrados foram associação positiva entre a pressão arterial diastólica e o tempo acumulado de trabalho, bem como existência de uma interação entre esta variável e a idade dos condutores.

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FUNDAMENTO: A atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona tem relação direta com sobrepeso e sedentarismo, e essas variáveis se associam à hipertensão arterial (HA). O exercício aeróbio propicia melhor controle da pressão arterial (PA) por agir nos mecanismos da regulação pressórica, dentre eles, a atividade de renina plasmática (ARP). OBJETIVO: Avaliar a influência do exercício aeróbio sobre ARP em portadores de HA com sobrepeso. MÉTODOS: Foram avaliados níveis pressóricos, bioquímicos e antropométricos pré e pós-treinamento de 16 semanas, três vezes por semana, a 60%-80% da frequência cardíaca máxima. Os dados foram expressos em média ± desvio padrão ou mediana e intervalo interquartílico, e analisados pelo teste t, Mann-Withney e ANOVA (p < 0,05). RESULTADOS: Vinte indivíduos apresentaram média de idade de 57 ± 7,0 anos e índice de massa corpórea de 30 ± 3,5 kg/m². O treinamento aeróbio promoveu a redução da porcentagem de gordura corporal (35 ± 7,8 para 30 ± 5,6 %), da frequência cardíaca (FC) (80 ± 10,4 para 77 ± 8,5 bpm) e da pressão de pulso (PP) (50 ± 11,8 para 46 ± 10,0 mmHg) na amostra geral (p < 0,05), sem redução da ARP, que variou de 0,8 (0,45-2,0) a 1,45 (0,8-2,15) ηg/ml/h (p = 0,055). No grupo com redução da circunferência abdominal (CA) (n = 8) houve redução da PA sistólica e PP (p < 0,05). No grupo sem redução da CA, nenhuma das variáveis pressóricas apresentou alteração. A ARP não se associou com nenhuma variável estudada. O efeito do treinamento aeróbio associou-se à redução da PP na casuística total e à redução da PA sistólica no subgrupo com redução da CA. CONCLUSÃO: O treinamento aeróbio não reduziu a ARP em hipertensos com sobrepeso.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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It has been suggested that increased sympathetic activity and arterial chemoreceptors are important for the high blood pressure in spontaneously hypertensive rats (SHR). Electrolytic lesions of the commissural nucleus of the solitary tract (commNTS) abolish (1) the cardiovascular responses to chemoreflex activation with potassium cyanide (KCN) in normotensive rats and (2) the hypertension that follows acute aortic baroreceptor denervation in rats. Therefore, in this study we investigated the effects of electrolytic lesions of the commNTS on basal mean arterial pressure (MAP), baroreflex, and chemoreflex in SHR and in normotensive control Wistar-Kyoto (WKY) and Wistar rats. CommNTS lesions elicited a dramatic fall in MAP to normal levels during the period of Study (from the first to fourth day following lesions) in SHR and almost no changes in WKY and Wistar rats. The pressor responses to chemoreflex activation with KCN tested in the days 1 and 4 after commNTS lesions were abolished in SHR and in normotensive strains. The reflex tachycardia induced by sodium nitroprusside was also attenuated in days 1 and 4 after commNTS lesions in SHR, WKY, and Wistar rats. The data suggest that the integrity of commNTS is important for the maintenance or high blood pressure in SHR and for the reflex responses dependent on sympathetic activation either in SHR or in normotensive strains.

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Peripheral treatment with the cholinergic agonist pilocarpine induces intense salivation that is inhibited by central injections of the alpha(2)-adrenergic/imidazoline receptor agonist moxonidine. Salivary gland blood flow controlled by sympathetic and parasympathetic systems may affect salivation. We investigated the changes in mean arterial pressure (MAP) and in the vascular resistance in the submandibular/sublingual gland (SSG) artery, superior mesenteric (SM) artery and low abdominal aorta (hindlimb) in rats treated with intraperitoneal (i.p.) pilocarpine alone or combined with intracerebroventricular (i.c.v.) moxonidine. Male Holtzman rats with stainless steel cannula. implanted into lateral ventricle (LV) and anesthetized with urethane were used. Pilocarpine (4 mumol/kg of body weight) i.p. reduced SSG vascular resistance (-50 +/- 13% vs. vehicle: 5 +/- 3%). Pilocarpine i.p. also increased mesenteric vascular resistance (15 +/- 5% vs. vehicle: 2 +/- 3%) and MAP (16 +/- 3 mmHg, vs. vehicle: 2 +/- 3 mmHg). Moxonidine (20 nmol) i.c.v. increased SSG vascular resistance (88 +/- 12% vs. vehicle: 7 +/- 4%). When injected 15 min following i.c.v. moxonidine, pilocarpine i.p. produced no change on SSG vascular resistance. Pilocarpine-induced pressor responses and increase in mesenteric vascular resistance were not modified by i.c.v. moxonidine. The treatments produced no change in heart rate (HR) and hindlimb vascular resistance. The results show that (1) i.p. pilocarpine increases mesenteric vascular resistance and MAP and reduces salivary gland vascular resistance and (2) central moxonidine increases salivary gland vascular resistance and impairs pilocarpine-induced salivary gland vasodilatation. Therefore, the increase in salivary gland vascular resistance may play a role in the anti-salivatory response to central moxonidine. (C) 2003 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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FUNDAMENTO: O polimorfismo T-786C do gene da sintetase do óxido nítrico endotelial (eNOS) e a produção de ânion superóxido podem diminuir a produção e biodisponibilidade do óxido nítrico, comprometendo o grau de vasodilatação, podendo este efeito ser revertido pelo exercício físico. OBJETIVO: Investigar a influência do treinamento aeróbico e do polimorfismo T-786C nas concentrações dos metabólitos do óxido nítrico (NOx), no fluxo sanguíneo (FS) e na pressão arterial (PA). MÉTODOS: Trinta e duas idosas pré-hipertensas (59 ± 6 anos) foram separadas em dois grupos de acordo com o polimorfismo T-786C (TT e TC+CC). Foram analisadas as concentrações de NOx (plasma) e fluxo sanguíneo por pletismografia de oclusão venosa em repouso, 1, 2 e 3 minutos pós-oclusão (FS-0, FS-1, FS-2, FS-3, respectivamente). As avaliações foram realizadas antes e após 6 meses de um programa de exercício aeróbico. RESULTADOS: Nas avaliações pré-treinamento, os níveis de NOx foram menores no grupo TC+CC em relação ao grupo TT. O grupo TT apresentou correlações entre NOx e FS-0 (r = 0,6) e pressão arterial diastólica (PAD) e FS-0 (r = -0,7), porém nenhuma correlação foi encontrada no grupo TC+CC. Nas avaliações pós-treinamento, ocorreram correlações entre NOx e FS-0 (r = 0,6) e nas mudanças do NOx e PAD (r = -0,6) no grupo TT. Também foram obtidas correlações entre PAD e FS-1 (r = -0,8), PAD e FS-2 (r = -0,6), PAD e FS-3 (r = -0,6), nas mudanças entre NOx e FS-1 (r = 0,8) e mudanças do NOx e PAD (r = -0,7) no grupo TC+CC. CONCLUSÃO: Conclui-se que 6 meses de exercício aeróbico podem contribuir para aumentar as relações existentes entre NO, PA e FS em idosas portadores do alelo C.

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Os objetivos do estudo foram descrever a prevalência de hipertensão arterial (HA) e verificar os efeitos que a idade e indicadores de obesidade provocam na pressão arterial (PA) de trabalhadores de uma indústria de balas e gomas. Para tanto a PA sistólica (PAS), PA diastólica (PAD), as medidas de massa corporal (MC), estatura e circunferência de cintura (CC) foram obtidas de 348 trabalhadores voluntários (243 homens e 105 mulheres). A prevalência de HA na amostra foi 8,9% (31 casos) e mais comum nos homens do que nas mulheres (7,2% vs 1,7%). Entre os hipertensos a idade (PAS r=0,43) e a MC (PAD r=0,39) demonstraram correlação (r) positiva e significativa, apesar de baixa. Por sua vez entre os normotensos (317) e o grupo total (348), a idade e todos os indicadores de obesidade (MC, IMC, CC) apresentaram correlação baixa, porém significativa e positiva com os valores de PAS, PAD e PA média (PAM) (r=0,23 a r=0,47). Adicionalmente a análise estatística revelou que homens e mulheres com HA são mais velhos e obesos do que seus pares normotensos. Exceto para a idade e o sexo, que são fatores de risco não modificáveis, os indicadores de obesidade possuem forte associação com hábitos e comportamentos de risco e, portanto, passíveis de prevenção.

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Digestion affects acid-base status, because the net transfer of HCl from the blood to the stomach lumen leads to an increase in HCO3- levels in both extra- and intracellular compartments. The increase in plasma [HCO3-], the alkaline tide, is particularly pronounced in amphibians and reptiles, but is not associated with an increased arterial pH, because of a concomitant rise in arterial Pco(2) caused by a relative hypoventilation. In this study, we investigate whether the postprandial increase in Paco(2) of the toad Bufo marinus represents a compensatory response to the increased plasma [HCO3-] or a state-dependent change in the control of pulmonary ventilation. To this end, we successfully prevented the alkaline tide, by inhibiting gastric acid secretion with omeprazole, and compared the response to that of untreated toads determined in our laboratory during the same period. In addition, we used vascular infusions of bicarbonate to mimic the alkaline tide in fasting animals. Omeprazole did not affect blood gases, acid-base and haematological parameters in fasting toads, but abolished the postprandial increase in plasma [HCO3-] and the rise in arterial Pco(2) that normally peaks 48 h into the digestive period. Vascular infusion of HCO3-, that mimicked the postprandial rise in plasma [HCO3-], led to a progressive respiratory compensation of arterial pH through increased arterial Pco(2) Thus, irrespective of whether the metabolic alkalosis is caused by gastric acid secretion in response to a meal or experimental infusion of bicarbonate, arterial pH is being maintained by an increased arterial Pco(2). It seems, therefore, that the elevated Pco(2), occuring during the postprandial period, constitutes of a regulated response to maintain pH rather than a state-dependent change in ventilatory control. (C) 2003 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Oxygen-binding properties, blood gases, and acid-base parameters were studied in tegu lizards, Tupinambis merianae, at different seasons and temperatures. Independent of temperature and pH, blood oxygen affinity was higher in dormant lizards than in those active during the summer. Haematocrit (Hct) and hemoglobin content ([Hb]) were greater in active lizards resulting in a higher oxygen-carrying capacity. Nucleoside triphosphate content ([NTP]) was reduced during dormancy, but the ratio between [NTP] and [Hb] remained unchanged. Dormancy was accompanied by an increase in plasma bicarbonate ([HCO(3)(-)]PI) and an elevation of arterial CO(2) partial pressure (P(aCO2)) and CO(2) content in the plasma (C(PlCO2)). These changes in acid-base parameters persist over a broad range of body temperatures. In vivo, arterial O(2) partial pressure (Pa(O2)) and O(2) content (Ca(O2)) were not affected by season and tended to increase with temperature. Arterial pH (pH(a)) of dormant animals is reduced compared to active lizards at body temperatures below 15 degreesC, while no significant difference was noticed at higher temperatures. (C) 2003 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Digestion is associated with gastric secretion that leads to an alkalinisation of the blood, termed the alkaline tide. Numerous studies on different reptiles and amphibians show that while plasma bicarbonate concentration ([HCO3-](pl)) increases substantially during digestion, arterial pH (pHa) remains virtually unchanged, due to a concurrent rise in arterial PCO2 (PaCO2) caused by a relative hypoventilation. This has led to the suggestion that postprandial amphibians and reptiles regulate pHa rather than PaCO2.Here we characterize blood gases in the South American rattlesnake (Crotalus durissus) during digestion and following systemic infusions of NaHCO3 and HCl in fasting animals to induce a metabolic alkalosis or acidosis in fasting animals. The magnitude of these acid-base disturbances were similar in magnitude to that mediated by digestion and exercise. Plasma [HCOT] increased from 18.4+/-1.5 to 23.7+/-1.0 mmol L-1 during digestion and was accompanied by a respiratory compensation where PaCO2 increased from 13.0+/-0.7 to 19.1+/-1.4 mm Hg at 24 h. As a result, pHa decreased slightly, but were significantly below fasting levels 36 h into digestion. Infusion of NaHCO3 (7 mmol kg(-1)) resulted in a 10 mmol L-1 increase in plasma [HCO3-] within 1 h and was accompanied by a rapid elevation of pHa (from 7.58+/-0.01 to 7.78+/-0.02). PaCO2, however, did not change following HCO3- infusion, which indicates a lack of respiratory compensation. Following infusion of HCl (4 mmol kg(-1)), plasma pHa decreased by 0.07 units and [HCO3-](pl) was reduced by 4.6 mmol L-1 within the first 3 h. PaCO2, however, was not affected and there was no evidence for respiratory compensation.Our data show that digesting rattlesnakes exhibit respiratory compensations to the alkaline tide, whereas artificially induced metabolic acid-base disturbances of same magnitude remain uncompensated. It seems difficult to envision that the central and peripheral chemoreceptors would experience different stimuli during these conditions. One explanation for the different ventilatory responses could be that digestion induces a more relaxed state with low responsiveness to ventilatory stimuli. (C) 2005 Elsevier B.V. All rights reserved.