457 resultados para Oerochromis niloticus
Resumo:
Embora a produção de peixes em sistema orgânico seja crescente no mundo, no Brasil, ainda há poucos estudos sobre esta prática. Este trabalho objetivou avaliar a utilização de trigo orgânico, em substituição ao milho orgânico, na dieta de juvenis de tilápia do Nilo. Foram utilizados 200 juvenis (5,24 ± 0,13 g; 6,91 ± 0,40 cm), distribuídos em 20 hapas experimentais (0,15 m³ de volume útil), em tanque de concreto com capacidade para 25,0 m³ de água, com sistema de aeração constante, em delineamento experimental inteiramente casualizado. Foram elaboradas cinco dietas contendo farelo de trigo orgânico (0,0 g kg-1; 50,0 g kg-1; 100,0 g kg-1; 150,0 g kg-1; e 200,0 g kg-1) e o arraçoamento foi realizado quatro vezes ao dia (08:00h, 11:00h, 14:00h e 17:00h). Foram avaliados a massa final, comprimento total, taxa de sobrevivência, ganho de peso diário, fator de condição de Fulton, gordura visceral, índice hepatossomático, índice viscerossomático e a composição centesimal da carcaça dos peixes (teores de umidade, proteína, lipídio e cinza). Os níveis de inclusão de farelo de trigo orgânico não afetaram as variáveis analisadas. O trigo orgânico pode ser incluído na dieta de juvenis de tilápia do Nilo até o limite de 200,0 g kg-1, sem causar qualquer problema produtivo.
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Os timbós verdadeiros (plantas do gênero Derris), originários da Amazônia Brasileira, tem demonstrado importância crescente por produzirem uma classe de compostos flavonoídicos relacionados à rotenona, que possuem atividade tóxica para peixes e mamíferos. Neste estudo foi determinado a dose letal 50% (DL50) do extrato alcoólico do pó de Derris spp para três espécies de peixes filogeneticamente diferentes e um mamífero roedor (rato). As DL50 de 2,6 microgramas/ml para Collosoma macropomum (tambaqui), 4,8 microgramas/ml para Oreochromis niloticus (tilápia), 14,2 microgramas/ml para Plecostomus sp (cascudo) e DL50 de 100,0 mg/kg para Rattus norvegicus (rato) denotam acentuadas diferenças entre os valores de DL50, principalmente entre os peixes e o rato. Isto possivelmente é devido a fatores farmaco-cinéticos que se relacionam com as diferentes barreiras teciduais encontradas pelos rotenóides quando administrados pela via oral em mamíferos.
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We investigated the effects of environmental color on the reproductive behavior of Nile tilapia, Oreochromis niloticus. Two environmental colors were tested by covering the aquarium (60 x 60 x 40 cm) with white (12 groups) or blue (13 groups) cellophane and observing reproductive behavior in groups of 2 males (10.27 ± 0.45 cm) and 3 females (10.78 ± 0.45 cm) each. After assignment to the respective environmental color (similar luminosity = 100 to 120 Lux), the animals were observed until reproduction (identified by eggs in the female's mouth) or up to 10 days after the first nest building. Photoperiod was from 6:00 h to 18:00 h every day. Food was offered in excess once a day and water quality was similar among aquaria. Daily observations were made at 8:00, 11:00, 14:00 and 17:00 h regarding: a) latency to the first nest, b) number of nests, c) gravel weight removed (the male excavates the nest in the bottom of the aquarium), d) nest area, and e) mouthbrooding incubation (indication of reproduction). The proportion of reproducing fish was significantly higher (6 of 13) in the group exposed to the blue color compared the group exposed to the white color (1 of 12; Goodman's test of proportions). Moreover, males under blue light removed significantly larger masses of gravel (blue = 310.70 ± 343.50 g > white = 130.38 ± 102.70 g; P = 0.01) and constructed wider nests (blue = 207.93 ± 207.80 cm² > white = 97.68 ± 70.64 cm²; P = 0.03) than the control (white). The other parameters did not differ significantly between light conditions. We concluded that reproduction in the presence of blue light was more frequent and intense than in the presence of white light.
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Avaliou-se o efeito de diferentes níveis do composto enzimático Natugrain Blend L®, que contém endo-xilanase e endo-beta-glucanase, sobre a digestibilidade dos nutrientes e a energia do triticale pela tilápia-do-nilo. O método para a determinação da digestibilidade foi o indireto, utilizando-se o óxido de crômio III (0,10%). O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos e três repetições. O nível de substituição da dieta-referência foi 50,0% pelo triticale. Os tratamentos foram 0,0; 150,0; 300,0; 450,0 e 600,0mg kg-1 de Natugrain Blend L, que contém 800 unidades g-1 de endo-1,3(4)-β-glucanase (BGU) e 36.600 unidades g-1 de endo-1,4-β-xylanase (EXU). Os coeficientes de digestibilidade aparente foram: da matéria seca, 76,42; 74,01; 83,39; 82,97 e 78,34%; da proteína bruta 88,19; 88,39; 90,52; 92,05 e 88,34%, da energia bruta 75,93; 71,31; 81,78; 80,27 e 78,62%, respectivamente, para os níveis de inclusão na dieta 0,0; 150,0; 300,0; 450,0 e 600,0mg kg-1 de Natugrain Blend L.Os resultados demonstram que 300mg kg-1 do complexo de enzimas foi suficiente para aumentar o coeficiente de digestibilidade aparente da matéria seca. O composto de enzimas pode ser utilizado para aumentar a eficiência de aproveitamento dos nutrientes do triticale.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Um experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar os desempenhos reprodutivo e zootécnico e a deposição de lipídios no tecido hepático de fêmeas de tilápia-do-nilo alimentadas com rações contendo diferentes níveis de energia digestível, obtidos pela inclusão de óleo de soja. Foram utilizados 100 reprodutores e 300 reprodutoras, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições. Os reprodutores, machos e fêmeas, foram alimentados com rações contendo, por quilograma, 35% de proteína bruta e 2.700, 2.950, 3.200, 3.450 ou 3.700 kcal de energia digestível. Os animais foram mantidos em hapas por 93 dias. O desempenho reprodutivo e zootécnico não foi influenciado pelos níveis energéticos das rações, o que pode estar relacionado ao curto período de tempo de alimentação com as dietas experimentais. Contudo, o aumento nos níveis de energia teve efeito linear nas deposições lipídicas nos hepatócitos. Desta forma, os níveis crescentes de energia digestível nas rações fornecidas às fêmeas de tilápia-do-nilo, obtidos pela inclusão de óleo de soja, apenas aumentam o tempo de sobrevivência das larvas ao jejum e a deposição de lipídios nos hepatócitos das fêmeas.
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O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar o desempenho reprodutivo e zootécnico e a deposição de lipídios no tecido hepático de machos de tilápia-do-nilo alimentados com rações contendo diferentes níveis de energia digestível, obtidos com a inclusão de óleo de soja. Foram utilizados 400 reprodutores (300 fêmeas e 100 machos) distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, composto de cinco níveis de energia digestível (2.700, 2.950, 3.200, 3.450 e 3.700 kcal.kg de ração-1) e quatro repetições. Os reprodutores foram alimentados com rações contendo 35% de proteína bruta e submetidos ao manejo reprodutivo em hapas por 101 dias. O melhor resultado de concentração espermática e percentual de espermatozoides normais foram obtidos para reprodutores alimentados com rações contendo 3.465,56 e 3.443,43 kcal. kg de ração-1, que produziram 7,98 × 10(9) espermatozoides.mL de sêmen-1 e 38,98% de espermatozoides normais, respectivamente. A produção de sêmen, o pH seminal, o índice de sobrevivência espermática e o tempo de ativação espermática não foram afetados pelos níveis energéticos das rações. Os níveis de energia das rações não influenciaram o desempenho zootécnico dos peixes, mas promoveram aumento linear na deposição de lipídios nos hepatócitos e afetaram a qualidade seminal, estimulando a produção de espermatozoides e a melhora dos índices de normalidade da morfologia espermática em níveis energéticos próximos a 3.450 kcal. kg de ração-1.
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Um experimento foi realizado com o objetivo de estimar a concentração espermática das espécies dourado (Salminus brasiliensis), curimba (Prochilodus lineatus), jundiá (Rhamdia quelen), cascudo-preto (Rhinelepis aspera) e tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) pelo método de espermatócrito. Utilizaram-se 19, 58, 51, 43 e 85 reprodutores de dourado, curimba, jundiá, cascudo-preto e tilápia-do-nilo, respectivamente. Com exceção da tilápia-do-nilo, os reprodutores foram submetidos ao processo de indução hormonal e posteriormente submetidos a coleta de sêmen. Foram comparadas as técnicas de mensuração da concentração espermática do sêmen por contagem em câmara hematimétrica de Neubauer e por espermatócrito. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de regressão a 5% de probabilidade. As concentrações espermáticas mensuradas por ambas as técnicas apresentaram relação linear, para curimbas, jundiás e tilápias-do-nilo, com equações y = 6,6624 × 10(9) + 3,68553 × 10(8)x; y = 2,153 × 10(9) + 4,426 × 10(8)x e y = -9,0897 × 10(8) + 6,0167 × 10(8), respectivamente. O método de espermatócrito pode ser utilizado para estimar a concentração espermática do sêmen de curimbas, jundiás e tilápias-do-nilo.
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The experiment was carried out on the Laboratory of Fish Nutrition - F.M.V.Z., Campus Botucatu - integrated to the UNESP Aquaculture Center, with the main purpose of evaluating the effects of the use of cocoa meal (Theobroma cacao) on diets for Nile tilapia (Oreochromis niloticus) fingerlings. Six diets with increasing levels of cocoa meal (CM): 0% CM; 4% CM; 8% CM; 12% CM; 16% CM and 20% CM were fed for 120 days to the fingerlings, in a completely randomized design. Results showed no significant adverse effect of cocoa meal on weight gain (p>0.05), but there were restrictions to its use on diet, as it was found pathological effects on liver and also behavior disturbs caused by alkaloids present on the product.
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The chemical modulation of agonistic behavior and conspecific recognition were tested in juveniles of the fish Nile tilapia, Oreochromis niloticus (L.). After a 7-day isolation period, the fish were grouped (four individuals per aquarium) for 7 days. Then fish of alpha and beta ranks (previously matched for similar size) were paired in a neutral territory for analysis of their agonistic interaction. Pairs composed of alpha and beta fish were established with either fish from the same group (familiar) or from two different groups (unfamiliar). The pairs were tested in contiguous compartments, either with water exchange between the compartments or in the absence of water exchange. In each condition the fish were separated by a transparent glass partition. Twelve pairs were tested in each experimental condition. Fish behavior was videotaped and the following variables were analyzed: (a) frequency of and time spent in agonistic patterns, (b) latency to start fighting, and (c) duration of swimming. Water exchange between compartments decreased agonistic interactions. This effect, however, was more pronounced in pairs of fish coming from the same group (in this case, subordinate fish spent less time in confrontations than dominant ones). We conclude that chemical communication decreases aggression in this species by (1) inducing an alarm reaction and (2) increasing conspecific recognition (thus stabilizing the dominance hierarchy). (C) 1997 Elsevier B.V.
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Increase in heterogeneous growth as a result of grouping in the Nile tilapia, Oreochromis niloticus (L.), is presumed to be partially promoted by the social stress imposed by the dominant fish on the subordinates. Such stress may decrease the energy available for growth. In this study, the effect of social stress on carbohydrate metabolism was studied in adult, growing males. All animals were deprived of food during the experimentation period and pairing was imposed for either 2 or 4 days. Glycemia was measured before and after pairing, and muscle and liver glycogen contents were determined only after pairing. Subordinate fish showed the highest consumption of carbohydrate reserves. This response was caused by the social stress imposed which corroborates the idea that metabolic differences promoted by social stress may be involved in the rouping effect on heterogeneous growth in the Nile tilapia.
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The fitness of the snatching frequency as an indicator of food intake in Nile tilapia finger-lings, Oreochromis niloticus (L), was studied. Five groups of four individuals each were used after a two-day starvation period. The hierarchical rank among individuals in the same group was registered. Food in the form of tiny pellets (ranging from 1.30 to 1.95 mm in diameter) was offered, and the individual snatching frequency was observed during a 20-min period. The animals were then sacrificed for evaluation of stomach contents. It was concluded that snatching frequency is not a good parameter to indicate individual food intake in this species when fed as a group with pellets crushed into tiny particles. This raises a problem for investigations that require evaluation of the cumulative effect of competition on food intake, such as growth or conversion efficiency studies. Furthermore, a very low correlation between snatching frequency and food intake was shown in the third hierarchical rank. It is suggested that the linearity assumed in such hierarchies should be reconsidered.