289 resultados para Floresta estacional semidecidual
Resumo:
Os quirópteros apresentam grande diversidade e variação de hábitos alimentares, desempenhando um importante papel ecológico, se destacando pela dispersão de sementes que auxilia na conservação e restauração de ambientes degradados. Em caso de monoculturas, espera-se que reflorestamentos mais antigos com sub-bosque bem desenvolvido abriguem comunidades com maior diversidade de espécies se comparados a reflorestamentos utilizados para fins comerciais. O objetivo deste estudo é conhecer a riqueza, abundância e diversidade de morcegos e a dieta das espécies frugívoras em uma área refloresta por Eucalyptus spp., a Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade localizada em Rio Claro - SP. As capturas ocorreram entre maio de 2014 e 2015, utilizando redes de neblina e um esforço amostral de 9072 m².h. As fezes encontradas foram coletadas, identificadas usando-se uma coleção de referência em laboratório e associadas às espécies de morcegos. Foi realizado um teste de germinação com Piper amalago para verificar o efeito da passagem de sementes pelo trato digestivo dos morcegos. São apresentados dados de dominância, constância, estimativas de riqueza (Chao1, Jackknife2) e diversidade (Shannon-Wiener) de morcegos, assim como índice de valor de importância de interação (Murray) para plantas e morcegos e a velocidade e a porcentagem germinativa de sementes de Piper amalago. Foram capturados 86 indivíduos de nove espécies de quirópteros pertencentes a duas famílias. As espécies encontradas são, em sua maioria, generalistas, sendo a mais abundante Artibeus lituratus, seguido de Carollia perspicillatta, esta se alimentou de 10 espécies diferentes de plantas, tendo o maior valor no índice de importância, enquanto Piper aduncum foi a planta consumida pelo maior número de morcegos na área de estudo. As espécies de plantas consumidas são principalmente pioneiras como Piperaceae e Solanaceae, que contribuem para a...
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo determinar o efeito da intensidade de luz no crescimento de mudas de Hymenaea parvifolia Huber., bem como inferir sobre o seu grau de tolerância à sombra. Para tal, foi instalado um experimento em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (níveis de luz): pleno sol (PS), 50% de sombreamento, 70% de sombreamento e sombreamento natural (SN). Os níveis de 50 e 70% de sombreamento foram obtidos com o uso de telas de polipropileno preto, e o sombreamento natural constituiu a luminosidade natural sob um dossel fechado de floresta. Cada tratamento foi constituído de 10 repetições. Plantas sob sombreamento (50% e 70% de sombreamento) apresentaram maior altura, área foliar e razão de área foliar e poucas diferenças no acúmulo de massa seca quando comparadas com plantas mantidas a pleno sol. Como conseqüência, poucas diferenças foram observadas na taxa de crescimento relativo das mudas desses tratamentos. Todavia, mudas mantidas sob sombreamento natural foram as que exibiram menor taxa de crescimento relativo e taxa assimilatória líquida. em conjunto, os resultados indicaram que Hymenaea parvifolia foi capaz de se ajustar para maximizar a aquisição de luz mesmo em condição muito limitante, como a proporcionada pelo sombreamento natural, e a produção de mudas dessa espécie vegetal pode ser realizada em viveiro desde a pleno sol, como a 50% ou 70% de sombreamento.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)