Martins Pena crítico-folhetinista: um espectador ideal do teatro lírico na corte

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

Ecos medievalizantes na poesia de Manuel Bandeira: um exercício de aprendizagem poética

Pós-graduação em Letras - IBILCE

Discurso crítico e posicionamento lírico em Orides Fontela e Natália Correia

Pós-graduação em Letras - IBILCE

Manoel de Barros e a Oficina de Transfazer Natureza

Pós-graduação em Letras - IBILCE

Humor em poemas: um estudo do cômico em Carlos Drummond de Andrade

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Poesia em tempos de mal-estar: Charles Simic e Affonso Romano de Sant'Anna

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

The god of small things: uma voz poética entre o Oriente e o Ocidente

Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR

Neo-realismo e poesia: do ideológico ao estético

Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR

Juana Inés de La Cruz: literatura e emancipação

Pós-graduação em Letras - FCLAS

A poesia de malagueta, perus e bacanaço

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

O pilão de pilar lembranças: a retórica confessional na poética memorialista de Carlos Drummond de Andrade

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

O concerto dissonante da modernidade: narrativa poética e poesia em prosa

O presente trabalho parte da discussão preliminar de conceitos dúbios da teoria da poesia lírica e da teoria da narrativa para, em seguida, investigar e conceituar a narrativa poética, considerando-a, ao lado da poesia em prosa – pelas muitas possibilidades de construção e recepção que encetam – como forma privilegiada da modernidade literária. Palavras-chave: Poesia. Prosa. Poesia em prosa. Prosa poética. Narrativa poética. Gêneros literários. Modernidade. 

A sexta Neméia de Píndaro

O presente trabalho é uma tradução com um estudo introdutório da Sexta Neméia, ode ipinícia de Píndaro dedicada ao menino egineta Alcimida, vencedor no pugilato. Primeiramente apresentam-se algumas posturas diante da poesia em geral através das quaisa poesia de Píndaro vai ser lida. Tenta-se discutir a própria natureza da poesia: um canalexistente entre uma realidade física e uma realidade transcendente. Considera-se também apostura de Píndaro como poeta, já que ele próprio se expressou claramente sobre suaprópria arte. Percebe-se que há uma diferença de postura em relação ao poeta da Ilíada e Odisséia. Vê-se que os jogos, assim como a poesia, põem em evidência os valores individuaise a interferência divina. Analisa-se o que foram os jogos neméios e a sexta neméia: o seuinteresse maior está exatamente no jogo que apresenta desde o início entre o esforço humano e a decisão divina.

Sylvia Plath: o corpo e o ato de morrer em cena

Nos poemas da coletânea Ariel, de Sylvia Plath, há diversos diálogos entre a inserção biográfica que os caracteriza e discursos da tradição religiosa, mitológica, histórica e literária. Nessa teia, a voz lírica tipicamente feminina dos poemas plathianos é constituída por meio de uma imagética corporal que a faz emergir diante desses discursos. Tal imagética muitas vezes faz par com a figurativização da morte em suas mais diversas facetas. A relação entre corpo e morte, no entanto, vai além da caracterização temática, pois ela representa o próprio processo da escritura. Desse modo, os poemas de Ariel podem ser vistos como constituintes de uma poética de dramatização e gozo de uma morte em cena.

Antonio Candido, leitor de poesia fin-de-siècle

Este artigo objetiva, a partir de estudos de Antonio Candido voltados para a poesia lírica fin-de-siècle, brasileira e francesa, rastrear o modo pelo qual o autor articula Simbolismo e Modernismo. Tal veio do pensamento estético e crítico-teórico de Candido (com a respectiva prática analítica de textos poéticos) não foi tão valorizado quanto os eixos “árcade/romântico” e “modernista” que fundamentam sua vasta obra. No entanto, revela-se da maior importância na medida em que confi gura um “eixo intermediário” propício a uma nova apreciação do Simbolismo no Brasil.