150 resultados para c-reactive protein
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FCAV
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Fisioterapia - FCT
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Avaliaram-se as alterações do proteinograma sérico de eqüinos submetidos à isquemia e reperfusão do cólon menor por distensão intraluminal. Foram utilizados 10 animais submetidos à laparotomia pelo flanco, em posição quadrupedal, para a indução de obstrução no cólon menor durante um período de quatro horas. Cinco animais foram instrumentados, mas sem distensão (grupo controle - G1). em cinco outros animais, foi realizada isquemia mural por distensão do cólon menor via manguito inflado com 40mmHg (grupo distendido - G2). Foram colhidas amostras de sangue antes da intervenção cirúrgica (M1), com 4 horas da colocação do manguito (M2) e com 3 horas (M3) e 12 horas (M4) de reperfusão. Após centrifugação e fracionamento das amostras, as proteínas de fase aguda foram separadas por eletroforese em gel de poliacrilamida contendo SDS-PAGE, e suas concentrações determinadas por densitometria computadorizada. Foram encontradas 19 proteínas no fracionamento eletroforético, com peso molecular variando de 185.000 a 14.000 Daltons (Da). Os pesos moleculares encontrados, correspondentes às proteínas mais conhecidas, foram ceruloplasmina, 130.000 Da; proteína C-reativa, 122.000 Da; transferrina, 85.000 Da; α1-antitripsina, 61.000 Da; haptoglobina, 47.000 Da; e glicoproteína ácida, 40.000 Da. Os resultados mostram que proteínas de fase aguda se alteram após o trauma cirúrgico.
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Foram examinados 20 eqüinos adultos portadores de abdômen agudo e submetidos à laparotomia. Dez recuperaram-se sem intercorrência pós-operatória (G1) e 10 foram a óbito sete a 10 dias após a cirurgia, com sinais de choque séptico (G2). Avaliaram-se temperatura retal, freqüências cardíaca e respiratória, tempo de preenchimento capilar e teores plasmáticos das proteínas de fase aguda - fibrinogênio, ceruloplasmina, proteína C-reativa, antitripsina, haptoglobina e glicoproteína ácida -, antes e até sete dias após a laparotomia. As leucometrias às 72h e no sétimo dia pós-operatório dos eqüinos que foram a óbito foram, respectivamente, 34,6% e 57,1%, mais altas que a dos animais curados. Os maiores valores de proteína de fase aguda ocorreram no sétimo dia após a cirurgia; os percentuais de elevação de fibrinogênio, antitripsina, glicoproteina ácida, proteína C-reativa, ceruloplasmina e haptoglobina de eqüinos do G2 em relação ao G1 foram 46,8%, 67,9%, 91,9%, 112,2%, 126,9% e 186,2%, respectivamente.
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Objective: HIV infection is exacerbated through additional pro-atherogenic mechanisms related to the processes of immune activation, inflammation, coagulation, and the modification of lipoproteins (e.g., particles of high density lipoprotein), contributing to increased cardiovascular risk. The aim of this study was to analyze the serum concentrations of myeloperoxidase (MPO) and other laboratory parameters in HIV-infected patients treated or not with antiretroviral drugs compared to non-infected individuals.Materials/Methods: The study included 154 volunteers: 47 non-infected individuals (control group - CON), 27 infected and untreated individuals (NTARv group) and 80 treated individuals (TARV group). We analyzed the counts of CD4+ lymphocytes and the viral load of the infected patients, along with the blood count, fasting glucose, total serum cholesterol (CHOL), HDL cholesterol, LDL cholesterol, triglycerides, MPO and high-sensitivity C-reactive protein (CRP) of all study participants.Results: There were significant increases in glucose, CHOL, LDL cholesterol, and triglycerides in the TARV group and significant reductions in the levels of HDL cholesterol for the TARV and NTARV groups. Significantly elevated levels of Hs-CRP were observed only in the TARV group, while levels of MPO were significantly higher in the TARV and NTARV groups compared to the control group. A correlation of MPO with Hs-CRP (r = 0.21, p = 0.032) was observed for HIV-infected patients, but MPO did not correlate significantly with the other analyzed parameters.Conclusions: The investigation of early biomarkers for cardiovascular risk evaluation, such as MPO, contributes to the clinical monitoring of HIV-infected individuals. The serum levels of MPO correlated with Hs-CRP and were high in HIV-infected individuals, indicating a possible predictor of cardiovascular events in these patients. (c) 2012 Elsevier B.V. All rights reserved.
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FUNDAMENTO: A hipertrofia ventricular esquerda é potente preditor de mortalidade em renais crônicos. Estudo prévio de nosso grupo mostrou que renais crônicos com menor escolaridade têm hipertrofia ventricular mais intensa. OBJETIVO: Ampliar estudo prévio e verificar se a hipertrofia ventricular esquerda pode justificar a associação entre escolaridade e mortalidade cardiovascular de pacientes em hemodiálise. MÉTODOS: Foram avaliados 113 pacientes entre janeiro de 2005 e março de 2008 e seguidos até outubro de 2010. Foram traçadas curvas de sobrevida comparando a mortalidade cardiovascular, e por todas as causas dos pacientes com escolaridade de até três anos (mediana da escolaridade) e pacientes com escolaridade igual ou superior a quatro anos. Foram construídos modelos múltiplos de Cox ajustados para as variáveis de confusão. RESULTADOS: Observou-se associação entre nível de escolaridade e hipertrofia ventricular. A diferença estatística de mortalidade de origem cardiovascular e por todas as causas entre os diferentes níveis de escolaridade ocorreu aos cinco anos e meio de seguimento. No modelo de Cox, a hipertrofia ventricular e a proteína-C reativa associaram-se à mortalidade por todas as causas e de origem cardiovascular. A etiologia da insuficiência renal associou-se à mortalidade por todas as causas e a creatinina associou-se à mortalidade de origem cardiovascular. A associação entre escolaridade e mortalidade perdeu significância estatística no modelo ajustado. CONCLUSÃO: Os resultados do presente trabalho confirmam estudo prévio e demonstram, ademais, que a maior mortalidade cardiovascular observada nos pacientes com menor escolaridade pôde ser explicada por fatores de risco de ordem bioquímica e de morfologia cardíaca.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objetivo: Simplificar o cálculo do índice prognóstico inflamatório nutricional (IPIN) empregando número menor de variáveis com conseqüente redução do custo da análise. Materiais e métodos: Foram estudados 54 pacientes e 12 indivíduos-controle com 48 ± 20 (média ± dp) anos de idade. As principais patologias dos pacientes eram: doença arterial periférica (22), pênfigo foliáceo (7), doença inflamatória intestinal (7), trauma (6) e pós-operatório de ortognatia (3). Foram obtidas amostras de sangue periférico, colhidas em jejum para dosagens de proteínas positivas (+) e negativas (-) de fase aguda (PFA) pelo método nefelométrico. Proteína C reativa (PCR), alfa-1-glicoproteína-ácida (alfa-1-GA), alfa-1-antitripsina (alfa-1-AT) e ceruloplasmina (CER) foram as PFA+ e albumina (Alb), transtiretina (TTR), transferrina (TF) e proteína ligadora do retinol (RBP) foram as representantes das PFA-. Esses valores foram analisados quanto à associação de correlação isolada ou associadamente na fórmula do índice prognóstico inflamatório e nutricional (IPIN = PCR + alfa-1-GA / Alb + TTR). de acordo com o índice prognóstico inflamatório e nutricional, os pacientes foram classificados em grupo-controle (G1); pacientes sem infecção/inflamação (IPIN < 1, G2) ou com risco de inflamação/infecção (IPIN > 1, G3). em seguida os pacientes do G3 foram subdivididos em baixo risco (G3A, n = 16); médio risco ( G3B, n = 10); alto risco (G3C, n = 6) e com risco de morte (G3D, n = 11). Os resultados foram correlacionados entre si (teste de Spearman) ou submetidos às comparações entre grupos (teste de Kruskall-Wallis). Resultados: Houve relação significativa entre as variáveis PCR ´ alfa-1-GA (r = 0,49), Alb ´ TTR (r = 0,60), Alb ´ RBP (r = 0,58), Alb ´ TF (r = 0,39), TTR ´ RBP (r = 0,56) e TTR´ TF (r = 0,43) e as melhores relações encontradas entre PFA+ e PFA- foram: PCR ´ Alb (r = - 0,71), PCR ´ TTR (r = - 0,54), PCR ´ TF (r = - 0,39) e alfa-1-GA ´ Alb (r = - 0,35). Os valores do IPIN mostraram a diferenciação G3 > (G1 = G2) e G3 > G3A. Entre todas as proteínas dosadas apenas PCR, Alb e TTR discriminaram os grupos: sendo G3 > (G1= G2) para PCR e G3< (G1= G2) para Alb e TTR. Apenas PCR, TTR e TF discriminaram a morbimortalidade com G3D > G3A (para PCR) e G3D < G3A (para TTR e TF). PCR/Alb e IPIN apresentaram concordância de valores para os riscos de complicações. Conclusão: Assim, conclui-se pela possibilidade de substituição do IPIN pela relação PCR/albumina, mais simples e de menor custo, mantendo-se o mesmo poder e sensibilidade para diagnóstico dos graus de risco de complicações.
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Tuberculosis is still increasing and was declared a worldwide sanitary emergency by the World Health Organization (WHO) in 1995. Its control is difficult due to long treatment duration and lack of markers of treatment success or failure. Cytokines such as IFN-gamma and TNF-alpha, a central factor in immune response against Mycobacterium tuberculosis, are responsible for the interaction between T lymphocytes and the infected macrophage and are also produced during this interaction. As proinflammatory cytokines have a close relationship with mycobacteria clearance, in fact even preceding it, they could be used as markers for inflammatory activity and response to treatment. Proinflammatory cytokines act in the liver and stimulate a strong local and systemic acute-phase response as a result of homeostatic and physiological responses also induced by them. Acute-phase proteins produced by cytokine activity are useful diagnostic markers that could also be used to monitor treatment response as they can be serially quantified. The objective of this study was to evaluate IFN-gamma, TNF-alpha, IL-10 and TGF-beta production in supernatant of peripheral blood mononuclear cell (PBMC) and monocyte (MO) cultures, as well as serum acute-phase response through total protein, albumin, globulin, C-reactive protein (CRP), alpha-1-acid glycoprotein (AGP), and erythrocyte sedimentation rate (ESR) as regression markers of inflammatory response during pulmonary tuberculosis treatment. Twenty blood donors (G1) from the Blood Bank at Botucatu School of Medicine's University Hospital (BSM-UH) were evaluated once and 28 pulmonary tuberculosis patients (G2): 13 from BSM-UH and 15 from the Bauru State Health Secretariat. Patients were evaluated at three moments of treatment: before (M1), at three months (M2), and at the end (M3). Cytokines were determined in 20ml of peripheral blood (ELISA), with or without activation: lipopolysaccharide (LPS) for MO culture and phytohemagglutinin (PHA) for PBMC culture. Acute-phase protein behavior in G2 throughout treatment was: Globulins: M1> M2, M1> M3 (rho < 0.001); CRP: M1> M2> M3 (.< 0.001); AGP for men: M1> M2, M1> M3 (rho < 0.001); ESR for men: M1> M2, M1> M3 (rho < 0.0016) and for women: M1> M2 (.< 0.025). Comparison between cytokine levels found in supernatant of MO and PBMC cultures, with and without stimulus, in G1 and G2 during treatment showed: TNF-alpha (with/ without LPS) at M1: G2> G1; at M2: G2> G1 (rho < 0.001); (without LPS) at M3: G2> G1 (rho < 0.001), (with LPS) at M3: G2> G1 (rho < 0.028); IFN-. (with and without PHA) at M1: G2> G1; at M2: G2> G1 (rho < 0.001); IL-10 (with and without LPS) at M1: G2> G1; at M2: G2> G1; at M3: G2> G1 (rho < 0.001); TGF-beta (with and without LPS) at M1: G2> G1; at M2: G2> G1 (rho < 0.001), (without LPS) at M3: G2> G1 (rho < 0.001). In G2, all cytokines in supernatant of MO and PBMC cultures, with and without stimulus, showed: M1> M2> M3 (rho < 0.01). Levels of globulins, CRP, AGP, and ESR in patients with pulmonary tuberculosis before treatment (M1) were significantly higher than reference values, suggesting their use as diagnostic markers and indicators of treatment. The CRP decreasing values along treatment could be taken as a marker of the regression of inflammatory process and of response to treatment in patients with pulmonary tuberculosis.Regarding cytokines, there was significant increase in TNF-alpha, IFN-gamma, IL-10, and TGF-alpha levels before and at three months treatment, with and without stimulus; in TNF-a and IL-10 lvels, with and without stimulus, as well as in TGF-alpha levels without stimulus at six months. Patients had higher levels of all studied cytokines than controls before treatment, and these values decreased along treatment. In this study, pulmonary tuberculosis patients showed a Th0 cytokine profile before treatment, with the production of both Th1 (IFN-gamma) and Th2 (IL-10) cytokines, in addition to TNF-alpha inflammatory and TGF-alpha regulatory and fibrosis-inducer cytokines. At the end of treatment, all had evolved to Th2 profile, probably in an attempt to reduce the harmful effects of the proinflammatory activity of the Th1 cytokine profile and of the still above-normal levels of TNF-alpha. The high levels of TGF-alpha, also found in these patients, are related to its important role in the extracellular matrix deposition and fibrosis induction that characterize tuberculosis healing process. IFN-gamma was the only cytokine reaching normal levels at the end of treatment, which suggests its use as a marker of response to treatment.