102 resultados para Viva Favela
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
A Faculdade de Ciências Farmacêuticas da UNESP (Campus de Araraquara) possui, desde 1989, o Horto de Plantas Medicinais e Tóxicas Prof. Dra. Célia Cebrian Araújo Reis. O Horto é formado por uma coleção de plantas, principalmente medicinais, mas também tóxicas, alimentares e ornamentais. Conta com estrutura física, equipamentos e funcionário para o plantio e manejo das espécies. Nele são realizadas atividades de ensino, extensão e pesquisa, envolvendo estudantes de graduação e pós-graduação. O projeto Farmácias Vivas foi idealizado para a população nordestina e construído no Ceará pelo Prof. Dr. Francisco José de Abreu Matos da Universidade Federal do Ceará. Iniciado em 1983, teve como base o Horto de Plantas Medicinais desta universidade. Atualmente, o modelo das Farmácias Vivas foi adotado pelo governo brasileiro, sendo regulamentadas pela RDC nº 18, de 3 de abril de 2013 que dispõe sobre boas práticas de processamento e armazenamento de plantas medicinais, preparação e dispensação de produtos magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos em farmácias vivas no âmbito do Sistema Único de Saúde. Este trabalho teve como objetivo discutir a questão das Farmácias Vivas no Brasil e sugerir algumas diretrizes e práticas para se aproveitar o espaço disponível no Horto da FCFAr para servir de apoio para um projeto de Farmácias Vivas no município de Araraquara, com o manejo e processamento adequados de espécies selecionadas com base em evidências científicas e na tradição popular.
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O objetivo do presente estudo foi reportar a infecção por Trypanosoma sp. em tuviras (Gymnotus aff. inaequilabiatus) oriundas do Pantanal Sul-mato-grossense, Brasil. Dez peixes provenientes do rio Paraguai, Pantanal Sul-mato-grossense, foram avaliados quanto à presença de hemoflagelados. Tripomastigotas de Trypanosoma sp. foram observados nas extensões sanguíneas de três peixes (30% de prevalência), e algumas formas encontravam-se em divisão. Por meio do exame a fresco e da centrifugação do sangue em capilar de hematócrito como métodos para diagnóstico, a taxa de prevalência foi de 80%. Esse é o primeiro relato de Trypanosoma sp. em tuviras no Brasil.
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Os rios e lagos de várzea da província petrolífera de Urucu, na Amazônia Central, são amplamente colonizados por macrófitas aquáticas, que podem ser afetadas por acidentes durante a exploração e o transporte de petróleo. Entre as macrófitas, a espécie flutuante Eichhornia crassipes (aguapé) ocorre abundantemente na região; OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi verificar o efeito de diferentes dosagens do petróleo de Urucu (0; 0,5; 1,5 e 3,0 L.m-2) na biomassa viva e morta de E. crassipes e em algumas características físicas e químicas da água; MÉTODOS: O experimento teve oitenta e quatro dias de duração. A cada sete dias foi determinada a biomassa (viva e morta) de E. crassipes e os valores de temperatura, pH, condutividade elétrica e oxigênio dissolvido da água; RESULTADOS: A dosagem de 0,5 L.m-2 foi suficiente para causar mortalidade parcial (48%) em E. crassipes após trinta e cinco dias de exposição ao petróleo. A dosagem de 3,0 L.m-2 causou mortalidade total (100%) em E. crassipes em oitenta e quatro dias de exposição. A decomposição do petróleo e da biomassa morta de E. crassipes provocam a redução do oxigênio dissolvido e do pH, e aumento da condutividade elétrica e de fósforo total na água; CONCLUSÕES: Nós concluímos que um derramamento de petróleo pode provocar mortalidade total em uma população de uma espécie de macrófita, mas não em uma outra. Isto pode alterar a diversidade de espécies de macrófitas na região impactada. No caso de Eichhornia crassipes e Pistia stratiotes, um derramamento de petróleo de Urucu pode favorecer E. crassipes, a espécie menos sensível ao petróleo.
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O flamboyanzinho (Caesalpinia pulcherrima, Fabaceae) é muito utilizado como cerca-viva e na arborização de ruas, parques e jardins. de florescimento exuberante, suas flores podem apresentar coloração rosa, laranja ou amarela, conforme a variedade. Como características florais são essenciais para a definição do valor comercial de espécies ornamentais, o objetivo principal do trabalho foi verificar a existência de polimorfismo entre plantas de C. pulcherrima, que produzem flores de diferentes colorações, por marcadores moleculares RAPD. Foram escolhidas aleatoriamente 30 plantas adultas, cultivadas no município de Jaboticabal, Estado de São Paulo, para a retirada de amostras foliares para a extração de DNA. Dentre essas matrizes, 20 possuem flores alaranjadas, oito, flores amarelas, e apenas duas produzem flores de coloração rosa. Dos 140 primers de RAPD avaliados, 94 foram capazes de ampliar fragmentos definidos, gerando 246 bandas, das quais se observou 100% de bandas monomórficas, indicando que nenhum dos primers utilizados detectou polimorfismo entre os tratamentos. Concluiu-se que a técnica para detecção de polimorfismo por marcadores RAPD não foi eficiente, e que existe a necessidade de se testarem marcadores moleculares mais específicos. Além disso, a característica morfológica cor de flor é, possivelmente, controlada por vários genes ou pela combinação deles.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle da traça-do-tomateiro em função dos volumes de aplicação. O levantamento da infestação da praga foi realizado avaliando-se o número de lagartas e de lesões com e sem lagarta viva e o número de ovos em folhas e frutos. Os tratamentos realizados foram o inseticida chlorfluazuron na dosagem de 80 mL p.c. 100 L-1, aplicado com as pontas: TJ6011002, TJ6011004, TX04VK e TX12VK cada uma utilizando, respectivamente, o volume de calda de: 200, 600, 200 e 600 L ha-1; e o pulverizador costal motorizado (100 L ha-1); todos com e sem o adjuvante polioxietileno alquil fenol éter (1 mL 10 L-1 de água) e mais uma testemunha. Verificou-se que os tratamentos com e sem adjuvantes não diferiram entre si. Porém, houve diferença entre os volumes utilizados, sendo menor a ocorrência de lesões nas parcelas tratadas com o volume de 600 L ha-1 . Houve também diferença em relação ao uso do adjuvante para o volume de 200 L ha-1 , sendo que o número de ovos foi superior sem a sua utilização. Neste trabalho, foi observada a importância do monitoramento no controle de pragas.
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A Mimosa caesalpiniaefolia Benth. é uma espécie nativa da região Nordeste, que vem sendo progressivamente cultivada do Maranhão ao Rio de Janeiro. A planta apresenta grande potencial para arborização, cerca viva e produção de madeira. O presente trabalho teve como objetivo definir o tipo de substrato, a temperatura, o tempo médio e a frequência relativa de germinação, para auxiliar a condução de testes de germinação e vigor em sementes de Mimosa caesalpiniaefolia. Para tanto, realizou-se um experimento no Laboratório de Análise de Sementes do CCA-UFPB, em Areia-PB, em delineamento inteiramente casualizado com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 4x4, com os fatores temperaturas (20, 25, 30ºC constantes e 20-30ºC alternadas) e substratos (entre papel, sobre papel, entre areia e entre vermiculita), em quatro repetições de 25 sementes. Foram analisados os seguintes parâmetros: porcentagem de germinação e de plântulas anormais, primeira contagem da germinação e velocidade de germinação, tempo médio e frequência relativa de germinação, massa fresca e massa seca de plântulas. A temperatura de 25ºC mostrou-se mais adequada para a condução dos testes de germinação e vigor em sementes de Mimosa caesalpiniaefolia, independentemente do substrato utilizado. O substrato entre papel foi o mais apropriado para avaliação da qualidade fisiológica das sementes e a sincronização do processo germinativo foi maior no substrato entre papel, independentemente da temperatura empregada.
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Os autores relatam cinco acidentes de seabather's eruption ou prurido do traje de banho, uma erupção típica associada na maioria das vezes à água-viva Linuche unguiculata (Cnidaria), que causa um rash pápulo-eritematoso extremamente pruriginoso em áreas cobertas por trajes de banho. O quadro cutâneo é característico e a erupção é comum no Caribe, Flórida, México e estados americanos do Golfo. Os casos são os primeiros relatados no Brasil e larvas de Linuche unguiculata estão presentes nas águas onde ocorreram os acidentes.
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Este estudo foi realizado com o objetivo de se investigar a cinética da resposta imune em cães jovens vacinados contra cinomose, com vírus atenuado, por meio do teste de soroneutralização. Onze cães sadios da raça Beagle, observados do nascimento até 30 meses de idade, isolados de outros cães, receberam vacina monovalente viva atenuada de cinomose canina aos 75, 105 e 135 dias de idade e doze meses após a terceira dose vacinal. O desenvolvimento de anticorpos foi mensurado pela reação de soroneutralização imediatamente antes da vacinação, trinta dias após a administração da primeira e terceira doses, noventa dias após a administração da terceira dose, nove e doze meses após a administração da terceira dose, trinta dias, seis e doze meses após a dose anual. Não havia títulos detectáveis de anticorpos contra cinomose canina antes da primovacinação. O título de anticorpos variou de 4,047 a 4,880 (em logaritmos na base 10), trinta dias após a administração da primeira dose e 6 meses após a dose anual, respectivamente. Todos os cães apresentaram uma resposta similar, embora com variações, com a produção de anticorpos com títulos maiores do que 2, considerado o título mínimo protetor. Doze meses após a dose anual, a maioria dos cães apresentou alto título de anticorpos, sugerindo que a revacinação anual poderia ser desnecessária.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O lambari, Astyanax altiparanae, é uma espécie muito comum em rios nacionais, com grande potencial para a piscicultura nacional. Ele apresenta crescimento rápido e carne de excelente sabor, sendo muito apreciado com petisco e como isca viva para a pesca esportiva. A farinha de vísceras de aves é uma importante fonte protéica de origem animal. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a inclusão de farinha de vísceras de aves (FV) em rações para alevinos de lambari. Foram utilizados 125 alevinos, apresentando peso e comprimento inicial médio de 0,080±0,002g e 1,86±0,20cm, respectivamente, distribuídos em 25 aquários. As rações foram formuladas de forma a conter 0, 5, 10, 15 e 20% de FV na dieta. O arraçoamento foi realizado quatro vezes ao dia, na forma farelada e à vontade. O valores médios de peso final (1,47, 1,92, 2,02, 2,11 e 2,15g) e comprimento final (4,40, 4,78, 4,92, 4,92 e 5,08cm) dos alevinos de lambari apresentaram aumento linear (P<0,05) diretamente proporcional aos níveis de inclusão (0, 5, 10, 15 e 20% de FV) nas rações. A sobrevivência (88, 96, 92, 76 e 88%) e a conversão alimentar aparente (4,58, 3,29, 3,25, 3,92 e 3,34) não apresentaram diferença (P<0,05) entre os níveis de FV na dieta. A inclusão de farinha de vísceras de aves em rações à base de ingredientes de origem vegetal melhora o desempenho e o teor protéico da carcaça.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objetivou-se com este estudo avaliar os impactos ambientais causados por um sistema de cultivo de camarões marinhos em tanque-rede sobre a qualidade da água e sobre a estrutura da comunidade zooplanctônica. O estudo foi realizado na Baía de Guaratuba, onde os cultivos eram realizados em 300 tanques-rede (3,6 m de comprimento, 3,6 m de largura e 2 m de profundidade) distribuídos em uma área de 4.200 m², em densidade de 720 camarões/m². As concentrações de amônia, nitrito e fosfato na água foram monitoradas e amostras de zooplâncton foram coletadas no local dos cultivos (ponto 1) e em outros três pontos localizados a aproximadamente 200 m para oeste, noroeste e sudeste dos tanques. O ponto 5, usado como controle, localizava-se a aproximadamente 1.000 m a sudoeste da área de produção. As concentrações de nitrogênio amoniacal, nitrito e fosfato não diferiram entre os pontos amostrados, assim como a estrutura da comunidade zooplanctônica, que foi semelhante entre os pontos amostrados. Não foram evidenciados impactos significativos do empreendimento sobre a qualidade da água ou sobre estrutura das comunidades zooplanctônicas no local do cultivo e em áreas adjacentes, durante o período em que a investigação foi conduzida.
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Although it is generally accepted that osteoclasts breakdown and resorb bone matrix, the possibility that they may also be able to engulf apoptotic osteoblasts/ lining cells and/or osteocytes remains controversial. Apoptosis of osteoblasts/ lining cells and/or osteocytes and interactions between these cells and osteoclasts are extremely rapid events that are difficult to observe in viva. A suitable in viva model for studying these events is the alveolar bone of young rats because it is continuously. Thus, sections of aldehyde fixed alveolar undergoing intense resorption/remodeling bone of young rats were stained by the combined terminal deoxynucleotidyl transferase-mediated dUTP nick end labeling (TUNEL) method and the tartrate-resistant acid phosphatase (TRAP) method for the simultaneous visualization of apoptotic cells and osteoclasts in the same section. The combined TUNEL and TRAP reactions, in the same section, greatly facilitated visualization of relationship between osteoclasts and apoptotic bone cells during alveolar bone remodeling. Our results showed that several TRAP-positive osteoclasts exhibited large vacuoles containing TUNEL positive apoptotic structures, probably derived from osteoblasts/lining cells and/or osteocytes. These results support the idea that alveolar bone osteoclasts are able to internalize dying apoptotic bone cells.