91 resultados para Spent coffee grounds


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A deficiência de B é muito comum nos cafezais brasileiros, mas as respostas do cafeeiro ao B têm sido erráticas, dependendo do ano, do modo e época de aplicação e, ainda, da fonte de B empregada. Um melhor entendimento dos efeitos do B na fisiologia e anatomia do cafeeiro é importante para o desenvolvimento de um programa racional de adubação boratada, uma vez que a anatomia da planta pode influenciar a translocação do nutriente. Neste experimento, plantas de dois cultivares foram cultivadas em soluções nutritivas com 0,0 (deficiente), 5,0 (adequado) e 25,0 µM (alto) de B. Quando os primeiros sintomas de deficiência apareceram, as folhas foram cortadas e tiveram suas paredes celulares isoladas e analisadas quanto aos teores de B e Ca. Cortes foram feitos em folhas novas e no ápice de ponteiros e fotografados em microscópio eletrônico de varredura. A resposta dos dois cultivares ao B foi semelhante, não tendo sido observados sintomas de toxidez. O teor de B nas paredes celulares foi aumentado com o incremento da concentração desse elemento na solução, enquanto o teor de Ca não foi afetado. A relação Ca/B decresceu com o aumento da concentração de B na solução. Com deficiência de B, os tecidos vasculares foram desorganizados e as paredes do xilema ficaram mais finas. Folhas de café com deficiência deste nutriente apresentaram menos estômatos, os quais se encontravam.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Background: In Brazil, coffee (Coffea arabica) husks are reused in several ways due to their abundance, including as stall bedding. However, field veterinarians have reported that horses become intoxicated after ingesting the coffee husks that are used as bedding. The objective of this study was to evaluate whether coffee husk consumption causes intoxication in horses.Results: Six horses fed coast cross hay ad libitum were given access to coffee husks and excitability, restlessness, involuntary muscle tremors, chewing movements and constant tremors of the lips and tongue, excessive sweating and increased respiration and heart rates were the most evident clinical signs. Caffeine levels were measured in the plasma and urine of these horses on two occasions: immediately before the coffee husks were made available to the animals (T0) and at the time of the clinical presentation of intoxication, 56 h after the animals started to consume the husks (T56). The concentrations of caffeine in the plasma (p < 0.001) and urine (p < 0.001) of these animals were significantly greater at T56 than at T0.Conclusions: It was concluded that consumption of coffee husks was toxic to horses due to the high levels of caffeine present in their composition. Therefore, coffee husks pose a risk when used as bedding or as feed for horses.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Seasonal changes in vegetative growth, leaf gas exchanges, carbon isotope discrimination (Delta) and carbohydrate status were monitored in de-fruited coffee trees (Coffea arabica L.) grown in the field, from October 1998 through September 1999, in Vicosa (20degrees45'S, 42degrees15'W, 650 m a.s.l.), southeastern Brazil. of the total growth over the 12-month study period, 78% occurred in the warm, rainy season (October-March), and 22% during the cool, dry season (April-September). Throughout the active growth period, the rate of net carbon assimilation (A) averaged 8.6 mumol m(-2) s(-1), against 3.4 mumol m(-2) s(-1) during the period of reduced growth. In the active period, growth, unlike A or Delta, was strongly negatively correlated with air temperature. In contrast, growth and A were both correlated positively, and Delta correlated negatively, with air temperature during the reduced growth period. However, the depressions of A and growth might have simply run in parallel, without any causal relationship. Changes in A appeared to be largely due to stomatal limitations in the active growing season, with non-stomatal ones prevailing in the slow growth period. Foliar carbohydrates seemed not to have contributed appreciably to changes in growth rates and photosynthesis. (C) 2004 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Os tubarões enfrentam muitos obstáculos para sobreviver nos primeiros anos de vida e muitas espécies ocupam áreas de berçário. Embora estimativas de sobrevivência, particularmente para jovens, sejam essenciais para acessar, monitorar e manejar efetivamente populações animais, existem poucos cálculos destas estimativas para populações de tubarões e poucas estimativas baseadas em métodos diretos para estes animais em suas áreas de berçário. Métodos de marcação e recaptura foram utilizados no presente estudo para estimar o tamanho populacional e a sobrevivência de jovens tubarões-limão (Negaprion brevirostris) em uma área de berçário na Reserva Biológica do Atol das Rocas, Brasil. Os indivíduos foram amostrados entre 1999 e 2003 e as estimativas de tamanho populacional variaram entre 12 a 100 indivíduos jovens e a taxa de sobrevivência entre 24 e 54%, com média de 44,6% durante o período de amostragem mais robusto. A população destes tubarões jovens diminuiu ao longo de nosso estudo, ainda que as taxas de sobrevivência tenham aumentado durante o mesmo período. Mesmo um nível moderado de pesca e a remoção de fêmeas maduras em áreas adjacentes podem afetar dramaticamente pequenas populações de tubarões num berçário pequeno e isolado como o Atol das Rocas. As taxas de sobrevivência e tamanho populacional relativamente mais baixos em Rocas podem ser resultado das diferenças nas características físicas deste berçário, comparadas a outros utilizados pela espécie no Atlântico norte-ocidental. Tais parâmetros comparativamente mais baixos no Atol das Rocas sugerem a fragilidade da população jovem de tubarões-limão neste berçário.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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A colheita mecanizada de café se destaca como um dos principais avanços tecnológicos em benefício dos produtores, porém, problemas com planejamento no plantio e desenvolvimento da cultura, bem como falhas na regulagem da colhedora, podem acarretar em redução na eficiência da operação, tornando-a mais estressante para a cultura que a colheita manual. Diante disso, o presente trabalho foi realizado no município de Patos de Minas, MG, com o objetivo de avaliar os danos na parte vegetativa e a qualidade da colheita mecanizada do café cultivado em plantio circular sob pivô central, com duas frequências de vibração das hastes, sob o controle estatístico do processo. Observou-se que a bienalidade negativa sobre a cultura reduziram a carga inicial de café, eliminando o efeito das condições de insolação. Os índices de qualidade da colheita apresentaram distribuição assimétrica, com grande variabilidade nas amostras, sendo apenas a eficiência de derriça influenciada pelos eixos avaliados, e se mostrando estável pelo controle estatístico. Os danos causados às plantas pela colheita apresentaram valores desejáveis, não variando em função dos fatores analisados, mas sendo considerado sob controle estatístico.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Cultivares de cafeeiro (Coffea Arabica L.) adaptadas às regiões de cultivo, com população de plantas otimizada e adequado estado nutricional são premissas para a obtenção de produções elevadas de café. Estudou-se a produção trienal de café e o teor foliar de macronutrientes de cultivares de cafeeiro em função das densidades de plantio. Foram utilizados os cultivares Catuaí Amarelo (IAC 47), Obatã (IAC 1669-20), Acaiá (IAC 474-19) e Icatu Amarelo (IAC 2944) nas populações de 2.500 plantas ha-1 com duas plantas por cova; e, 5.000, 7.519 e 10.000 plantas ha-1 com uma planta por cova. As plantas foram adubadas de modo homogêneo, porém, sem calagem. À medida que a população de cafeeiros aumentou, a produtividade trienal de café aumentou, a produção de frutos por planta diminuiu e os teores foliares de fósforo (P), potássio (K) e enxofre (S) aumentaram. Nos cafeeiros sob adensamento encontrou-se igual ou maior teor de macronutrientes do que naqueles sob espaçamento convencional, sendo que os maiores teores foram observados nas cultivares de porte alto, e os menores, na cultivar Obatã, de porte baixo. Nos cafeeiros das covas com uma planta observou-se maior produção de café e menores concentrações de P, Ca e S do que naqueles das covas com duas plantas. No geral, os cultivares e as populações de cafeeiros estavam com teores de N e S acima dos limites de referência citados na literatura, mas com teores dos demais macronutrientes dentro da faixa adequada.

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Although Coffea arabica species has its origin in the African understories, there is great resistance on the part of the Brazilian producers for growing this species under agroforestry systems as they fear that shading reduces production. This study aimed at evaluating some vegetative traits and the productivity of organically grown coffee (Coffea arabica L.) cultivars under shaded and unshaded systems. Twelve treatments consisting of two cultivation systems (shaded and unshaded) and six coffee cultivars were arranged in randomized blocks with four replicates, in a split-plot scheme. Shading was provided by banana (Musa sp.) and coral bean plants (Erythrinaverna). Shading delayed fruit maturation. Late maturation cultivars, such as the Icatu and the Obatã, matured early in both cultivation systems, while medium and early maturation cultivars presented late maturation. Cultivation in the shaded system increased the leaf area and the number of lower branches, decreased the number of productive nodes per branch, and increased the distance between the nodes and the number of leaves present in the branches. Cultivation in the unshaded system presented greater number of plants with branch blight in relation to plants grown in the shade. The productivity of the cultivars was not different, at 30.0 processed bags per hectare in the shaded system, and 25.8 processed bags per hectare in the unshaded system. The most productive cultivars in the shaded system were the Tupi, the Obatã, and the Catuaí, while no differences between cultivars were obtained in the unshaded system.