193 resultados para SPECIAL EDUCATION


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A preocupação sobre as práticas inclusivas nas escolas públicas no Brasil começou após a Declaração de Salamanca, com desafios e dúvidas. Ainda hoje, passados cerca de 15 anos, os professores do ensino regular se queixam dizendo que não têm conhecimento suficiente ou preparo formal para lidar com crianças com necessidades educacionais especiais, especialmente quando estas apresentam disfunções graves, como paralisia cerebral, deficiência intelectual e comportamentos desafiadores. A colaboração entre profissionais da Educação Especial e Regular pode ser uma alternativa para enfrentar tais desafios. O objetivo deste relato foi o de apresentar um breve histórico de um programa de pesquisa, ensino e extensão que busca aproximar a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) dos professores do ensino comum que têm alunos com necessidades especiais em suas salas de aula. Iniciado em 2004, este programa está na atualidade em seu sétimo ano de execução e envolve professores da universidade, estudantes de graduação e pós-graduação e professores do ensino comum. Os resultados parecem apontar essa via de colaboração entre Educação Especial e Regular como um caminho promissor para a construção de escolas mais inclusivas.

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Relatamos aqui resultados parciais de um estudo que analisou o desempenho de futuros professores quando, durante o desenvolvimento de uma disciplina de Prática de Ensino de Física, foram solicitados a planejar, elaborar e ministrar, em situações reais de sala de aula, tópicos de ensino de termologia a uma turma de estudantes, dentre os quais se incluíam alunos com deficiência visual. Os dados coletados mostram que as principais dificuldades apresentadas pelos futuros professores referem-se à abordagem do conhecer fenômenos físicos como dependente do ver. Por outro lado, como alternativas, os futuros professores mostraram criatividade em superar atitudes passivas relativas à problemática educacional considerada e a elaboração de estratégias metodológicas destituídas da relação conhecer/ver.

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As concepções dos professores podem determinar as atitudes sociais em relação à inclusão do aluno com deficiência na sala de aula. Dentre dessa temática, pode-se questionar: a concepção de inclusão do professor do ensino regular muda no decorrer do ano letivo após a entrada de alunos com deficiência? Assim, objetivou-se identificar a existência de mudanças de concepções do professor do ensino regular em relação à inclusão. Participaram do estudo cinco professores do ensino regular que atuavam em sala de aula com pelo menos um aluno com deficiência, em três escolas de Município do interior Paulista. Os dados foram coletados durante um ano letivo por meio de três procedimentos: entrevista não-estruturada; segmento bimestral das informações por meio de cadernos de conteúdo e entrevista semi-estruturada, ao final do ano. Os dados foram tratados por meio da técnica designada como análise da enunciação. Dessa análise, foram estabelecidas classes e subclasses, aferidas por juízes para verificar o grau de concordância da análise. Os resultados mostraram mudanças de concepções nas subclasses: expectativa em relação à inclusão do aluno com deficiência no ensino regular, experiência em relação à inclusão, perfil do aluno para ser matriculado no ensino regular; ritmo de aprendizagem do aluno com deficiência na sala de aula regular, avaliação da aprendizagem do aluno com deficiência, dificuldades em lidar com a diversidade, dificuldade em lidar com a disciplina/comportamento do aluno com deficiência e dificuldade para ensinar o aluno com deficiência. Conclui-se que a entrada, por si só, do aluno com deficiência no ensino regular não garantiu a mudança de concepção dos professores.

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O presente artigo encontra-se inserido dentro de um estudo que busca compreender as principais alternativas para a inclusão de alunos com deficiência visual no contexto do ensino de física. Focalizando aulas de óptica, analisa as viabilidades comunicacionais entre licenciandos e discentes com deficiência visual. Para tal, enfatiza as estruturas empírica e semântico-sensorial das linguagens utilizadas, indicando fatores geradores de acessibilidade às informações veiculadas. Recomenda, ainda, alternativas que visam dar condições à participação efetiva do discente com deficiência visual no processo comunicativo, das quais se destacam: a identificação da estrutura semântico-sensorial dos significados veiculados, o conhecimento da história visual do aluno, a utilização de linguagens de estrutura empírica tátil-auditiva interdependente em contextos interativos, bem como, a exploração das potencialidades comunicacionais das linguagens constituídas de estruturas empíricas fundamental auditiva, e auditiva e visual independentes.

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O presente estudo teve por objetivo investigar a evolução do desenvolvimento motor e de linguagem em bebês com atraso de desenvolvimento a partir da perspectiva materna. Participaram do estudo seis mães de bebês com atraso de desenvolvimento. A pesquisa foi realizada numa instituição com programa de intervenção precoce e em ambiente domiciliar. Foram feitas entrevistas com as mães, por meio de um roteiro semiestruturado. O modo de compreensão das mães, tanto do processo de desenvolvimento motor, quanto linguístico dos filhos, indicou uma evolução no desenvolvimento dessas crianças. Uma das provas disso, foi a forma como essas mães se referiram ao desenvolvimento das crianças, antes destas ingressarem no programa de intervenção precoce e no momento atual. Conhecer e valorizar as percepções trazidas pelos cuidadores e particularmente pelas mães, implica em ampliar o entendimento dos seus saberes e práticas. Estes valores, por sua vez, podem ser utilizados no sentido de favorecer todo o processo de desenvolvimento infantil.

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Este artigo apresenta e discute o desenvolvimento da Revista Brasileira de Educação Especial e sua relação com a Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial. O contexto de fundação da Associação e da Revista esteve relacionado ao crescimento dos Programas de Pós-graduação - mestrado e doutorado - em Educação e Psicologia. Pouco a pouco, os artigos enviados para a revista aumentaram a participação de autores de diferentes Estados do Brasil. Os dados demonstram que, desde a criação, a Associação e a Revista estiveram conectados, o que reflete no elo entre autores e membros da ABPEE. A partir de 2005, a Revista passou a receber artigos internacionais e expandiu sua participação no cenário nacional e internacional. Conclui-se que a Revista trouxe inestimável contribuição para a área de Educação Especial no Brasil.

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buscamos através deste texto materializar o percurso histórico trilhado pelos artigos em periódicos de Sadao Omote ao longo de suas três décadas de produção acadêmico - científica. Para tanto, recorremos ao currículo Lattes do referido autor e listamos todos seus artigos (41) incorporados na referida plataforma. Após este breve caminho exploratório, realizamos uma árida busca pela totalidade destes textos, apenas consubstanciada com a ajuda do próprio autor, o qual nos disponibilizou os textos faltantes. Feito isto, lemos minuciosamente cada artigo três vezes, extraindo deles os principais conceitos referentes à Educação Especial como campo de conhecimento. A intersecção destes elementos corporifica-se na presente análise, dividida em três partes, a saber: a) conceitos basilares trabalhados por Omote no campo da Educação Especial; b) idéias e apontamentos sobre o fenômeno da inclusão, dirigindo especial ênfase aos aspectos relacionados ao ambiente escolar, e; c) principais referências e temas retratados pelo referido autor; cuja concretude objetiva destacar criticamente os principais apontamentos de Sadao Omote referente à Educação Especial, nosso campo de estudo, e possíveis caminhos dialéticos à edificação de um sistema educacional que seja radical na qualidade de ensino por ele ministrada.

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Este texto aborda a presença de idéias preconceituosas sobre a sexualidade de pessoas com deficiência discorrendo, de modo critico e reflexivo, sobre diversos mitos, tais como: (1) pessoas com deficiência são assexuadas: não têm sentimentos, pensamentos e necessidades sexuais; (2) pessoas com deficiência são hiperssexuadas: seus desejos são incontroláveis e exacerbados; (3) pessoas com deficiência são pouco atraentes, indesejáveis e incapazes para manter um relacionamento amoroso e sexual; (4) pessoas com deficiência não conseguem usufruir o sexo normal e têm disfunções sexuais relacionadas ao desejo, à excitação e ao orgasmo; (5) a reprodução para pessoas com deficiência é sempre problemática porque são pessoas estéreis, geram filhos com deficiência ou não têm condições de cuidar deles. A crença nesses mitos revela um modo preconceituoso de compreender a sexualidade de pessoas com deficiência como sendo desviante a partir de padrões definidores de normalidade e isso se torna um obstáculo para a vida afetiva e sexual plena daqueles que são estigmatizados pela deficiência. Esclarecer esses mitos é um modo de superar a discriminação social e sexual que prejudica os ideais de uma sociedade inclusiva.

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Comportamentos de pais e de filhos influenciam-se mutuamente. Crianças com alterações de linguagem relacionadas ou não à perda auditiva, podem apresentar dificuldades de relacionamento com os irmãos e seus pares. Assim, a investigação das práticas educativas parentais e do repertório comportamental infantil é fundamental para a busca de intervenções efetivas para essas crianças. O estudo tem como objetivos: (a) comparar o repertório positivo e negativo de mães e crianças com deficiência auditiva (DA) e distúrbio de linguagem (DL); (b) comparar cada uma das deficiências com grupo não clinico; (c) correlacionar comportamentos para cada uma das deficiências. Participaram deste estudo 72 mães, cujos filhos apresentavam da (n = 27), DL (n = 19) ou compunha uma população não clínica (n = 26). O instrumento utilizado foi o Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais, que avalia a ocorrência de habilidades sociais aplicáveis às práticas educativas. Os resultados evidenciaram a associação entre práticas positivas e habilidades sociais, bem como entre práticas negativas e problemas de comportamento. O grupo de DL não apresentou mais problemas que as crianças não clínicas, sugerindo a participação de intervenções de caráter preventivo, facilitando a inclusão social. Por outro lado as crianças com da apresentaram menos habilidades sociais, bem como suas mães, menos habilidades sociais educativas. Este estudo evidencia a importância da metodologia empregada na reabilitação de crianças com distúrbios da comunicação, sobretudo para aquelas com da visando o beneficio de programas educativos de promoção do repertório parental positivo integrados aos objetivos da fonoterapia.

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O artigo é uma resposta ao trabalho de Piccolo, Moscardini e Costa, publicado no volume 16, número 1 deste periódico, no qual os autores analisaram a minha produção bibliográfica publicada em periódicos científicos. Alguns fatos da minha vida pessoal, intimamente ligados à trajetória acadêmica percorrida, são descritos com o intuito de favorecer a compreensão radical da minha posição teórica. As referências que dão suporte ao artigo foram, em boa parte, publicadas há algumas décadas. Isto se deve ao fato de que grandes contribuições teóricas nas Ciências Humanas ocorreram em meados do século passado. Significa que a preocupação excessiva com a atualidade das referências, avaliada em termos de cronologia, leva os pesquisadores a abrirem mão da vasta e rica sistematização teórica daquele período.

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A educação infantil é importante para o desenvolvimento da criança com necessidades especiais. Nesse processo educacional, o professor e sua percepção de educação inclusiva são fatores primordiais. Este trabalho objetivou analisar a percepção de professores de educação infantil, que quanto à prática educativa atual, diferem em relação à presença de alunos com deficiências em seus ambientes de trabalho, sobre a educação da criança com deficiência na faixa etária de 3 a 6 anos. Foram sujeitos da pesquisa 12 professores de educação infantil divididos eqüitativamente em três grupos: de escolas especiais; de escolas comuns que trabalham com crianças com deficiências inseridas em suas classes e de escolas comuns que não possuem em suas classes crianças com deficiências. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas semi-estruturadas, gravadas em fita cassete. Foi realizada análise de conteúdo e os dados mostraram que os professores vêem como a principal contribuição do processo de inclusão a socialização da criança com deficiências, restringindo-o, porém, a crianças com possibilidades de independência. Quanto à aprendizagem, acreditam que a criança com deficiência mental é a que encontra maiores dificuldades, contrariamente à com deficiência física. Ressaltam problemas com o espaço físico, recursos materiais e humanos e relativos à formação do professor. Pôde se concluir que é preciso possibilitar aos professores uma formação que abranja conhecimentos sobre as diferentes deficiências e as necessidades educacionais relativas a estas, propiciar a adequação do espaço físico e dos recursos materiais, além de assistência técnica específica.

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As pesquisas brasileiras sobre produção de conhecimento no campo da Educação Especial iniciaram-se há mais de 15 anos. No presente objetivou-se analisar o tipo de conhecimento produzido nessa área frente à metodologia empregada nas dissertações e teses financiadas pelo Programa de Apoio a Educação Especial. Os trabalhos de conclusão de curso analisados referiam-se àqueles projetos aprovados pelo Proesp no âmbito do Estado de São Paulo. O período de análise ficou compreendido entre 2004 e 2008. Vinte e sete estudos foram localizados. A análise dos estudos foi realizada por meio de cinco categorias: 1) pesquisas que apresentaram generalização e aplicação imediata dos resultados; 2) pesquisas que apresentaram resultados imediatos para um grupo específico de participantes; 3) pesquisas descritivas com achados inovadores; 4) pesquisas de intervenção com achados inovadores; 5) pesquisas descritivas que corroboraram outras pesquisas. Foi possível concluir que os estudos avançaram nos conhecimentos sobre a inclusão e que o uso de metodologias pouco utilizadas no campo da educação serviu de subsídio para obter os resultados.

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First graders, preschoolers, special education students, and adults received a reading program in which they learned to match printed to dictated words and to construct (copy) printed words. The students not only learned to match the training words but also learned to read them. In addition, most of the students learned to read new words that involved recombinations of the syllables of the training words. The results replicate and extend the generality of a prior analysis of a reading program based on stimulus equivalence and recombination of units.

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The objective of this study was to analyze the motor development of a ten year old child with ataxic cerebral palsy and the effects of a motor activities program in the swimming pool. Motor development was measured according to the motor assessment and the intervention program of motor activities in the swimming pool conducted at Sesi/Londrina, twice a week, during 45 minute sessions over a 2 month period, with an attendance rate of 87%. Data was analyzed descriptively comparing the results with before and after tests. Generally, the motor quotient regarding all items was classified as very low, characterizing motor deficit, with exception of temporal organization, presented as normal low. After intervention, the only area that showed positive change was balance; this result showed that the child gained 12 months in motor age, without corresponding alterations in the other areas.

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The literature has discussed the importance of early implementation of augmentative and alternative systems with people with various disabilities. This discussion is related to concerns about language acquisition and development within the various expressive possibilities. Researchers advise that starting intervention early through resources and procedures using augmentative and alternative communication does not impede speech acquisition and development. This paper aimed to describe oral expressive abilities during the implementation of augmentative and alternative communication with a student with cerebral palsy. An 11-year-old student with cerebral palsy participated in the augmentative and alternative communication program for two years. Twelve sessions were selected during the first year of the intervention. The sessions were filmed and the augmentative and alternative communication resource procedures were transcribed. The categories of analysis were defined as verbal expression; nonverbal expression and verbal and nonverbal expression associated. The results of this study identified that augmentative and alternative communication resources supported the use of verbal expression such as vocalizations, words and unintelligible oral expressions.