128 resultados para Síndromes da dor miofascial


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As síndromes mielodisplásicas são reconhecidas como doenças que se originam nas células-tronco da medula óssea e que requerem avaliação sistemática e criteriosa de sangue periférico e medula óssea para seu correto diagnóstico. O objetivo deste relato é estabelecer os critérios morfológicos (cito-histológicos) como parâmetros para o diagnóstico de SMD em amostras de sangue periférico e medula óssea, com especial direcionamento aos hematologistas e patologistas clínicos que exercem a hematologia laboratorial na sua rotina de trabalho. Os principais achados morfológicos são listados no final deste relato, na forma de check-list, objetivando a sistematização sobre estes achados.

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OBJETIVO: estudar o valor da freqüência fundamental e suas variações presentes no choro de dor de recém-nascidos. MÉTODOS: foram gravadas as emissões de 111 recém-nascidos de termo e saudáveis, com idade de 24 a 72 horas durante procedimento da punção venosa periférica. A análise acústica foi realizada por meio dos softwares VOXMETRIA 1.1 com extração do valor da freqüência fundamental e GRAM 5.7 para verificar a ocorrência de variações da freqüência fundamental como quebras, bitonalidade e freqüência hiperaguda. A escala de dor NIPS foi realizada no momento da punção. A análise estatística é descritiva com extração dos valores de média, desvio-padrão e freqüência de ocorrência dos eventos. RESULTADOS: os recém-nascidos apresentaram 100% de suas emissões com variações de freqüência, ou seja, quebras e bitonalidade. A freqüência hiperaguda foi encontrada em 34,2% dos recém-nascidos. CONCLUSÃO: por meio do choro, o recém-nascido comunica sua dor. A emissão de dor do recém-nascido é tensa e estridente, com freqüência fundamental aguda e variações encontradas no traçado espectrográfico, como quebras, bitonalidade e freqüência hiperaguda. Tais características são importantes para chamar a atenção do adulto no pronto atendimento ao recém-nascido e auxiliar na avaliação de dor durante um procedimento.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Identificar as queixas dolorosas dos pacientes é essencial para determinar diagnósticos e intervenções terapêuticas adequadas em dor orofacial (DOF). Assim, o objetivo deste estudo foi verificar a frequência das queixas de dor relatadas comparando-as àquelas marcadas pelos pacientes em mapas de dor. MÉTODO: Os dados foram coletados dos prontuários de 532 pacientes da Clínica de Dor Orofacial da Faculdade de Odontologia de Araraquara. Os indivíduos responderam a um questionário informando suas queixas de dor e completaram um mapa corporal indicando as áreas dolorosas. A frequência dos relatos foi comparada à frequência dos locais identificados nos mapas. Foram consideradas nove regiões anatômicas: cabeça, face, pescoço, ombros, braços, tórax, abdômen, costas e pernas. Também foram calculados sensibilidade, especificidade e valores kappa comparando os relatos de dor aos mapas, os últimos considerados padrão-ouro. RESULTADOS: A média etária da amostra foi de 33,5 ± 13,8 anos, 33,9 ± 13,9 anos para as mulheres e 31,7 ± 13,1 anos para os homens. Foi observada maior prevalência de dor entre as mulheres. em ambos os gêneros, as regiões com mais queixas de dor estavam localizadas na parte superior do corpo e uma diferença significativa entre os relatos de dor e os desenhos de dor foi observada para as regiões abaixo do pescoço. Os mapas de dor corporal demonstraram superioridade sobre os relatos de dor na identificação das queixas dolorosas durante a anamnese. CONCLUSÃO: O relato da queixa principal não foi um método eficiente para conhecer todas as queixas dolorosas, pois os mapas corporais evidenciaram a presença de dores adicionais em pacientes com DOF.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O conhecimento de indicadores de qualidade de vida (QV) relacionados à saúde bucal é especialmente relevante para a Odontologia considerando o impacto que as condições bucais podem provocar no bem estar psicológico e social. Estudos sobre aspectos psicossociais contribuem para maior integração da conduta clínica e assistencial, preocupação compartilhada com profissionais da saúde. Integrar as áreas de Psicologia e Odontologia quebrando paradigmas interdisciplinares e o interesse em conhecer os aspectos psicológicos dos pacientes, motivou a realização deste estudo. O objetivo deste estudo foi avaliar a QV dos pacientes com disfunção temporomandibular e/ou dor orofacial. MÉTODO: Foi aplicado o Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida - Medical Outcomes Study 36 - Item Short Health Survey (SF-36) a 91 pacientes, que buscaram atendimento por apresentarem sinais e/ou sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) e dor orofacial (DOF). O SF-36 avalia 8 domínios: capacidade funcional (CF), aspectos físicos (AF), dor, estado geral de saúde (EGS), saúde mental (SM), aspectos emocionais (AE), aspectos sociais (AS) e vitalidade (V). RESULTADOS: A análise estatística descritiva e inferencial pela Correlação de Pearson (p-valor < 0,05) demonstrou, com exceção da capacidade funcional (73,2), valores médios entre 50 e 64 para os demais domínios: AF - 57,6; Dor - 50; EGS - 54,5; V - 53,4; AS - 63,6; AE - 51,8; SM - 58. Considerando-se que a pontuação varia de 0 a 100, ou seja, do pior para o melhor estado de saúde, os valores médios foram baixos. Verificou-se correlação entre CF e EGS (p-valor 0,01), tendência de significância para dor e EGS (p-valor 0,07). CONCLUSÃO: Os aspectos dor e capacidade funcional interferem no estado geral de saúde; os pacientes com DTM e DOF sofreram impacto negativo na qualidade de vida pelo prejuízo dos aspectos físicos e mentais.

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Este estudo foi realizado em fragmento de vegetação ciliar remanescente, localizado à margem direita do rio Mogi-Guaçu, Município de Conchal, SP, tendo como objetivo a avaliação do potencial desse fragmento como fonte de propágulos para projetos de enriquecimento em áreas ciliares implantadas na região de Mogi-Guaçu, SP. Para tanto, foi realizada a caracterização sucessional e da síndrome de dispersão das espécies arbóreas e arbustivas. No local, foram registradas 99 espécies arbóreas e arbustivas, pertencentes a 38 famílias. As famílias com maior número de espécies foram Euphorbiaceae, Fabaceae, Myrtaceae e Rubiaceae. Quanto aos grupos sucessionais, foi verificado equilíbrio na quantidade de espécies secundárias tardias (28,3%) e daquelas típicas de sub-bosque (23,2%). A síndrome de dispersão predominante entre as espécies arbóreas e arbustivas foi a zoocoria, identificada em 64,6% delas, seguida pela anemocoria, que representou 20,2% dos casos. Os resultados gerais apontaram o bom estado de conservação desse fragmento e a viabilidade de sua utilização como fonte de propágulos para ações de revegetação em áreas ciliares da região.

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INTRODUÇÃO: A síndrome de dor femoropatelar (SDFP) é um problema comum que afeta uma em cada quatro pessoas. A alteração no tempo de ativação e a intensidade de contração dos músculos vasto medial oblíquo (VMO) e vasto lateral (VL) são consideradas fatores importantes na etiologia da SDFP. No entanto, existem poucos estudos sobre a função da porção oblíqua do vasto lateral (VLO) e nenhum sobre o tempo de ativação (onset) do VLO em atividades funcionais em sujeitos normais e com SDFP. OBJETIVO: Assim, o objetivo do estudo foi investigar o tempo de início de atividade eletromiográfica nos músculos VMO, VLO e VL longo (VLL) durante a marcha. MATERIAIS E MÉTODOS: A amostra foi formada por 15 sujeitos sem e 12 com SDFP. Dados eletromiográficos foram obtidos dos músculos VMO, VLL e VLO durante caminhada na esteira sem inclinação. A diferença relativa no onset (DRO) entre VMO-VLL e VMO-VLO foi determinada a partir da média de três passadas. RESULTADOS: Houve diferença entre os sujeitos com e sem SDFP em relação à DRO entre VMO-VLL. Nos sujeitos com SDFP, a ordem de início da atividade elétrica foi VLL seguida por VLO e após VMO. Nos indivíduos sem a patologia, a ordem foi diferente: primeiro VMO após VLO e, por último, VLL. CONCLUSÃO: Os achados sugerem que a ativação do VMO após o VLL poderia auxiliar no desenvolvimento e na manutenção da SDFP, enquanto o tempo de ativação do VLO possui menor participação.

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Background and Objectives - Postoperative pain is one of the major discomforts but often under treated, especially in the pediatric patient. The aim of this study was to evaluate nasal morphine postoperative analgesia as an alternative drug administration route and show its applicability, effectiveness, tolerability and side effects. Methods - Participated in this study 20 patients aged 3 to 13 years, physical status ASA I and II sequentially submitted the different small and medium-size surgeries. Analgesia was obtained with nasal morphine hydrochloride in aqueous solution in variable concentrations of 2%, 1%, 0.5%, 0.25% and 0.125%. The dose for each instillation has been 0.1 mg.kg -1 at three-hour intervals for 36 postoperative hours. Quality of analgesia in pre-verbal age patients was evaluated by a pain intensity scale based on facial expression and crying, sleep, motor activity, sociability and food ingestion was used. Standardized evaluations were performed at 3-hour intervals. A four-grade scale was used to evaluate tolerability, where: 1) Good; 2) Regular; 3) Bad; 4) Very bad. Result - Postoperative analgesia results have proven to be good and safe, especially from the third evaluation on (6 hours). Drug tolerability has been good, although side effects were observed, especially nausea and vomiting. Conclusions - Patients and relatives accepted the method very well. The nasal route was considered an adequate way for opioid administration although more studies are needed to accept it as a routine for postoperative morphine analgesia.

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BACKGROUND AND OBJECTIVES: Before epídural steroids were used in chronic lumbar pain, subarachnoid injection of these agents was the treatment of choice. Although still preconized by some authors, this technique may lead to severe complications with neurological sequelae. This report aimed at describing a case of accidental subarachnoid injection of steroid associated to local anesthetics during epidural puncture to treat lumbar pain. CASE REPORT: Male patient, 46 years old, followed byneuro-surgery for presenting right sciatic pain for 9 month, refractory to clinical treatment due to L 4-L 5 disk protrusion confirmed by CT scan, without neurological deficit. Epidural puncture for pain treatment was performed in L 4-L 5 with 17G needle and 10 mL solution were injected containing 4 mL of 0.25% bupivacaine, 80 mg methylprednisolone and 4 mL of 0.9% saline. Although there has not been CSF reflux, 5 minutes after injection there were sensory block in T 4 and motor block in T 6, associated to blood pressure and heart rate decrease. CONCLUSIONS: Accidental subarachnoid injections with the association of steroids for pain relief may cause adverse effects. There are several risks, varying from mild transient symptoms to nervous injuries, including spinal cord injuries. Our patient had no sequelae from the accidental subarachnoid injection, probably because it has been a single injection.

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The aim of this study was to evaluate the pre-emptive effect of epidural ketamine S (+) (SK) or racemic ketamine (RK) administration, in post-incisional pain in horses. Were used in a blinded, randomized experimental study, sixteen mixed breed mares, 6±2 years old, weighting 273.2±42.0 kg. An epidural catheter was inserted 24 hours before the trials. The thigh region was shaved bilaterally, and mechanical cutaneous sensibility was measured using von Frey filaments (T-30). Using the left side as the control one, local anesthesia was performed at the right side. Twenty-five minutes later, SK was injected in G1 or RK in G2 through the epidural catheter. Five minutes after the ketamine injection, a 10 cm skin incision was made on the right side, and then sutured. Mechanical post-incisional pain was measured using von Frey filaments, at 1, 3 and 5 cm around the incision at 15 minutes intervals, for 2 hours, then 4, 6 and 8 hours after suturing. No changes were observed in the heart and respiratory rate and rectal temperature among groups or times of each group. Hind limb ataxia was observed in 62.5% and 12.5% of G1 and G2 respectively. SK and RK reduced cutaneous sensibility in the right and the left sides to mechanical postincisional pain during all time of experiment. Epidural SK and RK produce similar post-incisional analgesic effects, did not interfere in the cardio-respiratory parameters. The SK induces more intense ataxia in mares and presents a larger analgesic potency in the first 60 minutes after the administration.

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Pain is a subjective condition and, thus, difficult to measure. The best tools to assess pain are the pain evaluation questionnaires, which provide either diagnostic, pain evolution or pain intensity information. To provide information which could help differentiate between nociceptive pain and neuropathic pain is one of the most important functions of these questionnaires. The questionnaires can measure pain intensity, quality of life, or sleep quality. Quality of life and sleep are two really important characteristics to assess the pain impact on patients' life. Pain intensity assessing questionnaires combine physical evaluations with questions, providing information either from the patient sensations or clinical assessment of pain manifestations as well as the underlying biological mechanisms (such as hyperalgesia or allodynia). For example, the Pain Detect questionnaire has two parts: the patient form (intuitive, with pictures and easy understandable) and the physician form. Thus, in this questionnaire, subjective information is provided by the patient and the objective one is provided by the physician. Other pain intensity questionnaires are NPSI, DN4, LANSS or StEP. Quality of life questionnaires are versatile (can be used in different pathologies). These questionnaires include functional self-evaluation questions, and other ones associated to physical and mental health. Two of such quality of life questionnaires are SF-36 and NHP. Sleep evaluation questionnaires include quantitative features such as the number of sleep interruptions, sleep latency or sleep duration as well as qualitative characteristics such as rest sensation, mood and dreams. One of the most used sleep evaluation questionnaires is PSQI, which includes patient questions and bed-partner questions, providing information from two points of view. Copyright 2009 Prous Science, S.A.U. or its licensors. All rights reserved.

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Recent studies have shown consistent results using the physical therapy in cases of pain and limitation of movement from temporomandibular dysfunction. Thus, our objective was to assess the effect of ten sessions of physical therapy and laser therapy in treatment of muscular pain and arthralgias in a woman with temporomandibular dysfunction. The painful symptoms relief achieved by session was over 20 %, up to zero at the end of treatment. Results demonstrated that the treatment protocol used was effective to reduce the temporomandibular joint and the masseter muscle tension and a decreased of drugs by patient. However, more studies are needed to define with more accuracy the effect of other physiotherapy programs and its interaction with other treatment modalities.

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The feline infectious respiratory disease is the most common diagnosed infection in the veterinary clinic routine, being the Feline Herpesvirus1 the most important causal agent. Once infected, the cat will become a lifetime latent carrier, experiencing episodes of viral reactivation and spontaneous spread especially when there is a stress factor involved. This virus acts in the upper respiratory system and is also associated with eye diseases. The diagnosis is made by viral isolation and treatment protocol is based on a topic antiviral therapy, even though many of them are epiteliotoxic and may progress with intense discomfort in felines.The purpose of this paper is to describe the main ocular manifestations and syndromes seen in cats suffering from feline herpesvirus. Conjunctivitis, epithelial and stromal keratitis, corneal ulceration and indolent ulcers are the main ocular manifestations associated with viral infection, whereas symblepharon, keratoconjunctivitis sicca, proliferative keratitis and corneal sequestration are the main eye syndromes that can be observed in infected animals.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)