122 resultados para Mangifera indica


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Dentre todas as etapas que permeiam um laudo foliar, ainda a amostragem continua sendo a mais sujeita a erros. O presente trabalho teve como objetivo determinar o tamanho de amostras foliares e a variação do erro amostral para coleta de folhas de pomares de mangueiras. O experimento contou com delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições e quatro tratamentos, que constaram da coleta de uma folha, em cada uma das quatro posições cardeais, em 5; 10; 20 e 40 plantas. Com base nos resultados dos teores de nutrientes, foram calculados as médias, variâncias, erros-padrão das médias, o intervalo de confiança para a média e a porcentagem de erro em relação à média, através da semi-amplitude do intervalo de confiança expresso em porcentagem da média. Concluiu-se que, para as determinações químicas dos macronutrientes, 10 plantas de mangueira seriam suficientes, coletando-se uma folha nos quatro pontos cardeais da planta. Já para os micronutrientes, seriam necessárias, no mínimo, 20 plantas e, se considerarmos o Fe, seria necessário amostrar, pelo menos, 30 plantas.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O presente estudo teve como objetivo determinar a ação antifúngica de extratos de plantas medicinais e óleo de eucalipto frente ao dermatófito Trichophyton mentagropytes, visando a utilização da fitoterapia no controle. As plantas utilizadas na obtenção dos extratos foram arruda (Ruta graveolens), citronela (Cymbopogon nardus), cravo de defunto (Tagetes minuta), eucalipto (Eucalyptus spp), graviola (Annona muricata), fruta do conde (Annona spp), manga (Mangifera indica), romã (Punica granatum), flores e folhas de primavera (Bougainvillea spectabilis). Verificou-se que uso de 0,5% óleo de eucalipto no combate ao T. mentagropytes foi eficaz, já os extratos de citronela (4%) eucalipto (5%) e romã (8%) atuaram como fungistáticos e os restantes não devem ser usados contra este dermatófito porque não causaram nenhum efeito.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Com a finalidade de se testar a viabilidade do método de microenxertia para produzir mudas de mangueira livres do fungo Fusarium subglutinans, agente causal da malformação, foram realizados experimentos utilizando-se do ápice meristemático da cultivar Tommy Atkins. Retirou-se o ápice meristemático do porta-enxerto e colocou-se o ápice meristemático da cultivar-copa, denominando-se essa metodologia de microenxertia por substituição de ápice meristemático, na qual foram utilizadas as cultivares Coquinho, Espada, Ouro e Ubá como porta-enxertos. O material de propagação utilizado foi retirado de uma planta-matriz da cultivar Tommy Atkins sem sintomas de malformação. Primeiramente, a parte apical dos ramos foi cortada com aproximadamente 3 cm de comprimento. Os meristemas foram colocados em uma solução antioxidante composta de ácido ascórbico, ácido cítrico e L-cisteína, para evitar a oxidação dos compostos fenólicos existentes na manga. Os meristemas apicais foram cortados com comprimento de 2 mm. em seguida, efetuou-se o corte do meristema apical e de folhas do porta-enxerto, colocando-se o meristema apical sobre o corte do porta-enxerto, recobrindo-se com Parafilm®. Demonstrou-se com a técnica de microenxertia a possibilidade de formação de plantas-matrizes, para implantação de jardim clonal em condições de viveiro protegido.

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The objective was to study the effects of phosphorous (P) fertilization on nutritional and developmental aspects of growing mango plants. The mango plants were evaluated by soil chemical analyses, leaf chemical analyses, biological examination of plant growth, and the starting point of fruit production. Having this in view, an experiment was set up on 2 January 2003, at Flora, a farm in Uberlandia, state of Minas Gerais, Brazil. The soil was a clayish Oxisol. The doses at planting were: D0 = zero, D1 = 40, D2 = 100, D3 = 200, and D4 = 300 g of P2O5 plant-1. These doses at the beginning of the second year were multiplied by 1.5 and at the beginning of the third year by 2.0 and applied to the plants. The fertilizer used in this experiment was triple superphosphate (44% of P2O5.). During August of 2004, 2005, and 2006, soil samples were taken at a depth of 20 cm in between the plant rows. Leaf samples were taken during August of 2004 and 2005 to determine macro- and micronutrient contents in the leaves. Plant stem diameter was measured during January of 2004 and 2005. Plant height and crown radius were measured during January of 2005 and fruit production in 2005 and 2006. Fertilizer applications increased the level of P in the soil but significantly influenced plant performance only after the second year. The effects of phosphorus on mango plants take place slowly leading to increments in plant stem diameter only at the third year. Fruit set was not influenced by phosphorous fertilization.

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Fresh-cut slices from ripe 'Kensington' mango (Mangifera indica L.) were prepared aseptically and stored under various treatments at 3 degrees C. Treatments included reduced oxygen (2.5%), enhanced carbon dioxide (5-40%), organic acid application, calcium chloride application, and combinations of the above. Symptoms limiting shelf-life were characterised by tissue darkening, development of a 'glassy' appearance, surface desiccation, and loss of firmness. Reduced oxygen (2.5%) was effective at controlling tissue darkening and the development of a 'glassy' appearance, while calcium application (3%) was partly effective at controlling darkening. Calcium chloride however significantly slowed (but did not stop) loss of tissue firmness. Carbon dioxide (5-40%) and citric acid had little positive effect on shelf-life, with both treatments appearing to promote tissue softening. A combination of low oxygen and calcium allowed 'Kensington' slices to be held for at least 15 days at 3 degrees C. (C) 2006 Elsevier B.V All rights reserved.

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Avaliaram-se produtos minimamente processados de mangas 'Tommy Atkins' amadurecidas naturalmente ou com etileno. Os frutos amadurecidos com aplicação de etileno foram colhidos no estádio meio-maturo (de vez) e tratados com etileno (1g.L-1) e mantidos em câmaras, por 12 horas, a 23-25ºC e 85-90% UR. Os frutos foram selecionados, lavados com detergente, sanitizados (200mg.L-1 de cloro) e armazenados por 12 horas, a 10ºC. Após este período, foram processados sob condições assépticas, a 12ºC, acondicionados em embalagem PET ou bandeja de poliestireno expandido recoberta por filme de PVC e armazenados a 3ºC. Foram avaliados, a cada 3 dias, a resistência e a coloração da polpa, os teores de ácido ascórbico, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), carboidratos solúveis, redutores e amido, relação SS/AT, pH e atividade da peroxidase. Durante o período de armazenamento, os pedaços de manga tornaram-se mais firmes e mantiveram-se amarelos, porém mais escurecidos, o que foi indicado por redução na luminosidade. Os teores de ácido ascórbico nos pedaços das mangas amadurecidas com etileno apresentaram-se menores que os das amadurecidas naturalmente. A acidez apresentou tendência de redução durante o armazenamento, com as amadurecidas com etileno apresentando os maiores valores e os menores pH. Os produtos de mangas amadurecidas com etileno apresentaram os maiores valores de SS, mas menor relação SS/AT, indicando gosto mais azedo. Os teores de carboidratos solúveis e de amido não apresentaram variação com tendência definida, mas os de carboidratos redutores apresentaram tendência de acréscimo, e a atividade da peroxidase, de decréscimo durante o armazenamento. Os produtos de mangas amadurecidas naturalmente foram superiores aos amadurecidos com etileno, mantendo boa qualidade e aparência adequada para a comercialização até o 13º dia, enquanto os das amadurecidas com etileno, por 11 dias.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de cobertura de quitosana na pós-colheita de mangas 'Tommy Atkins', colhidas de vez e armazenadas a 23 ºC (65% UR). As mangas foram adquiridas na CEAGESP de Ribeirão Preto-SP, e transportadas ao Laboratório de Tecnologia de Produtos Agrícolas da UNESP de Jaboticabal. Após a seleção, os frutos foram higienizados em solução de dicloro s. triazinatriona sódica di-hidratada (Sumaveg®) a 200 mg 100g-1 de cloro livre por 10 minutos, secadas, imersas nas soluções a 0%; 1,0%; 1,5% e 2,0% de quitosana por 1 minuto, secadas sob ventilação, acondicionadas em bandejas e armazenadas a 23±2 °C e 65±5% UR, por 9 dias. Foram utilizados três repetições com dois frutos cada. Avaliaram-se, a cada três dias, a perda de massa fresca, a cor, a firmeza, os teores de ácido ascórbico, de sólidos solúveis, de acidez titulável e sólidos solúveis / acidez titulável. O recobrimento com quitosana retarda o amadurecimento de mangas 'Tommy Atkins' de vez, durante nove dias de armazenamento a 23 ºC, sendo que a concentração de 1,5% propicia melhor manutenção da cor da polpa, dos teores de sólidos solúveis, de acidez titulável, de ácido ascórbico, dos valores de SS/AT e de firmeza.

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O presente trabalho objetivou-se na caracterização físico-química de mangas cv. Tommy Atkins e Haden, submetidas ao controle da ação do etileno, através da exposição dos frutos à ação de adsorvedores de etileno. Os frutos colhidos em estádio de fisiologicamente maturos foram embalados em filmes de polietileno de baixa densidade (PEBD) de 0,006 mm de espessura, com ou sem o sachê de adsorção de etileno, e acondicionados em embalagens de papelão (0,65 x 0,52 m), sem o controle da temperatura e da umidade relativa (30 ± 3 ºC e 70 ± 5 % de U.R.). Os tratamentos ficaram constituídos dessa maneira: T1 - mangas cv. Tommy Atkins, com o sachê de adsorção; T2 - mangas cv. Tommy Atkins, sem o sachê de adsorção; T3- mangas cv. Haden com o sachê de adsorção, e T4 - mangas cv Haden sem o sachê de adsorção. As análises de firmeza de polpa, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH, ácido ascórbico e concentração de etileno foram realizadas na instalação do experimento (dia 0), e aos 7; 14; 21; 28 e 35 dias; e aos 35 dias foi realizado um teste de preferência. Ao final do experimento, observou-se que, em ambas as cultivares, a menor concentração de etileno nas embalagens, a maior firmeza de polpa, a maior contenção no avanço e na diminuição do SS e AT, respectivamente, bem como a melhor manutenção do conteúdo de ácido ascórbico foram detectadas nos frutos acondicionados em embalagens contendo o sachê de adsorção de etileno. Não foram detectadas variações significativas nos valores de pH. No teste de preferência, houve variação significativa, onde os frutos acondicionados sob ação do adsorvedor de etileno foram preferidos por parte dos julgadores.

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Para o manejo adequado de uma cultura, especialmente frutífera perene, torna-se importante o conhecimento de vários fatores agronômicos, entre os quais o desenvolvimento e a distribuição do sistema radicular. Este trabalho objetivou avaliar a distribuição do sistema radicular do porta-enxerto coquinho sob copa da mangueira cultivar Haden. O estudo foi realizado de março/2005 a maio/2007 em solo argiloso, Latossolo Vermelho distrófico, sob vegetação de cerrado, em pomar implantado em 1992, espaçamento de 10 x 10 m, na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão da Faculdade de Engenharia/Unesp/Ilha Solteira, localizada no Município de Selvíria-MS. Os tratamentos utilizados foram: plantas testemunhas, sem aplicação de calcário, e plantas que receberam 3,1 t de calcário ha-1. Avaliou-se o sistema radicular, coletando-se amostras de solo e raízes nas profundidades de 0,0-0,20; 0,20-0,40; 0,40-0,60; 0,60-0,80 e 0,80 a 1,0 m e nas distâncias do tronco de 0,83; 2,49; 4,15 m, classificando as raízes em < 2; 2-5; 5-10 e >10 mm de diâmetro. As raízes de absorção de maior ocorrência foram as de diâmetro menor do que 2 mm nos dois tratamentos. A maior concentração de raízes de absorção ocorreu na faixa compreendida entre 0,0 e 1,66 m do tronco e ao longo do perfil analisado, de 0,0 a 1,0 m de profundidade. A maior concentração de raízes de absorção localizou-se até 0,4 m de profundidade. As plantas que receberam calcário apresentaram aumento de 15,73% de raízes de absorção em relação à testemunha.

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This study was designed to determine the effect of Mangifera indica flowers decoction, on the acute and subacute models of induced ulcer in mice and rats. A single oral administration of the aqueous decoction (AD) from M. indica up to a dose of 5 g/kg, p.o. did not produce any signs or symptom of toxicity in the treated animals. The oral pre-treatment with AD (250, 500 and 1000 mg/kg) in rats with gastric lesions induced by ethanol, decreased the gastric lesions from 89.0 +/- 6.71 (control group) to 9.25 +/- 2.75, 4.50 +/- 3.30 and 0, respectively. Pretreatment with AD (250, 500 and 1000 mg/kg) to mice with HCl/ethanol- or stress-induced gastric lesions resulted in a dose-dependent significant decrease of lesion index. In the piroxicam-induced gastric lesions, the gastroprotective effect of AD was reducing with the increase of the AD dose. In the pylorus-ligature, AD (p.o.) significantly decreased the acid output indicating the antisecretory property involved in the gastroprotective effect of M. indica. Treatment with AD during 14 consecutive days significantly accelerated the healing process in subacute gastric ulcer induced by acetic acid in rats. Pretreatment with N-nitro-L-arginine methyl ester (L-NAME), an inhibitor of NO-synthase, did not abolish the gastroprotective effects (99% with saline versus 80% With L-NAME) of AD against ethanol-induced gastric lesions. Pretreatment with N-ethylmaleimide (NEM), a blocker of endogenous sulphydryl group, significantly abolished the protective effects of AD against ethanol-induced gastric ulcers (95% with saline versus 47% with NEM). Phytochemical screening showed the presence of steroids, triterpenes, phenolic compounds and flavonoids. Estimation of the global polyphenol content in the AD was performed by Folin-Ciocalteu method and showed approximately 53% of total phenolic on this extract. These findings indicate the potential gastroprotective and ulcer-healing properties of aqueous decoction of M. indica flowers and further support its popular use in gastrointestinal disorders in Caribbean. (c) 2005 Elsevier B.V.. All rights reserved.

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Estudou-se o efeito da embalagem de policloreto de vinila (PVC) sobre a vida de prateleira de mangas cv. Tommy Atkins armazenadas sob refrigeração. Mangas no estádio de maturidade fisiológica, com casca verde ou levemente avermelhada, foram embaladas individualmente, com filme de 10mm de espessura, e armazenadas por 28 dias a 12ºC (80-90% UR). Frutos sem embalagem serviram de controle. Durante o período de armazenagem, foram feitas avaliações sensoriais utilizando o método de escala hedônica não estruturada para aceitação da aparência e do sabor, utilizando-se de 30 provadores não treinados por sessão. Determinou-se também a perda de massa, a acidez titulável e os teores de sólidos solúveis e vitamina C ao longo da armazenagem. As mangas embaladas apresentaram uma vida de prateleira de 21 dias contra 6 dias das não embaladas, e uma taxa de perda de massa 3,5 vezes menor que as não embaladas. em relação à taxa de degradação de vitamina C, não houve diferença entre os tratamentos. A combinação da embalagem com a armazenagem a 12ºC aumentou a vida de prateleira do produto pela redução da atividade metabólica e do desenvolvimento de podridão.