240 resultados para Manejo de pragas
Resumo:
Quando se considera aptidão climática, as plantas frutíferas são classificadas em: tropicais, subtropicais e temperadas. Esta tradicional classificação, por muito tempo, mostrou-se bastante efetiva. Os mais atuais conhecimentos dos centros de origens de diferentes espécies, os avanços tecnológicos na condução dos pomares e na conservação dos frutos e especialmente o melhoramento genético criaram condições excepcionais para o cultivo de espécies tropicais e temperadas em clima subtropical. No presente trabalho foram selecionadas as culturas da atemoieira, do caquizeiro, da figueira e da goiabeira com base não apenas na importância nacional e regional, mas também pelas diferentes contribuições que a pesquisa científica ofereceu a estas frutíferas. Atemoieira - dentre as espécies frutíferas exploradas em larga escala, talvez seja a de mais recente introdução de cultivo no Brasil, iniciado em meados da década de 1980. Diversas técnicas de cultivo foram desenvolvidas, como porta-enxertos mais adequados para cada região, podas de formação e produção, polinização artificial, manejo de pragas e doenças, e diversas outras tecnologias que permitiram rápida expansão da cultura em diversas regiões do País. Embora o importante papel das Universidades, Institutos de Pesquisas e Extensão seja inquestionável, foi fundamental a contribuição dos produtores pioneiros que iniciaram a busca de soluções para os problemas surgidos, indicando as necessidades para intervenções da pesquisa. Caquizeiro - a produção brasileira de caqui (IBGE - 2009), de 171.555 t, é obtida em uma área de 8.770 ha e representa um valor de 146,67 milhões de reais. São Estados maiores produtores São Paulo (111.646 t), Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro). As principais cultivares em produção são: Rama Forte, Giombo e Fuyu, que são comercializados prioritariamente no mercado interno. Figueira - a produção brasileira de figos vem mantendo-se com pequenas variações nos anos de 2000, atingindo 24.146 t em 2009 (IBGE - IBRAF), sendo os Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, os maiores produtores . No Estado de São Paulo, o cultivo concentra-se quase que exclusivamente na região de Campinas, sendo a produção de 9.469 t em 2010 (IEA). Os frutos colhidos graças à tecnologia desenvolvida é, em parte, exportada como figo de mesa (1.645 t em 2008). Fonte DECEX (MICT) IBRAF - 2010. Goiabeira - o cultivo da goiabeira no Brasil permite considerá-la atualmente como uma espécie plenamente adaptada ao clima subtropical. O desenvolvimento de variedades adaptadas e técnicas especiais de cultivo propiciaram grande expansão desta cultura no Brasil. Segundo o IBGE - IBRAF, em 2009, o Brasil produziu 297.377 t em uma área de 15.048 ha. Pernambuco, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Bahia são os principais produtores. No Estado de São Paulo, é importante destacar a produção de goiabas para mesa (50.000 t) que graças à alta qualidade dos frutos é exportado com sucesso.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Biologia Animal - IBILCE
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Agronomia - FEIS
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Diatraea saccharalis Fabr. (Lepidoptera: Crambidae) is a major sugarcane pest in Brazil. The management of infested areas is based on the release of Cotesia flavipes (Cameron) (Hymenoptera: Braconidae), a parasitoid of D. saccharalis larvae, but there are doubts about the effectiveness of C. flavipes, primarily regarding its rate of dispersal in sugarcane fields. Thus, the objective of this study was to evaluate the dispersal of C. flavipes in a sugarcane field and suggest a release method that provides higher parasitoid efficiency. The study was carried out in four areas of approximately 1 ha, in which stalk pieces containing 20 D. saccharalis larvae were distributed in a rectangular grid, and 12,000 C. flavipes adults were released at four points, that were 50 m apart and 25 m from the field border. Three days later, the D. saccharalis larvae were recovered and kept in the laboratory until they reached pupal stage or C. flavipes emergence. Parasitism varied from 13.2% to 42.8%. The random distribution of parasitized larvae was found in one assay. In three areas, the parasitized larvae showed an aggregated distribution, with a range of 15 to 25 m. Since the parasite's success is directly linked to parasitoid dispersion, it would be interesting to move the release points to 30 m from each other because the dispersal may happen in a 15 m radius.
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Pós-graduação em Agronomia (Entomologia Agrícola) - FCAV
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Pós-graduação em Agronomia (Entomologia Agrícola) - FCAV
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Cecropia pachystachya is a plant native to the states of Mato Grosso and São Paulo, usually found in rubber tree plantations. The goals of this study were to verify: a) whether the presence of C. pachystachya in rubber tree plantations influences the occurrence of mites in rubber trees; b) whether it can be used as a reservoir of predaceous mites; c) whether it serves as an alternative host for Leptopharsa heveae during the natural senescence of rubber trees. This study was conducted in two rubber tree plantations in São José do Rio Preto, in the state of São Paulo, Brazil. One of them had numerous naturally growing individuals of C. pachystachya, while the other was free of spontaneous plants. We registered high richness of predaceous mites on C. pachystachya, but only 37.5% of them were found on rubber trees, which reveals low displacement rate of mites between the plants. Among the species that were common to both plants, only the predaceous Zetzellia agistzellia and the phytophagous mites Allonychus brasiliensis and Eutetranychus banksi were influenced by the presence of C. pachystachya. The incidence of L. heveae did not differ between the plantations under study and, moreover, C. pachystachya was not used as an alternative host by this insect, since no individuals were registered on its leaves during the natural senescence of rubber trees.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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The sugar cane plantation expands its borders each year, throughout the national territory. Thus, increases the amount of biomass that will to be exploited by man in sugar and alcohol produce and also by other organisms, which will have food in abundance. The growth of mechanized harvesting, with the consequent decrease in burning of straw and the expansion of the sucroalcooleiro sector are causing changes into entomofauna in certain areas or regions of sugar cane plantation. One of the new threats to the sugar cane plantations in southcentral region, causing uncertainty and concern to farmers, is the giant worm, Telchin licus, known in Brazil since 1927, in the Northeast of Brazil, is considered a major pest of cane sugar. In 2007 it was first recorded in the state of São Paulo, which accounts for 60% of the country's crops. Whereas until then there is not much information about their management and control, the aim of this review is to gather information on the basis for its control within the context of Integrated Pest Management of cane sugar.
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The soybean (Glycine max) is of great importance to national economic scenario being a major Brazilian agribusiness products. In most regions, the caterpillar-of-soy (Anticarsia gemmatalis) and caterpillar-false-Medideira (Pseudoplusia includes), act as defoliators, with the highest incidence, usually during the growing season, until the end of flowering, and thus causing a significant reduction in the production, which requires control measures. Due to market demands and the large external environmental awareness exists today, the methods of ecological management have been highlighted in modern agriculture. The use of chemical insecticides, besides being harmful to the environment and man, is, in most cases, the high cost to the farmer. The biological pest control using natural enemies can be used as an alternative control method. Thus this literature review is intended to provide the updated information about these pests and biological control as an alternative form of control, as well as one more tool in the integrated pest of soybean.