75 resultados para Injecting Drug Use


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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INTRODUÇÃO: O objetivo deste trabalho foi analisar a prevalência do uso de drogas por estudantes da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp, comparada com outras oito escolas médicas paulistas (uso na vida, nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias). A pesquisa foi realizada entre 1994 e 1995, com 5.227 estudantes do 1o ao 6o ano de graduação. MATERIAL E MÉTODO: Foi usado um questionário de auto-respostas, anônimo, incluindo o questionário da Organização Mundial da Saúde para levantamento de uso de drogas e álcool. Setenta e um por cento (3.725) dos alunos responderam ao mesmo, e destes, 421 eram de Botucatu. RESULTADOS: Não houve diferenças estatisticamente significantes entre escolas e, nos 30 dias anteriores ao preenchimento do questionário, a prevalência do uso de drogas para os estudantes de Botucatu foi a seguinte, com a variação entre outras escolas mostrada entre parênteses: álcool 50% (42-50%); tabaco 7% (7-13%); solventes 8% (7-12%); maconha 6% (6-16%); benzodiazepínicos (BZD) 3% (2-9%); cocaína 0,5% (0,2-4%); anfetaminas 1 % (0-1%). Embora tenha se encontrado um uso crescente de todas as drogas do 1o ao 6o ano, e em especial os BZD, os estudantes não aprovam este uso. A análise de regressão logística indicou que o uso de álcool e drogas foi favorecido por: a) ser homem; b) perder aulas sem razão e referir ou ter muito tempo livre nos finais de semana; e c) ter uma atitude favorável em relação ao uso de álcool e drogas. Diferentemente de outras escolas, na Unesp não houve diferenças estatisticamente significantes de gênero em relação ao uso de tranqüilizantes. No entanto, as mulheres iniciam uso mais precocemente e o fazem mais freqüentemente. Também as mulheres já faziam uso de maconha antes de entrar para a faculdade (30% mulheres X 10% homens), o contrário ocorrendo com solventes (50% homens X 2% mulheres), sendo essas diferenças estatisticamente significantes. CONCLUSÕES: Embora a pesquisa tenha focalizado o uso (não abuso ou dependência), os resultados sugerem a necessidade de as universidades estabelecerem uma política clara de orientação sobre uso de drogas e álcool para os estudantes, incluindo mudanças curriculares e programas de prevenção.

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OBJETIVO: Analisar diferenças quanto a características sociodemográficas e relacionadas à saúde entre indivíduos com e sem linha telefônica residencial. MÉTODOS: Foram analisados os dados do Inquérito de Saúde (ISA-Capital) 2003, um estudo transversal realizado em São Paulo, SP, no mesmo ano. Os moradores que possuíam linha telefônica residencial foram comparados com os que disseram não possuir linha telefônica, segundo as variáveis sociodemográficas, de estilo de vida, estado de saúde e utilização de serviços de saúde. Foram estimados os vícios associados à não-cobertura por parte da população sem telefone, verificando-se sua diminuição após a utilização de ajustes de pós-estratificação. RESULTADOS: Dos 1.878 entrevistados acima de 18 anos, 80,1% possuía linha telefônica residencial. Na comparação entre os grupos, as principais diferenças sociodemográficas entre indivíduos que não possuíam linha residencial foram: menor idade, maior proporção de indivíduos de raça/cor negra e parda, menor proporção de entrevistados casada, maior proporção de desempregados e com menor escolaridade. Os moradores sem linha telefônica residencial realizavam menos exames de saúde, fumavam e bebiam mais. Ainda, esse grupo consumiu menos medicamentos, auto-avaliou-se em piores condições de saúde e usou mais o Sistema Único de Saúde. Ao se excluir da análise a população sem telefone, as estimativas de consultas odontológicas, alcoolismo, consumo de medicamentos e utilização do SUS para realização de Papanicolaou foram as que tiveram maior vício. Após o ajuste de pós-estratificação, houve diminuição do vício das estimativas para as variáveis associadas à posse de linha telefônica residencial. CONCLUSÕES: A exclusão dos moradores sem linha telefônica é uma das principais limitações das pesquisas realizadas por esse meio. No entanto, a utilização de técnicas estatísticas de ajustes de pós-estratificação permite a diminuição dos vícios de não-cobertura.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Este artigo analisa a prevalência da utilização de medicamentos segundo variáveis demográficas, socioeconômicas e de comportamentos relacionados à saúde, identificando fatores associados ao uso por meio de estudo transversal de base populacional, com 941 pessoas de 18 anos ou mais residentes em Campinas, São Paulo, Brasil. A amostragem foi realizada em múltiplos estágios, estratificada e por conglomerados. Utilizou-se o teste qui-quadrado, foram estimadas as razões de prevalência ajustadas por sexo e idade e os respectivos IC95%. Desenvolveu-se modelo de regressão múltipla de Poisson ficando associados ao uso: sexo feminino, idade de 40 anos e mais, morbidade referida nos últimos 15 dias e número de doenças crônicas. Os medicamentos mais consumidos foram para os sistemas cardiovascular e nervoso, e os fitoterápicos. A prevalência de uso de medicamentos em Campinas encontrou-se inferior à maioria dos estudos. Por meio de inquéritos de saúde locais espera-se conhecer o perfil de uso dos medicamentos pela população e garantir intervenções mais direcionadas para a Política de Assistência Farmacêutica.

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Este estudo teve como objetivo examinar o fenômeno da toxicomania e sua reincidência a partir da fala dos toxicômanos. Foi realizado em instituição especializada no tratamento da dependência química e problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas, contando com dados do acompanhamento de onze sujeitos. Utilizou-se o referencial teórico psicanalítico para a escuta de indivíduos em situação de toxicomania, com o dispositivo das entrevistas preliminares, dentro do referencial da clínica da urgência em psicanálise. Os resultados do trabalho de escuta e da reflexão apontaram uma série de características psicológicas dos indivíduos estudados de clara relevância para o planejamento de estratégias individuais ou coletivas de atenção ao problema. Destacamos a hipótese de duas modalidades de toxicomania relacionadas com as formas particulares da subjetividade em que ocorre. A questão da reincidência na toxicomania aparece como um falso problema para os sujeitos, que demonstraram que a desintoxicação, concomitante à abstinência e provocada pela internação, é somente um momento de privação, simultaneamente necessária e forçada, do gozo propiciado pela droga. Finda a internação segue-se, geralmente, um novo período de uso. A aceitação da abstinência não significa que os sujeitos fazem uma renúncia, correlata, ao desejo pela droga. É apenas uma parada provavelmente ligada à menor tolerância psíquica à modalidade de gozo em ação na toxicomania, um gozo capaz de confrontar o sujeito com a morte. A abstinência forçada, como estratégia da política pública de saúde, presente no tratamento comum da toxicomania, mostrou conseqüências altamente negativas para o resultado do tratamento, parecendo indicar a necessidade de sua revisão urgente. Procurou-se problematizar a questão da abertura à dimensão subjetiva da experiência dos toxicômanos como estratégia capaz de interferir na trajetória dos sujeitos na relação com as drogas a partir do momento em que buscam ajuda.

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Progression of chronic hepatitis C is known to be associated with some factors, but influence of HCV genotypes is still controversial. Association between HCV genotypes and other risk factors was examined to determine which factors are associated with progression of infection. One hundred consecutive anti-HCV positive volunteer blood donors were evaluated for several risk factors, examined for HCV genotypes, and submitted to hepatic biopsy and biochemical exams.HCV genotyping were carried out in 89 patients and hepatic biopsy in 78. Transmission routes were found to be illicit intravenous drug use (26%), Gluconergan® use in a non-safe manner (48%) and blood transfusion (15%). HCV genotype was 1 in 45%, 3 in 40%, and it was not associated with the stage of fibrosis or with inflammatory activity. There was no significant association of factors related to infection, chronic alcohol use, or duration of illness, with progression of the lesion. There was a significant association of aminotransferase levels and the fibrosis stage. Univariate analysis showed that the age at contamination, patient's age, GT-gamma, and aminotransferase levels over three times the upper normal limits, were associated with fibrosis stages 2 to 4. Multivariate analysis detected age (odds ratio=1.19), and GT-gamma (odds ratio=2.02) as independent factors.

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Objective: To determine the prevalence of self-medication in children and adolescents in the municipalities of Limeira and Piracicaba, state of S (a) over tildeo Paulo, and to correlate results with sociodemographic indicators and with the use of health care services (public or private).Methods: Descriptive population-based study of a simple random sample from the two municipalities, comprised of 772 inhabitants from 85 urban census sectors selected through cluster sampling. Inclusion criteria: age <= 18 years; interview with one parent/tutor; consumption of at least one drug in the previous 15 days. Subjects were divided into two study groups according to their pattern of drug use: self-medication (lay advice) and medical prescription. Linear association tests, descriptive analysis of variables and multiple logistic regression tests were carried out to analyze data.Results: the prevalence of self-medication was 56.6%. Mothers (51%) and drugstore employees (20.1%) were most frequently responsible for self-medication. The main groups of self-prescribed drugs were: analgesic/antipyretic and non-hormonal anti-inflammatory drugs (52.9%); drugs acting on the respiratory tract (15.4%) and gastrointestinal drugs (9.6%); and systemic antibiotics (8.6%). The situation that most commonly motivated self-medication were respiratory diseases (17.2%), fever (15%), and headache (14%). Subjects in the age group of 7-18 years (odds ratio = 2.81) and public health care users (odds ratio = 1.52) showed increased risk for self-medication.Conclusions: the prevalence of self-medication in children and adolescents was high, which reinforces the need for public health interventions aiming at preventing this practice.

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On-farm records are essential for managing mastitis in dairy herds. Mastitis records are a useful tool for caring for an individual cow, to monitor compliance of farm personnel working with groups of animals, to understand the epidemiology of mastitis in the herd, to ensure responsible drug utilization, and to document accountability in care of the cow. Herds have become larger and more people are involved with individual animal care. This article describes a records plan that can be used to monitor mastitis at the herd level, aid in decision-making processes for individual cows, and improve drug use on dairy herds.

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PURPOSE: To evaluate the therapeutic complications due to the use of immunosupressors in patients with nephropathy. METHODS: 76 patients who had used steroids and cyclophosphamide were retrospectively studied. The cases were divided into three groups: G1= 15 patients with Systemic Lupus Erythematosus without renal lesion; G2= 33 patients with lupus nephritis and G3= 28 patients with nephrotic syndrome owing to idiopathic glomerulopathy. RESULTS: There were no differences related to time of follow up (G1= 42.4 +/- 51, G2= 52.3 +/- 51, G3= 41.8 +/- 47.8 months), total used dosage of steroids (G1= 20, G2= 28, G3= 16 grams) and time of drug use (G1= 20, G2= 26, G3= 14.5 months). About cyclophosphamide use, there was no difference in the percentage of patients who used it (13% in G1, 51% in G2, 28% in G3), but the patients from G1 received lower total dosage than those from G2 (p<0.05). Cushingoid appearance, epigastric distress, psychiatric disorders, diabetes mellitus and ocular alterations occurred in all the three groups, with no statistically significant differences. The infections complications, those considered more severe clinically, were more frequent in G2 (G1= 6%, G2= 15%, G3= 0% - p<0.05), the same occurring with the deaths (7% in G1, 30% in G2, 0% in G3 - p<0.05). CONCLUSION: In patients with lupus nephritis there were more infections complications owing to prolonged immunosuppresion what may indicate a severity marker of this type of lesion.

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To quantify psychoactive drug use and investigate use-related variables among students of Assis, Brazil, a questionnaire was administered to collect sociodemographic data and identify the pattern of non-medical use of psychoactive drugs in 20% of public and private school students. The largest consumption indexes for lifetime use were seen for alcohol (68.9%) and tobacco (22.7%). Drugs most often used were: solvents (10.0%); marijuana (6.6%); benzodiazepines (3.8%); amphetamines (2.6%); cocaine (1.6%); and anticholinergics (1.0%).

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The plants, since the antiquity, have been a resource within reach of the human being. Along millenniums, the man empirically deepened its knowledge for the improvement in the alimentation and cure conditions of its illnesses, demonstrating a narrow relation between plant use and its own evolution. A lot of people described the herbs utilization like medication form in their records and manuscripts, but many centuries have been passed until the true power of the plants was recognized. The great discoveries of the active plants principles only were possible after technological advances for the isolation and structural elucidation. Several active substances with pharmacological activity, many times indicated by the popular use, were going proved scientifically. Nowadays, the man still seeks solutions for several diseases and health problems and maybe the plants can contribute of more significant way for resolve them.

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The chronic obstructive lung disease is reviewed with emphasys on its epidemiology and risk factors. The diagnosis, clinical aspects pulmonary, functional alterations and laboratorial findings are discussed. The treatment is also reviewed, based on the actual consensus, considering the following classes of approaches: bronchodilators, inhaled β-agonists, corticoids, methilxanthines, prolonged domiciliar-orygen therapy.

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This study was carried out in order to identify the interactions that occur most often between prescribed drugs as they are taken by elderly patients attending municipal public health centers in the city of Jaú, São Paulo State, Brazil. It is known that older people frequently have to live with chronic health problems, which oblige them to use the health service a great deal and to consume large quantities of medicines. When concomitant diseases are present, and polytherapy is being applied, the likelihood of adverse reactions and interactions between drugs increases. The population under study consisted of 148 persons aged 65 or more who frequented the pharmacy at the Núcleo de Gestão Assistencial (Municipal Health Centre, NGA25) in Jaú, between August and December 2004. Data were collected from medical prescriptions, the independent variables being the age and sex of the patient. For each patient, the pharmacological classes of drugs taken and drug-drug interactions were recorded. It was found that the mean numbers of drugs consumed were 3.8 among women and 3.9 among men. In terms of age, the highest number of drugs (4.2) was used in the group aged 75 to 84 years. The most frequently prescribed classes, in decreasing order, were: antihypertensives, 25.0%, heart drugs, 15.5%, diuretics, and anti-diabetic drugs, 10.7%. It was concluded that the classes most involved in drug-drug interactions were heart drugs, diuretics and antihypertensives. The most problematic active constituents were digoxin, amiodarone, frusemide, captopril, propranolol and nifedipine.