57 resultados para Households
Resumo:
Objetivou-se neste estudo verificar a associação da classe econômica e do estresse com a ocorrência de disfunção temporomandibular (DTM). A população deste estudo constituiu-se de uma amostra estatisticamente significativa de 354 indivíduos de ambos os sexos, pertencentes a diferentes classes econômicas da zona urbana do município de Piacatu, São Paulo, Brasil. Para isso, utilizou-se o Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB) para a estratificação econômica da população. Retirou-se uma amostra de cada estrato, na qual aplicou-se o Questionário de Fonseca para verificar o grau de DTM, e a Escala de Reajustamento Social (SRRS) para verificar o grau de estresse. Os dados coletados foram tabulados por meio do programa Epi Info 2000, versão 3.2, e analisados estatisticamente por meio do Teste Qui-Quadrado, com nível de significância de 5%. Os chefes das famílias foram assim distribuídos: 4 famílias pertencentes à Classe A2, 14 à Classe B1, 25 à Classe B2, 112 à Classe C, 174 à Classe D e 25 à Classe E. Após a análise estatística não foi observada associação significativa entre classe econômica e disfunção temporomandibular (DTM); entretanto, a mesma ocorreu entre estresse e DTM (p<0,01). A classe econômica não influencia na ocorrência de DTM, mas existe associação direta entre estresse e disfunção temporomandibular.
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Background Head lice constitute a problem in children. Each year, numerous cases of pediculosis occur worldwide. Little work has been performed to evaluate the understanding, opinions, and actions of populations regarding head lice. These areas are important as they enable clinicians and educators to alert parents on how to avoid treatments that are innocuous or of high risk to patients.Methods A cross-sectional study was performed by interviewing the heads of households of 100 randomly chosen residences within the study area.Results The results obtained showed that 13% were infested during the first week of the survey, and 86% in the 24 weeks prior to the study. The number of positive cases increased with increasing resident number, and decreased in families with parents with a higher educational level. Itching was the principal clinical manifestation and caused sleep compromise in 65% of respondents. Innocuous and unhealthy practices to combat infestation, such as the use of inflammables and home insecticides, were common.Conclusion The results showed that certain beliefs generated worry and confusion in parents, who blamed head lice as the cause of various health problems which were not due to this insect.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Estimou-se a proporção de incidência de acidentes do trabalho na Cidade de Botucatu, São Paulo, Brasil, segundo sexo, idade, existência de contrato de trabalho e ocupações. Para tanto, foi realizado inquérito domiciliar em amostra aleatória sistemática por conglomerados (195 setores censitários). Coletaram-se informações de todos os moradores dos domicílios amostrados com idade maior que nove anos. Para aqueles que trabalhavam nos últimos noventa dias que precederam a entrevista, foram obtidas informações sobre ocupação, posição na ocupação, contrato de trabalho e ocorrência de acidentes. Foram estudados 9.626 domicílios residenciais (fração amostral de 0,26). A proporção de acidentes não-fatais no município foi de 3,3% (IC95%: 2,7-3,9), sendo maior em homens 4,5% (IC95%: 3,6-5,5), variando com o tipo de contrato de trabalho e grande grupo de ocupação. Comparando-se esses resultados com períodos anteriores, observa-se diminuição significativa do risco de acidentes na cidade.
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O objetivo do estudo foi identificar e medir a presença de associação entre cuidado psicossocial e desnutrição. Realizou-se estudo caso-controle incluindo 101 crianças desnutridas (peso/idade < percentil 5 do padrão NCHS/OMS), com idades entre 12 e 23 meses, que foram comparadas a 200 controles eutróficos (peso/ idade > percentil 25) em termos de sua exposição a uma série de comportamentos maternos indicadores da qualidade de seu cuidado psicossocial. Criou-se um escore de cuidado psicossocial, variando de 0 a 14, de acordo com o número de comportamentos maternos desejáveis não observados: quanto maior o escore, pior a qualidade do cuidado psicossocial. Mediante análise de regressão logística verificou-se maior risco de desnutrição para as crianças no 2º e 3º tercis do escore de cuidado psicossocial. Esta associação foi modificada pela renda per capita. Após ajustes para possíveis confundidores, nas crianças dos estratos superiores de renda não houve associação entre cuidado psicossocial e desnutrição. Para as crianças com nível mais baixo de renda, pior cuidado psicossocial dobrou o risco de desnutrição (OR = 7,26; IC95%: 2,42-21,82) em relação àquele associado apenas à baixa renda (OR = 3,08; IC95%: 1,28-7,42).
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O objetivo foi verificar a associação entre presença de deficiências físicas e hospitalizações na cidade de São Paulo, Brasil. Foi realizado inquérito de saúde na cidade de São Paulo em 2008. Utilizou-se processo de amostragem probabilística, estratificada (sexo/idade) e por conglomerados em dois estágios (setores censitários e domicílios). Os dados foram coletados por entrevistas por meio de um questionário estruturado, com 21 blocos, com a maioria das questões fechadas. A análise inferencial foi realizada com o uso de razões de prevalência (RP) bruta e ajustada e intervalo de 95% de confiança (IC95%) pelo método de regressão de Poisson. O módulo survey do programa Stata 9.2 foi usado para as análises, com significância de 5%. Foram entrevistadas 2.690 pessoas, com idade média de 38,75 anos (IC95%: 37,54-39,96). A hospitalização foi associada à deficiência (auditiva, RP = 1,59; física, RP = 3,77; múltipla, RP = 3,26). As pessoas com deficiência (auditiva, física - paralisia/amputação e múltipla) relataram internações com mais frequência que aquelas sem deficiência.
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OBJETIVO: Verificar se a exposição ocupacional ao ruído é fator de risco relevante para acidentes do trabalho. MÉTODOS: Estudo de caso-controle de base populacional. Os dados foram coletados entre 16/5/2002 e 15/10/2002, na cidade de Botucatu, Estado de São Paulo. Os casos foram definidos como trabalhadores que sofreram acidentes ocupacionais típicos nos últimos 90 dias, identificados por intermédio de amostragem aleatória sistemática de domicílios residenciais. Os controles foram trabalhadores não acidentados, aleatoriamente alocados a partir da mesma população que originou os casos, emparelhados na razão 3:1 segundo sexo, faixa etária e setor censitário de moradia. Ajustou-se um modelo de regressão logística múltipla, tendo como variável independente a exposição ocupacional ao ruído, controlada por covariáveis de interesse. RESULTADOS: Foram analisados 94 casos e 282 controles. Ajustando-se um modelo de regressão logística condicional múltipla observou-se que trabalhar sempre e às vezes exposto a ruído intenso associou-se a um risco relativo de acidentar-se de 5,0 (IC 95%: 2,8-8,7; p<0,001) e 3,7 (IC 95%: 1,8-7,4; p=0,0003), respectivamente, tendo como referência trabalhar não exposto a ruído, controlado para diversas covariáveis. CONCLUSÕES: Com base nos resultados encontrados, justifica-se o investimento em programas de conservação auditiva particularmente voltados para o controle da emissão de ruídos na fonte. Essas medidas objetivam não apenas a manutenção da saúde auditiva, mas também a diminuição da acidentabilidade dos trabalhadores.
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OBJETIVOS: Examinar a associação entre consumo de álcool e risco para doença coronariana em amostra populacional. MÉTODOS: Estudo transversal, de base populacional, conduzido de janeiro/2006 a junho/2007, na região metropolitana de São Paulo, como parte do estudo internacional (Gender, Alcohol, and Culture: an International Study). Os sujeitos (1.501, sendo 609 homens e 892 mulheres) eram residentes da região metropolitana de São Paulo, tinham 30 anos ou mais de idade e foram selecionados aleatoriamente, a partir de amostragem complexa por conglomerados. Todos os indivíduos consentiram em participar da pesquisa. A variável dependente foi risco cardíaco avaliado através do WHO Rose Angina Questionnaire. A análise multivariada consistiu em regressão logística, tendo sido realizado ajuste para uso de tabaco e índice de massa corpórea. RESULTADOS: A taxa de resposta foi 75%. Ser mulher, ter mais idade, ser negro, fumante e ter um índice de massa corpórea elevado, foram associados a maior risco para doença coronariana. Indivíduos que nunca beberam na vida (OR = 2,22) e ex-bebedores (OR = 2,42) tiveram maior risco de doença cardíaca do que aqueles que informaram beber até 19 g de álcool por dia, sem episódios de beber excessivo. Entre os que tiveram episódios de embriaguês observou-se uma tendência a maior risco (OR = 3,95, p = 0,09). CONCLUSÕES: Nossos achados sugerem um menor risco para doença coronariana entre os bebedores moderados. Destaca-se que os estudos que avaliam o impacto do álcool sobre doença cardíaca precisam identificar o padrão de uso de álcool dos sujeitos, visto que este aspecto pode modificar o risco. Políticas públicas são necessárias para reduzir o uso nocivo de álcool e a morbidade a ele relacionada no país.
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Objective: To investigate the relationship between exposure to a landfill site closed 6 years previously and respiratory symptoms in children aged up to 13 years.Method: This was a cross-sectional study conducted in Varzea Paulista, in the state of São Paulo, Brazil. One adult in every household in a neighborhood close to the landfill and from a randomized sample of households in another neighborhood with similar socioeconomic characteristics but no landfill were interviewed and asked about respiratory symptoms and other variables relating to children aged up to 13. A logistic regression model was used to study this relationship.Results: The likelihood of a child having respiratory symptoms was a function of -2.36 + 0.43 if the child was less than 2 years old; + 0.24 if the child lived in the landfill area; -0.67 if there was a computer at home; + 0.54 if firewood was burnt in the home in the last year; + 0.94 if the child was diagnosed with asthma; + 0.87 if the child visited a health service in the previous 30 days.Conclusion: The authors conclude that living near to a landfill closed 6 years previously may be a risk factor for respiratory disease in children.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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North's clustering method, which is based on a much used ecological model, the nearest neighbor distance, was applied to the objective reconstruction of the chain of household-to-household transmission of variola minor (the mild form of smallpox). The discrete within-household outbreaks were considered as points which were ordered in a time sequence using a 10-40 day interval between introduction of the disease into a source household and a receptor household. The closer points in the plane were assumed to have a larger probability of being links of a chain of household-to-household spread of the disease. The five defining distances (Manhattan or city-block distance between presumptive source and receptor dwellings) were 100, 200, 300, 400 and 500 m. The subchain sets obtained with the five defining distances were compared with the subchains empirically reconstructed during the field study of the epidemic through direct investigation of personal contacts of the introductory cases with either introductory or subsequent cases from previously affected households. The criteria of fit of theoretical to empirical clusters were: (a) the number of clustered dwellings and subchains, (b) number of dwellings in a subchain and (c) position of dwellings in a subchain. The defining distance closet to the empirical findings was 200 m, which fully agrees with the travelling habits of the study population. Less close but acceptable approximations were obtained with 100, 300, 400 and 500 m. The latter two distances gave identical results, as if a clustering ceiling had been reached. It seems that North's clustering model may be used for an objective reconstruction of the chain of contagious whose links are discrete within-household outbreaks. © 1984.
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Planning control programs, for diseases such as rabies requires information on the size and structure of the dog and cat population. In order to evaluate the dog population of the urban area of Araçatuba city, S. Paulo State, Brazil, a survey was conducted using a questionnaire to interview members of households. Eighty-eight districts were visited (37,778 houses) and the interview was possible at 77.93% of these. Human population size evaluated was 113,157 inhabitants. Houses that owned animals represented 55.2%, 26,926 of the animals concerned were dogs and 5,755 were cats. Of the dogs, 56.64% were 1-4 year olds and males represented 56.2% of the total population. Dog: person ratio was estimated at 2.8 dogs to every 10 persons, almost 3 times the ratio hitherto estimated and used in the planning of rabies vaccination campaigns.
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Background: Rapid demographic ageing will soon lead to large increases in the numbers of persons with dementia in developing countries. This study is the first comprehensive assessment of care arrangements for people with dementia in those regions. Methods: A descriptive and comparative study of dementia care; caregiver characteristics, the nature of care provided, and the practical, psychological (Zarit Burden Interview, General Health Questionnaire) and economic impact upon the caregiver in 24 centres in India, China and South East Asia, Latin America and the Caribbean and Africa. Results: We interviewed 706 persons with dementia, and their caregivers. Most caregivers were women, living with the person with dementia in extended family households. One-quarter to one-half of households included a child. Larger households were associated with lower caregiver strain, where the caregiver was co-resident. However, despite the traditional apparatus of family care, levels of caregiver strain were at least as high as in the developed world. Many had cutback on work to care and faced the additional expense of paid carers and health services. Families from the poorest countries were particularly likely to have used expensive private medical services, and to be spending more than 10% of the per capita GNP on health care. Conclusions: Older people in developing countries are indivisible from their younger family members. The high levels of family strain identified in this study feed into the cycle of disadvantage and should thus be a concern for policymakers in the developing world. Copyright © 2004 John Wiley & Sons, Ltd.