94 resultados para DEGRADABILITY


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Avaliou-se o efeito de enzimas fibrolíticas (celulase e xilanase) sobre a degradabilidade in situ da MS, PB, FDN, FDA e hemicelulose do feno de Tifton-85 (Cynodon spp.) cortado aos 30 e 90 dias e do bagaço de cana, utilizando-se seis bovinos com cânula no rúmen. As enzimas foram extraídas dos fungos Aspergillus niger e Trichoderma longibrachiatum e fornecidas, na quantidade de 0,75 g/kgMS.dia, por meio da cânula ruminal. Os tempos de incubação ruminal foram de 0, 3, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. Os resíduos de incubação foram avaliados por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV). O efeito da adição de enzimas sobre a degradação da MS e PB variou em função do volumoso estudado. A degradabilidade efetiva da MS do feno Tifton cortado aos 30 e 90 dias e do bagaço de cana sem a adição de enzimas foi de 61,85; 42,35 e 28,22%, respectivamente, e de 63,51; 40,64 e 31,43%, respectivamente, com a adição das enzimas. Não houve efeito das enzimas sobre a degradação da fibra. As observações ao MEV indicaram aumento da colonização bacteriana sobre a parede celular com a suplementação enzimática. A adição de enzimas fibrolíticas na dieta de ruminantes apresentou efeito pouco expressivo sobre os parâmetros de degradação ruminal dos volumosos estudados.

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Determinaram-se a degradabilidade potencial (DP) e a digestibilidade intestinal da proteína não degradada no rúmen (DIPNDR) do capim-elefante em diferentes idades de rebrote (30, 45 e 60 dias) e comparou-se a técnica do saco de náilon móvel (in situ) com o método de três estádios (in vitro). Para tanto, utilizaram-se seis novilhos mestiços canulados no rúmen e duodeno alimentados exclusivamente com capim-elefante picado. O ensaio de degradabilidade foi realizado com amostras do capim incubadas no rúmen por 3, 6, 9, 12, 24, 48, 72, 96 e 120h. A digestibilidade intestinal foi determinada utilizando-se os resíduos de incubação por 24 horas. Na técnica in situ os resíduos em sacos de náilon foram colocados no duodeno e recuperados nas fezes. No método in vitro, os resíduos foram submetidos à digestão com HCl-pepsina-pancreatina. em amostras de capim com idades de 30, 45 e 60 dias foram observados valores de DP da proteína de 87,5; 87,8 e 83,8%, respectivamente. A DIPNDR variou com a idade do capim e foi semelhante entre os métodos in situ e in vitro somente para o capim com 60 dias. O método in situ apresentou estimativa de digestibilidade intestinal mais coerente com as mudanças na composição química do capim-elefante decorrentes do envelhecimento.

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O objetivo do experimento foi avaliar os efeitos da utilização do farelo de soja ou da glutenose sobre a degradabilidade ruminal in situ dos constituintes de dietas compostas por feno, milho e as fontes nitrogenadas fornecidas para bovinos adultos com 650 kg de peso. A glutenose foi considerada fonte nitrogenada de baixa degradabilidade e o farelo de soja, de média degradabilidade ruminal. As degradabilidades potenciais obtidas para o nitrogênio foram 39,7 e 90,3% e as degradabilidades efetivas 35,7 e 62,9%, respectivamente, para glutenose e farelo de soja. Utilizou-se a fibra mordente para determinar a taxa de passagem das dietas e obtiveram-se 6,6%/h para dietas com farelo de soja e 2,4%/h para dietas com glutenose. Não houve diferença na degradabilidade potencial da matéria seca do feno, nas frações A, B, C e na taxa de degradação, mas a degradabilidade efetiva da matéria seca foi inferior para as dietas com farelo de soja (29,3 vs 40,6%). Os demais ingredientes, à exceção do milho, apresentaram acentuadas diferenças entre as dietas nas variáveis de degradabilidade, na taxa de degradação e na degradabilidade efetiva do nitrogênio, com inferioridade na dieta com glutenose. O milho diferiu apenas quanto à degradabilidade efetiva do nitrogênio, superior na dieta com glutenose (68,7 vs 56,3%). O amido do milho apresentou menor degradabilidade efetiva na dieta com farelo de soja (52,5 vs 68,0%), sendo a degradabilidade efetiva da fibra do feno também inferior para essas dietas (27,3 vs 43,2%). Concluiu-se que fontes nitrogenadas com distintas degradabilidades podem afetar tanto a degradabilidade da fibra do volumoso quanto à do amido da própria fonte nitrogenada e do milho das dietas.

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O trabalho foi conduzido com o objetivo de determinar o efeito de suplementos concentrados com diferentes degradabilidades da proteína (alta-70%, média-50% e baixa-30%) e o efeito da quantidade dos mesmos (0,5, 1,0 e 1,5 kg de MS/dia) sobre os parâmetros ruminais (pH e N-NH3) e o desaparecimento da MS, PB e FDN da forragem em bovinos pastejando Brachiaria brizantha cv. Marandu no período da seca. Foram utilizados 10 novilhos canulados no rúmen com peso médio de 354 kg em um esquema fatorial com três repetições (blocos). Não houve influência da degradabilidade protéica e/ou quantidade de suplemento sobre os valores de pH ruminal, que variaram de 6,38 a 6,91. As concentrações de N-NH3 ruminal foram crescentes com o aumento da degradabilidade do suplemento e quantidade de suplementação, sendo maiores uma hora após o fornecimento do suplemento e decrescendo até cinco horas. O tratamento-controle apresentou concentrações de N-NH3 consideradas adequadas para boa atividade microbiana. Não houve efeito da degradabilidade protéica do suplemento ou quantidade na degradação ruminal da MS, PB e da FDN da forragem, não diferindo do tratamento-controle. Quanto aos parâmetros de degradação ruminal da forrageira, os valores médios foram de 29% para a fração solúvel da PB e de de 47% para a insolúvel potencialmente degradável, com taxa de degradação de 4,88%. Para FDN, a fração potencialmente degradável foi de 56% e a taxa de degradação, de 4,33%.

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O objetivo do presente trabalho foi determinar o efeito de suplementos concentrados com diferentes degradabilidades da proteína (alta-75%, média-55% e baixa-35%) e o efeito da quantidade dos mesmos (0,5, 1,0 e 1,5 kg de MS/dia) sobre os parâmetros ruminais (pH e N-NH3) e o desaparecimento da FDN da forragem em bovinos pastejando Brachiaria brizantha cv. Marandu no período das águas. Foram utilizados dez bovinos canulados no rúmen com peso médio de 463 kg num esquema fatorial 3 x 3 com três repetições (blocos). A técnica do saco de náilon e a simulação do pastejo foram usadas para alcançar a cinética de degradação da FDN da forragem. Foram determinadas as concentrações N-NH3 e o pH ruminais durante dois dias, em vários horários. Não houve efeito dos suplementos, tampouco da quantidade destes sobre o desaparecimento da FDN da forragem, mas houve para os diferentes tempos de incubação, alcançando o potencial máximo de degradação (67,58%) às 96 horas de incubação. O pH ruminal variou de 5,7 a 7,4 com média de 6,48, não havendo efeito de tratamento e nem interação tratamento x tempo. Já para os horários de determinação houve diferenças significativas. Para o N-NH3 ruminal houve diferença significativa entre os tratamentos, sendo as maiores concentrações observadas para aqueles que apresentavam maior degradabilidade da proteína. Os primeiros horários após a suplementação apresentavam um maior pico de N-NH3 e os picos do período da manhã foram maiores que os da tarde. As diferentes concentrações de N-NH3 ruminal não alteraram a degradação da fibra.

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O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a degradabilidade ruminal da matéria seca (MS), fibra em detergente neutro (FDN) e amido, além de pH, amônia e ácidos graxos voláteis ruminais, em bovinos alimentados com silagens de milho (SMi), de raspa de mandioca com polpa cítrica (SRp), de casca de mandioca com polpa cítrica (SCc) e de cana-de-açúcar com polpa cítrica (SCn). Foram utilizados quatro novilhos, mestiços, castrados, canulados no rúmen e duodeno, em quatro períodos experimentais, com 11 dias de adaptação à dieta e oito dias de coleta. O delineamento experimental foi o quadrado latino 4x4. Foram adotados oito horários para a incubação das silagens: 3, 6, 12, 24, 48, 72, 96 e 120 horas. A SRp apresentou maior degradação efetiva (Kp 5%) da MS e da FDN (48,44 e 45,78%, respectivamente), quando comparada com a SMi (45,50 e 23,75%), a SCc (43,87 e 24,20%) e a SCn (40,76 e 25,78%). Para todos os tratamentos, o pH e a concentração de N-NH3 ruminal foram adequados para o crescimento dos microrganismos ruminais. Os valores de AGV para os tratamentos de SMi, SRp e SCc foram semelhantes entre si e superiores aos do tratamento com SCn.

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O objetivo deste ensaio foi avaliar o efeito do emurchecimento e da adição de fubá durante o processo de ensilagem da alfafa sobre a degradabilidade in situ da matéria seca (MS), da fibra em detergente neutro (FDN) e da proteína bruta (PB). Foram utilizados três bovinos adultos mestiços fistulados no rúmen, nos quais foram incubados seis tipos de silagens (1-alfafa fresca; 2-alfafa fresca +5% de fubá; 3-alfafa fresca +10% de fubá; 4-alfafa emurchecida; 5-alfafa emurchecida + 5% de fubá ; 6-alfafa emurchecida + 10% de fubá) durante três tempos de incubação (6, 24, 96 horas). O delineamento experimental foi em parcelas subdivididas, com tratamentos em parcelas, tempos em subparcelas e animais como blocos. A adição de fubá à silagem aumentou (P<0,05) a degradação da MS e FDN com o tempo de incubação. O emurchecimento proporcionou diminuição (P<0,05) na degradabilidade dos nutrientes, entretanto esse efeito foi ligeiramente contornado pela adição de 10% de fubá. Os tratamentos com a adição de fubá e o emurchecimento proporcionaram maior taxa de degradabilidade da MS de fração b, entretanto o emurchecimento diminuiu o potencial de degradação a, enquanto que a adição de níveis de fubá não alterou a degradabilidade da MS dessa fração. A degradação da fração b da FDN aumentou com a adição de fubá e diminuiu com o emurchecimento, entretanto houve aumento dessa fração quando se adicionou fubá à forragem emurchecida. A degradação da fração a da PB aumentou com a adição de fubá e diminuiu com o emurchecimento; para a fração b ocorreu o inverso. Concluiu-se que a prática do emurchecimento, por reduzir a fração solúvel da forragem, diminui a degradabilidade dos nutrientes da silagem de alfafa, que no entanto pode ser melhorada com a adição de fubá.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a degradabilidade ruminal da matéria seca, da fibra em detergente neutro, da fibra em detergente ácido e da proteína bruta da alfafa (Medicago sativa), aveia-preta (Avena strigosa), leucena (Leucaena leucocephala) e guandu (Cajanus cajan). Amostras de 3 g das forragens foram incubadas no rúmen de três novilhos por períodos de 0, 6, 12, 24, 36, 48 e 72 horas. As degradabilidades efetivas da matéria seca da alfafa e da aveia, para a taxa de passagem de 5% por hora, foram elevadas (acima de 60%). A leucena e o guandu apresentaram valores inferiores, 50,9 e 56,0%, respectivamente. A partir de 24 horas de incubação, a aveia se destacou com maior desaparecimento da fibra em detergente neutro e da fibra em detergente ácido, e ainda apresentou as mais elevadas taxas de degradação efetiva destas frações. A aveia foi a forragem que apresentou maior degradabilidade da matéria seca, da fibra em detergente neutro, da fibra em detergente ácido e da proteína bruta no rúmen. O guandu, entretanto, foi a forragem com as piores taxas de degradação.

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O objetivo deste trabalho foi o de avaliar o efeito das silagens de três híbridos de sorgo: granífero (Conti-Silo, de porte baixo), duplo propósito (Conti-Silo-03, de porte médio) e forrageiro (547-F, de porte alto) e de três épocas distintas (aos 105, 112 e 119 dias após a semeadura) sobre a degradabilidade in situ da matéria seca (MS) e da fibra em detergente neutro (FDN). Foram utilizados três bovinos adultos mestiços fistulados no rúmem, distribuídos em um delineamento experimental em parcelas subdivididas, com três tempos de incubação (6, 24, 96 horas). Houve diferença (P<0,05) nas frações de desaparecimento da MS e de FDN após 6, 24 e 96 horas de incubação ruminal entre as diferentes silagens. Quanto à época de colheita, a diferença na degradação de MS foi observada após 96 horas de incubação, destacando-se a variedade de duplo propósito, superior nos três diferentes cortes. Com a maturação, observou-se tendência de aumento na fração degradável da MS, porém esse efeito foi menos evidente nas silagens de sorgo forrageiro. Para a FDN não houve diferença (P<0,05) entre silagens em nenhum dos tempos de incubação.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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To evaluate the dry matter, neutral detergent fiber and crude protein in situ degradation of elephant grass silages with five levels (0; 4; 8; 12 and 16%, on a fresh matter basis) of annatto grain by-product (AGBP), this work was carried out. A split-plot design, consisting on the addition levels the plots and the incubation times the sub-plots, with four replicates, was adopted. For the silages making, the elephant grass was cut 70 days-old and mixed to the by-product, in 20 plastic drums. The samples were dried, grid in a bolter of 5 mm mesh, being used 3 g of samples in each nylon bag, for incubation in the rumem for 0; 6; 48 e 96 hours; 2 ram without defined breed were used. Was observed increased the disappearance of the DM until the level 13.37% of addition of (AGBP) the elephant grass silages for the incubation time 48 hours, this level was that presented the most disappearance DM. For the NDF the disappearance increased until 16% of addition. For the whole of parameters of degradation, was observed that the level of addition of 16% of (AGBP) presented the most values for the potential and effective degradability of variables in question. The inclusion of the annatto grain by-product for elephant grass silage results in greater potential and effective degradability.

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The objective of this work was to evaluate the buffering effect of sodium bicarbonate (NaHCO3), used in the levels of: 0, 0.7, 1.4 and 2.1% of dry matter, on the in situ degradation of corn and cottonseed meal. A diet with 60% autohidrolised sugar bagasse (BAH) and 40% of concentrate was used, plus urea, minerals and limestone. The rations was calculated to allow 300g of daily gain. After 20 days of adaptation to the treatment (levels of NaHCO3), 5g of each feed was incubated in the rumen of four bovines for 3, 6, 12, 24 and 48 hours, using naylon bag with size of 7,5 x 17,5 cm with pores of 36 micras. A randomized blocks design with four treatment (levels of NaHCO3) were used. The buffer affected the in situ dry matter degradation, whose means were 49.68; 63,10; 67,71; and 60,85% and 25.89; 30.88; 33.48 and; 31.02% for the corn and cottonseed meal, respectively. The level of 1.4% of NaHCO3 provided the highest value of degradability, which did not differ from the 0.7% and 2.1% levels, for the corn. The degradability of protein was not affected by the treatments.

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The objective of this work was to evaluate the buffering effects, using sodium bicarbonate (NaHCO3) at the levels: 0; 0.7; 1.4; and 2.1% of dry matter, on the in situ degradation of autohidrolised sugar-cane bagasse. A diet was used with 60% autohidrolised sugar bagasse (AHB) and 40% of concentrate, plus urea, minerals and limestone. The rations was calculated to allow 300g of daily gain. After 20 days adaptation to the treatment (level of NaHCO3), 5 g of AWE was incubated on rumen of four bovines for 3, 6, 12, 24 and 48 hours, using naylon bag measuring 7,5 x 17,5 cm with pores of 36 micras. It was used a randomized blocks design with four treatments (NaHCO3) and four replications(animals). For the calculations of the protein degradation, it was considered the soluble fraction in water plus the degraded fraction in the same proportion as for the neutral detergent fiber (NDF). It was observed that the buffer did not affect the degradability in situ of AHB, whose averages in 48 hours of incubation for dry matter, organic matter, crude protein and neutral detergente fiber (NDF) were 34.83; 36.90; 55.40; and 25.56%, respectively.