525 resultados para Coleção
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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O isolamento e a manutenção de fungos basidiomicetos simbiontes de formigas da tribo Attini tem sido dificultado pela baixa velocidade de crescimento desses fungos, bem como pela presença de muitos microrganismos que vivem na superfície do material que as formigas mantêm no interior nos ninhos como substrato para o crescimento dos seus fungos simbiontes. No presente trabalho nós descrevemos um método que aumenta em mais de sete vezes a eficiência de isolamento desses fungos, quando comparada àquela obtida por procedimentos tradicionais. Ninhos subterrâneos de formigas atíneas dos gêneros Atta, Acromyrmex, Trachymyrmex e Mycetarotes foram localizados e deles foram coletadas amostras contendo fungos simbiontes e formigas, que foram transportadas para o laboratório, onde as formigas foram capazes de limpar a cultura do fungo e estimular o seu crescimento. em seguida, porções dos micélios foram assepticamente coletadas e transferidas para meio Yeast Nitrogen Base contendo glicose e cloranfenicol. Para facilitar a manutenção dos isolados em culturas de laboratório, diferentes nutrientes foram analisados para a elaboração de um meio de cultivo complexo, que possibilitou aumentar a velocidade de crescimento dos fungos e estocá-los por longos períodos. O método foi aplicado com sucesso para os fungos simbiontes de todos os gêneros de formigas estudados, gerando, assim, um procedimento extremamente útil para a formação e manutenção de uma coleção representativa de diferentes fungos simbiontes de formigas da tribo Attini.
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O objetivo deste trabalho foi identificar e caracterizar os genes cry3, vip1, vip2 e vip1/vip2 em uma coleção de 1.078 isolados de Bacillus thuringiensis potencialmente tóxicos para larvas de coleópteros. Foram utilizados pares de oligonucleotídeos iniciadores gerais obtidos a partir de regiões conservadas dos genes e do alinhamento de sequências consenso. Posteriormente, os isolados positivos foram caracterizados por meio da técnica de PCR‑RFLP, tendo-se utilizado enzimas de restrição específicas, para identificar novas subclasses de genes nos isolados. Cento e cinquenta e um isolados foram positivos para os genes avaliados, com maior frequência para o gene vip1/vip2 (139 isolados). Pela técnica de PCR‑RFLP, foram observados 14 perfis polimórficos, o que indica a presença de diferentes alelos e, consequentemente, de distintas subclasses desses genes.
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A bactéria Bacillus thuringiensis Berliner produz um corpo de inclusão paraesporal (cristal) de natureza proteica, formado durante a esporulação, que atua de forma eficiente no controle de insetos-praga de culturas economicamente importantes. Esse cristal é constituído de proteínas Cry, que são codificadas pelos genes cry; um isolado pode ser caracterizado pelo conteúdo de genes cry que apresenta. Visando caracterizar novos isolados no combate de insetos-praga pertencentes às ordens Lepidoptera e Coleoptera, 76 isolados bacterianos foram analisados molecularmente e tiveram seu potencial de controle avaliado por meio de bioensaios com larvas de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith), Sphenophorus levis Vaurie e Tenebrio molitor Linnaeus. As análises moleculares indicaram 11 isolados (14,5% da coleção), contendo genes lepidóptero-específicos e 17 (22,37%) com genes coleóptero-específicos. As análises de patogenicidade revelaram dois isolados com alto potencial de controle para lagartas de S. frugiperda, um para larvas de S. levis e seis prejudiciais ao desenvolvimento das larvas de T. molitor. Esses isolados de B. thuringiensis podem ser promissores no controle biológico das referidas pragas.
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Impactos ambientais causados pelas atividades agropecuárias sobre o meio rural podem ser constatados quando são analisadas as paisagens da região. Vários estudos demonstraram que informações da paisagem obtidas a partir de imagens fotográficas são indispensáveis para o diagnóstico do processo erosivo do solo, aspecto indispensável no planejamento conservacionista. Neste trabalho, utilizando-se de técnicas de fotointerpretação, foi realizada a quantificação das classes de erosão acelerada no município de Franca - SP, relacionando-as com os tipos de cobertura vegetal. A coleção de fotografias aéreas empregadas foi produzida pela Base Aerofotogrametria e Projetos S.A., com escala aproximada 1:35.000, em outubro de 1990. Elaboraram-se cartas temáticas do uso/ocupação do solo e dos estados erosivos presentes em cada tipo de cobertura vegetal do solo, estabelecendo-se, em seguida, as relações entre a erosão acelerada e os tipos de comunidades vegetais do município de Franca. Os resultados obtidos mostraram que, nesse município, o solo agrícola encontra-se relativamente conservado, apresentando 74,23% da área com erosão laminar ligeira/moderada. Os diferentes usos/ocupações do solo influenciaram de modos distintos na manifestação do processo erosivo.
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Neste trabalho, as ninfas de Quesada gigas (Olivier) são descritas e ilustradas. Uma chave para o reconhecimento dos cinco ínstares ninfais é também apresentada. Foram analisados exemplares coletados em cafezais dos municípios de São Sebastião do Paraíso, Monte Santo de Minas e Patrimônio (Minas Gerais), Franca e Casa Branca (São Paulo). As amostras encontram-se preservadas em álcool a 80% e depositadas na Coleção Entomológica do Departamento de Fitossanidade da FCAV-UNESP, Câmpus de Jaboticabal. Os caracteres analisados foram: antenas, tecas alares, perna anterior, ápice da tíbia meso e metatorácicas e ápice abdominal do macho/fêmea. Foi adotada uma fórmula para indicar a configuração que é apresentada pelas estruturas presentes no fêmur anterior. Ninfas de Q. gigas de primeiro ínstar apresentam fórmula femoral 2-1-0, de segundo ínstar 2-1-3, de terceiro ínstar 2-1-5, de quarto ínstar 2-1-6 e as de quinto ínstar 2-2-8. O primeiro número refere-se à somatória dos dentes posteriores e dentes acessórios, o segundo ao número de dentes intermediários e o terceiro aos dentes do pente femoral. As estruturas apresentadas pelo fêmur protorácico constituem caracteres morfológicos adequados para a identificação dos ínstares ninfais de cigarras.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar as características morfológicas e físicas da planta e do fruto de jabuticabeiras, pertencentes à coleção da FCAV-UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP. A coleção conta com 160 plantas, das quais 40, que apresentavam frutificação no momento da seleção, foram agrupadas, preliminarmente, segundo características semelhantes, em quatro grupos denominados JAB 01, JAB 02, JAB 03 e JAB 04. Mediram-se nestes grupos a altura da planta, diâmetro do tronco a 20 cm do solo, diâmetro de copa, comprimento do entrenó e largura da folha. Os frutos, foram avaliados quanto a comprimento, largura, massa fresca da casca, da semente, da polpa e total, bem como o número de sementes por fruto. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualisado, com 4 tratamentos, quatro grupos de plantas e 5 repetições, com 2 plantas por repetição. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste (F) e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Observou-se grande variabilidade nos grupos estudados. O JAB-04 revelou-se como o mais promissor para utilização em programas de melhoramento, pela precocidade de produção, baixo porte e maior rendimento em polpa, apesar de os frutos apresentarem menor tamanho em relação aos dos demais grupos.
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Quarenta lotes de sementes de açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) colhidos na coleção de germoplasma de palmeiras do Instituto Agronômico de Campinas (Ubatuba, Estado de São Paulo) foram submetidos aos seguintes testes para a avaliação de qualidade fisiológica das sementes: grau de umidade, germinação, primeira contagem de germinação (emissão do botão germinativo aos quatro dias da semeadura), índice de velocidade de germinação (IVG) e condutividade elétrica. O grau de umidade das sementes apresentou valores de 32,2 a 45,5%. A avaliação da qualidade das sementes de açaizeiro pode fundamentar-se nos testes de germinação, de primeira contagem de germinação, de IVG e de condutividade elétrica quando interpretados em conjunto.
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Determinou-se a tolerância ao dessecamento de sementes de Archontophoenix alexandrae (Wendl. & Drude) e identificou-se o teste de vigor mais sensível para avaliar a deterioração de sementes nessa espécie. Frutos maduros foram colhidos na coleção de palmeiras do Instituto Agronômico em Campinas. Os frutos despolpados foram transportados em embalagem impermeável para a UNESP em Botucatu, onde as sementes foram secas a diferentes intervalos de tempo. Foram avaliados teor de umidade, germinação, comprimento da plântula e condutividade elétrica. Os resultados sugerem que sementes de A. alexandrae são recalcitrantes, com alta porcentagem de germinação (acima de 67%) quando não desidratadas (47% de umidade). Teores de água inferiores a 31,5% reduziram significativamente a taxa de germinação (<52,5%). Perda total da capacidade germinativa foi observada em sementes com 15,1% de umidade. Dentre os testes de vigor empregados, aquele que avalia a condutividade elétrica da água de embebição foi o mais sensível para a identificação da deterioração da semente em resposta à dessecação progressiva do lote em estudo.
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Pentastomida é um táxon de organismos parasitas obrigatórios de sistema respiratório de vertebrados, principalmente répteis. Embora esse táxon seja muito importante para a compreensão da filogenia dos Metazoa, tem recebido pouca atenção. No Brasil, existem poucas coleções que abrigam espécies de pentastomídeos, quais sejam: a Coleção Helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz (CHIOC), a Coleção de Invertebrados do Laboratório de Zoologia da Universidade Regional do Cariri (LAZ-URCA) e a Coleção Helmintológica do Laboratório de Parasitologia de Animais Silvestres (LAPAS). O presente trabalho descreve as espécies de pentastomídeos depositados na Coleção Helmintológia do LAPAS. O trato respiratório e as cavidades do corpo dos répteis foram removidos e analisados sob Microscópio Esteroscópico; quando encontrados os pentastomídeos, foram montados slides em meio Hoyer e identificados. Foram identificadas quatro espécies e outras três ficaram identificadas no nível de gênero, tendo sido registrados quatro novos hospedeiros para as espécies de pentastomídeos.
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A cultura da pupunheira (Bactris gasipaes Kunth) vem se expandindo no Brasil, especialmente no Vale do Ribeira, SP, onde encontra condição edafoclimática compatível à sua produção. Com o objetivo de conhecer os insetos visitantes da inflorescência da pupunheira, foi realizado levantamento em duas áreas de coleção de pupunheiras selecionadas originárias de Yurimaguas, Peru, no - Polo Regional do Vale do Ribeira - APTA/SAA-SP, localizado no Município de Pariquera-açu, SP, e em uma propriedade particular no Município de Registro, SP. Durante o mês de janeiro de 2006 e 2007, foram instaladas armadilhas adesivas entomológicas amarelas em inflorescências de diferentes matrizes de pupunheira logo após a abertura de suas brácteas, as quais foram mantidas durante a antese feminina e masculina e retiradas no término do ciclo, cerca de 72 horas. Efetuou-se a separação, contagem e identificação ao nível de ordem dos 9.743 insetos totais coletados. Verificou-se que os insetos mais frequentes na inflorescência da pupunheira no Vale do Ribeira, SP, pertencem às ordens Diptera, Coleoptera e Hymenoptera.
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Este estudo teve como objetivo determinar a riqueza, a constância de ocorrência, os modos reprodutivos, o padrão de distribuição da abundância, a temporada de vocalização e testar a correlação das variáveis climáticas sobre a atividade de vocalização dos anuros em uma região do Bioma Pampa, Santa Maria, Rio Grande do Sul. Durante o período de novembro de 2001 a outubro de 2002 foram realizadas coletas mensais empregando o método de busca em sítio de reprodução e exame de exemplares depositados na Coleção Herpetológica do Setor de Zoologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (ZUFSM). Foi registrada a ocorrência de 25 espécies de anuros. A anurofauna registrada corresponde a 30% das espécies encontradas no Rio Grande do Sul e normalmente está associada a áreas abertas encontradas no estado e em países vizinhos. Foram registrados quatro modos reprodutivos: modo 1 (14 espécies; 58,3%); modos 11 e 30 (nove espécies; 37,5%) e modo 24 (uma espécie; 4,2%). A baixa diversificação de modos reprodutivos provavelmente está relacionada à homogeneidade do hábitat primariamente campestre. A maior parte das espécies mostrou-se constante ou acessória na área estudada e o padrão de distribuição da abundância das espécies apresentou ajuste aos modelos Broken Stick e Log-normal, caracterizados pela homogeneidade na distribuição da abundância das espécies. A maioria das espécies apresentou grande plasticidade na ocupação de hábitats, mas poucas foram plásticas no uso dos sítios de vocalização. Houve correlação positiva, ainda que fraca, da riqueza de espécies com a precipitação mensal acumulada e da abundância com a temperatura média máxima. As correlações obtidas indicaram que na área estudada a temperatura parece atuar mais sobre a abundância de machos em atividade de vocalização e a precipitação sobre a riqueza, apesar da riqueza de espécies ser significativamente maior durante o período mais quente do ano. Estes resultados revelaram que as variáveis climatológicas testadas explicaram muito pouco da ocorrência sazonal das espécies, assim a influência de outras variáveis ambientais merece ser testada em estudos futuros.
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O cultivo da nespereira (Eriobotrya japonica Lindl) tem despertado interesse no Brasil, devido ao bom rendimento que proporciona aos produtores e à facilidade de comercialização. Com isso, cada vez mais se buscam métodos de propagação que preservem as características genéticas de interesse, induzam precocidade na formação da muda e no início de produção, além de baixo custo. O método de estaquia se adequa a estas características; sendo assim, o objetivo deste experimento é avaliar o efeito do tipo de estaca herbácea na produção de mudas de nespereira, num experimento conduzido na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal (SP), utilizando plantas matrizes de nespereiras, plantadas em 1977, da variedade Mizuho, pertencentes à coleção de plantas frutíferas da Universidade. Utilizaram-se estacas apicais herbáceas com e sem meristema apical, com 2 ou 4 folhas inteiras ou cortadas pela metade, num total de 6 tratamentos, 4 repetições e 12 estacas por parcela, em delineamento inteiramente casualizado. Após 120 dias do plantio das estacas em bandejas com vermiculita e mantidas sob câmara de nebulização, concluiu-se que a porcentagem de estacas vivas e a presença de calos foram significativamente maiores nas estacas apicais sem meristema e com quatro folhas inteiras, e não há efeito do tipo de estaca herbácea sobre o número de estacas enraizadas, número e comprimento médio de raízes. A presença de calos na base das estacas indica a possibilidade de estímulo natural de enraizamento que pode ser potencializada com a utilização de fitorreguladores.