344 resultados para murcha de feijoeiro
Resumo:
Foram estudadas as alterações anatômicas em ápices radiculares do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L. cv. Carioca), quando submetidos a diferentes níveis de boro em solução nutritiva. Através de um experimento inteiramente casualizado, foram realizados três tratamentos como se segue: T1 0,50 mg L-1 de boro (testemunha); T2 0,25 mg L-1 de boro (nível intermediário); T0 omisso em boro; sendo feitas amostragens em três estágios sucessivos de desenvolvimento da planta, no decorrer de seu ciclo. As alterações foram avaliadas efetuando-se secções longitudinais de ápices radiculares, sendo analisados comparativamente por meio de estudo cito-histológico com o emprego de microscópio de luz. Considerando como testemunha as plantas submetidas ao nível de 0,50 mg L-1 de boro na solução nutritiva, pôde-se verificar que a omissão desse micronutriente, na solução nutritiva, provocou inibição da divisão e alongamento celular, hipertrofia de células, desorganização de elementos vasculares em raiz, impedindo que a planta completasse seu ciclo, morrendo ao redor do 55o. dia após o transplante. O nível de 0,25 mg L-1 de boro, na solução nutritiva, embora tenha provocado desorganização no ápice radicular, não impediu o desenvolvimento da planta.
Resumo:
O presente trabalho caracteriza a região 3'-terminal do genoma de um isolado do Southern bean mosaic virus encontrado no Estado de São Paulo (SBMV-SP). O RNA foi extraído de partículas virais purificadas e submetido a RT-PCR usando oligonucleotídeos desenhados para amplificar 972 nt da região 3'-terminal do RNA viral. Foi obtido fragmento de tamanho esperado que inclui o gene da proteína capsidial e a região 3'-terminal não codificadora. O gene da proteína capsidial (ORF4) contém 801 nucleotídeos, incluindo-se o códon de terminação UGA, com seqüência deduzida de 266 aminoácidos e massa molecular estimada de 28.800 Da. Sessenta e um aminoácidos terminais da ORF2 estão sobrepostos na ORF4. O sinal de localização nuclear, encontrado dentro do Domínio R na região 5'-terminal da ORF4 de alguns sobemovírus, não foi identificado no SBMV-SP. Esse dado pode explicar a ausência de partículas virais do SBMV-SP no núcleo celular. A seqüência do SBMV-SP apresentou identidade de nucleotídeos e aminoácidos de, respectivamente, 91% e 93% com o isolado Arkansas (SBMV-ARK) descrito nos EUA. Os resultados obtidos indicam que o SBMV-SP e o SBMV-ARK são isolados muito proximamente relacionados.
Resumo:
Um isolado do Southern bean mosaic virus (SBMV), gênero Sobemovirus, encontrado em feijoeiro (Phaseolus vulgaris) no Estado de São Paulo, foi purificado e algumas de suas propriedades moleculares determinadas. As partículas virais apresentam diâmetro de 28-30 nm e proteína capsidial com massa molecular estimada em 30 kDa. Das partículas virais foi extraído RNA de vários tamanhos (4,2 Kb, 3,1 Kb, 2,65 Kb, 2,15 Kb, 1,64 Kb, 1,36 Kb e 1,0 Kb) sendo aquele de 4,2 Kb o RNA genômico e o de 1,0 Kb supostamente um subgenômico que codifica para a proteína capsidial. Ácidos ribonucleicos de mesmo tamanho foram também detectados in vivo, indicando estar associados à replicação viral. Na análise do RNA de fita dupla (dsRNA), somente duas espécies foram detectadas (4,2 Kpb e 1,0 Kpb) correspondendo às formas replicativas do RNA genômico e do subgenômico para proteína capsidial. Os resultados indicam que somente estes dois RNA são replicados por meio de formas replicativas (RFs), enquanto os demais devem ser formados talvez por iniciação interna da fita negativa do RNA genômico. O SBMV-B SP apresentou propriedades moleculares análogas àquelas do SBMV descrito na América do Norte.
Resumo:
Dentre as etapas de produção do feijoeiro a colheita é uma das mais importantes, porque pode interferir de maneira decisiva na qualidade e no custo de produção. Assim, objetivou-se avaliar a qualidade da operação da colheita mecanizada de feijão (Phaseolus vulgaris), cultivado sob preparo convencional e plantio direto. As variáveis analisadas foram: o nível de ruído emitido, calculado através de um medidor de pressão sonora; o desempenho operacional, sendo monitorado o consumo de combustível, a patinagem dos rodados e a velocidade de deslocamento do conjunto coletados em uma central digital (datalogger); e a operação de colheita quanto à matéria seca e densidade de palhada, e as perdas na colheita. A velocidade e os consumos horário e operacional apresentaram distribuição normal dos dados, enquanto que o nível de ruído apresentou distribuição assimétrica. As perdas na colheita mecanizada de feijão e a densidade de palhada apresentaram baixa variabilidade e distribuição normal. Assim, apenas o consumo horário e a produção de matéria seca de palhada apresentaram comportamento instável em relação ao controle estatístico de processo, enquanto os demais indicadores mostraram condições de manter a qualidade da operação de colheita tanto no preparo convencional de solo quanto no plantio direto.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de doses e épocas de aplicação de manganês, por via foliar, na produtividade e qualidade fisiológica de sementes do feijoeiro irrigado 'Pérola', cultivado em Neossolo Quatizarênico. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 4x3, com quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se de quatro doses de Mn (0, 150, 300 e 600 g ha-1) aplicadas em três épocas: R5 (pré-florescimento), R6 (florescimento pleno) e divididas metade em R5 e metade em R6. Mesmo em solo com alto teor de Mn, a aplicação via foliar do nutriente aumentou o número de vagens por planta, a massa de 100 sementes e a produtividade de sementes do feijoeiro. Não houve diferença entre o fornecimento de Mn via foliar no pré-florescimento e no florescimento do feijoeiro. A germinação de sementes de feijão não foi afetada pelas aplicações de Mn via foliar em diferentes épocas e doses. O índice de velocidade de emergência diminuiu com a aplicação de Mn.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O trabalho avaliou a eficiência dos isolados (141/3, 233, 233/1, 245, 245/1, 251, 251/2, 251/5 e 257) de Fusarium oxysporum não patogênico ao tomateiro (Lycopersicon esculentum), no controle da murcha vascular causada por Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici, raça 2 em plântulas de tomateiro cv. Viradoro. Para verificar o efeito dos isolados de F. oxysporum não patogênicos, o sistema radicular de plântulas de tomateiro, com 30 dias de idade, foi imerso na suspensão de conídios (10(6) ml-1) e as mudas transplantadas para substrato de cultivo. Após 35 dias do transplante foi verificado que esses isolados não foram patogênicos às plantas de tomateiro, nem afetaram o desenvolvimento das mudas. A eficiência dos isolados de Fusarium oxysporum não patogênicos no controle da murcha foi determinada imergindo-se as raízes de mudas de tomateiro em suspensão de conídios (10(6) conídios ml-1) e transplantando-as em substratos previamente infestados com os isolados de F. oxysporum f.sp. lycopersici, raça 2 (10(5) conídios ml-1 de substrato). Transcorridos 35 dias do transplante, foram realizadas as avaliações da severidade na escala de 1=planta sadia a 6=planta morta ou com vasos coloridos e folhas murchas até o ponteiro e altura das mudas. Os isolados de F. oxysporum não patogênicos foram eficientes em reduzir a severidade da doença e em manter normal o seu desenvolvimento. Esses resultados evidenciam a atividade antagônica dos isolados de F. oxysporum não patogênico no controle da murcha vascular do tomateiro, causada por Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici raça 2.
Resumo:
A colheita mecanizada do feijão apresenta altos custos. Além disso, as características botânicas e a alta tendência ao acamamento do feijoeiro dificultam o uso de colhedoras combinadas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho operacional do conjunto trator-recolhedora-trilhadora de feijão e quantificar as perdas ocasionadas durante a colheita, em Jaboticabal, SP. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado, com fatorial 2 x 3, combinando-se dois sistemas de preparo de solo (convencional e plantio direto) e três velocidades teóricas de trabalho (V1, V2 e V3, correspondendo a 4,0; 4,9 e 5,8km h-1, respectivamente), com quatro repetições, totalizando 24 observações. O nível de ruído, os consumos volumétrico e ponderal, a taxa de alimentação da máquina, a matéria seca e a densidade da palhada, as perdas na plataforma da recolhedora e totais não são influenciadas pelos sistemas de preparo do solo (preparo convencional e plantio direto) e pelas velocidades de trabalho. As perdas ocorridas no sistema de trilha, separação e limpeza são menores na velocidade de 4,9km h-1.
Resumo:
Um estudo sobre o uso de água do feijoeiro de inverno (Phaseolus vulgaris L. cv. Carioca) foi realizado num solo Latossol Vermelho Amarelo de textura argilosa. Um sistema de sulcos de infiltração foi usado para proceder a irrigação com o intuito de manter o solo em potenciais de água superiores a -40,0 KPa. Duas doses de aplicação de N em cobertura (0 a 30 Kg N/ha) foram colocados 25 dias após o plantio. Os principais objetivos do estudo foram: avaliar a interação entre as duas doses de N com a evapotranspiração e medir os coeficientes de cultura (Kc). A evapotranspiração média máxima (ETm) foi 1,71 mm/dia, ou 157,16 mm nos 92 dias de observações; os valores de ETm para as fases vegetativa (1), florescimento (2) e formação de vagens (3) foram 1,48; 2,35 e 1,50 mm/dia, respectivamente, para a dose de 30 Kg/ha e 1,48, 1,88 e 1,45 mm/dia para o tratamento sem aplicação de N em cobertura. Os coeficientes de cultura (Kc = ETm/ETo) foram 0,62 e 0,78 para a fase 1, 0,80 e 1,10 para a 2, 0,45 e 0,55 para a 3 e 0,61 e 0,80 para o ciclo todo, respectivamente, baseados no método de FAO-Penman e do Tanque Classe A. Este mostrou melhores resultados para estimar o máximo uso de água pelo feijoeiro de inverno. Os tratamentos de N não afetaram a evapotranspiração significativamente. Entretanto, a evapotranspiração, medida pelo método do balanço de água, foi 59,78 e 27,12% maior no estágio do florescimento que no estádio vegetativo, respectivamente, nas doses de 30 e 0 Kg N/ha.
Resumo:
A absorção de cádmio e seus efeitos no crescimento de feijoeiro (Phaseolus vulgaris, L. cv carioca) foi estudada em solução nutritiva completa de Hoagland & Arnon acrescida de doses de cádmio com concentrações entre 10 e 200 mmol L-1. Os teores de cádmio em folhas e raízes aumentaram à medida que aumentou a concentração de cádmio na solução nutritiva. Os teores de cádmio nas raízes foram maiores que nas folhas. Os resultados mostraram que a inibição do crescimento de folhas e raízes provocadas pela presença de cádmio são reversíveis.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A biologia de Bemisia tabaci biótipo B (Genn.) foi avaliada em genótipos de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) que contêm arcelina em suas sementes. Foi também realizada análise bioquímica de proteínas, em sementes e em folhas dos genótipos de feijoeiro, a fim de verificar se haveria traços de arcelina nas folhas dos materiais a serem avaliados. Os testes foram conduzidos em condições de casa de vegetação, nas épocas das águas e da seca, em dois anos consecutivos, com os seguintes genótipos: ARC 3s, ARC 5s (genótipos selvagens portadores de arcelina); ARC 1, ARC 2, ARC 3, ARC 4 (linhagens quase-isogênicas portadoras de arcelina - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)), Porrillo 70, Bolinha e IAPAR MD 808 (genótipos sem arcelina). Os genótipos selvagens, ARC 3s e ARC 5s, apresentaram altos níveis de antibiose, com ênfase para o ARC 5s (as ninfas tiveram alta mortalidade, em torno de 90%). O prolongamento do ciclo de desenvolvimento dos insetos provenientes do genótipo ARC 5s podem sugerir uma resistência do tipo antibiose e/ou não-preferência para alimentação. A resistência dos genótipos selvagens não está relacionada com a presença de arcelina nas sementes, já que nenhum traço dessa proteína foi encontrado nas folhas destes.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
The experiments were conducted during two years (1990/91 and 1992/93), to study the effects of the incorporation of bengal velvetbean and of residues on the development and yield of the winter bean crops. The trial was developed in experimental field at the Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira, UNESP, located in Selvíria, MS, Brazil, in dark red latosol covered by savanna vegetation. It was concluded that: the incorporation of residues of corn or corn + bengal velvetbean or only bengal velvetbean had no effects on soil chemical characteristics, evaluated 80 days after the residues incorporation; in yield and bean crop development, no statistical differences were observed among treatments.