587 resultados para espécies de cobertura


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Existem muitas opções de herbicidas para aplicações em pré-emergência em cana-de-açúcar, mas o grande desafio atual para a cultura é o controle pós-emergente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do herbicida mesotrione em mistura com ametryn e metribuzin no controle em pós-emergência de 10 espécies daninhas semeadas em cana-de-açúcar, variedade RB 86-7515. As espécies daninhas selecionadas para o experimento foram: Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis, Panicum maximum, Amaranthus deflexus, Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla, Ipomoea nil e Sida glaziovii, semeadas nas entrelinhas após a emergência da cultura. Os herbicidas foram aplicados aos 45 dias após o plantio da cana-de-açúcar, com as plantas daninhas monocotiledôneas na fase de terceiro perfilho e as dicotiledôneas com três a quatro pares de folhas, e constaram dos seguintes tratamentos: mesotrione (120 g ha-1); ametryn (2.000 g ha-1); metribuzin (1.920 g ha-1); mesotrione + ametryn (120 g + 2.000 g ha-1); mesotrione + metribuzin (120 g + 1920 g ha-1) e testemunhas no mato e no limpo. Concluiu-se que os herbicidas isolados ou em mistura foram seletivos à cana-de-açúcar. Com relação à eficácia, observou-se que o herbicida mesotrione foi eficiente no controle de A. deflexus; ametryn, no controle de A. deflexus, B. pilosa e I. nil; metribuzin, no controle de A. deflexus, B. pilosa e S. glaziovii; mesotrione + ametryn, no controle de B. decumbens, B. plantaginea, D. horizontalis, P. maximum, A. deflexus, B. pilosa, I. nil e S. glaziovii; e mesotrione + metribuzin, no controle de B. plantaginea, D. horizontalis, P. maximum, A. deflexus, B. pilosa e S. glaziovii. Foi constatado elevado efeito sinergístico do mesotrione com os herbicidas testados, sendo o efeito mais pronunciado na mistura com o ametryn.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A ocupação do cerrado para aumentar a produção agrícola tem gerado a degradação do solo e uma prática recomendada na revegetação dessas áreas é a introdução de espécies arbóreas. O objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento (altura e massa fresca e seca de parte aérea), a atividade da fosfatase ácida foliar e colonização micorrízica de mudas de espécies arbóreas não nativas em solo de cerrado degradado. O trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação em Ilha Solteira, empregando solo proveniente de uma área de cerrado degradado em processo de regeneração natural, localizada no município de Três Lagoas (MS). O solo, misturado com areia de rio (4:1), foi fumigado com brometo de metila e distribuído em sacos plásticos (2,5 L). Para o tratamento com inoculação de FMA, 100 g de solo inóculo (solo de área de cerrado preservado) foi depositado na superfície, logo após o transplante das mudas. Pelos resultados, Psidium guajava L. e Croton floribundus Spreng, seguidos por Tabebuia chrysotricha (Mart. ex DC) Standl) e Rapanea ferruginea (Ruiz et Pav) Mez., tiveram alta colonização radicular e foram altamente ou muito responsivas à micorrização, sugerindo seu potencial em projetos de revegetação no cerrado brasileiro ou no enriquecimento de áreas degradadas.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Estudo preliminar sobre a riqueza de espécies e a freqüência de capturas de morcegos em dois habitats, mata primária e reflorestamento de Araucária, na Região Centro Leste do Paraná. Foi empregado o mesmo esforço para as duas áreas, resultando na captura de 11 espécies na área de mata primária, contra oito no reflorestamento de Araucária. A uniformidade na distribuição da abundância -equitabilidade - foi maior na mata primária. No reflorestamento de Araucária, noventa por cento dos indivíduos coletados pertenciam somente a duas espécies. Pelos resultados, conclui-se que a floresta primária com numerosos nichos, apresenta uma riqueza de espécies elevada, mas a ação do homem reduz a riqueza de espécies geral, o que se reflete principalmente na dominância de poucas espécies. Destaca-se aqui, nos dois tipos de ambientes, a presença de Myotis ruber, listada como ameaçada de extinção no Brasil.

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Este experimento foi realizado para avaliar o efeito de doses e épocas de aplicação de nitrogênio em cobertura na cultura do rabanete (cultivar Redondo Vermelho). Foram avaliados sete tratamentos com cinco repetições e parcelas com 1,2 m x 0,8 m (espaçamento de 20 cm x 5 cm), no delineamento experimental em blocos ao acaso. Os tratamentos resultaram da combinação dos fatores época da adubação em cobertura [9 e 20 dias após a semeadura (DAS)] e doses de nitrogênio (100; 200 e 300 kg/ha) na forma de nitrato de cálcio, além da testemunha, sem adubação em cobertura. em geral, a época de aplicação foi mais importante que o nível de N em cobertura. Quando a adubação foi realizada 9 DAS obteve-se uma produção de 10,30 t/ha de folhas, 10,6 t/ha de raízes (total) e 6,20 t/ha de raízes comerciais, superior à adubação realizada aos 20 DAS (7,7 t/ha, 5,8 t/ha e 2,7 t/ha de folhas, raízes totais e raízes comerciais, respectivamente). Quanto às doses de N, a produção de raízes comerciais foi superior com 300 kg/ha (5,1 t/ha) em comparação a 100 kg/ha (3,6 t/ha). Para as condições em que foi realizado este experimento, as maiores produções de raízes comerciais foram obtidas com 200 ou 300 kg/ha de N, aplicados 9 DAS, recomendando-se 200 kg/ha pelo menor gasto com este insumo.

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A origem dos nomes vulgares das espécies muitas vezes é obscura ou mesmo impossível de ser identificada. Face à semelhança que apresentam alguns tipos de sistema subterrâneo de Dioscorea com aqueles das espécies de Colocasia, observa-se em muitos trabalhos publicados na literatura brasileira uma certa confusão na terminologia usada para definir estruturas principalmente em algumas espécies de inhame e cará. A padronização no Brasil da nomenclatura das estruturas subterrâneas destas hortaliças, à luz dos Códigos Internacionais de Nomenclatura Botânica e das Plantas Cultivadas, permitirá melhor entendimento para pesquisadores, extensionistas, sociedades civis organizadas, importadores, produtores, comerciantes e consumidores, na identificação das espécies cultivadas de cada família botânica e na interpretação das informações.