738 resultados para adubação de cobertura
Resumo:
Para recomendações de adubação mais racionais, é fundamental o conhecimento das exigências nutricionais da cultura do arroz, nos diversos sistemas de cultivo. Objetivando estudar a influência de lâminas de água na nutrição e exportação de nutrientes pelo arroz de terras altas, cultivar IAC 201, sob dois níveis de adubação, foram instalados experimentos em um Latossolo Vermelho distrófico, em Selvíria (MS), nos anos agrícolas de 1994/95 e 1995/96. O delineamento foi de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se da precipitação natural e de quatro lâminas de água fornecidas por aspersão. A lâmina L2 foi baseada no coeficiente de cultura (Kc) do arroz de terras altas. As lâminas L1 e L3 foram definidas como 0,5 e 1,5 vez os Kcs utilizados em L2, respectivamente, e na lâmina L4 foi adotado Kc = 1,95 durante todo o ciclo da cultura. em 1995/96, foram utilizados os mesmos tratamentos em parcelas subdivididas, sendo as subparcelas constituídas por duas doses de adubação (AD1 - 12 kg ha-1 de N, 90 de P2O5 e 30 de K2O, e AD2 - 24 kg ha-1 de N, 180 de P2O5 e 60 de K2O). A menor disponibilidade de água durante a fase vegetativa e reprodutiva proporcionou redução na produção de matéria seca, nos teores e quantidades de nutrientes acumuladas na parte aérea. O sistema irrigado por aspersão, independentemente da lâmina utilizada, proporcionou maior produtividade de grãos e exportação de nutrientes. em solos com teores adequados de nutrientes para o sistema de sequeiro, não há resposta ao aumento da adubação mineral pelo arroz no sistema irrigado por aspersão, apesar da maior extração de nutrientes.
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O manejo químico de espécies de cobertura do solo é prática usual em sistemas de semeadura direta, e a mineralização de nutrientes dos restos vegetais deixados na superfície do solo pode ser intensificada pela ação da água da chuva ao longo da senescência das plantas submetidas ao herbicida. Avaliou-se a lixiviação de K da palha de seis espécies vegetais com potencial de uso como plantas de cobertura do solo, utilizando chuvas simulada em diferentes estádios após a dessecação química. Milheto (Pennisetum glaucum), sorgo de guiné (Sorghum vulgare), aveia preta (Avena strigosa), triticale (Triticum secale), crotalária juncea (Crotalaria juncea) e braquiária (Brachiaria decumbens) foram cultivados em vasos, em casa de vegetação, em Botucatu (SP). Aos 50 dias da emergência, as plantas foram manejadas com herbicida pós-emergente não-seletivo e submetidas à chuva simulada de 30 mm, aos 2, 4, 8 e 16 dias da dessecação, considerando uma quantidade de palha equivalente a 8,0 t ha-1 de matéria seca. As quantidades de K lixiviado das palhas aumentaram, à medida que o estado de senescência das plantas evoluiu após o manejo químico. No que diz respeito à nutrição potássica da cultura subseqüente, a palha do triticale apresentou-se como a melhor alternativa, uma vez que disponibilizou um montante de mais de 9 kg ha-1 de K até 16 dias após a dessecação química das plantas.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O experimento teve como objetivo avaliar a distribuição das raízes do maracujazeiro-doce (Passiflora alata Dryand), cultivado em Nitossolo Vermelho, sob adubação química e orgânica, em Botucatu-SP. Foram utilizadas plantas com 19 meses de idade, em produção, conduzidas em latada e com irrigação. Os tratamentos com fertilizantes químicos e esterco de curral curtido foram os seguintes: T1 (400 g de sulfato de amônia), T2 (2,5kg de esterco), T3 (5,0kg de esterco), T4 (7,5kg de esterco) e T5 (10,0kg de esterco), acrescidos de 200g de termofosfato, 137g de cloreto de potássio e 2,0kg de calcário por planta, em todos os tratamentos, parcelados em duas aplicações. Foram empregadas 3 plantas por tratamento, sendo retiradas quatro amostras de cada uma, a 0-20 e 20-40cm de profundidade e distância do tronco. Os resultados evidenciaram que não houve diferenças significativas entre os tratamentos para massa seca das raízes. em todos os tratamentos, houve concentração das raízes a 0-20cm de distância do tronco. Nas parcelas com adubo orgânico, houve melhor distribuição das raízes em profundidade.
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O presente trabalho objetivou avaliar a distribuição do sistema radicular da figueira 'Roxo de Valinhos' em função da aplicação de níveis de adubação orgânica durante quatro anos. A cultura foi conduzida em Botucatu-SP, no espaçamento de 3 x 2 m, num solo classificado como Nitossolo Vermelho. Os tratamentos corresponderam a níveis crescentes de adubação orgânica com esterco de curral, conforme a recomendação de N para a cultura: testemunha (sem adubação), 25 %; 50 %; 75 %; 100 %; 125 % e 150 % da dose recomendada. A avaliação da distribuição do sistema radicular foi realizada 4 anos após a instalação da cultura, sendo que, de cada planta, foram retiradas quatro amostras a 0-40 cm de distância do tronco, na profundidade de 0-40 cm. As amostras foram submetidas à lavagem e secagem em estufa (65 ºC), para posteriormente avaliar a massa seca das raízes. O sistema radicular mostrou-se mais desenvolvido horizontalmente do que na vertical. O menor peso de raízes foi obtido sem esterco (43,3 g), e o maior, com 150 % da dose de N recomendada (177,7 g).
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Com o objetivo de estudar os efeitos da calagem e da adubação fosfatada sobre o crescimento de plantas de soja e capim-marmelada e, o reflexo destas práticas nas relações de interferência entre a planta daninha e a planta cultivada. O estudo foi conduzido em casa-devegetação por um período de 49 dias. Utilizaramse vasos de 4 litros, contendo substrato retirado de um LR-distrófico. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em um esquema fatorial 2x3x4, onde tinha-se: dois níveis de calagem (presença e ausência), três condições de vegetação nos vasos (soja cultivada isolada, planta daninha cultivada isolada e a convivência das espécies) e quatro doses de aplicação de fósforo (0, 50,100 e 200 ppm) no substrato. A calagem incrementou a altura, o número de trifólios, os teores de clorofila a e b, a biomassa seca e a área foliar das plantas de soja e, proporcionou decréscimos na altura, no número de perfilhos e no acúmulo de matéria seca de plantas de capim-marmelada. A interferência imposta pelo capim-marmelada reduziu a altura de plantas, o número de trifólios , os teores de clorofila a, o acúmulo de matéria seca e a área foliar das plantasde soja. de forma oposta, a competição imposta pela soja determinou decréscimos na altura, no número de perfilhos, nos teores de clorofila a e b, no acúmulo de matéria seca e na área foliar das plantas de capim-marmelada. Já, a adubação fosfatada incrementou a altura, o número de perfilhos, o acúmulo de matéria seca e a área foliar das plantas de capim-marmelada.
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O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de doses de fósforo aplicadas via solo, sobre os componentes de produção, produtividade e qualidade fisiológica de sementes de feijão, cv. IAC Carioca. Foram avaliadas seis doses de fósforo (0, 30, 60, 90, 120 e 150kg.ha-1 de P2O5) sob o delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições, em Latossolo Vermelho com baixo teor de fósforo (6mg.dm-3), em condições de campo. No momento da colheita, avaliaram-se estande final de plantas, altura da inserção da primeira vagem, comprimento das vagens, número de vagens/planta, número de sementes/vagem, número de lóculos/vagem, número lóculos vazios/vagem, número de lóculos com sementes/vagem e massa de 100 sementes. A produtividade de sementes foi determinada com base na produção das duas linhas centrais de cada parcela, com teor de água corrigido para 13%. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica, emergência de plântulas no campo e massa de matéria seca de plântulas. A adubação fosfatada com 150kg.ha-1 de P2O5 aumentou o número de vagens/planta e o número de sementes/planta. Os demais componentes de produção e a produtividade de sementes não foram alterados pela aplicação de fósforo. As doses de fósforo não alteraram a qualidade fisiológica das sementes de feijão, cv. IAC Carioca.
Resumo:
A produtividade da soja, no sistema de semeadura direta (SSD), pode ser influenciada pelo tipo de cobertura vegetal que antecede, bem como pela calagem superficial. Todavia, os efeitos dessa técnica sobre os componentes da produção e sobre a qualidade fisiológica das sementes têm sido pouco estudados, principalmente para a soja safrinha sob SPD. Assim, objetivou-se avaliar algumas características agronômicas, os componentes da produção, a produtividade e a qualidade fisiológica da semente da soja cultivada na safrinha, em função de diferentes coberturas vegetais, com e sem calagem superficial, sob SSD. O experimento foi conduzido no ano de 1999/00, na Fazenda Experimental Lageado, FCA/UNESP/Botucatu-SP. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em parcela subdividida, com 4 repetições. As parcelas de 6m x 10m, foram constituídas de sorgo de Guiné vermelho e branco (Sorghum bicolor), milheto (Pennisetum americanum), painço (Panicum dichotomiflorum), vegetação espontânea e sem vegetação. Aos 53 dias após a emergência, as coberturas vegetais foram dessecadas e acamadas, seguindo-se a aplicação superficial de 3,1 t.ha-1 de calcário na metade das parcelas, visando à elevação da V%=70%. Após 2 semanas, realizou-se a semeadura da soja, cv. IAC-19, em safrinha. Determinou-se o estande final, a altura de inserção da primeira vagem, a altura de planta, o número total de vagens e vagens chochas por planta, o número de sementes por vagem total, a massa de 100 sementes e a produtividade. Com relação à qualidade fisiológica das sementes determinou-se a germinação e o vigor, por meio dos testes de envelhecimento artificial, germinação a temperatura subótima, M.S. de plântula e condutividade elétrica. Na implantação do SSD, a cobertura vegetal e a calagem superficial não afetam as características agronômicas, os componentes da produção, a produtividade de sementes e a qualidade fisiológica das sementes de soja cultivadas em safrinha, com exceção da condutividade elétrica.
Resumo:
O Si não é elemento essencial para o crescimento e desenvolvimento das plantas, porém sua absorção pode trazer inúmeros benefícios para culturas acumuladoras de Si, como o arroz. Entretanto, considerando o avançado grau de intemperização em que se encontram os solos tropicais, os teores de Si disponível nestes solos são baixos. O objetivo deste trabalho foi avaliar, na cultura do arroz de terras altas sob condições de túnel plástico, o efeito de doses de Si e de N na produção de matéria seca, na produtividade de grãos, no teor de N, nos teores de Si no solo e na planta e na quantidade de Si extraído do solo. Os tratamentos foram constituídos por três doses de N (5, 75 e 150 mg kg-1 de N), tendo como fonte a uréia e quatro doses de Si (0, 200, 400 e 600 mg kg-1 de SiO2) tendo como fonte o silicato de cálcio (Wollastonita). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com esquema fatorial 3 x 4, com cinco repetições. O acúmulo de matéria seca, a produtividade de grãos e os teores de N na planta não foram influenciados pelas doses de Si. O incremento da adubação nitrogenada aumentou a produção de matéria seca, a produtividade de grãos e o teor de N na planta, porém nenhum efeito foi encontrado para os teores de Si no solo. Houve interação N x Si para os teores de Si na planta e para a quantidade de Si acumulado pelas plantas.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a concentração e a absorção de macronutrientes em soja cultivada em subseqüência a sete espécies vegetais em solo com diferentes níveis de compactação. O experimento foi conduzido em vasos contendo amostras de um Latossolo Vermelho, textura franco-arenosa, com camada de 3,5 cm compactada até as densidades de 1,12, 1,36 e 1,60 Mg m³, em que se cultivou anteriormente aveia-preta, guandu, milheto, mucuna-preta, soja, sorgo granífero, tremoço azul, mantendo-se um tratamento sem planta (pousio). Essas espécies se desenvolveram por 37 a 39 dias, foram cortadas ao nível do solo, picadas em partículas de, aproximadamente, 3 cm, e deixadas sobre a superfície do vaso por 40 dias. As plantas foram colhidas 28 dias após a emergência. Avaliou-se a produção de matéria seca, concentração e acúmulo de macronutrientes na parte aérea das plantas. A compactação do solo em subsuperfície diminui a nutrição da soja. A nutrição da soja é beneficiada quando cultivada em sucessão a plantas de cobertura no solo. O pousio antecedendo a cultura da soja não é recomendado como meio de reduzir os efeitos da compactação do solo.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a lixiviação de potássio (K), no solo, e sua presença nas formas trocável e não trocável, em conseqüência da aplicação de chuva simulada e adubação potássica sobre palha de milheto, na superfície do solo. Vasos com terra e palha de milheto na superfície (quantidade equivalente a 8 t ha-1) receberam ou não adubação potássica, na dose de 150 kg ha-1 de K2O, na forma de KCl, aplicados sobre a palha. Na seqüência, foram aplicadas lâminas de água de 0 a 50 mm. O solo foi analisado em diversas profundidades, quanto aos teores de K trocável e não trocável. A palha do milheto revelou-se fonte importante de K, que é lixiviado até 4 cm de profundidade por chuvas superiores a 30 mm. A lixiviação de K, em profundidade no solo, é proporcional à chuva aplicada; entretanto, uma chuva de 50 mm não carreia o nutriente para profundidades superiores a 8 cm. A passagem de K trocável para não trocável é rápida, conforme atestado pelo conteúdo de K não trocável na camada de solo abaixo de 4 cm.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de plantas de cobertura e da calagem sobre a produtividade da soja e as características químicas do perfil do solo, após implantação do plantio direto. O experimento foi realizado em campo por dois anos, em Latossolo Vermelho‑Amarelo. A área era explorada como pastagem há cinco anos. Avaliaram-se três sistemas de cultivo: soja/pousio/soja, soja/Pennisetum glaucum/soja e soja/Urochloa ruziziensis/soja, com aplicação de calcário à dosagem de 0, 0,5, 1,0 e 2,0 vezes a quantidade necessária para elevar a saturação de bases (V) a 50%, na camada de 0-20 cm. O calcário foi incorporado ao solo, a 20 cm de profundidade, previamente à implantação dos sistemas de cultivo. Aos 490 dias após a calagem, foram coletadas amostras de solo das profundidades de 0-10, 10-20, 20-40 e 40-60 cm. Avaliaram-se o estado nutricional das plantas, as alterações das características químicas do solo e a produtividade da soja. As plantas de cobertura associadas à calagem promovem melhorias nos parâmetros de acidez do solo - sobretudo quando a dose aplicada é igual ou mais elevada do que a recomendada para V 50% -, e aumentam o teor foliar de P e a produtividade da soja, independentemente da calagem. Quanto maior a dose de calcário, maior é o avanço da frente alcalina no solo e a produtividade de grãos.
Resumo:
Avaliou-se o efeito do esterco de curral curtido na adubação de formação do pomar de tangerineira 'Poncã' (Citrus reticulata, Blanco), comparando com a adubação química convencional. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental São Manuel da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, Câmpus de Botucatu-SP. Os tratamentos foram aplicados na adubação de formação do pomar durante dois anos. No primeiro ano, utilizaram-se 7,5; 15,0; 22,5 e 30,0 kg planta-1 de esterco de curral curtido e 400 g planta-1 de sulfato de amônio. Na adubação de formação do segundo ano, as doses de esterco de curral foram 15,0; 22,5; 30,0 e 37,5 kg planta-1 e 800 g planta-1 de sulfato de amônio. Nos dois anos, a adubação foi parcelada em três aplicações. Realizaram-se as avaliações aos 30; 150 e 270 dias após a última parcela de adubação do segundo ano, determinando-se: altura da planta, diâmetro do caule, volume, projeção e circunferência da copa. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas no tempo, e 3 repetições, sendo as parcelas representadas pela adubação e as subparcelas pelas épocas de avaliação. Verificou-se que, na média das avaliações, houve aumento linear das características avaliadas com o incremento das doses de esterco de curral curtido. Não houve diferença significativa entre os tratamentos com adubo orgânico e químico.