747 resultados para Nelore bulls


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Avaliou-se o efeito da suplementação de bezerros em sistema de creep feeding, em pastagens de Brachiaria brizantha, durante o período de amamentação, sobre o ganho médio diário (GMD), peso à desmama (PD) e taxa de gestação, em delineamento inteiramente ao acaso, utilizando 102 vacas Nelore (primíparas de baixa condição corporal ao início da estação de monta) e seus bezerros, divididos em dois grupos: T1 (n=52), não tratado e T2 (n=50), tratado com suplemento à base de 20% de PB e 75% de NDT. O consumo médio diário estimado no período foi 0,61kg de suplemento/bezerro/dia. Observaram-se diferenças entre T1 e T2 quanto ao PD (P<0,01) e GMD (P<0,05), com valores, respectivamente, de 155,10±2,72 e 163,80±2,53kg; e 0,59±0,015 e 0,64±0,014kg. A taxa de gestação não foi influenciada pelos tratamentos (P>0,05). A suplementação em creep feeding pode aumentar o GMD e o PD de bezerros Nelore, sem alterar a taxa de gestação de primíparas que iniciam a estação de monta com baixa condição corporal.

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Avaliou-se o efeito do diâmetro e da fase do desenvolvimento folicular sobre a competência de oócitos para a produção in vitro de embriões bovinos. A primeira onda folicular foi sincronizada com progestógeno por nove dias e 24 horas após a sua retirada aplicou-se LH. Os ovários foram recuperados 60h (G-60), 96h (G-96) e 108h (G-108) após a ovulação induzida pelo LH. Os folículos foram dissecados ou aspirados e medidos e os oócitos recuperados e submetidos à maturação, fecundação e cultivo in vitro. Os ovários do G-60 apresentaram mais oócitos viáveis (graus I, II e III) (96,6%). A taxa de clivagem teve efeito significativo sobre o diâmetro folicular, sendo maior nos oócitos oriundos de folículos classe 3 (>7mm). Na taxa de produção de blastocisto observou-se interação diâmetro versus fase de desenvolvimento folicular. A taxa de produção de blastocisto foi maior em oócitos obtidos de folículos com diâmetros <5mm (classe 1) no G-60 (64,5%), de 5-7mm (classe 2) no G-96 (33,3%) e >7mm (classe 3) no G-108 (50%). Conclui-se que o diâmetro e a fase de desenvolvimento folicular influenciam a competência oocitária para o desenvolvimento in vitro. Nos estádios iniciais da onda folicular a produção de blastocisto foi maior em oócitos de folículos pequenos; com o avanço da onda, a produção de blastocistos foi maior em oócitos obtidos de folículos maiores.

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Avaliou-se o efeito da suplementação protéica (40% PB) com amiréia ou uréia sobre o consumo de suplemento, desempenho e características econômicas de novilhos terminados em pastagens. Foram utilizados 120 novilhos com 19 meses de idade e 358kg, sendo 60 Nelore e 60 F1 Brangus x Nelore, divididos em três tratamentos com 20 animais, alojados em piquetes de Brachiaria brizantha cv. Marandu de 10 hectares cada, totalizando 120 hectares, sendo dois piquetes por grupo genético e tratamento, pastejados alternadamente a cada pesagem (42 dias). Os tratamentos consistiram em mistura mineral com amiréia-150S (AM), mistura mineral com uréia+milho+enxofre (UR) e mistura mineral (MM). As médias de consumo de suplemento dos animais F1 foram de 206,1; 145,9 e 73,1g/dia, e as dos animais Nelore, 236,0; 205,1 e 94,3g/dia para os tratamentos AM, UR e MM, respectivamente. Para os novilhos Nelore, houve efeito (P<0,05) do suplemento sobre o peso de abate (PA), sendo a média do tratamento UR, 518,85kg, mais alta que a dos demais, 491,89 e 485,20kg, respectivamente, para AM e MM. Para os novilhos F1, foi significativo o efeito da suplementação protéica (P<0,05), com médias de 515,90 e 520,15kg, respectivamente, para os tratamentos UR e AM. A suplementação protéica proporcionou bom desempenho em animais F1 durante períodos de abundância de forragem. O uso de uréia apresentou melhor viabilidade econômica.

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A pesquisa foi realizada em 8 propriedades rurais com regime de criação extensiva, situadas às margens da represa de Barra Bonita, no município de Anhembi, estado de São Paulo. Amostras de sal mineral, capim e sangue animal foram colhidas para análise laboratorial, para se investigar a presença de chumbo. Foram utilizados 160 bovinos, machos e fêmeas, da raça Nelore, divididos em dois grupos de 80 animais. A finalidade precípua foi realizar um estudo comparativo entre os dois grupos, sendo que no primeiro os animais recebiam sal mineral sabidamente contaminado com chumbo. O segundo grupo serviu como lote para efeito comparativo. O critério de comparação foi a análise sangüínea que revelou valores aquém do limite de tolerância biológico atribuído à espécie bovina, em ambos os grupos. Os resultados permitem a conclusão de que, aos níveis de chumbo detectados nas amostras mineralizadas, ainda não há risco de efeito cumulativo e tóxico para os bovinos avaliados.

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Este trabalho teve o objetivo de estudar a influência de efeitos não genéticos sobre o peso ao desmame de 105.465 bezerros da raça Nelore, nascidos em oito diferentes regiões brasileiras, no período de 1978 a 1994. A análise estatística foi realizada utilizando-se o método dos quadrados mínimos, procedimento GLM (SAS, 1996), com um modelo estatístico contendo como fontes de variação os efeitos fixos de sexo, mês e ano de nascimento do bezerro, região, fazenda dentro de região, grupo de idade da vaca e, como efeitos aleatórios, touro e o erro. Todas as fontes de variação do modelo foram significativas (P<0,0001). A importância desses efeitos não genéticos sobre o peso aos 205 dias de idade de bezerros da raça Nelore evidenciam a necessidade de se fazer ajustes para os mesmos, visto que estes influenciaram sobre a característica estudada.

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Objetivou-se estimar parâmetros genéticos, utilizando inferência Bayesiana, para as estimativas dos parâmetros individuais de peso à maturidade (Â) e taxa de crescimento, obtidos pela função de crescimento Brody. O arquivo estava constituído de 14.563 registros de pesos e idades referentes a 1.158 fêmeas da raça Nelore, participantes do Programa de Melhoramento Genético da Raça Nelore. Para a análise das estimativas dos parâmetros da curva, via inferência bayesiana, foi proposto um modelo animal unicaráter, que incluiu como fixo o efeito de grupo contemporâneo (animais nascidos no mesmo estado, no mesmo trimestre do ano, mesmo ano e mesmo regime alimentar) e como aleatórios os efeitos genético direto e residual. Nessa análise, foram utilizados dois diferentes tamanhos para as cadeias geradas pelo algoritmo de amostragem de Gibbs, de 550 e 1.100 mil ciclos, com períodos de descarte amostral de 50 e 100 mil ciclos, respectivamente, e amostragens a cada 500 e 1.000 ciclos, respectivamente. As médias posteriores da variância genética aditiva e residual foram próximas, tanto para  quanto para a, mesmo quando implementados diferentes tamanhos para as cadeias geradas pelo algoritmo de amostragem de Gibbs. Os coeficientes de herdabilidade estimados para Â, variaram de 0,44 a 0,46, amplitude semelhante aos 0,46 a 0,48 obtidos para as estimativas de. Essas magnitudes indicam que a seleção pode ser usada como instrumento para alterar a forma da curva de crescimento desses animais. Entretanto, o uso das informações obtidas, visando à alteração da curva de crescimento dos animais, deve ser feito com grande cautela, uma vez que as características a serem trabalhadas na modificação do formato da curva de crescimento, de acordo com resultados da literatura especializada, são negativamente correlacionadas.

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A artéria lienal mostra dois comportamentos antes de penetrar no hilo do baço, compondo o Grupo I (90%) com um ramo extra-hilar e o Grupo II (10%) com 2 destes ramos. Após penetrar, origina em média 13 ramos para a margem cranial e 10 para a margem caudal. A veia lienal freqüentemente (96,6%) está representada por um único vaso de trajeto longitudinal no eixo dorsoventral, para onde confluem em média 13 vasos da margem cranial e 11 da margem caudal, e raramente (3,3%) esta veia resulta da confluência de 2 vasos de calibres equivalentes.

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Ao finalizarmos esta pesquisa, obtivemos dados anatômicos comparativos dos comprimentos dos cornos uterinos e tubas uterinas de vacas e novilhas da raça Nelore. Foram utilizadas para tais fins 45 amostras dos órgãos para cada grupo de animais. Os resultados mostraram que os comprimentos médios dos cornos uterinos e das tubas uterinas direitos e esquerdos das vacas não diferem estatisticamente entre si, sendo de 26,0 cm para os cornos uterinos direito e esquerdo, 17,6 cm para a tuba uterina direita e 17,7 cm para a esquerda. Os comprimentos médios dos cornos uterinos e das tubas uterinas direitos e esquerdos das novilhas não diferem estatisticamente entre si, apresentando 14,6 cm para o corno direito, 14,8 cm para o esquerdo, 15,4 cm para a tuba uterina direita e 15,2 cm para a esquerda. Há diferença estatisticamente significativa no comprimento médio dos cornos uterinos entre vacas e novilhas, com, respectivamente, 26,01 cm e 14,72 cm. Há diferença estatisticamente significativa no comprimento médio das tubas uterinas entre vacas e novilhas, com, respectivamente 17,64 cm e 15,29 cm. Nas vacas, o comprimento médio dos cornos uterinos, 26,01 cm, é maior que o comprimento médio das tubas uterinas, 17,64 cm. Nas novilhas, o comprimento médio dos cornos uterinos, 14,72 cm, é ligeiramente menor que o comprimento médio das tubas uterinas, 15,29 cm. Quando há aumento do comprimento médio dos cornos uterinos, há aumento concomitante das tubas uterinas em vacas, não acontecendo o mesmo em novilhas.

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Nesta pesquisa obtivemos dados histológicos comparativos dos cornos uterinos e tubas uterinas de vacas e novilhas da raça Nelore. Foram utilizadas 30 amostras dos órgãos para cada grupo de animais, que foram fixados em formol tamponado a 10%, processados e incluídos rotineiramente em parafina. Os cortes histológicos de 6 mm foram corados com hematoxilina e eosina, com tricrômio de Mallory (para evidenciar fibras colágenas), Weigert (para evidenciar fibras elásticas) e com sais de Prata (para evidenciar as fibras reticulares). Os resultados mostraram que existem diferenças na histologia da parede uterina entre vacas e novilhas, sendo mais evidentes nas vacas. A freqüência das variações histológicas é maior para os dois cornos uterinos nas vacas. Não há diferença significativa entre as variações histológicas nos lados direito e esquerdo. As variações mais características estão presentes no endométrio e miométrio, sendo as mais conspícuas, encontradas no miométrio. Não há diferenças marcantes das variações histológicas das tubas uterinas entre vacas e novilhas e entre os lados direito e esquerdo e elas não apresentam nenhuma relação com as variações uterinas.

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Vinte fetos fêmeas em diferentes fases de gestação da raça Nelore foram coletados para a realização desta pesquisa. Os ovários direitos e esquerdos foram dissecados e mensurados para verificação de seus comprimentos e larguras e em seguida, foram fixados inteiros em paraformaldeído tamponado a 4,00%, processados e incluídos em paraplástico. Os cortes com 5 mm foram submetidos à coloração com hematoxilina, tricrômio de Masson (para fibras colágenas), Verhoeff (para fibras elásticas) e com reticulina (para fibras reticulares). Os resultados mostraram que não há diferença significativa das mensurações entre os lados direito e esquerdo para os ovários dos fetos bovinos em diferentes fases de gestação, mas há correlação entre os valores obtidos das mensurações dos ovários em função da idade dos fetos, ou seja, o crescimento dos ovários acompanha o crescimento fetal. Os fetos em diferentes fases de gestação, apresentam epitélio germinativo, túnica albugínea e tecido conjuntivo no córtex e medula característicos da morfologia ovariana. Nos ovários de fetos com até 19 semanas de idade gestacional, é evidente a presença em grande quantidade de folículos primordiais e primários. A partir de 22 semanas de gestação, é evidente a presença em grande número, de folículos ovarianos em diferentes estágios de crescimento. A partir de 17 semanas de gestação, observa-se na medula, cordões com luz irregular revestidos por células cúbicas. As variações mais marcantes ocorreram a partir de 22 semanas de gestação.

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Para a realização desta pesquisa, foram coletados vinte fetos fêmeas em diferentes fases de gestação da raça Nelore. Os cornos uterinos e as tubas uterinas foram dissecados, mensurados e os fragmentos fixados em paraformaldeído tamponado a 4,00%, processados e incluídos em paraplástico. Os cortes com 5 mm foram corados com hematoxilina e eosina, tricrômio de Masson (para fibras colágenas), Verhoeff (para fibras elásticas) e com reticulina (para fibras reticulares). Os resultados mostraram que não há diferença significativa das mensurações entre os lados direito e esquerdo para os cornos uterinos e tubas uterinas, porém há correlação entre os valores obtidos das mensurações dos órgãos em função da idade dos fetos, ou seja, o crescimento dos órgãos acompanha o crescimento fetal. O epitélio de revestimento do útero não apresenta variações morfológicas evidentes no período analisado. A partir de 23 semanas de gestação, a mucosa uterina apresenta evolução marcante no desenvolvimento das projeções e não há aparecimento de glândulas endometriais na parede uterina no período analisado. A camada muscular apresenta a subcamada circular interna desenvolvida até 23 semanas de gestação e a partir de 24 semanas há presença das duas subcamadas. A camada serosa é típica e não mostra variabilidade no decorrer da gestação. As tubas uterinas apresentam diferenças de crescimento, principalmente dos pregueamentos que a partir de 23 semanas de gestação tornaram-se mais altos e ramificados, porém sem aparecimento de pregas terciárias. Com o desenvolvimento fetal, os cílios epiteliais do pregueamento tubárico são maiores em tamanho e em número. Até 32 semanas de gestação, a camada muscular das tubas uterinas apresenta apenas a subcamada circular interna. A camada serosa e o mesosalpinge são típicos e não apresentam variações importantes. As variações mais marcantes para os órgãos estudados ocorreram a partir de 23 semanas de gestação.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Os efeitos do nível nutricional e da raça sobre o tamanho relativo dos órgãos internos foram estudados. Sessenta e três machos não-castrados, sendo 16 da raça Gir, 16 Guzerá, 16 Mocho de Tabapuã e 15 da raça Nelore, com idade média de 24 meses e pesos vivos médios iniciais de 376,4; 357,6; 362,0; e 368,6 kg, respectivamente, foram usados. Os animais de cada raça foram divididos, aleatoriamente, em cinco categorias. Uma categoria foi abatida imediatamente (AB); três categorias receberam ad libitum ração contendo 50% de concentrado na matéria seca (categoria 1, 2 e 3), em baias individuais; e uma categoria recebeu a mesma ração, em quantidade restrita, suprindo níveis de proteína e energia 15% acima da mantença (AR). Os animais das categorias 1, 2 e 3 foram abatidos ao atingirem pesos vivos individuais de 405, 450 e 500 kg, respectivamente. No abate, o peso de corpo vazio (PCVZ) foi determinado e os pesos dos órgãos internos e víscera foram registrados. Não houve diferenças entre raças nos pesos de fígado, baço, intestinos delgado e grosso, rúmen-retículo, omaso, estômagos e trato gastrintestinal (TGI), quando expressos em 100 kg de PCVZ. A restrição alimentar não influiu nos pesos do coração e dos pulmões, mas reduziu o peso do fígado e os componentes do TGI.

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Com a finalidade de estudar as características da carcaça, nove animais Gir, nove Guzerá, nove Nelore e nove Mocho-Tabapuã não-castrados, com idade média de 24 meses e pesos vivos médios iniciais de 357,6; 362,0; 368,6; e 376,4 kg, respectivamente, foram usados neste estudo. em cada raça, os animais foram distribuídos aleatoriamente em baias individuais, recebendo ração contendo 50% de concentrado na matéria seca à vontade e divididos em três pesos de abate (categorias 405, 450 e 500 kg PV). No abate, determinou-se o peso de corpo vazio. Não houve diferenças entre raças ou pesos de abate para as variáveis estudadas, exceto para rendimento de alcatra completa. Para esta característica, houve efeito de interação entre raça e categoria, sendo que o rendimento decresceu em animais Gir com a elevação do peso de abate, o que não ocorreu nas demais raças. Não houve diferenças entre as raças com relação à composição física. O peso de abate não influenciou a composição física da carcaça e a área de olho de lombo, mas influiu no comprimento de carcaça e na espessura de gordura.