288 resultados para Infiltrado inflamatório mononuclear
Resumo:
Foram avaliados dezesseis doentes portadores de pênfigo foliáceo endêmico, dez com a forma localizada da doença (Grupo G1) e seis com a forma disseminada (Grupo G2), com os objetivos de correlacionar o quadro clínico e laboratorial desses pacientes com o perfil imunológico dos mesmos, e verificar a relação dos títulos dos anticorpos antiepiderme circulantes, identificados pela imunofluorescência indireta, com intensidade da lesão e com a evolução das lesões em tratamento. Foram realizados: hemograma completo, quantificação de subpopulação de células mononucleares por anticorpos monoclonais e estudo da transformação blástica de linfócitos e quantificação de anticorpos circulantes por meio da reação de imunofluorescência indireta. Observou-se leucocitose principalmente no grupo G2, diminuição dos valores relativos das subpopulações de linfócitos CD3+ e CD4+ e tendência à diminuição dos valores relativos da subpopulação CD8+ nos doentes (Grupos G1 e G2). Os índices de transformação blástica de linfócitos frente à fitohemaglutinina revelaram níveis mais elevados nos doentes (Grupos G1 + G2), que nos controles. A reação de imunofluorescência indireta foi positiva em 100% dos doentes do grupo G2 e em 80% do grupo G1 A mediana dos valores dos títulos foi maior no grupo G2, quando comparado com o grupo G1. A análise global dos resultados permite concluir que a imunidade celular está preservada, e que existe uma relação entre os títulos de anticorpos obtidos à reação de imunofluorescência indireta e extensão da lesão cutânea.
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Malassezia folliculitis is an inflammatory disorder observed in both immunocompetent and immunosuppressed patients. The authors describe an unusual and exuberant presumed case affecting the face, trunk and upper limbs of a 12-year-old nonimmunosuppressed patient. Although the agent was not identified by culture, the clinical and histopathological aspects plus the response to specific treatment support the diagnosis of Malassezia folliculitis. The only possible predisponent cause observed on the patient was greasy skin. Repetitive cultures were negative. Treatment with itraconazol promoted apparent cure, however, the patient relapsed twelve months later.
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O vitiligo é uma doença de pele freqüente que acomete 1% da população e é caracterizada por máculas despigmentadas conseqüentes à perda progressiva e localizada dos melanócitos da epiderme. Na maioria dos pacientes, o diagnóstico é feito por exame clínico. A biópsia da pele é realizada quando há necessidade de diagnóstico diferencial com doenças hipocromiantes. O diagnóstico histopatológico de vitiligo é difícil nos preparados corados por hematoxilina e eosina (HE). Há poucos estudos sobre a melhoria da qualidade diagnóstica no vitiligo. OBJETIVO: Avaliar a utilidade dos marcadores imuno-histoquímicos proteína S-100, human melanoma black-45 (HMB-45) e Melan-A para o diagnóstico precoce em casos clinicamente suspeitos ou duvidosos de vitiligo. Material e métodos: Lâminas histológicas de biópsias de pele sã e lesada de 10 pacientes com suspeita clínica de vitiligo coradas pelos métodos de HE, proteína S-100, HMB-45 e Melan-A. Utilizou-se contracoloração com Giemsa como modificação técnica para diferenciar a melanina da imunomarcação. RESULTADOS: Seis casos, com manifestação clínica recente, apresentaram infiltrado linfocitário, do tipo dermatite de interface, na pele lesada na HE. As colorações por S-100, HMB-45 e Melan-A marcaram os melanócitos da camada basal da pele sã, e a proteína S-100 evidenciou as células de Langerhans. Na pele lesada, os melanócitos estavam ausentes ou diminuídos quando comparados com a pele normal. A proteína S-100 demonstrou maior número de células de Langerhans, o que é característico das lesões de vitiligo. CONCLUSÃO: A imuno-histoquímica pode ser utilizada como método auxiliar no diagnóstico dos casos duvidosos de vitiligo.
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Tuberculosis is still increasing and was declared a worldwide sanitary emergency by the World Health Organization (WHO) in 1995. Its control is difficult due to long treatment duration and lack of markers of treatment success or failure. Cytokines such as IFN-gamma and TNF-alpha, a central factor in immune response against Mycobacterium tuberculosis, are responsible for the interaction between T lymphocytes and the infected macrophage and are also produced during this interaction. As proinflammatory cytokines have a close relationship with mycobacteria clearance, in fact even preceding it, they could be used as markers for inflammatory activity and response to treatment. Proinflammatory cytokines act in the liver and stimulate a strong local and systemic acute-phase response as a result of homeostatic and physiological responses also induced by them. Acute-phase proteins produced by cytokine activity are useful diagnostic markers that could also be used to monitor treatment response as they can be serially quantified. The objective of this study was to evaluate IFN-gamma, TNF-alpha, IL-10 and TGF-beta production in supernatant of peripheral blood mononuclear cell (PBMC) and monocyte (MO) cultures, as well as serum acute-phase response through total protein, albumin, globulin, C-reactive protein (CRP), alpha-1-acid glycoprotein (AGP), and erythrocyte sedimentation rate (ESR) as regression markers of inflammatory response during pulmonary tuberculosis treatment. Twenty blood donors (G1) from the Blood Bank at Botucatu School of Medicine's University Hospital (BSM-UH) were evaluated once and 28 pulmonary tuberculosis patients (G2): 13 from BSM-UH and 15 from the Bauru State Health Secretariat. Patients were evaluated at three moments of treatment: before (M1), at three months (M2), and at the end (M3). Cytokines were determined in 20ml of peripheral blood (ELISA), with or without activation: lipopolysaccharide (LPS) for MO culture and phytohemagglutinin (PHA) for PBMC culture. Acute-phase protein behavior in G2 throughout treatment was: Globulins: M1> M2, M1> M3 (rho < 0.001); CRP: M1> M2> M3 (.< 0.001); AGP for men: M1> M2, M1> M3 (rho < 0.001); ESR for men: M1> M2, M1> M3 (rho < 0.0016) and for women: M1> M2 (.< 0.025). Comparison between cytokine levels found in supernatant of MO and PBMC cultures, with and without stimulus, in G1 and G2 during treatment showed: TNF-alpha (with/ without LPS) at M1: G2> G1; at M2: G2> G1 (rho < 0.001); (without LPS) at M3: G2> G1 (rho < 0.001), (with LPS) at M3: G2> G1 (rho < 0.028); IFN-. (with and without PHA) at M1: G2> G1; at M2: G2> G1 (rho < 0.001); IL-10 (with and without LPS) at M1: G2> G1; at M2: G2> G1; at M3: G2> G1 (rho < 0.001); TGF-beta (with and without LPS) at M1: G2> G1; at M2: G2> G1 (rho < 0.001), (without LPS) at M3: G2> G1 (rho < 0.001). In G2, all cytokines in supernatant of MO and PBMC cultures, with and without stimulus, showed: M1> M2> M3 (rho < 0.01). Levels of globulins, CRP, AGP, and ESR in patients with pulmonary tuberculosis before treatment (M1) were significantly higher than reference values, suggesting their use as diagnostic markers and indicators of treatment. The CRP decreasing values along treatment could be taken as a marker of the regression of inflammatory process and of response to treatment in patients with pulmonary tuberculosis.Regarding cytokines, there was significant increase in TNF-alpha, IFN-gamma, IL-10, and TGF-alpha levels before and at three months treatment, with and without stimulus; in TNF-a and IL-10 lvels, with and without stimulus, as well as in TGF-alpha levels without stimulus at six months. Patients had higher levels of all studied cytokines than controls before treatment, and these values decreased along treatment. In this study, pulmonary tuberculosis patients showed a Th0 cytokine profile before treatment, with the production of both Th1 (IFN-gamma) and Th2 (IL-10) cytokines, in addition to TNF-alpha inflammatory and TGF-alpha regulatory and fibrosis-inducer cytokines. At the end of treatment, all had evolved to Th2 profile, probably in an attempt to reduce the harmful effects of the proinflammatory activity of the Th1 cytokine profile and of the still above-normal levels of TNF-alpha. The high levels of TGF-alpha, also found in these patients, are related to its important role in the extracellular matrix deposition and fibrosis induction that characterize tuberculosis healing process. IFN-gamma was the only cytokine reaching normal levels at the end of treatment, which suggests its use as a marker of response to treatment.
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Leprosy is a complex infectious disease influenced by genetic and environmental factors. The genetic contributing factors are considered heterogeneous and several genes have been consistently associated with susceptibility like PARK2, tumor necrosis factor (TNF), lymphotoxin-alpha (LTA) and vitamin-D receptor (VDR). Here, we combined a case-control study (374 patients and 380 controls), with meta-analysis (5 studies; 2702 individuals) and biological study to test the epidemiological and physiological relevance of the interleukin-10 (IL-10) genetic markers in leprosy. We observed that the -819T allele is associated with leprosy susceptibility either in the case-control or in the meta-analysis studies. Haplotypes combining promoter single-nucleotide polymorphisms also implicated a haplotype carrying the -819T allele in leprosy susceptibility (odds ratio (OR) = 1.40; P = 0.01). Finally, we tested IL-10 production in peripheral blood mononuclear cells stimulated with Mycobacterium leprae antigens and found that -819T carriers produced lower levels of IL-10 when compared with noncarriers. Taken together, these data suggest that low levels of IL-10 during the disease outcome can drive patients to a chronic and unprotective response that culminates with leprosy.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Os autores registram um caso de mioglobinúria confirmada pela eletroforese de proteínas da urina. A eletromiografia revelou alterações de tipo polimiosítico. A biópsia muscular do deltóide esquerdo mostrou processo inflamatório muscular inespecífico. O tratamento instituído baseou-se em repouso, hiperhidratação e alcalinização da urina. Os autores enfatizam a importância do diagnóstico pela relativa benignidade do processo, que tende para a cura se forem superadas as sérias complicações da fase aguda, a iatrogenia medicamentosa e por procedimentos diagnósticos desnecessários no início da doença.
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OBJETIVO: Foi realizado um estudo transversal, por amostragem de escolares, frequentadores das escolas estaduais de Bauru, São Paulo, com o objetivo de detectar possíveis portadores de tracoma. MÉTODOS: Foram examinadas 1.749 crianças do ensino fundamental, de 6 a 14 anos, durante o ano de 2005. As escolas foram escolhidas por sorteio, de acordo com o número de estudantes e com a localização da escola dentro do setor da cidade (centro, região intermediária e periferia). O diagnóstico dos casos foi clínico, seguindo as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS), confirmado laboratorialmente pelo método da imunofluorescência direta para detecção de Chlamydia trachomatis. RESULTADOS: A prevalência de tracoma inflamatório foi de 3,8%, tendo sido diagnosticado tracoma folicular em 3,7% e tracoma intenso em 0,06% das crianças examinadas. As crianças com tracoma moravam principalmente na região intermediária e periférica da cidade, áreas onde o fornecimento de água pode ser descontínuo e o tratamento do esgoto pode estar ausente. Um programa de controle foi desenvolvido e os comunicantes foram diagnosticados e tratados. CONCLUSÃO: A prevalência de tracoma inflamatório em Bauru - Estado de São Paulo - é de 3,8%. Além da oportunidade de reconhecer e tratar os portadores e contatantes, os autores realçam o fato positivo da mobilização da comunidade bauruense no sentido de prevenir a cegueira pelo tracoma.
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OBJETIVO: Investigar alterações da margem palpebral em portadores de ectrópio. MÉTODOS: Foi feito estudo observacional, do qual participaram 53 portadores de ectrópio palpebral e 25 portadores de dermatocálase (grupo controle), estudando-se, a partir de imagens digitais, a posição dos cílios e a presença de inflamações na margem palpebral. Os dados foram submetidos a análise estatística. RESULTADOS: Os portadores de ectrópio apresentaram com maior freqüência diminuição do número de cílios, perda da convexidade, triquíase e distiquíase quando comparados aos indivíduos do grupo controle. CONCLUSÃO: O portador de ectrópio possui alterações da margem palpebral provavelmente decorrentes do processo inflamatório crônico que ocorre na região.
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O objetivo deste é descrever uma criança portadora de massa paranasal, atentando para a importância dos diagnósticos diferenciais. RELATO do CASO: ACS, 6 meses, sexo feminino, desde o nascimento apresentando abaulamento não inflamatório, no canto medial do olho esquerdo, lacrimejamento e hiperemia no olho direito. Ao exame apresentava fenômeno de Bell negativo bilateral, lagoftalmo à direita, ulceração e opacidade corneana à direita; presença de lesão arredondada, de superfície lisa no canto medial do olho esquerdo, sem sinais inflamatórios, medindo aproximadamente 2 cm de diâmetro, não pulsátil. À palpação, a lesão era elevada, de consistência fibroelástica, imóvel, indolor, irredutível. À propedêutica das vias lacrimais, não havia refluxo à compressão, o teste de Milder foi negativo em ambos olhos e as vias apresentavam-se pérvias à dacriocistografia. O exame tomográfico revelou tratar-se de meningocele fronto-etmoidal. COMENTÁRIOS: Os autores chamam a atenção para a adequada semiologia para a investigação das massas paranasais, a fim de se instituir o adequado tratamento.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)