580 resultados para Indução de ovulação


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Vacas da raça Holandesas em lactação (n=158) aos 213±112 dias de lactação e produção de 26±9kg leite/dia, foram aleatoriamente distribuídas em três grupos: controle (GC, n=52, salina); GnRH (GG, n=55, 100mcg de gonadorelina); e hCG (GH, n=51, 2500UI de hCG) aplicado no dia 5 após a inseminação artificial (IA). A temperatura retal foi verificada no momento da IA, e as amostras de sangue coletadas nos dias 5, 7 e 12 após a IA. A concepção foi determinada entre os dias 42 e 49 após IA. As concentrações séricas de progesterona (P4 - ng/ml, média±EPM) para GC, GG, e GH foram, respectivamente: no dia 5: 2,7±0,4, 2,5±0,4 e 3,2±0,4; no dia 7: 4,8±0,4, 4,2±0,4 e 5,7±0,5; e no dia 12 após a IA: 5,2±0,4, 6,9±0,4 e 8,5±0,5. O aumento proporcional na concentração sérica de P4 entre os dias 5 e 7 após IA (GC: 178%, GG: 168%, e GH: 178%) sugere que os tratamentos não induziram efeito luteotrópico no corpo lúteo (CL) existente. O aumento na P4 sérica entre os dias 7 e 12 nos animais tratados com GnRH ou hCG (GG: 164% e GH: 149%, P<0,01) em relação aos animais controle (GC: 18%, P=0,31), sugere a indução de novo CL. Os tratamentos com GnRH ou hCG aumentaram as taxas de concepção nas vacas com temperatura retal abaixo de 39,7°C (GC: 10,1%, n=26; GG: 36,8%, n=27 e GH: 32,8%, n=21), mas não em vacas com temperatura retal acima de 39,7°C (15,2% n=26; 17,8%, n=28 e 24,4%, n=30). Os resultados sugerem que a alta temperatura corporal pode mascarar os efeitos positivos do tratamento com GnRH ou hCG no dia 5 após a IA, na concepção.

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Como em outros seres vivos, também nas células das aves ocorre a síntese das proteínas de baixo peso molecular (Hsp), cujo aumento é induzido sob condições de estresse. As Hsps têm um papel importante na manutenção da integridade celular, questiona-se o seu envolvimento no mecanismo de proteção celular de órgãos alvos na ocorrência da síndrome ascítica (SA). Este trabalho objetivou avaliar a temperatura corporal e os níveis da Hsp70 no coração e pulmão de frangos de corte Hubbard (sensível à SA) e caipira de pescoço-pelado (resistente), criados em termoneutralidade (25°C) e frio (16°C) entre 10 e 45 dias de idade. Foram utilizados 192 pintos machos, 96 de cada linhagem. Não houve mortalidade por SA nas aves caipiras. Nas aves Hubbard, a mortalidade devida à SA foi de 4% e 41% em ambiente termoneutro e frio, respectivamente. em ambiente frio, a temperatura corporal das aves Hubbard foi menor que a das caipiras. A temperatura corporal e o nível de Hsp70 do coração das aves Hubbard diminuíram com o aumento da idade, mas não nas aves caipiras, os quais se mantiveram constantes, inclusive a Hsp70 do pulmão. Independente da idade ou da temperatura, o nível de Hsp70 no pulmão das aves caipiras era superior ao das aves Hubbard. em relação às aves Hubbard, as caipiras são homeotérmicas mais competentes e apresentam uma maior indução de Hsp70 nos órgãos primariamente afetados na SA, mas este não parece ser o sistema de proteção contra SA, a qual as aves de pescoço pelado são resistentes.

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Avaliaram-se os efeitos da progesterona (P4) sobre o crescimento folicular e na endocrinologia reprodutiva em ovelhas Bergamácia. Quatorze ovelhas sincronizadas com prostaglandinas (PGF2alfa ) foram distribuídas em dois grupos (n=7/grupo): grupo-controle e grupo tratado com progesterona (CIDR) depois da ovulação (dia zero). Desde o dia anterior à aplicação de PG até o dia 10, realizaram-se monitoramentos ultra-sonográficos para estabelecer o crescimento folicular. Amostras de sangue foram colhidas para a determinação de P4 desde o dia anterior à aplicação de PG até o dia 10 depois da ovulação. Para o perfil dos pulsos de hormônio luteinizante (LH), as colheitas de sangue ocorreram em intervalos de 30 minutos por um período de oito horas, nos dias um e seis. As taxas de crescimento diferiram (P<0,001) entre os grupos, 0,91±0,15 e 0,70±0,16mm/dia para os grupos controle e tratado, respectivamente. Os dias do platô dos animais controle e tratados foram de 1,9±0,72 e 2,9±0,45 (P<0,05), respectivamente. As concentrações médias de progesterona (P<0,001) foram diferentes entre os tratamentos. A freqüência dos pulsos diferiu no primeiro dia do ciclo (P<0,01), com valores de 2,55±0,09 pulsos/8 horas no grupo-controle e de 1,49±0,11 pulsos/8 horas no grupo tratado. No sexto dia, o grupo-controle 2,20±0,09 pulsos/8 horas apresentou maior número de pulsos (P<0,05) que o grupo tratado, 1,22±0,11 pulsos/8 horas. Os efeitos inibitórios da progesterona exógena no diâmetro do folículo dominante foram mediados pela redução na freqüência dos pulsos de LH.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O objetivo principal da nossa pesquisa foi avaliar o potencial de diferenciação osteogênica de células-tronco mesenquimais (MSC) obtidas da medula óssea do cão. As MSC foram separadas pelo método Ficoll e cultivadas sob duas condições distintas: DMEM baixa glicose ou DMEM/F12, ambos contendo L-glutamina, 20% de SFB e antibióticos. Marcadores de MSC foram testados, confirmando células CD44+ e CD34- através da citometria de fluxo. Para a diferenciação osteogênica, as células foram submetidas a quatro diferentes condições: Grupo 1, as mesmas condições utilizadas para a cultura de células primárias com os meios DMEM baixa glicose suplementado; Grupo 2, as mesmas condições do Grupo 1, mais os indutores de diferenciação dexametasona, ácido ascórbico e b-glicerolfosfato; Grupo 3, células cultivadas com meios DMEM/F12 suplementado; e Grupo 4, nas mesmas condições que no Grupo 3, mais indutores de diferenciação de dexametasona, ácido ascórbico e b-glicerolfosfato. A diferenciação celular foi confirmada através da coloração com alizarin red e da imunomarcação com o anticorpo SP7/Osterix. Nós observamos através da coloração com alizarin red que o depósito de cálcio foi mais evidente nas células cultivadas em DMEM/F12. Além disso, usando a imunomarcação com o anticorpo SP/7Osterix obtivemos positividade em 1:6 células para o Meio DMEM/F12 comparada com 1:12 para o meio DMEM-baixa glicose. Com base nos nossos resultados concluímos que o meio DMEM/F12 é mais eficiente para a indução da diferenciação de células-tronco mesenquimais caninas em promotores osteogênicos. Este efeito provavelmente ocorre em decorrência da maior quantidade de glicose neste meio, bem como da presença de diversos aminoácidos.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Avaliou-se a inibição da produção do fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa) devido ao pré-tratamento com antiinflamatório esteroidal (dexametasona) e não esteroidal (diclofenaco sódico) em eqüinos com endotoxemia induzida experimentalmente. Foram utilizados 15 cavalos machos não castrados, distribuídos em três grupos de cinco animais: controle (C), diclofenaco sódico (DS) e dexametasona (DM). A endotoxemia subletal foi induzida pela infusão intravenosa (IV) de 0,1mg/kg/pv de lipopolissacarídeo (LPS) de Escherichia coli 055:B5, administrado em 250ml de solução estéril de cloreto de sódio a 0,9%, durante 15min. Os cavalos do grupo-controle foram tratados com solução de cloreto de sódio a 9% IV. Nos animais do grupo DS, administraram-se, por via oral, 2,2mg/kg de diclofenaco sódico e, nos do grupo DM, 1,1mg/kg de dexametasona IV, respectivamente, 60 e 30min antes da infusão da endotoxina. Mensurou-se, por meio de ensaio de toxicidade com células da linhagem L929, a concentração de TNF-alfa no soro e no líquido peritoneal às 0, 1¼, 3 e 6 horas após injeção do LPS. No grupo-controle, observou-se aumento significativo de TNF-alfa sérico, em relação ao valor basal e aos grupos DS e DM, 1,15 horas após a indução da endotoxemia. No líquido peritoneal, as concentrações observadas estavam abaixo daquelas da curva padrão de TNF-alfa, não havendo diferença entre os grupos (P>0,05).

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Com o objetivo de avaliar as alterações cardiocirculatórias resultantes da manutenção anestésica com sevofluorano, três grupos de 10 cães cada foram anestesiados por 60 minutos com fluxo diluente de 100% de oxigênio (grupo 1), de 50% de oxigênio e de óxido nitroso (grupo 2) ou 27% de oxigênio e 63% de óxido nitroso (grupo 3). A tranqüilização foi realizada com levomepromazina (0,5 mg/kg) e a indução com tiopental (12,5 mg/kg). A freqüência cardíaca apresentou elevação significativa após a indução (P<0,05), mantendo-se mais alta que a basal, em todos os grupos, durante toda a anestesia. As variações das pressões arteriais sistólica, média e diastólica foram pouco significativas e mantiveram-se em todos os grupos dentro de valores aceitáveis para a espécie e a utilização do óxido nitroso não interferiu nessa variação. O sevofluorano demonstrou ser um bom agente de manutenção anestésica em cães, e a adição de 63% de óxido nitroso ao fluxo diluente de oxigênio reduziu a necessidade anestésica de maneira significativa.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Verificar o efeito sedativo da clonidina, um a2-agonista, e do midazolam, um benzodiazepínico, quando utilizados na medicação pré-anestésica, empregando-se avaliação clínica e eletroencefalográfica bispectral. MÉTODO: Após aprovação institucional e consentimento escrito fornecido, 45 pacientes de 18 a 65 anos, estado físico ASA I, foram aleatoriamente distribuídos nos grupos placebo (P), clonidina (C) ou midazolam (M), em que receberam, respectivamente placebo, 150 µg de clonidina ou 15 mg de midazolam por via oral, 60 minutos antes da indução da anestesia (n = 15 por grupo). A monitorização constituiu-se de eletrocardiograma (D II), pressão arterial não invasiva, freqüência cardíaca, saturação de pulso de oxigênio, freqüência respiratória, temperatura axilar e da sala de cirurgia e eletroencefalograma bispectral para determinação do índice bispectral (BIS). Esses atributos e a escala de sedações (1 - ansioso, 2 - calmo, 3 - sonolento, 4 - dormindo com reflexo, 5 - dormindo sem reflexo) foram obtidos aos 0 (M0), 15 (M15), 30 (M30), 40 (M40), 50 (M50) e 60 (M60) minutos após a medicação. RESULTADOS: Nos grupos não houve alteração significante dos parâmetros respiratórios, hemodinâmicos e de temperatura. Houve diferença significante entre os grupos na ES (M60: M=C>P) e no BIS (M50 e M60: M=C>P). CONCLUSÕES: Nas condições utilizadas, a clonidina e o midazolam determinaram níveis de sedação adequados e semelhantes na medicação pré-anestésica de pacientes estado físico ASA I, quando avaliados pela escala de sedação e pelo índice bispectral, sem determinarem alterações hemodinâmicas e respiratórias.

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No presente trabalho foi avaliada a influência do ácido giberélico e do regime hídrico na indução e qualidade do florescimento de duas orquídeas híbridas dos gêneros Cattleya (C.) e Brassocattleya (Bc.). O experimento foi realizado no Setor de Biotecnologia e Orquidicultura da Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia, Pompéia-SP. Foram testadas cinco concentrações de GA3 (0, 125, 250, 500 e 1.000 mg L-1) em quatro aplicações consecutivas via pulverização foliar, em plantas adultas que já haviam florescido ao menos uma vez, além de duas condições hídricas (uma e quatro irrigações por semana). As aplicações foram feitas nos meses de outubro e novembro para Bc. Marcella Koss e janeiro e fevereiro para C. Irene Holguin. Não foi possível induzir a floração em Cattleya Irene Holguin com o uso de ácido giberélico. Para Bc. Marcella Koss, a aplicação de 250 mg L-1 de GA3, associado à diminuição na frequência de irrigação, induziu cerca de 83% das plantas ao florescimento. Na mesma concentração de GA3, porém em condições de irrigação frequente, apenas 17% das plantas foram induzidas a florescer. O número e o tamanho das flores aumentaram com a aplicação de concentrações maiores de GA3 utilizadas no experimento. A realização deste trabalho permitiu desenvolver uma técnica comercial com o uso de ácido giberélico (GA3) para a indução do florescimento do híbrido de orquídea Bc. Marcella Koss.

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Tendo por base os novos conhecimentos oriundos de recentes estudos com Perciformes marinho, a origem e o desenvolvimento dos oócitos no Ostariophysi Gymnotus sylvius são aqui descritos. da mesma maneira que ocorre nos Perciformes, em Gymnotus sylvius as oogônias são encontradas no epitélio germinativo que margeia as lamelas ovígeras. No início da foliculogênese, a proliferação das oogônias e sua entrada em meiose dão origem a ninhos de células germinativas que se projetam em direção ao estroma ovariano, a partir do epitélio germinativo. Os ninhos e o epitélio germinativo são suportados pela mesma membrana basal que os separa do estroma. Coincidindo com a paralisação da meiose os oócitos, presentes nos ninhos, são separados uns dos outros por processos citoplasmáticos das células pré-foliculares. As células pré-foliculares derivam do epitélio germinativo sendo, portanto, inicialmente células epiteliais. Durante a foliculogênese, ao mesmo tempo em que envolvem os oócitos individualizando-os, as células pré-foliculares sintetizam a membrana basal ao seu redor. Os oócitos entram em crescimento primário ainda dentro dos ninhos. Ao término da foliculogênese, o oócito e as células foliculares que compõem o folículo são circundados pela membrana basal. O folículo permanece conectado ao epitélio germinativo uma vez que ambos compartilham uma porção comum da membrana basal. Células oriundas do estroma circundam o folículo ovariano exceto na região de compartilhamento da membrana basal formando a teca. O folículo, a membrana basal e a teca formam o complexo folicular. O desenvolvimento do oócito ocorre dentro do complexo folicular e compreende os estágios de crescimento primário e secundário, maturação e ovulação. Os alvéolos corticais surgem no ooplasma momentos antes do início do crescimento secundário ou estágio vitelogênico que tem início com a deposição de vitelo, progride até o oócito esteja completamente desenvolvido e o ooplasma preenchido pelos glóbulos de vitelo. A maturação é caracterizada pela migração do núcleo ou vesícula germinativa, pela quebra da vesícula germinativa, ou seja, pela fragmentação do envoltório nuclear e, retomada da meiose. Na ovulação o ovo é liberado do complexo folicular para o lúmen ovariano. em comparação com os Perciformes marinhos com ovos pelágicos, o desenvolvimento oocitário em Gymnotus sylvius tem menos etapas dentro dos estágios de desenvolvimento, sendo as duas mais notáveis delas as ausências da formação das gotas de lipídio durante os crescimentos primário e secundário (e a consequente fusão das gotas para formar um único glóbulo de lipídio durante a maturação) e, a hidrólise do vitelo antecedendo a ovulação.