581 resultados para Fertilizantes foliares
Resumo:
Avaliou-se a qualidade pós-colheita de manga 'Tommy Atkins' submetida a aplicação pré-colheita de CaCl2 e armazenamento refrigerado. Os fatores estudados foram concentrações de CaCl2 (1% e 2%) e números de aplicações (2,3 e 4 vezes). Houve ainda um tratamento adicional, que funcionou como controle. As pulverizações foliares foram iniciadas cerca de 35 dias após antese, num intervalo de 15 dias. do total de 280 frutos colhidos, 175 foram levados para análise imediata, enquanto que 105 permaneceram em câmara fria (10ºC) por 30 dias, sendo posteriormente analisados. As concentrações de CaCl2 testadas não resultaram em incremento do teor de cálcio no fruto e também não influenciaram as características de qualidade avaliadas. Houve efeito do número de aplicações de CaCl2 sobre a textura, sólidos solúveis (após 30 dias) e açúcares solúveis totais (após a colheita). A incidência de colapso interno não foi associada a aplicação de cálcio.
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A produção sob cultivo protegido é uma prática relativamente recente no Brasil e a área com tomate nesse ambiente vem crescendo a cada ano, e junto com esse crescimento, cresce também a falta de informações técnicas apropriadas para as nossa condições. Este trabalho avaliou a quantidade absorvida e os teores de micronutrientes pelo tomateiro em ambiente protegido. Foram utilizados diferentes fertilizantes, via solo, foliar e fertirrigação, foi utilizada a cultivar Lúcia, o experimento foi instalado em Piracicaba-SP, no período de dez/95 a março/96. O delineamento utilizado foi o aleatorizados em blocos, com três tratamentos e seis repetições. em média, a planta apresentou na época do florescimento (35 dias após transplante) a seguinte concentração em mg kg-1: 56,1 de B; 107,8 de Cu, 440,4 de Fe; 313,8 de Mn e 194,9 de Zn. Para uma produção de 10.2 kg m-2 a planta extraiu em g m-2: 0,0274 de B; 0,0826 de Cu; 0,1694 de Fe; 0,1702 de Mn e 0,1133 de Zn.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O tamanho reduzido das sementes de milheto dificulta sua semeadura uniforme, principalmente para os produtores que não possuem semeadoras apropriadas. Assim, a mistura das sementes com os fertilizantes fosfatados vem sendo utilizada para facilitar a semeadura. Entretanto, o período de contato pode provocar prejuízos na germinação e no vigor. Avaliou-se a qualidade fisiológica das sementes de milheto submetidas a diferentes períodos de contato (0, 6, 12, 24, 48, 72, 96 e 120h) com os fertilizantes superfosfato simples (SFS) e superfosfato triplo (SFT), em um experimento em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 8x2 (n=4). Os atributos químicos e físicos dos fertilizantes foram previamente determinados. Foi utilizada a proporção de 1 kg de sementes para 2,5 kg de fertilizante. Após manutenção da mistura em saco plástico no laboratório, as sementes foram separadas dos fertilizantes e submetidas à determinação de umidade, germinação, primeira contagem e condutividade elétrica. Paralelamente, na casa de vegetação, em caixas plásticas contendo terra, determinou-se a emergência e o índice de velocidade de emergência, sem e com a manutenção dos fertilizantes. Porque apresentam resíduos ácidos, tanto SFS como SFT afetaram de maneira semelhante e negativamente a germinação e o vigor das sementes de milheto em mistura, na medida em que se aumentou o período de contato.
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A diversidade morfológica da superfície foliar existente entre as espécies de plantas e a presença de estruturas foliares como tricomas, estômatos, cutícula e ceras podem exercer grande influência na aderência e deposição das gotas de pulverização, assim como na absorção do herbicida. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi estudar, em quatro espécies de plantas daninhas aquáticas (Enhydra anagallis, Eichhornia crassipes, Heteranthera reniformis e Typha subulata), a área de molhamento de gotas de pulverização nas superfícies foliares adaxial e abaxial, bem como o pH foliar. O experimento foi realizado em Botucatu-SP. As plantas foram cultivadas em caixas d'água sob condições de campo, e quando atingiram seu pleno desenvolvimento (antes do florescimento), foram realizadas as avaliações de pH foliar e da área de molhamento de gotas de pulverização. As tensões superficiais das gotas aplicadas (0,5 mL), apresentadas pelas soluções de glyphosate aplicado isolado a 5,0% v v-1 (Rodeo 480 g L-1 e.a. produto comercial), glyphosate + Aterbane BR (5,0% + 0,5% v v-1), glyphosate + Silwet L-77 (5,0% + 0,05% v v-1), além das soluções com os adjuvantes isolados, Aterbane BR (0,5% v v-1) e Silwet L-77 (0,05% v v-1) foram respectivamente 72,1; 28,7; 23,3; 37,3 e 22,1 mN m-1. As médias obtidas de pH foliar variaram entre 5,50 e 7,50, destacando-se a espécie E. anagallis com valores de 6,68 e 7,02 para as faces adaxial e abaxial, respectivamente. Dentre as plantas daninhas aquáticas avaliadas T. subulata foi a espécie que apresentou as maiores médias de área de molhamento nas faces adaxial e abaxial da folha, proporcionada pelas as soluções de glyphosate + Aterbane BR, glyphosate + Silwet L-77 e Silwet L-77, com valores de 12,99-7,03; 20,04-17,95 e 31,81-25,91 mm², respectivamente.
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A cultura da batata possui grande expressão econômica dentro do cenário agrícola. Para isso, equipamentos e técnicas de aplicação de produtos fitossanitários vêm sendo desenvolvidos visando melhorar o rendimento econômico da cultura. Neste sentido, experimentos foram conduzidos no delineamento em blocos ao acaso na cultura da batata cv. Ágata. Objetivando avaliar o efeito da assistência de ar combinada a diferentes ângulos de aplicação sobre a deposição da pulverização, bem como as perdas da calda para o solo utilizou-se um pulverizador com e sem assistência de ar junto à barra de pulverização posicionada a +30º, 0º e -30º (sinal + a favor e - contrário ao deslocamento) em relação a vertical. O volume de calda foi 400 L ha-1 utilizando-se pontas de jato cônico vazio JA-4 na pressão de 633 kPa. Para a avaliação dos depósitos utilizou-se um traçador cúprico. Os depósitos foram removidos dos folíolos por lavagem com água destilada, em ambas as superfícies foliares, nas posições superior e inferior das plantas de batata e quantificados por espectrofotometria de absorção atômica. As perdas da pulverização foram avaliadas em coletores plásticos colocados nas entrelinhas das parcelas experimentais. Os níveis dos depósitos do traçador cúprico nas diferentes posições da planta foram analisados pelo teste estatístico T² de Hotteling. Os maiores depósitos foram obtidos com a barra posicionada a 0º e +30º, em presença da assistência de ar, tanto na posição superior quanto inferior da planta. A presença do ar, além de propiciar maiores depósitos na parte inferior das plantas, possibilitou maior uniformidade na distribuição deles. As perdas da pulverização ficaram abaixo de 4%.
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Cultivares de cafeeiro (Coffea Arabica L.) adaptadas às regiões de cultivo, com população de plantas otimizada e adequado estado nutricional são premissas para a obtenção de produções elevadas de café. Estudou-se a produção trienal de café e o teor foliar de macronutrientes de cultivares de cafeeiro em função das densidades de plantio. Foram utilizados os cultivares Catuaí Amarelo (IAC 47), Obatã (IAC 1669-20), Acaiá (IAC 474-19) e Icatu Amarelo (IAC 2944) nas populações de 2.500 plantas ha-1 com duas plantas por cova; e, 5.000, 7.519 e 10.000 plantas ha-1 com uma planta por cova. As plantas foram adubadas de modo homogêneo, porém, sem calagem. À medida que a população de cafeeiros aumentou, a produtividade trienal de café aumentou, a produção de frutos por planta diminuiu e os teores foliares de fósforo (P), potássio (K) e enxofre (S) aumentaram. Nos cafeeiros sob adensamento encontrou-se igual ou maior teor de macronutrientes do que naqueles sob espaçamento convencional, sendo que os maiores teores foram observados nas cultivares de porte alto, e os menores, na cultivar Obatã, de porte baixo. Nos cafeeiros das covas com uma planta observou-se maior produção de café e menores concentrações de P, Ca e S do que naqueles das covas com duas plantas. No geral, os cultivares e as populações de cafeeiros estavam com teores de N e S acima dos limites de referência citados na literatura, mas com teores dos demais macronutrientes dentro da faixa adequada.
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Conduziu-se este trabalho com o objetivo de estudar os efeitos de três sistemas de adubação (30 t. ha-1 de esterco de curral, 3,5 t.ha-1 de esterco de galinha e adubação química - 120 kg.ha-1 de P2O5 e de K2O no plantio + 60 kg.ha-1 de N em cobertura) e três épocas de colheita da cana (julho, agosto e setembro de 2003), na qualidade da matéria-prima e nos rendimentos de colmos e de açúcar mascavo de duas cultivares de cana-de-açúcar (SP79-1011 e RB72454). O experimento foi instalado em área do Alambique JM, Perdões, MG. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial (2 x 3 x 3), com três repetições. Não houve efeito dos fertilizantes nos rendimentos de colmos e de açúcar mascavo das cultivares estudadas. Verificou-se efeito de épocas de colheita no rendimento de colmos, com destaque para os meses de agosto e setembro. No entanto, para rendimento de açúcar mascavo nenhuma diferença foi observada. Assim, nas condições deste trabalho, é viável a substituição da adubação química pela orgânica (esterco de curral ou de galinha), sem perdas na qualidade da matéria-prima e nos rendimentos de colmos e de açúcar mascavo artesanal, sendo que os meses de agosto e setembro foram os que proporcionaram matéria-prima de melhor qualidade e maiores rendimentos de colmos.
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As bromélias apresentam formas exóticas com uma grande diversidade de cores e de flores, constituindo importantes espécies para uso em paisagismo e floricultura. em conseqüência disto, são muito comercializadas. Porém, parte das plantas que se encontram no mercado, ainda são provenientes do extrativismo. Esta situação é também reflexo do pequeno número de informações sobre técnicas de propagação e cultivo. Uma das limitações é o desconhecimento do tipo de substrato e adubação adequados ao cultivo destas espécies. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento de bromélias do Neoregelia cruenta, cultivadas em diferentes substratos e adubações foliares através da altura, do número de folhas, da matéria fresca e seca, da parte aérea e das raízes. As mudas utilizadas foram provenientes de cultura de tecidos. Após um período de pré-aclimatização, foram transplantadas para estufa sem nebulização. Os substratos foram constituídos da mistura de diferentes proporções de solo, areia, casca de arroz carbonizada e por um substrato comercial à base de vermiculita. Aos substratos foi aplicada adubação foliar, combinando uréia e sacarose, em intervalos de quinze dias. Os resultados obtidos mostraram que as interações entre os substratos, dose de sacarose e de uréia, não afetaram a altura das mudas e o número de folhas. O uso de sacarose também não influenciou o desenvolvimento das mudas. O substrato comercial à base de vermiculita, independente da aplicação de adubação foliar, proporcionou maior altura das mudas e número de folhas. A aplicação de uréia apresentou efeito linear crescente durante o período avaliado.
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Objetivou-se com este trabalho caracterizar os produtores de bananeira 'Maçã' do município de Ribeirão do Sul/SP, quanto à tecnologia empregada no cultivo da frutífera e à produção obtida. A partir desta avaliação preliminar, pretendeu-se estabelecer algumas inferências com relação à incidência da doença Mal-do-Panamá e o diagnóstico nutricional das propriedades. Através dos questionários aplicados, bem como das análises foliares e de solo, detectou-se que os produtores realizam a prática da adubação e calagem sem resultados de análise de solo, não realizam análises foliares e que os teores de nutrientes no solo e nas folhas apresentam-se em níveis desbalanceados para muitas propriedades avaliadas. A incidência da doença Mal-do-Panamá foi considerada baixa ou ausente em 65% das propriedades avaliadas.
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Objetivando-se avaliar a influência do substrato e tipo de fertilizante na aclimatação de mudas de bananeira 'Prata-Anã', provenientes de micropropagação, foi instalado um experimento em blocos casualizados, no esquema fatorial 5 x 3, com quatro repetições. Os substratos utilizados foram: S1 - Terra de subsolo + casca de arroz carbonizada + substrato comercial Rendimax Floreira®; S2 - Terra de subsolo + casca de arroz carbonizada + composto orgânico Organifol®; S3 - Terra de subsolo + casca de arroz carbonizada + composto orgânico Organifol® 9% SiO; S4 - substrato comercial Technes Vivatto®; S5 - Areia grossa + casca de arroz carbonizada + Rendimax Floreira®, todos na proporção 1:1:1 (v/v/v). Os fertilizantes utilizados foram: SF - sem fertilizante; FLL - fertilizante de liberação lenta, 14-14-14 (5,0 kg m-3) misturado ao substrato; e FLN - fertilizante de liberação normal, 14-14-14 (5,0 kg m-3) aplicado em cobertura, 30 dias após o plantio. As mudas foram plantadas em sacos de polietileno quando apresentavam quatro a cinco folhas, sendo mantidas em viveiro com 50% de sombreamento. Foram feitas medidas de altura, diâmetro do colo e número de folhas, e determinada a massa seca das mudas. As diferenças químicas das misturas utilizadas como substrato, juntamente com o tipo de fertilizante utilizado, proporcionaram crescimento diferenciado das mudas. O substrato S4 pode ser utilizado sem fertilização. Os substratos S2 e S3 devem ser utilizados com fertilizante de liberação normal ou lenta de nutrientes, e S1 e S5, sendo pobres em nutrientes, com fertilizante de liberação lenta.
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O tripes do prateamento, Enneothrips flavens Moulton, 1941, é considerado a principal praga do amendoim no Brasil, por sua ocorrência generalizada, pelos elevados níveis populacionais e pelos danos causados a cultura. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o efeito do silício sobre a população de E. flavens e sobre a produtividade do amendoinzeiro. Avaliaram-se, semanalmente, 10 folíolos abertos ou semi-abertos no terço superior das plantas do cultivar IAC 886, por parcela. Os tratamentos foram constituídos por: uma aplicação foliar de silício realizada aos 20 dias após a emergência, duas aplicações foliares de silício realizadas aos 20 e 55 dias, e o controle. Uma aplicação de silício proporcionou proteção às plantas de amendoim, reduzindo o número de adultos e ninfas do tripes de E. flavens e aumentou a produtividade da cultura em 31,30% de amendoim em casca e 28,85% em grãos.
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Ageratum conyzoides L. (Asteraceae) é uma espécie herbácea que ocorre em áreas de cerrado e, por se tratar de planta medicinal, é cultivada em escala familiar. O objetivo deste trabalho foi estudar possíveis alterações no desenvolvimento das plantas quando cultivadas em solos com texturas diferentes (solo de cerrado, franco arenoso ou solo de terra roxa, muito argiloso). Foram analisados aos 40, 70 e 90 dias, o comprimento do caule e da raiz, massa seca da parte aérea (caule e folhas) e das raízes, número de folhas e área foliar; além de parâmetros anatômicos foliares, como a densidade de tricomas. Os resultados mostraram que os comprimentos do caule e da raiz aumentaram no decorrer do experimento, independentemente do substrato (com exceção do comprimento da raiz de plantas cultivadas em solo de terra roxa). Porém, o comprimento do caule foi sempre maior nas plantas cultivadas em solo de cerrado, enquanto o comprimento da raiz foi significativamente maior somente aos 90 dias de cultivo neste solo. As biomassas secas da raiz e do caule também foram maiores nas plantas cultivadas em solo de cerrado por 70 e 90 dias, respectivamente. A massa seca foliar foi maior nas plantas cultivadas em solo de cerrado a partir dos 70 dias de experimento. Esse aumento foi devido ao maior número de folhas produzidas e a maior área foliar dessas plantas. No geral, a anatomia foliar não diferiu, porém o número de tricomas glandulares foi maior nas plantas cultivadas em solo de cerrado. Os resultados indicaram que esta espécie tem melhor desenvolvimento quando cultivada em solo mais arenoso.
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Neste trabalho quantificaram-se as principais alterações histológicas ocorridas em cultivares de capim-elefante (Pennisetumpurpureum Schumach.), em três estádios de desenvolvimento. A degradação dos tecidos foi avaliada após incubação em líquido ruminal de bovinos. As porcentagens de tecidos presentes em colmo, quilha, limbo e bainha foliares foram determinadas. A quilha e o colmo apresentaram maior proporção de tecido lignificado, enquanto o limbo foliar, maior quantidade de tecido epidérmico e tecido vascular não-lignificado. O tecido parenquimático foi encontrado em menor proporção na bainha foliar, principalmente pela presença do aerênquima, a partir da segunda coleta. A proporção de tecido lignificado aumentou com a maturidade do vegetal, sendo mais acentuado em colmos e limbos. Entre as principais alterações, destaca-se a grande área de degradação encontrada na bainha foliar, mesmo com o envelhecimento dos tecidos. Isto foi associado à presença do aerênquima encontrado nos estádios de desenvolvimento mais avançados. Os estômatos favoreceram a penetração dos microorganismos nos tecidos mais internos da folha (mesofilo). O espessamento e a lignificação da parede celular ocorreram com o envelhecimento das plantas, acompanhado de redução na área de degradação dos tecidos.
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O objetivo do experimento foi verificar o efeito do nitrogénio no solo, parcelado de diferentes formas e aplicado durante o período de "verão", combinado com pulverização foliar de ureia e/ou ácido giberélico, sobre a produção e qualidade de Setaria anceps Stapf cv. Kazungula. O nitrogênio (60 kg/ha/ano) foi aplicado segundo quatro formas de parcelamento: Testemunha (sem nitrogênio), N20M40 (20 kg/ha de N em novembro + 40 kg/ha de N em março), N30M30 (30 kg/ha de N em novembro + 30 kg/ha de N em março), F20M40 (20 kg/ha de N em fevereiro + 40 kg/ha de N em março). No início do período de "inverno" foram aplicados os quatro tipos de pulverizações foliares: Testemunha (sem ácido giberélico ou uréia), uréia a 2%, ácido giberélico a 50 ppm e uréia a 2% + ácido giberélico a 50 ppm. Os resultados revelaram que o parcelamento do nitrogénio no solo não influiu no aumento da produção de matéria seca do capim setária no período de "verão", apesar de proporcionar um incremento da mesma no corte de "inverno". Observou-se, ainda, uma boa distribuição da produção de matéria seca entre "verão" e "inverno", apresentando essa última estação 34,52% da produção total anual, em média. Os diferentes tipos de pulverização não influíram significativamente sobre a produção de matéria seca e a composição química bromatológica da forrageira no período de "inverno".