558 resultados para crude protein
Resumo:
Realizou-se um experimento com cabras Saanen, primíparas, pesando em média, 50 kg, alojadas em baias individuais de 3 m², objetivando avaliar a substituição da proteína do farelo de soja (FS) pela proteína da farinha de glúten de milho (FGM), na produção e composição do leite, consumo voluntário e níveis de uréia plasmática. O delineamento experimental foi o triplo quadrado latino 4x4, com quatro períodos de 21 dias, sendo 14 dias de adaptação à dieta e sete dias para colheita das amostras. As cabras foram alimentadas e ordenhadas pela manhã e tarde. Os níveis de substituição estudados foram 0, 10, 30 e 50% de FGM (base na proteína bruta). A substituição do farelo de soja pela farinha de glúten de milho não afetou o consumo (kg/dia e %PV) de matéria seca, proteína bruta e fibra em detergente ácido, mas houve efeito quadrático, para o consumo de fibra em detergente neutro (kg/dia e % PV). Houve efeito sobre os níveis de uréia plasmática (UP), que foram inferiores para os menores níveis de substituição, sendo os maiores valores de UP observados para o tratamento que possuía somente FS. A produção de leite decresceu linearmente com a inclusão da farinha de glúten de milho. Os níveis de substituição resultaram em decréscimos lineares na produção de gordura (kg/dia), no teor de gordura do leite (%) e no teor de sólidos totais. Houve efeito quadrático para produção de lactose (kg/dia), observando-se o menor valor estimado para o nível de substituição de 31,6%. Não foi observado efeito sobre a produção de proteína bruta no leite, cujo valor médio foi de 0,083 kg/dia. Os teores de proteina bruta, lactose e sólidos totais não sofreram efeito dos níveis de substituição, sendo os valores médios percentuais de 2,98; 4,35 e 11,51%, respectivamente.
Resumo:
Alevinos de trairão (Hoplias cf. lacerdae), com peso e comprimento total médios de 12,52 g e 10,5 cm, respectivamente, previamente condicionados ao aceite de dietas artificiais, foram distribuídos em seis tanques de alvenaria (5m²) nas densidades de: 1 e 4 alevinos/m². Os peixes dos diferentes tratamentos foram alimentados ad libitum nos horários de 8 e 14 h com ração comercial extrusada contendo 42% de proteína bruta. A cada trinta dias realizou-se a troca do volume total de água de todos os tanques. Ao final do experimento (120 dias) foi avaliado o desempenho produtivo dos peixes, por meio da taxa de sobrevivência, conversão alimentar, ganhos em comprimento e em peso diário. Foram observadas taxas médias de sobrevivência de 86,7 e 96,7% para as densidades de 1 e 4 peixes/m², respectivamente. A conversão alimentar foi de 1,6 e 1,2; o ganho em peso diário e em comprimento de 0,70 e 0,38 g e 8,01 e 7,27 cm, respectivamente. Estes valores não diferiram entre si. Com os resultados obtidos pode-se concluir que as densidades de estocagem de 1 e 4 peixes/m² podem ser utilizadas no cultivo de alevinos de trairão sem que haja comprometimento no seu desempenho produtivo.
Resumo:
No presente trabalho foram determinadas a composição química e a digestibilidade de diversas frações de Brachiaria brizantha e Brachiaria humidicola, após 70 dias de crescimento. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco repetições para cada espécie. As plantas coletadas foram subdivididas nas frações apical, mediana e basal para as folhas e mediana e basilar para caules, de acordo com sua localização. Foram determinadas as concentrações de fibra em detergente neutro (FDN), proteína bruta (PB), lignina, ácido p_cumárico, ácido ferúlico e açúcares neutros (glicose, xilose e arabinose) e a digestibilidade in situ após 48 horas de período de incubação ruminal. As diferentes frações das espécies estudadas apresentam distinta composição química, cujos efeitos são observados na digestibilidade. A B. brizantha apresentou maiores concentrações de FDN no caule e PB nas folhas. Isto resultou em coeficientes de digestibilidade maiores em relação à B. humidicola. A diferença de digestibilidade entre caule e folhas e nas frações mais velhas pode estar relacionada ao tipo de condensação da lignina presente nos tecidos. Evidências na concentração e na proporção dos ácidos p_cumárico e ferúlico sugerem esta relação. A concentração de ácidos fenólicos esteve relacionada com a digestibilidade da matéria seca e a lignina com a digestibilidade da FDN. A análise dos ácidos fenólicos pode se constituir em importante ferramenta para avaliar o grau de condensação da lignina na parede celular dos diferentes tecidos das plantas forrageiras. A concentração de açúcares neutros não apresentou um padrão definido na composição dos diferentes tecidos. A arabinose foi o único açúcar que apresentou relações com a digestibilidade da matéria seca e com a concentração de ácidos fenólicos.
Resumo:
Objetivou-se no presente trabalho verificar a degradação ruminal e a digestibilidade intestinal e total da matéria seca (MS) e da proteína bruta (PB) do farelo de soja, do grão de milho, do melaço em pó, da farinha de peixe, da farinha de penas e do feno de alfafa, por intermédio da técnica de degradabilidade ruminal in situ associada à técnica do saco de náilon móvel. As amostras dos alimentos foram moídas e colocadas em duplicata em sacos de náilon de 10x5 cm (48 micras) nas quantidades de 15 e 5 mg de MS/cm² para os alimentos concentrados e feno de alfafa, respectivamente. Os sacos de náilon permaneceram incubados no rúmen de bois holandeses por 0; 2; 6; 8; 24 e 48 h; e 0; 8; 12; 24; 48; 72 e 96 horas, respectivamente, sendo depois retirados e sua duplicata inserida no duodeno através de uma cânula. Posteriormente, os sacos foram coletados junto com as fezes. Os valores de degradabilidade efetiva da PB para uma velocidade de passagem de 5%/hora, para o melaço em pó, grão de milho, farelo de soja, farinha de peixe, farinha de penas e feno de alfafa, foram de 100,00; 62,50; 57,90; 39,30; 34,20 e 60,90%, respectivamente; a digestibilidade intestinal de 100,00; 96,05; 99,79; 98,19; 96,07 e 94,64%, respectivamente; e a digestibilidade total de 100,00; 97,86; 99,87; 98,88; 97,35 e 98,09%, respectivamente. Verificou-se que as proteínas do melaço foram totalmente solúveis no rúmen, sendo as do milho, feno e farelo de soja bastante degradadas, além de possuírem um aproveitamento quase total no intestino. As proteínas das farinhas de peixe e de penas apresentaram baixa solubilidade ruminal e alta digestibilidade intestinal, sendo a farinha de peixe levemente mais digerida no intestino do que a farinha de penas.
Resumo:
Um ensaio de digestibilidade (experimento 1) foi conduzido para determinar os coeficientes de digestibilidade aparentes da matéria seca (CDMS), proteína bruta (CDPB), amido (CDAM) e energia bruta (CDEB) e o coeficiente de metabolização da energia bruta (CMEB) da silagem de grãos úmidos de milho (SGUM). Foram utilizados 12 suínos mestiços (Landrace, Large-White e Duroc) machos castrados, alojados em gaiolas de metabolismo, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado. O método utilizado foi o da coleta total de fezes e urina. Os valores de matéria seca digestível (MSD), proteína digestível (PD), amido digestível (AD), energia digestível (ED) e energia metabolizável (EM), na matéria natural (60,18% de MS), foram, respectivamente, 48,70; 3,77; 42,35%; 2.389 e 2.327 kcal/kg de SGUM. O experimento 2 foi conduzido para avaliar o desempenho de leitões e a viabilidade econômica da utilização das rações com diferentes níveis de substituição do milho seco por SGUM. Foram utilizados 48 suínos mestiços (Landrace, Large White e Duroc), distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos consistiram de uma ração à base de milho e farelo de soja e outras três com 33, 66 e 100% de substituição do milho seco por SGUM com base nos valores de energia digestível. Não houve efeito da inclusão de SGUM sobre o ganho de peso e o consumo de ração, porém ocorreu redução linear na conversão alimentar e no custo da ração por quilograma de peso vivo ganho. Os dados indicam que o milho seco pode ser totalmente substituído pela SGUM em rações para leitões em fase de creche, com melhora nos índices produtivos e econômicos.
Resumo:
Foi avaliado o efeito, no desempenho animal, da adição da casca do grão de soja em substituição ao grão de sorgo na fração concentrada da dieta de novilhos confinados na fase de terminação dos 19 aos 23 meses de idade. Os tratamentos foram correspondentes aos diferentes níveis de substituição do grão de sorgo por casca de soja: 0, 25, 50, 75 e 100%. A dieta com relação volumoso:concentrado de 60:40 continha 12% de proteína bruta. Analisando os dados por regressão, verificou-se comportamento quártico para ganho de peso diário e conversão alimentar, com valores de 1,040; 1,242; 1,167; 1,264 e 1,208 kg para ganho e de 8,490; 7,340; 7,611; 7,029 e 7,201 para conversão alimentar, respectivamente, nos níveis 0, 25, 50, 75 e 100% de substituição do sorgo pela casca de soja. Comportamento linear decrescente foi observado para consumo diário de matéria seca por 100 kg de peso vivo, com valores de 2,43; 2,46; 2,40; 2,37 e 2,32%, e por unidade de tamanho metabólico, de 106,5; 107,6; 105,4; 104,4 e 102,2 g, respectivamente. Verificou-se, por intermédio da análise de contrastes, que os animais alimentados com as dietas contendo casca de soja apresentaram melhores ganho de peso e conversão alimentar em relação aos alimentados com a dieta que continha somente sorgo.
Resumo:
Os efeitos de diferentes níveis de fibra bruta na digestibilidade aparente e velocidade de trânsito gastrintestinal de tilápias do Nilo alimentadas com dietas purificadas fornecidas foram avaliados. Utilizaram-se cinco aquários circulares (250 L) para alimentação, dotados de sistema fechado de filtragem, reabastecimento e aquecimento da água, e cinco aquários de digestibilidade (100 L), dotados de sistema individual de filtragem, reabastecimento e aquecimento. Utilizaram-se 32 peixes por aquário, com peso inicial médio de 30,65 ± 0,50 g. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado caracterizado por cinco níveis de fibra bruta (2,5; 5,0; 7,5; 10,0 e 12,5%) e 5 repetições. Concluiu-se que níveis crescentes de fibra bruta, em dietas purificadas, interferem significativamente na digestibilidade aparente da matéria seca, proteína bruta e do extrato etéreo. Níveis de até 5,00% de fibra bruta não diminuiu a digestibilidade aparente da matéria seca e da proteína bruta e 7,50% de fibra bruta não diminuiu a digestibilidade aparente do extrato etéreo da dieta purificada pela tilápia do Nilo. Entretanto, o aumento do teor de fibra bruta da dieta diminui significativamente o tempo de trânsito gastrintestinal.
Resumo:
Estudou-se o desempenho de bovinos machos não-castrados das raças Aberdeen Angus (AA) e Hereford (HE) em confinamento, submetidos a dois níveis de energia, em esquema fatorial 2 x 2, sendo o menor nível com 3,07 e o maior com 3,18 Mcal/kg de energia digestível (12 e 32% de concentrado na dieta, respectivamente). Foram utilizados oito animais da raça AA e oito HE, com idade inicial de nove meses e peso médio inicial de 220,31 kg, que permaneceram confinados até que o peso da carcaça atingiu o mínimo de 190 kg (estimativa). Os animais da raça AA apresentaram maior consumo de MS, em % PV (2,27 vs 2,10%) e em g/kg0,75 (91,4 vs 86,4 g). Os animais que consumiram o maior nível de energia na dieta apresentaram maiores consumos de MS/dia (6,31 vs 5,71 kg), em PV (2,26 vs 2,11%) e em g/kg0,75 (92,28 vs 85,44 g), de energia digestível (ED), em Mcal/dia (20,58 vs 18,13 Mcal), e de PB, em kg/dia (0,845 vs 0,759 kg), além de maior ganho médio diário de peso (1,409 vs 1,250 kg). Os animais que consumiram o menor nível apresentaram maiores consumos de fibra em detergente neutro (FDN), em kg/dia (2,23 vs 2,07 kg), e de fibra em detergente ácido (FDA), em kg/dia (1,13 vs 1,01 kg). Os consumos de MS/dia, de FDN e de FDA, nos animais que consumiram o menor nível de energia, tiveram comportamento linear e, naqueles que receberam o maior nível, comportamento quadrático, frente aos períodos de confinamento. Para as características consumo de MS, em %PV e em g/kg0,75, nos tratamentos com menor nível de energia, o comportamento foi de forma cúbica e naqueles de maior nível, de forma quadrática. O consumo de ED apresentou, nos períodos, comportamento linear para o menor nível energético e cúbico para o maior nível.
Resumo:
Objetivou-se avaliar a composição centesimal da carne de cordeiros da raça Santa Inês (SI x SI) e de seus mestiços com Texel (T x SI), abatidos com diferentes pesos vivos. O músculo biceps femoris foi utilizado para as análises de umidade, de proteína bruta (PB), de extrato etéreo (EE) e de cinzas. O delineamento foi inteiramente casualizado, com 16 tratamentos, em esquema fatorial 2x2x4, com dois grupos genéticos, dois sexos (14 machos e 13 fêmeas em cada grupo) e quatro pesos de abate (15, 25, 35 e 45 kg PV), sendo os dados analisados com auxílio Proc GLM do programa estatístico SAS. A umidade diminuiu com o peso de abate, variando de 76,09 a 74,31%, e os machos apresentaram valores maiores em relação às fêmeas. A PB teve comportamento quadrático, variando de 20,27 a 21,36%. Com o aumento do peso de abate, o teor de EE elevou, variando de 0,95 a 3,78%, sendo que SI x SI tiveram maior teor de EE. Os machos, de ambos os grupamentos genéticos, tiveram menor teor de extrato etéreo. Houve declínio do teor de cinzas com o avanço do peso, e as fêmeas apresentaram os maiores valores. Conclui-se que o peso de abate alterou a composição centesimal da carne de cordeiros, de modo que os animais mais pesados apresentaram menor teor de umidade e de cinzas e maior teor de EE. O sexo e o grupo genético influenciaram o teor de EE, indicando a possibilidade de abate em pesos diferentes, conforme o sexo e a raça.
Resumo:
Objetivou-se avaliar a ingestão de matéria seca, o ganho de peso diário, a conversão alimentar, o peso vivo ao abate e o período de confinamento em cordeiros Santa Inês puros e ½Dorset ½Santa Inês, alimentados com dietas isoenergéticas (76,59% de NDT) e isoprotéicas (17,48% de PB) contendo diferentes fontes de óleo vegetal (óleos de soja, canola e linhaça) e uma dieta controle (sem inclusão de óleo vegetal). A relação volumoso:concentrado foi de 30:70 e utilizou-se feno de aveia como volumoso. Realizou-se também um ensaio de digestibilidade, utilizando quatro cordeiros não-castrados, distribuídos em delineamento quadrado latino, avaliando-se ingestão, excreção fecal e digestibilidade total dos nutrientes das rações. A ingestão de matéria seca, expressa em porcentagem do peso vivo, foi menor nos cordeiros que receberam dieta contendo óleo de canola que naqueles que receberam dieta controle. Porém, todas as rações proporcionaram ganhos de peso e conversão alimentar satisfatórios. Os valores de digestibilidade total da matéria seca (76,02%) e matéria orgânica (76,82%) da dieta controle foram superiores aos da dieta contendo óleo de linhaça (72,11% e 72,97%, respectivamente), embora não tenham diferido das dietas contendo óleos de soja (72,94 e 73,71%) e canola (73,45 e 74,25%). A digestibilidade do extrato etéreo foi menor na dieta controle (84,02%), enquanto as demais dietas apresentaram valor médio de 91,98%. Os óleos vegetais reduziram a digestibilidade da matéria seca e da matéria orgânica, não afetando a ingestão e digestão dos demais nutrientes.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Objetivou-se com este estudo determinar os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) da proteína bruta e dos aminoácidos de duas espécies de macrófitas aquáticas flutuantes (Eichhornia crassipes e Pistia stratiotes) pela tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) e verificar a qualidade da água dos aquários de digestibilidade em relação às concentrações de nitrogênio e fósforo. Foram elaboradas três rações, marcadas com 0,10% de óxido de cromo-III, sendo uma ração-referência (purificada) e as demais contendo 30% de cada uma das macrófitas aquáticas. As tilápias-do-nilo (58,8 + 18,5 g) foram alimentadas até a saciedade aparente e a coleta de fezes foi feita pelo sistema Guelph modificado. Os CDA médios da proteína e dos aminoácidos foram, respectivamente, 93,17 e 93,32% para a ração-referência; 59,23 e 60,35% para E. crassipes; e 52,24 e 57,40% para P. stratiotes. Não foram constatadas diferenças significativas entre os valores de CDA da proteína e dos aminoácidos dos ingredientes vegetais. Os resultados obtidos demonstraram reduzida eficiência da tilápia-do-nilo em assimilar a maioria dos aminoácidos de E. crassipes e P. stratiotes. As excretas das tilápias-do-nilo contribuíram para o aumento das concentrações de nitrogênio e fósforo na água dos aquários, independentemente da ração fornecida.
Resumo:
Foram comparados os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) de quatro alimentos secos extrusados para cães, cada um formulado com um dos ingredientes protéicos em estudo: farelo de soja (FS); farelo de glúten de milho (GM); farinha de carne e ossos (FCO); e farinha de vísceras de frango (FV). O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (ingredientes protéicos) e seis repetições, totalizando 24 animais. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste Tukey. O CDA da PB (média ± erro-padrão da média) foi maior na ração à base de GM (88,13±0,40%), seguida pelas dietas com FS (86,31±0,34%), FCO (85,88±0,16%) e FV (84,84±0,15%). O CDA da MS foi maior para a ração com FV (83,69±0,09%), intermediário para GM (82,41±0,23%) e FCO (82,76±0,11%) e menor para FS (81,10±0,16%). As rações à base de proteína animal apresentaram os maiores CDA dos extrativos não-nitrogenados. O teor de MS das fezes dos cães foi elevado na ração com FCO, intermediário naquela com FV e GM e baixo naquela à base de FS. As quatro fontes protéicas estudadas apresentaram bons CDA e, portanto, podem ser utilizadas em rações para cães adultos.
Resumo:
Dois experimentos foram realizados para avaliar a digestibilidade aparente da EB, MS e PB em alimentos energéticos e protéicos utilizados para cães adultos. Foram utilizados quatro cães adultos (13,1 ± 2,0 kg), dois machos e duas fêmeas, sem raça definida, na avaliação de cada alimento. Os animais receberam a mesma quantidade de ração por unidade de peso metabólico. No experimento 1, foi determinado o valor nutritivo dos alimentos energéticos e, no experimento 2, os coeficientes de digestibilidade dos alimentos protéicos. Os coeficientes de digestibilidade da EB do milho extrusado (ME), do milho gelatinizado (MG), da gordura de coco e do óleo de soja, em dois níveis de inclusão (OS1 e OS2), e da gordura suína foram, respectivamente, 85,1; 84,4; 92,5; 92,1; 96,2 e 98,6%. Os coeficientes de digestibilidade da MS e PB do ME e MG foram, respectivamente, 84,2 e 65,3 e 84,5 e 65,0%. Na soja integral extrusada e nas farinhas de carne, de carne extrusada, de vísceras, de vísceras extrusada, de peixe extrusada e de pena extrusada, foram obtidos, respectivamente, os seguintes coeficientes de digestibilidade: 80,0; 73,3; 80,7; 87,6; 91,2; 91,1 e 79,8% da EB; 80,0; 68,4; 87,8; 86,7; 88,1; 85,2 e 76,0% da MS; e 83,7; 74,7; 82,3; 88,0; 88,9; 91,9 e 82,3% da PB.
Resumo:
Avaliou-se o efeito da utilização de duas fontes de carboidratos solúveis, amido ou fibra solúvel em detergente neutro, associadas a dois níveis de FDN, sobre o desempenho de novilhos de corte em confinamento na fase de terminação. Foram confinados 24 novilhos ½ Angus x ½ Nelore, com idade inicial de 18 meses e peso de 329 ± 24 kg. As quatro dietas foram calculadas para fornecer nível de PB suficiente para ganho diário de 1,4 kg. As dietas foram constituídas de 40% de silagem de milho e 60% de concentrado (grão de milho, polpa cítrica e casca de soja), além de minerais e uréia, arranjados de forma a promover nível alto de amido associado a dois níveis de FDN (48 e 39%) ou nível alto de fibra solúvel associado aos dois níveis de FDN. Observou-se que os animais alimentados com a dieta com maior nível de polpa cítrica (45%), com baixos teores de fibra solúvel e FDN, apresentaram consumo reduzido e, conseqüentemente, baixo ganho de peso e pior conversão alimentar. Entre as dietas com maior nível de FDN, verificou-se que os animais alimentados com fibra solúvel apresentaram o melhor ganho de peso (1,435 vs 1,262 kg/dia) e a melhor conversão alimentar (7,494 vs 8,651), mas não diferiram daqueles do tratamento com amido e baixo teor de FDN. Os resultados demonstraram que é possível alterar o desempenho animal manipulando a fonte e a concentração dos carboidratos solúveis.