539 resultados para Broca da semente


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Brosimum gaudichaudii Trécul, popularmente conhecida como mama-cadela, é uma espécie arbórea comum nos cerrados brasileiros, de grande importância na alimentação e na medicina popular. A polpa amarela dos frutos é muito apreciada pelas crianças por ser semelhante à goma de mascar. Neste trabalho é apresentada a caracterização morfoanatômica e histoquímica da inflorescência, fruto e semente de B. gaudichaudii. O material foi processado segundo técnicas usuais para estudos anatômicos e ultra-estruturais. As inflorescências são captadas, globosas, pedunculadas, pendentes, predominantemente aos pares nas axilas foliares e recobertas por brácteas peltadas densamente pilosas. Cada inflorescência é composta por várias flores masculinas e uma flor feminina. As flores masculinas são constituídas por um estame envolvido por bractéolas. A flor feminina é constituída por um pistilo com ovário ínfero penta-carpelar, entretanto um só lóculo se desenvolve. É comum a presença de dois óvulos no lóculo desenvolvido; entretanto somente um óvulo se desenvolve em semente. O óvulo é pêndulo, hemianátropo e bitegumentado apenas na região micropilar. No fruto maduro, identificam-se: a polpa, correspondente a parte comestível, e endocarpo; na semente, o tegumento é membranáceo e o embrião não apresenta endosperma secundário. O tecido parenquimático da polpa apresenta muitos espaços intercelulares, repletos de conteúdo aquoso. O endocarpo é esclerificado e encontra-se bem diferenciado no fruto maduro. Os laticíferos são do tipo não-articulado ramificado, com paredes espessas e ocorrem no receptáculo da inflorescência, são abundantes no pedúnculo e na polpa do fruto maduro e no embrião. Os idioblastos fenólicos estão distribuídos na inflorescência e no fruto.

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Estudaram-se os efeitos da aplicação de cinco doses e três fontes de nitrogênio sobre a produção e a qualidade fisiológica de sementes de feijão-vagem, cv. Macarrão Trepador - Hortivale, no período de setembro/2000 a fevereiro/2001, no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, em Areia. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial (3 x 5) + 1, correspondendo às fontes (nitrato de cálcio, sulfato de amônio e uréia) e doses (0, 25, 50, 75 e 100kg.ha-1) de nitrogênio, e um tratamento adicional sem adubação (testemunha), com quatro repetições. As fontes nitrato de cálcio e sulfato de amônio, na dose de 100kg.ha-1, e uréia, na dose de 55kg.ha-1 de N, proporcionaram as produções de sementes no feijão-vagem de 2.571, 3.219 e 2.221kg.ha-1, respectivamente. O nitrogênio, em todas as fontes, influenciou positivamente a germinação e o vigor (índice de velocidade de germinação e emergência em campo) da semente do feijão-vagem. As doses de 68,8 e 49kg.ha-1 de N, fontes nitrato de cálcio e uréia foram responsáveis pelos valores máximos para a porcentagem de germinação, 72 e 75%, respectivamente. Para a fonte sulfato de amônio ocorreu aumento linear da porcentagem de germinação, à medida que se elevaram as doses de nitrogênio, sendo que na dose de 100kg.ha-1 obteve-se um porcentual de 84%. O índice de velocidade de germinação apresentou valores mais elevados, 6,0; 7,7 e 6,9 nas doses de 49; 71 e 53kg.ha-1 de N, fontes nitrato de cálcio, uréia e sulfato de amônio, respectivamente. A emergência em campo aumentou linearmente com elevação das doses de N (fonte nitrato de cálcio), sendo a emergência máxima (70%) obtida na dose de 100 kg ha-1 de N em cada fonte. O sulfato de amônio deve ser recomendado como fonte de N, em programas de produção de sementes de feijão-vagem.

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O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito do tratamento fungicida durante e após a armazenagem, na qualidade fisiológica de sementes de soja. Utilizaram-se sementes da cultivar BR-16, produzidas na safra de 1999/2000 e armazenadas em Marechal Cândido Rondon - PR. Para o tratamento utilizou-se a mistura de carbendazin + thiram, na dosage de 30 e 70g de i.a./100kg de semente, respectivamente. Realizou-se o tratamento de amostras mensalmente, de maio a dezembro de 2000, sendo as sementes analisadas imediatamente após o procedimento. Sementes sem tratamento representaram a testemunha. As amostras tratadas e armazenadas foram analisadas e comparadas com as tratadas e analisadas imediatamente antes da semeadura (dezembro de 2000). A qualidade das sementes foi avaliada através dos testes de germinação, de tetrazólio para vigor e viabilidade e emergência em campo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições por tratamento para cada teste. Realizou-se a comparação das médias através do teste de Tukey a 5% de probabilidade. O teste de germinação e o de tetrazólio não evidenciaram efeito negativo do tratamento fungicida anterior ao período de armazenagem sobre a qualidade das sementes. As sementes tratadas e não apresentaram decréscimo de viabilidade e de vigor, atingindo valores de germinação inferiores a 75%, em dezembro de 2000. Na emergência em campo, constatou-se que as sementes mantidas tratadas por mais de quatro meses apresentaram desempenho inferior comparativamente às tratadas nas demais épocas.

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A embaúba é considerada uma espécie pioneira que ocorre na mata Atlântica, principalmente em borda da mata ou em matas secundárias. O presente trabalho teve como objetivo a análise da influência da temperatura e do modo de ação da luz através de curva de fluência resposta, para a melhor compreensão do comportamento das sementes desta espécie. Através de incubações isotérmicas foi determinada que a temperatura ótima de germinação de sementes de Cecropia glaziovi, situa-se entre 25 e 30ºC e a saturação da indução da germinação com luz branca mediada pelo fitocromo ocorreu com 1W.m-2. Embora as sementes de embaúba necessitem de luz de alta razão de V:VE para a indução do processo, a germinação ocorreu em fluência baixa de luz branca, indicando alta sensibilidade dessas sementes ao ambiente aberto, como borda de matas e pequenas clareiras. Estas características indicam a participação do fitocromo B no controle da germinação de sementes nesta espécie.

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Este trabalho teve como objetivos padronizar a metodologia do teste de tetrazólio e avaliar a aplicabilidade deste para estimar a viabilidade de sementes de Gleditschia amorphoides. Inicialmente, foram avaliados os seguintes tratamentos de pré-condicionamento: semente intacta, escarificação mecânica, escarificação seguida de 24 ou 48 horas de embebição em água, com e sem posterior retirada do tegumento. em seguida, as sementes foram submetidas a 1, 3 ou 6 horas de coloração em solução de 2, 3, 5 trifenil cloreto de tetrazólio às concentrações de 0,025; 0,050; 0,075 ou 0,10% a 35ºC, no escuro. Sementes escarificadas e embebidas por 48 horas, com retirada do tegumento, imersas em solução de tetrazólio a 0,075% por 3 horas apresentaram coloração ideal, possibilitando a identificação das sementes em viáveis e inviáveis. Utilizando o protocolo acima descrito, avaliou-se a adequação do teste de tetrazólio em estimar a viabilidade de sementes de Gleditschia amorphoides através da comparação com o teste de germinação. A comparação não resultou em diferenças significativas entre eles. O teste de tetrazólio utilizando solução a 0,075% por 3 horas pode ser utilizado na estimativa da viabilidade de sementes de Gleditschia amorphoides.

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A mucuna-preta é uma leguminosa empregada para adubação verde e como forrageira, cujas sementes apresentam dormência causada pela impermeabilidade do tegumento à água. O objetivo deste trabalho foi estudar a intensidade de dormência das sementes de mucuna-preta em diferentes estádios de maturação quando submetidas à secagem no interior das vagens. Rácemos foram colhidos, semanalmente, a partir de 35 dias do início de florescimento (35 DAF) até o estádio de vagens secas (98 DAF). As sementes de cada colheita foram secadas no interior das vagens, em condições ambientais não controladas de laboratório; quando secas foram extraídas, avaliadas quando a massa de 100 sementes, espessura das sementes e submetidas ao teste de germinação. Foram analisadas as porcentagens de sementes duras, de germinação, de embebição e o índice de velocidade de embebição. Pode-se concluir que o estádio de maturação em que ocorre a secagem afeta a intensidade de dormência das sementes de mucuna-preta.

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Poecilanthe parviflora (coração-de-negro) é uma planta arbórea com potencial para uso em áreas degradadas e no paisagismo. Este trabalho teve por objetivo avaliar condições de temperatura para condução do teste de germinação para as sementes de P. parviflora. Foram realizados dois experimentos paralelos. No experimento 1 foi utilizado o lote denominado de JABOTICABAL que foi submetido à germinação em diferentes temperaturas constantes (10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 ºC) e alternadas (20-30, 25-35 e 20-35 ºC), totalizando 10 tratamentos. No experimento 2 foram utilizados os lotes denominados de USM, SEMEX e JABOTICABAL que foram submetidos à germinação a 25ºC e a 20-30ºC com fotoperíodo de 12 horas, totalizando seis tratamentos. em cada experimento, foram utilizadas quatro repetições de 25 sementes por tratamento. A protrusão da raiz primária (> 0,5 cm) foi adotada como critério para considerar a semente germinada. Foram analisados os seguintes parâmetros: porcentagem de germinação e de plântulas normais, índice de velocidade de germinação, comprimento de plântulas, matéria fresca e seca de plântulas. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado e as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Concluiu-se que o teste de germinação pode ser conduzido a 25 e a 25-35 ºC, com fotoperíodo de 12 horas, por 21 dias.

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As imagens obtidas pelos raios X vêm sendo utilizadas na análise da qualidade de sementes desde os anos 50 e, atualmente, vêm se destacando por ser um método rápido, de boa precisão e não destrutivo. Deste modo, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar as características morfológicas dos embriões de sementes de Tecoma stans L. Juss. ex Kunth pertencentes a diferentes classes de massa através da análise de imagens obtidas pelo uso dos raios X, correlacionando-as com a germinação e morfologia das plântulas. Foram utilizadas sete classes de massa com trinta sementes em cada classe, que foram submetidas aos raios X para a obtenção das imagens dos embriões. Os embriões, de cada uma das classes, foram separados de acordo com suas características morfológicas em 4 categorias (embriões sem defeito, embriões com pequenos defeitos, embriões deformados e sementes sem embrião). As sementes das diferentes classes de massa foram colocadas para germinar (emissão da raiz primária) e após dez dias foi observado o número de plântulas normais em cada uma das categorias e classes de massa. A maioria das sementes das classes 1 e 2, mais leves, apresenta-se com embriões deformados ou sem embrião, enquanto que as de maior massa (classes 3 a 7) apresentam embriões sem defeitos, em sua maioria ou totalidade. Quase a totalidade das sementes com embriões sem defeito germina, porém, nem todas dão origem a plântulas normais.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Objetivou-se com este trabalho estudar combinações de tempo e temperatura na adequação do teste de deterioração controlada para avaliação do vigor de sementes de milho com diferentes teores de água. Foram utilizados oito lotes de sementes de milho híbrido CO32, cuja qualidade inicial foi determinada pelos testes de: teor de água, massa de mil sementes, porcentagens de germinação e de plântulas normais na primeira contagem do teste de germinação, massa seca das porções aérea, radicular e total de plântulas, teste de frio, teste de envelhecimento acelerado, teste de condutividade elétrica, tetrazólio, emergência de plântulas no campo e velocidade de emergência de plântulas no campo. A umidade inicial dos lotes de sementes foi ajustada pelo método de imersão em água para 15, 20 e 25%. Para cada teor de água foram avaliadas nove combinações de períodos (16, 24 e 48 horas) e temperaturas de deterioração (42, 45 e 48 °C). Após a deterioração determinou-se o teor de água e a porcentagem de germinação das sementes. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey e análise de correlação aos 5% em esquema fatorial 9X8, sendo nove combinações de tempo e temperatura e oito lotes de sementes. As combinações 24 h-45 °C, 48 h-45 °C e 16 h-45 °C para sementes com teor de água ajustado para 15, 20 e 25%, respectivamente, são eficientes para avaliação do vigor de sementes de milho pelo teste de deterioração controlada.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Estudou-se o efeito de concentrações de bissulfureto de carbono sobre a brotação de mini-tubérculos de batata. O ensaio foi instalado no esquema fatorial 5 x 7, onde as variáveis constaram de quatro diferentes doses de bissulfureto de carbono (10; 20; 30 e 40 mg L-1) além do controle e sete cultivares de batata (Bintje, Jaete Bintje, Atlantic, Cupido, Ágata, Monalisa e Mondial). Os tratamentos com bissulfureto de carbono foram aplicados durante um período de 72 horas, após o qual os mini-tubérculos de batata foram colocados em bandejas de isopor para brotação. de forma geral, todas as concentrações de bissulfureto de carbono estimularam a brotação. As cultivares Bintje e Atlantic responderam de forma positiva ao bissulfureto de carbono, onde o aumento da concentração levou ao aumento do número de brotos por tubérculo. As cultivares Ágata e Mondial responderam positivamente à concentração de 10 mg L-1, sendo que o acréscimo nas concentrações pouco interferiu no número de brotos por tubérculo. As cultivares Jaete Bintje e Monalisa só responderam às concentrações de 20 e 30 mg L-1, e na de 40 mg L-1 o bissulfureto de carbono provocou a queima de gemas.

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Neste trabalho foi avaliado o efeito da quantidade de pólen, utilizando-se polinização manual na produção e na qualidade de sementes de abobrinha. Flores femininas foram polinizadas manualmente com a metade ou com o dobro da quantidade de pólen presente em uma flor masculina para a obtenção de sementes denominadas de primeiro ciclo. Posteriormente, flores femininas das plantas oriundas dessas sementes foram novamente polinizadas com as mesmas quantidades de pólen empregadas no primeiro ciclo, obtendo-se sementes denominadas de segundo ciclo. As quatro populações obtidas (duas em cada ciclo), além da original (sementes comerciais da cv. Piramoita), constituíram os cinco tratamentos que foram avaliados em delineamento de blocos casualizados com seis repetições de dez plantas. Foram estimados o número de frutos por planta, a produção de sementes (número e massa) por fruto e por planta, o peso de 100 sementes, a germinação e o vigor das sementes obtidas. Foram obtidos maior número de frutos e de sementes por planta no tratamento com utilização do dobro de pólen de uma flor masculina (2º ciclo), superior a utilização de metade do pólen de uma flor masculina no 1º ciclo. A qualidade fisiológica da semente (germinação e vigor) não foi afetada pelos tratamentos.

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As espécies S. elegans (Bong.) Ruhl. e S. niveus (Kunth.) Ruhl. (Eriocaulaceae) são conhecidas como sempre-vivas e ocorrem nos campos rupestres da Serra do Cipó - MG. Devido a sua utilização como ornamental, ressalta-se a importância dos dados sobre sua germinação e desenvolvimento pós-seminal. As sementes foram colocadas para germinar em câmara de germinação, em condições controladas, e no ambiente de laboratório no claro e no escuro. Para cada tratamento foram utilizadas 4 repetições com 25 sementes em placas de Petri com papel de filtro umedecido. Os resultados mostraram que as sementes de S. elegans e S. niveus são fotoblásticas positivas. As etapas do desenvolvimento pós-seminal são semelhantes para ambas espécies e, na germinação, observa-se a protrusão do eixo embrionário, de onde se desenvolvem primeiramente as folhas e posteriormente as raízes adventícias. O opérculo da semente fica aderido à testa e a raiz primária se degenera ainda no eixo embrionário.