914 resultados para medicina veterinária
Resumo:
Os efeitos sedativos e antinociceptivos da levomepromazina, azaperone e midazolam foram avaliados utilizando-se três testes de comportamento em ratos e camundongos. No teste da atividade locomotora espontânea em campo aberto observou-se que tanto o comportamento exploratório como a atividade locomotora espontânea foram significativamente diminuídos quando se utilizou levomepromazina e azaperone. O efeito causado pelo azaperone foi menos prolongado quando comparado ao da levomepromazina. O midazolam causou diminuição do comportamento exploratório sem alterar a atividade locomotora espontânea. Quando se avaliou o efeito antinociceptivo por meio da latência para o reflexo da retirada da cauda em ratos após estímulo doloroso, as drogas não apresentaram nenhum efeito antinociceptivo observável. No teste das contorções em camundongos, os fármacos foram capazes de abolir as contorções quando comparados ao efeito do grupo-controle. Levomepromazina, azaperone e midazolam nas doses utilizadas foram capazes de inibir o comportamento exploratório de ratos, comprovando seus efeitos sedativos. Com relação aos efeitos antinociceptivos para dor visceral, eles foram capazes de inibir as contorções.
Resumo:
Estudou-se o comportamento do sistema portal hepático em 30 patos domésticos, adultos, machos e fêmeas. O sistema apresenta-se constituído por duas veias portais hepáticas: direita e esquerda. A veia portal hepática esquerda é formada por veias gástricas esquerdas (em número de 1 a 2), veias da margem ventral do ventrículo, veia pilórica e veia proventricular caudal. A veia portal hepática direita é formada pela veia mesentérica caudal, veia mesentérica cranial, veia proventrículo-esplênica e veia gastropancreaticoduodenal. A veia mesentérica caudal recebe tributárias do mesorreto, cloaca e junção ileocecocólica. A veia mesentérica cranial recebe tributárias jejunais (em número de 12 a 21) e se anastomosa com a veia mesentérica caudal, formando a veia mesentérica comum. A veia pancreaticoduodenal recebe duas veias gástricas direitas, constituindo assim a veia gastropancreaticoduodenal. A veia proventrículo-esplênica é formada pelas veias proventriculares dorsal e direita e pelas veias esplênicas.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Com o intuito de conhecer melhor o sistema arterial nesta espécie, descrevemos a origem das artérias celíaca e mesentérica cranial dos bubalinos. Utilizamos 30 fetos e 1 animal adulto. Os fetos variavam de 4 a 8 meses de idade e tiveram seus vasos injetados com solução de látex - Neoprene, tiveram seus vasos dissecados, e um animal adulto, que teve seus vasos dissecados no local de abate. Observamos que as artérias celíaca e mesentérica cranial originavam-se da porção torácica da aorta em todos os casos, estando isoladas em 90,33% deles e em tronco comum (tronco celíaco mesentérico) em 9,67% dos casos.
Resumo:
Foram estudados os aspectos morfológicos de nove placentas de paca (Agouti paca, L., 1766) mediante análises em microscopia de luz e eletrônica de transmissão dos fragmentos teciduais correspondentes à porção de maior conexão placentária em diferentes fêmeas gestantes, nos estágios intermediário e final da prenhez. Realizamos este estudo, pois, aliada à necessidade da procura de novas espécies que atuem como modelos experimentais adequados, havia a disponibilidade deste roedor em nosso meio; por outro lado, o melhor conhecimento dos aspectos reprodutivos destes animais oferece subsídios ao estabelecimento de criatórios racionais desta espécie, uma vez que a preservação deste vertebrado é necessária, além do grande interesse comercial em torno de sua carne. Os resultados mostraram que este roedor possui uma placenta do tipo vitelina e outra do tipo corioalantoidiana, sendo este órgão do tipo hemocorial, labiríntico, que se apresenta histologicamente composto por lóbulos divididos em três regiões distintas: o centro do lóbulo, o labirinto e o interlóbulo. Na região do centro do lóbulo, verificou-se a presença de artérias e veias; e em sua região periférica estavam presentes dois sistemas tubulares arranjados de forma paralela, onde as lacunas sangüíneas e os capilares estavam em íntimo contato, formando a região do labirinto. O interlóbulo era composto de artérias e veias. O trofoblasto era o principal componente da placenta, que, independentemente da região onde se encontrava, mostrava-se de natureza sincicial. Ultra-estruturalmente a barreira placentária da paca foi classificada como hemomonocorial.
Resumo:
O trajeto das artérias coronárias foi estudado no cervo-do-pantanal para comparação com os ruminantes domésticos. A artéria coronária esquerda se origina na aorta, na superfície auricular cardíaca e divide-se em ramos paraconal e circunflexo, os quais preenchem o sulco paraconal interventricular e sulco subsinuoso, respectivamente; esta artéria também origina um ramo para o conus arteriosus imediatamente antes de entrar no miocárdio. A artéria coronária direita surge da aorta, na borda cranial cardíaca e termina nesta borda, próximo ao sulco subsinuoso interventricular, entretanto, sem preenche-lo.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Foram colhidos e examinados 1085 estômagos de suínos, machos castrados ou fêmeas, todos com idade entre 140 e 150 dias. As lesões encontradas foram classificadas de acordo com a localização, tipo e severidade. A análise macroscópica revelou que 694 (64%) estômagos apresentavam algum tipo de lesão. A paraqueratose foi identificada como alteração patológica única em 213 (19,6%) estômagos. em outros 319 (29,4%) estômagos, ela estava associada apenas a processos erosivos ou associada a erosões e úlceras. Erosões isoladas ou associadas a ulcerações foram identificadas em 121 (11,2%) animais, enquanto que úlceras, foram verificadas em 41 (3,8%) animais. A avaliação por regiões, revelou que 62,8% apresentaram lesões na região gastresofágica e apenas 6,6% na região fúndica do órgão. Tais achados sugerem a existência de diferentes causas na etiopatogenia desses dois processos gástricos. A ulceração gastresofágica estava presente em 213 (19,6%) animais, dos quais 22,7% eram machos castrados e 16,5% eram fêmeas, fato que evidencia possível influência do sexo na freqüência dessa patologia em suínos. Os exames microscópicos, realizados em parte das amostras, apenas confirmaram as alterações, já identificadas pelo exame macroscópico. Apenas o exame macroscópico conduz a resultados confiáveis na avaliação de lesões gástricas em suínos.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a população microbiana (contagem padrão) e a liberação de amônia da cama de frangos de maravalha tratada com gesso agrícola, durante o ciclo de criação das aves. Foram utilizados 1440 pintos de um dia para corte, criados em galpão convencional dividido em boxes, sob densidade de nove aves/m². Os dados das variáveis analisadas foram coletados no início, no 25º dia e ao final do experimento (49º dia de vida). O delineamento experimental adotado foi o inteiramente ao acaso, com a distribuição de nove tratamentos em esquema fatorial 4 × 2 + 1 (níveis de gesso × formas de aplicação), com quatro repetições e 40 aves por parcela. Os resultados evidenciaram a capacidade inibidora do gesso na volatilização de amônia da cama de frangos no 25º dia e ao final do experimento, principalmente para a aplicação parcelada, implicando no decréscimo da contagem padrão de microrganismos.
Resumo:
Investigou-se o efeito do succinato de cloranfenicol (30 mg/kg, a cada 12 h, durante 4 dias, IP) sobre o acúmulo de leucócitos polimorfonucleares (PMN) na pleurisia induzida pela carragenina (150 mig) em ratos (Wistar, machos, 180-230 g, n = 12) diabéticos (40 mg/kg de aloxana, IV). O antibiótico produziu aumento de 36% no número de PMN (p<0,05) migrados para a cavidade pleural de animais normais. O estado diabético provocou redução de 45% dos PMN (p<0,05) acumulados no exsudato pleural de animais não tratados com o antibiótico. Por outro lado, animais diabéticos tratados com succinato de cloranfenicol apresentaram resposta de PMN que não diferiu estatisticamente do observado em animais controle, não tratados. A contagem total e diferencial dos leucócitos circulantes realizada antes e 4 h depois da aplicação da carragenina não diferiu estatisticamente entre os grupos.