484 resultados para cultivares de amendoim
Resumo:
Foi realizada a caracterização genética das cultivares de pêssego Tropical e Douradão pelo método RAPD, em comparação com 'Dourado-1', 'Tutu', 'Maravilha', 'Rubro-sol', 'Flordaprince', 'Aurora-1' e 'Talismã' do Banco Ativo de Germoplasma de Frutas de Caroço do IAC, mantido no Núcleo de Agronomia de Capão Bonito, utilizando DNA extraído de folhas jovens. Foram obtidos 31 marcadores genéticos a partir dos primers altamente polimórficos OPAD10, OPAE04, OPAE07, OPAE09, OPAE11, OPAJ04 e OPAJ06, selecionados de 96 primers avaliados. Os marcadores RAPD utilizados indicaram eficientemente o grau de parentesco entre cultivares, exceto em cultivares originadas de polinização livre. Verificou-se que, mesmo entre as cultivares irmãs como 'Tutu' e 'Talismã', encontrou-se certa distância genética (0,29), mostrando que por RAPD é possível caracterizar-se germoplasma aparentado. 'Tropical' e 'Douradão' foram bem caracterizados em relação aos parentais e demais cultivares, com as distâncias genéticas variando de 0,26 a 0,89.
Resumo:
As videiras da região de Jales, Estado de São Paulo, têm sido intensamente atacadas pelo ácaro-rajado, Tetranychus urticae Koch. O presente trabalho teve por objetivo comparar cultivares de uva quanto à adequação como hospedeiras da espécie. em experimento de campo, naquele local, a ocorrência da praga, ao longo de 12 meses, foi acompanhada nas cultivares de uvas finas, Itália e Benitaka, e na cultivar de uva rústica, Niagara Rosada. No laboratório, a biologia de T. urticae foi estudada nessas três cultivares e na 'Redimeire'. Na cultivar Niagara Rosada, o ácaro-rajado apresentou menor fecundidade e menor sobrevivência, indicando a presença de mecanismos de resistência por antibiose. Além disso, houve maior tentativa de fuga dessa cultivar, sugerindo resistência por não preferência.
Resumo:
Este trabalho teve por finalidade a análise histoquímica foliar de dois genótipos de amendoim (Arachis hypogaea L.), do tipo botânico Valência: SO-53 ('Tatu') e SO-909 (PI-259747), cuja literatura demonstra apresentarem respostas diferentes de resistência às principais moléstias fúngicas foliares do Brasil. Seções transversais das seguintes estruturas - pulvino, haste peciolar, raque, pulvínulo e folíolo - e seções paradérmicas de folíolos coletados em dois anos agrícolas consecutivos, foram analisadas quanto à presença de alcalóides, amido, calose, celulose pura, celulose com pectina, cera, cristais, cutina, lignina, mucilagem, óleo, resina, tanino e ureídeos (micrograma) por folíolo (grama). As diferenças qualitativas histoquímicas observadas nos diversos tecidos, como a freqüência de tanino, alcalóide, pectina e óleo, supostamente, podem ser responsáveis pela resistência ou suscetibilidade dos genótipos às moléstias fúngicas foliares. Para fins de caracterização, mostrou-se eficiente a avaliação de pureza de celulose.
Resumo:
Estudos morfológicos foliares foram efetuados em dois genótipos de amendoim (Arachis hypogaea L.), do grupo Valência, completando informações contidas em trabalhos anteriores. O amendoim, importante cultura mundial, possui o Brasil como centro de origem e dispersão de suas espécies. Nenhuma pesquisa havia sido realizada em organografia nem em anatomia foliar, com genótipos em cultivo no País. O genótipo SO-53 ('Tatu') é suscetível às mais relevantes moléstias fúngicas foliares, ocupando a maior área do amendoim cultivado no Brasil. O SO-909 (PI-259747) tem sido freqüentemente citado como fonte de resistência às moléstias fúngicas foliares, em trabalhos de fitopatologia. Medições macroscópicas, com o uso de paquímetro, bem como observações microscópicas, através de fotomicroscópio, foram efetuadas. Um estudo organográfico foi executado com as folhas de plantas de campo, bem como o estudo anatômico, com o uso de lâminas semipermanentes, mediante desenhos esquemáticos e fotomicroscópio. Os idioblastos encontrados nos folíolos foram divididos em três tipos, de acordo com a presença de tanino, mucilagem ou cristal. Os mucilaginosos foram separados em dois tipos, aparecendo os longos somente na superfície adaxial do limbo foliolar, e os curtos, similares às células epidérmicas, em seção paradérmica em ambas as faces do limbo foliolar. Os pêlos foram separados em três tipos, de acordo com o tamanho: os longos, os curtos e os muito curtos. Todos têm de uma a quatro células basais e uma longa apical. As cerdas², presentes nos dois genótipos, foram classificadas em dois tipos, também conforme o tamanho: as grandes, observadas visualmente, presentes sobretudo na bainha, e as curtas, ao longo da margem foliolar, ambas multicelulares. Algumas características morfológicas, como a presença e freqüência de pêlos; a forma da terminação do sulco na inserção adaxial do pecíolo-raque; a freqüência de cerdas e a espessura da lâmina foliolar, podem ser utilizadas na caracterização dos genótipos de amendoim. A menor espessura dos folíolos e a presença de espaços aeríferos na epiderme da face abaxial do limbo foliolar podem ser correlacionadas à suscetibilidade a determinadas moléstias fúngicas foliares do 'Tatu'.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Levantamentos realizados no estado de São Paulo indicaram a ocorrência isolada e em infecções mistas do Lettuce mosaic virus (LMV) e do Lettuce mottle virus (LeMoV) em plantas de alface (Lactuca sativa). O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da infecção isolada e mista entre o LMV (patótipos II e IV) e o LeMoV, em cultivares de alface suscetível (White Boston) e tolerante (Elisa - gene mol¹) ao LMV patótipo II. As plantas foram inoculadas via extrato vegetal tamponado com isolados de LMV-II, LMV-IV e LeMoV separadamente e em diferentes combinações, com intervalo de 24 h ou simultaneamente com os dois vírus. As plantas infetadas foram analisadas utilizando-se hospedeiras diferenciais para o LMV e o LeMoV, e no caso do LMV pelo teste sorológico de PTA-ELISA. Nas avaliações de peso fresco e seco, área foliar e teor de clorofila, observou-se que a cultivar White Boston foi a mais afetada por ambos os vírus. As infecções mistas e isoladas na cultivar Elisa causaram efeitos semelhantes, provavelmente devido a presença do gene mo1¹ de tolerância ao LMV-II. O isolado LMV-IV foi considerado o mais agressivo nestas cultivares quando comparado ao LMV-II e o LeMoV.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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A influência de acibenzolar-S-methyl (ASM), e fungicidas aplicados via tratamento de sementes sobre a ferrugem asiática bem como o crescimento de plântulas de soja foi avaliada em experimento conduzido em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado com três repetições, utilizando as cultivares de soja 'Agiara', 'M-soy 8000' e 'M-soy 8080'. Os tratamentos foram três doses de ASM (0,05; 0,1 e 0,2 g de i.a. por kg de sementes), ASM (na dose de 0,1 g de i.a. por kg de sementes) combinado aos fungicidas flutriafol, pyraclostrobin e azoxystrobin, e a aplicação isolada destes, além de uma testemunha tratada com água. Os resultados mostraram redução da Área Abaixo da Curva de Progresso da Ferrugem (AACPF) com o aumento da dose de ASM nas três cultivares de soja. A utilização isolada do ASM em diferentes doses proporcionou uma redução da AACPF além de apresentar, na maioria dos casos, um efeito sinérgico com os fungicidas, aumentando a eficiência de controle quando comparada às aplicações isoladas. Com exceção do ASM na menor dosagem, todos os tratamentos apresentaram controle superior a 77 % comparados à testemunha. em geral, o tratamento de sementes com ASM e fungicidas resultou numa redução da massa seca (MS) em relação à testemunha. A utilização de ASM associado a fungicidas na tentativa de atrasar a infecção da ferrugem asiática da soja nos períodos iniciais da cultura constitui-se em uma alternativa viável para redução do inóculo inicial, entretanto possíveis efeitos fitotóxicos devem ser considerados.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Com o objetivo de estudar os efeitos de diferentes períodos de competição das plantas daninhas sobre alguns parâmetros produtivos da cultura do amendoim cv. Tatu-53, foi instalada e conduzida a presente pesquisa, em Jaboticabal, em solo Latossol Vermelho Escuro - fase arenosa. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, sendo os tratamentos divididos em dois grupos: no primeiro, a cultura foi mantida no mato desde a germinação até determinada fase de seu ciclo de desenvolvimento e, no segundo a cultura foi conservada livre da competição por períodos equ ivalentes ao primeiro grupo, após o qual o mato foi deixado crescer livremente. As extensões dos períodos estudados foram, 0, 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 e 100 dias. Nas condições em que foi desenvolvido o experimento, o amendoim mostrou-se relativamente tolerante à competição de maneira que um período de 10 dias livre das plantas daninhas no início de seu ciclo de desenvolvimento proporcionou -lhe condições ple nas de produtividade, comparada à te stemunha no limpo. Por outro lado, quando foi pe rmitido que o mato desenvolvesse desde o início do ciclo de cultura, o período acima do qual a competição alterou a produtividade de cultura foi igual ou superior a 50 dias.
Resumo:
Com o objetivo de estudar os efeitos de diferentes períodos de matocompetição sobre o crescimento e produtividade da cultura do amendoim cultivar Tatu-53, conduziu -se o presente experimento sobre solo Latossol Vermelho escuro fase arenosa na região de Jaboticabal, SP. Constituíram-se os tratamentos de vários períodos de convivência da comunidade infestante na cultura do amendoim, considerados à partir da emergência da cultura até 14, 28, 42, 56, 70, 84 e 117 dias (colheita). Após o período de convivência, a cultura foi mantida no limpo através de capinas na entre-linha e monda na linha de semeadura, a cada duas semanas. Houve ainda, um tratamento em que a cultura foi mantida no limpo durante todo o ciclo. O espaçamento foi de 0,60 m com densidade de 25 sementes por metro de sulco. As principais espécies de plantas daninhas que ocorreram na área experimental foram Cenchrus echinatus L., Digitaria sanguinalis (L.) Scop., Alternantera ficoidea (L.) R. Br., Emilia sonchifolia DC. e Sida spp. O período em que a competição torna-se crítica para a produtividade do amendoim inicia-se entre 42 e 56 dias do ciclo da cultura. Os parâmetros produtivos afetados pela matocompetição foram produção de vagens e grãos por hectare e por indivíduos, número médio de vagens por planta e por parcela e distribuição de grãos de diferentes tamanhos na massa produzida.
Resumo:
O presente experimento, conduzido em Jaboticabal, SP, em Latossolo Vermelho Escuro, textura média, teve por objetivo verificar a interferência de plantas daninhas sobre aspectos da produção do amendoim. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com três repetições, dispostos em esquema fatorial 2x2x8. Constituíram variáveis duas variedades (Tatu e Tatui), dois espaçamentos entre sulcos de semeadura (0,4 e 0,6 m) e oito períodos de controle manual da comunidade infestante (sem controle e com controle até os 10, 20, 30, 40, 50, 60 dias e até o final do ciclo da cultura, a partir da emergência do amendoim). A principal planta daninha presente na área experimental foi Pennisetum setosum e, nos espaçamentos de 0,4 e 0,6 m foram necessários 10 e 30 dias de controle, respectivamente, para reduzir significativamente a sua biomassa seca. O número de vagens por planta foi o principal parâmetro produtivo afetado pela interferência da comunidade infestante. Os espaçamentos utilizados não afetaram singnificativemente o período total de prevenção da interferência das plantas daninhas na produtividade do amendoim. Verificou-se que tal período foi de 10 e 20 dias para a variedade Tatuí e Tatu, respectivamente.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes períodos de controle das plantas daninhas, sobre algumas características produtivas da cultura do amendoim. Os experimentos foram instalados no município de Taquaritinga-SP, em duas épocas de semeadura, sendo uma no cultivo das secas, semeada durante o mês de março, e outra no cultivo das águas, semeada durante o mês de setembro. Os tratamentos foram períodos de controle das plantas daninhas entre 017, 0-31, 0-45, 0-59, 0-73, 17-31, 17-45, 17-59, 17-73, 31-45, 31-59, 31-73, 45-59, 45-73 e 59-73 dias após a emergência da cultura. Foram mantidas duas testemunhas, uma sem controle e outra com controle das plantas daninhas durante todo o ciclo da cultura. A principal planta daninha, nos dois experimentos, foi Digitaria horizontalis. A comunidade infestante e a cultura foram influenciadas pela época de semeadura, modificando suas relações de interferência. No cultivo da época das águas, os efeitos da convivência da comunidade infestante foram mais drásticos, afetando com maior intensidade a produtividade da cultura. Dentre as características produtivas avaliadas, o número de vagens por planta foi o principal fator na redução da produtividade. No cultivo das águas, o controle somente foi necessário após os 45 dias iniciais de convivência, e na cultura das secas, após os 59 dias, caracterizando os períodos anteriores à interferência. Nas duas épocas de semeadura o controle das plantas daninhas, realizado até 17 dias após a emergência, foi suficiente para garantir a produtividade da cultura semelhante à testemunha capina, caracterizando o período total de prevenção à interferência.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar a emergência de plantas de tiririca (Cyperus rotundus) sob diferentes quantidades de palha de cana-de-açúcar posicionadas na superfície do solo. Foram testadas quantidades de palha equivalentes a 0, 2, 4, 8, 16 e 20 t ha-1, das variedades de cana RB 82-5336 e SP 79-2233. Observou-se que a testemunha sem palha foi a que apresentou maior quantidade de plantas emersas. Os tratamentos com 2, 4 e 8 t ha-1 apresentaram comportamento semelhante ao da testemunha a partir dos 46 dias após o plantio. Os tratamentos com 16 e 20 t ha-1 de palha proporcionaram, durante todo o período experimental, menor quantidade de plantas emersas; contudo, em relação à biomassa seca da parte aérea, o tratamento com 20 t ha-1 comportou-se de forma semelhante à da testemunha. Não houve efeito das quantidades de palha testadas sobre o número de tubérculos produzidos. Os efeitos resultantes da palhada dos diferentes cultivares de cana-de-açúcar foram semelhantes.