213 resultados para marxismo ocidental


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Procuramos apreender o pensamento de Gramsci no que diz respeito as funções da Igreja na Sociedade Moderna. Essas funções (política, ideológica, cultural e moral) da Igreja são analisadas na perspectiva do funcionamento da sociedade burguesa e do movimento socialista.

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Pós-graduação em Geografia - FCT

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Pós-graduação em Música - IA

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Por meio de rica análise do trabalho do ficcionista mineiro Roberto Drummond, Maria Lúcia Outeiro Fernandes busca, neste livro, articular o trabalho do autor de Coca-Cola e guerrilha e O tecedor de vento com vários temas centrais da arte e da cultura contemporâneas. Explicitando os traços presentes na obra do escritor, Fernandes apresenta uma expressiva contribuição ao estudo dos procedimentos formais e posicionamentos ideológicos que permeiam grande parte da produção literária das últimas décadas do século XX, como o ecletismo de estilos, a metaficção historiográfica, o pastiche, a intertextualidade e o hiper-realismo. O deslocamento de fronteiras entre produção erudita e de massas também faz parte do foco da autora. Fernandes discute ainda as possíveis relações entre essas constantes e alguns problemas que emergiram na cultura ocidental principalmente a partir da década de 1960, como a morte da arte, o ocaso das vanguardas, o anti-humanismo, a sociedade do simulacro, a supervalorização da informação, o ceticismo em relação às utopias. São temas que, em Drummond, conduzem ao que a autora chama de perspectivas pós-modernas da ficção.

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Preso em 1926 pelo regime fascista de Mussolini, Antonio Gramsci permaneceu recluso durante 11 anos. Foi durante esse período que o então deputado e secretário-geral do Partido Comunista Italiano escreveu seus Cadernos do Cárcere, um apanhado de escritos marcados pela fragmentação e com passagens consideradas herméticas, cuja interpretação ainda hoje suscita discussões entre os estudiosos de sua obra. A partir dos Cadernos, o cientista social Geraldo Magella Neres analisou a teoria gramsciana, que compara o partido revolucionário ao moderno Príncipe, em referência ao célebre livro de Nicolau Maquiavel, do século XVI. Gramsci vê em ambos a função histórica da construção de uma nova ordem - o príncipe-condottiere como configurador do Estado unificado, embrião político da civilização burguesa, e o partido-príncipe, artífice da hegemonia proletária. Para analisar a formulação gramsciana de partido revolucionário, o autor explora o pensamento do intelectual italiano - que nos Cadernos desenvolve ideias formuladas anteriormente - confrontando-o com as concepções de outros protagonistas do movimento comunista dos anos 1900, como Lênin e Rosa de Luxemburgo. A obra também expõe a evolução das teorias sobre o conceito de partido político na história da civilização ocidental.

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Com foco na familiarização dos estudantes com o laboratório e com as peças cadavéricas, esta obra apresenta parte das conclusões da primeira etapa de uma ampla e inédita pesquisa cuja finalidade é possibilitar uma análise interpretativa dos processos de ensino e aprendizagem criados durante aulas de Anatomia Geral e Humana em cursos de Ciências Biológicas. Levando em conta aspectos históricos, sociais, científicos, psicológicos e culturais, a autora aborda temas como as concepções de morte desde os primórdios da cultura ocidental e, também, os tratamentos dados aos mortos, avaliando os ritos fúnebres às modernas técnicas científicas, além do desenvolvimento das práticas anatômicas desde a Antiguidade. A autora analisa o problema do suprimento de material anatômico e da espetacularização das dissecações públicas, que se mostrou fundamental no movimento de aceitação coletiva da prática anatômica. E expõe a história do ensino da ciência anatômica no Brasil, com ênfase na influência, que persiste até hoje, das ideias do médico italiano Alfonso Bovero, estreante em 1914 da cadeira de Anatomia da futura Faculdade de Medicina da USP.

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Esta obra analisa com profundidade o trabalho do florentino Sandro Botticelli (aproximadamente 1445-1510), um dos mais conhecidos representantes da arte renascentista, autor de afrescos que decoram a Capela Sistina e de ícones da pintura ocidental, como O Nascimento de Vênus e A Primavera. Aqui, Débora Barbam Mendonça toma como ponto de partida a comparação do estudo Clássico e Anticlássico, de Giulio Carlo Argan, sobre a pintura do florentino, com obras de outros teóricos e historiadores. O objetivo é estudar o conceito de graça na pintura de Boticelli e confrontá-lo com os pressupostos teóricos da produção do artista. A autora discute a interpretação de especialistas sobre o Renascimento como período histórico, filosófico e artístico, discorre sobre o legado teórico da pintura humanista e busca o ideal de belo intrínseco à obra de Boticelli. No terceiro capítulo, Mendonça analisa detalhadamente a pintura A Virgem do magnificat como referência para situar Boticelli como artista intelectual do Renascimento e destacar na obra sua ideia de graça. A filósofa conclui que Boticelli seguia uma linha teórica, mas a partir de uma escolha individual, ou seja, desenvolvia uma estética psicológica. E, por meio dos elementos formais de que dispunha, transmitia em suas obras o conceito de graça, transpondo ao mesmo tempo o resultado do diálogo que mantinha com a Filosofia, a ciência, a religião e, nostalgicamente, com a Antiguidade

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A autora apresenta os principais traços do pensamento de Hannah Arendt sobre o tema da dignidade humana no mundo contemporâneo, que para a filósofa política de origem alemã caiu sob a hegemonia de um suposto progresso social, em nome do qual é justificada a sistemática exclusão de grupos maciços de indivíduos. De acordo com a autora, para Arendt - reconhecida como uma das principais estudiosas do totalitarismo - a despeito do caráter universal que a tradição ocidental atribuía à dignidade do homem, esta só é real e se torna efetiva quando os indivíduos fazem parte de uma comunidade na qual compartilham a liberdade e a responsabilidade. Isso é impossível sob o totalitarismo, que através do controle total do comportamento humano consegue dissolver os limites entre o domínio público e a esfera privada, forjando um mundo em que o sentido das ações humanas passa a remeter a finalidades voltadas para o progresso biológico ou social da espécie. Assim, o princípio da dignidade humana pode ser substituído pela descartabilidade em massa, sob um aparente véu de legitimidade. A autora também discute as relações estabelecidas por Arendt entre este fenômeno e a instabilidade inerente à própria estrutura do Estado-nação, agravada pelo capitalismo, e os perigos que representam as novas formas de dominação para a cultura ocidental e a própria humanidade

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Um dos objetivos do livro é o de verificar até que ponto as influências intelectuais recebidas por Zygmunt Bauman no começo de sua carreira contribuíram para o desenvolvimento de sua teoria sobre a ética e a moral no mundo contemporâneo, eivada de críticas ao pós-modernismo e hoje considerada uma das grandes referências sobre o assunto. Sociólogo e filósofo polonês nascido em 1925 que se notabilizou por seu marxismo de vanguarda (devido ao qual teve de deixar a Universidade de Varsóvia em 1968 e a sua obra foi proibida naquele país), Bauman é também conhecido por sua prodigiosa produção intelectual, nas quais se destacam as análises das ligações entre a modernidade e o holocausto e o consumismo pós-moderno. Para o autor, foram os círculos neomarxistas de Varsóvia que forneceram a Bauman as matrizes críticas que, pouco a pouco, o levariam a desenvolver a ideia de que a perspectiva pós-moderna da ética está introduzindo uma concepção de moralidade bem diversa da ortodoxa, e que se tornou referenciada por elementos exteriores ao sujeito moral - de acordo com o livro, uma verdadeira ironia, nesses tempos de proclamação da autonomia e liberdade do indivíduo, característica também central do ideal iluminista. Assim, hoje, para Bauman, a referência para a ação moral, em tese baseada nas concepções do direito natural racional, ao invés de proclamar e reafirmar a autonomia do indivíduo diante das normas das instituições, nada mais faria do que reforçar a sua dependência de parâmetros externos advindos de outras fontes, impossibilitando a reflexão e a decisão próprias do sujeito moral

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Pós-graduação em Agronomia (Produção Vegetal) - FCAV

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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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