184 resultados para Voluntary interruption of pregnancy


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O presente estudo teve como objetivo investigar o processo de abortamento na adolescência, segundo a perspectiva da adolescente. Foi desenvolvido no Hospital Maternidade Santa Izabel, da cidade de Bauru (São Paulo, Brasil), e a metodologia qualitativa buscou compreender a experiência da adolescente no processo de abortamento, construindo um modelo teórico representativo. Utilizou-se como referencial teórico o interacionismo simbólico e como metodológico a grounded theory. Foram entrevistadas dez adolescentes, e a análise dos relatos constatou a descoberta da gravidez, os sentimentos emergentes, o difícil momento da internação, a esperança do retorno ao cotidiano acompanhado pelo apoio dos familiares e a necessidade de mudanças decorrentes de tal experiência. Dos depoimentos emergiram três fenômenos: descobrindo-se grávida, vivenciando o abortamento e reelaborando o plano de vida. A partir da análise do processo, desenvolveu-se a categoria central: Abortamento na adolescência: da vida à experiência do colo vazio. Conclusão: a ocorrência do abortamento na adolescência causa diferentes sentimentos, podendo atingir as esferas biopsicossociais.

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Este estudo avalia os fatores maternos e fetais envolvidos na transmissão vertical do HIV-1 em 47 pares de mãe e filho. As variáveis comportamentais, demográficas e obstétricas foram obtidas mediante entrevista; os dados referentes ao parto e ao recém-nascido, dos prontuários das maternidades. Durante o terceiro trimestre de gestação foi realizada a contagem da carga viral materna e dos linfócitos T CD4+. A média de idade foi de 25 anos e 23,4% das gestantes eram primigestas, e o fator comportamental mais prevalente foi não usar preservativos. Dentre as gestantes, 48,9% tinham células CD4+ superior a 500 células/mm³ e 93,6% se enquadravam na categoria clínica A; 95,7% submeteram-se à profilaxia com zidovudina durante a gestação ou no parto, a qual foi ministrada a todos os recém-nascidos; 50,0% delas foram submetidas à cesárea eletiva. Apesar de expostas a vários fatores de risco e protetores, nenhuma criança tornou-se infectada. A transmissão vertical resulta de um desequilíbrio entre os fatores, com predomínio dos de risco sobre os protetores.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)