448 resultados para Sêmen : Resfriamento
Resumo:
Considerando a importância do sêmen na transmissão da leptospira bovina, foi realizado o presente estudo que teve como objetivo aplicar a reação em cadeia pela polimerase (PCR) para a detecção de leptospiras em sêmen bovino experimentalmente contaminado. A reação de PCR foi capaz de amplificar um fragmento de DNA específico de 330 pares de bases a partir de cultivos puros de 26 sorovares de Leptospira spp. A contaminação experimental de sêmen com Leptospira interrogans serovar hardjo revelou que a técnica de PCR conseguiu detectar 10 bactérias/ml, concentração sensivelmente mais baixa que as 1.000 bactérias/ml detectadas através do cultivo microbiológico. Os resultados observados revelam o grande potencial da reação de PCR para a detecção de Leptospira spp. em sêmen bovino, notadamente em centrais de inseminação artificial.
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Carcaças bovinas resfriadas rapidamente podem apresentar uma contração muscular conhecida como encurtamento pelo frio. Esse fenômeno, prejudicial à textura da carne, ocorre principalmente nas fibras musculares oxidativas. O objetivo deste trabalho foi disponibilizar uma ferramenta analítica para distinguir essas fibras e determinar com maior precisão a contração do tecido muscular pela mensuração do comprimento dos sarcômeros. Amostras do músculo Longissimus dorsi de 12 novilhas nelore foram coletadas. As amostras obtidas de uma das meias-carcaças foram submetidas a uma refrigeração rápida, e as amostras provenientes da outra meia-carcaça à refrigeração lenta. Foi testado um método analítico, baseado na técnica de coloração por Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo - Tetrazolium Redutase (NADH-TR), para mensurar, por microscopia, o comprimento dos sarcômeros das fibras vermelhas. Foram determinadas as velocidades de queda de pH e temperatura, a área do olho de lombo (AOL) e a força de cisalhamento. Os resultados demonstraram que a temperatura é o principal fator responsável pelo comprimento do sarcômero quando a velocidade de resfriamento é rápida, sendo essa influência menor quando a queda de temperatura é mais lenta. Desta forma, demonstrou-se que a técnica de coloração com NADH-TR é capaz de detectar a ocorrência do encurtamento pelo frio nos músculos esqueléticos de bovinos.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Dezoito bovinos foram inoculados com Toxoplasma gondii e distribuídos aleatoriamente em três grupos de seis bovinos cada: GI (2,5x10(5) oocistos da cepa P), GII (5,0x10(6) taquizoítos da cepa RH) e GIII (controle). Exames clínicos, sorológicos e parasitêmicos foram realizados. Pesquisas do parasito, por meio da bioprova e pela técnica de Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR), foram realizadas no sêmen e em fragmentos de musculatura esquelética, linfonodos, cérebro, retina, baço, fígado, pulmão, testículo, epidídimo e vesícula seminal. Amostras de sangue e sêmen foram colhidas nos dias -2, -1, 1, 3, 5, 7, 14 e, semanalmente, até o 84º dia pós-infecção (DPI). Os bovinos inoculados (GI e GII) apresentaram hipertermia do 3º ao 16º DPI. Anticorpos contra T. gondii foram detectados (IFI) no 5º DPI (1:16), em ambos grupos inoculados (oocistos e taquizoítos), atingindo picos de 1:4096 no 7º DPI. Surtos parasitêmicos ocorreram em todos os bovinos infectados, principalmente do 7º ao 28º DPI, independente da cepa e inóculo utilizados. O bioensaio revelou a presença do parasito em amostras seminais dos bovinos infectados com oocistos (GI) e taquizoítos (GII), em diversas datas experimentais, entre o 7º e 84º DPI. Parasitismo tissular por T. gondii foi diagnosticado por meio da bioprova e pela técnica da PCR, em vários fragmentos de tecidos e/ou órgãos. Os achados sugerem a possibilidade da ocorrência da transmissão sexual do T. gondii na espécie bovina.
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Em virtude da progressiva substituição dos adjuntos amiláceos pelos xaropes com alta concentração de maltose nas cervejarias brasileiras, o presente trabalho teve por objetivo comparar hidrolisados de milho e de mandioca, como adjunto de malte, na fabricação de cerveja tipo Pilsen, em escala de laboratório. Os hidrolisados foram produzidos a partir de amido de milho e fécula de mandioca, sendo que na liqüefação e sacarificação da fração amilácea destes produtos foram utilizadas, respectivamente, as enzimas comerciais Termamil (alfa amilase bacteriana) e Fungamil (alfa amilase fúngica). Na fabricação das cervejas, a proporção de malte e hidrolisado foi de 2 para 1, na base do extrato. O mosto foi produzido pelo processo de infusão e após resfriamento e clarificação foi inoculado com levedura cervejeira de baixa fermentação. A fermentação transcorreu a 10 °C até 90% de atenuação do extrato aparente fermentável. As cervejas foram engarrafadas e, em seguida, maturadas a 0 °C, por 14 dias. Terminado o processo de fabricação, as cervejas foram analisadas química e sensorialmente. A semelhança na composição química dos hidrolisados de milho e de mandioca refletiu na composição química dos mostos e das cervejas. Não houve diferença estatística entre os mostos e entre as cervejas testadas para todos os parâmetros químicos analisados. Também, não existiu diferença sensorial entre as cervejas produzidas com hidrolisado de milho e hidrolisado de mandioca. Concluiu-se que a fécula de mandioca apresenta potencial de uso como matéria prima para a fabricação de xarope de maltose de uso cervejeiro e que há elevada probabilidade de sucesso no uso desse xarope para a fabricação de cervejas.
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A água de umidificação de malte, resultante da moagem úmida, pode ser usada como matéria prima na fabricação de cerveja. Há, entretanto, cervejarias que descartam esse subproduto, e conseqüentemente, o extrato nele contido. em função disso, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a possibilidade de ganho de rendimento na mosturação e alterações nas características químicas e sensoriais da bebida, em virtude do uso dessa água. Cervejas do tipo Pilsen foram produzidas de duas formas: com e sem água de umidificação de malte. Utilizou-se como matéria prima malte, lúpulo, xarope de maltose, água destilada e água de umidificação de malte. O mosto foi produzido pelo processo de infusão, separado do bagaço de malte por filtração convencional e fervido durante 60 minutos. Após seu resfriamento e clarificação o mosto foi inoculado com levedura de baixa fermentação (1,3g/l, ps) e colocado para fermentar a 10°C. A fermentação foi encerrada com 90% da atenuação limite. em seguida, a cerveja foi engarrafada e maturada a 0°C por 14 dias. Os resultados mostraram que o aumento do rendimento de mosturação, em função do uso da água de umidificação de malte, foi estatisticamente não significativo. A utilização dessa água praticamente não alterou as características químicas e sensoriais da cerveja, havendo apenas um leve aumento na intensidade de cor da bebida (7,1 x 8,0 EBC). Considerando, no entanto, que a água de umidificação de malte obtida em nível industrial apresenta maior concentração de extrato em relação àquela produzida em laboratório, espera-se que o uso da primeira traga ganho de rendimento industrial sem alterações significativas nas características da cerveja.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Avaliou-se o efeito da relação volumoso:concentrado e do tipo de volumoso nos rendimentos de carcaça e dos cortes comerciais, e sobre a composição dos tecidos e musculosidade da perna de 32 cordeiros Ile de France, terminados em confinamento, alimentados com silagem de milho ou cana-de-açúcar, em duas relações volumoso:concentrado: de 60:40 ou 40:60. Os cordeiros foram abatidos aos 32kg de peso corporal; calcularam-se o peso e o rendimento da carcaça quente (PCQ e RCQ). Após 24 horas de refrigeração, obtiveram-se o peso e o rendimento da carcaça fria (PCF e RCF), o rendimento verdadeiro e as perdas por resfriamento. As carcaças foram divididas em cinco cortes comerciais, paleta, lombo, perna, costelas e pescoço, e a perna foi dissecada em músculo, osso e gordura, calculando-se as relações músculo:osso e músculo:gordura, além do índice de musculosidade da perna. Os cordeiros alimentados com silagem de milho apresentaram maiores PCQ (16,05kg), PCF (15,61kg), RCQ (50,4%) e RCF (49,0%). O rendimento de lombo foi menor nos cordeiros alimentados com cana-de-açúcar (9,1%). A cana-de-açúcar e a silagem de milho nas duas relações volumoso:concentrado estudadas não afetaram as proporções de osso, músculo e gordura e musculosidade da perna, e podem constituir a dieta desses animais sem diminuir as proporções desses tecidos, responsáveis pela qualidade da carne.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objetivou-se avaliar as características morfológica e funcional do sêmen bovino congelado comparando-se a eficácia de dois diferentes diluidores. O ejaculado de quatro touros foi dividido em duas partes iguais, uma submetida ao diluidor Tris e gema de ovo (A) e outra ao diluidor à base de lecitina de soja (Andromed®) (B). No experimento I, cinco palhetas dos diluidores A e B de cada touro foram descongeladas e avaliadas quanto à motilidade, vigor, concentração, morfologia espermática e teste de termor-resistência lento. Foram feitas, ainda, avaliação da integridade de membranas, por meio da associação das sondas iodeto de propídio, isotiocionato de fluoresceína - Pisum sativum e carbocianina catiônica lipofílica, e avaliação funcional da membrana plasmática com teste hiposmótico. A avaliação da integridade da cromatina foi realizada pelo método de coloração com laranja de acridina. No experimento II, o sêmen com os diferentes diluidores foi utilizado na fecundação in vitro, sendo observadas taxas de clivagem e desenvolvimento embrionário in vitro. em relação aos resultados obtidos, apenas a porcentagem de espermatozoides no sêmen congelado foi discretamente maior com o diluidor A, concluindo-se que o diluidor composto por lecitina de soja pode substituir o composto por Tris e gema de ovo, respeitando-se as variações individuais de cada touro utilizado no presente experimento.
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O presente experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar a porcentagem de inclusão da espécie forrageira Gliricidia sepium (Jacq.) Walq na confecção do sal forrageiro de gliricídia, por meio de características de carcaça e de não componentes da carcaça de cordeiros. Foram utilizados 30 cordeiros mestiços da raça Santa Inês, não castrados, com aproximadamente 180 dias de idade, peso vivo médio de 25kg, confinados, num delineamento experimental inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos e seis repetições, em que os tratamentos foram constituídos de zero (100% de NaCl), 93, 95, 97 e 99% de inclusão de feno de gliricídia (7, 5, 3 e 1% de NaCl na formulação do sal forrageiro, respectivamente). A suplementação com sal forrageiro de gliricídia não afetou (P>0,05) o peso vivo ao abate em jejum (28,39kg), peso de carcaça quente (9,76kg), rendimento de carcaça quente (34,12%), o peso de carcaça fria (9,42kg), o rendimento de carcaça fria (32,95%), as perdas de peso por resfriamento (3,40%), assim como o peso de vísceras brancas (2,19kg) e o peso de vísceras vermelhas (1,29kg). Porcentagem de inclusão de até 99% de gliricídia na confecção de sal forrageiro não altera (P>0,05) as características de carcaça e de não componentes da carcaça de cordeiros.
Resumo:
O experimento teve por objetivo comparar os cordeiros da raça Corriedale com mestiços (F1) Ile de France x Corriedale, quanto às variáveis: peso da carcaça, porcentagem de quebra ao resfriamento e rendimentos de carcaça. Trabalhou-se com 18 cordeiros de cada genótipo, desmamados aos 60 dias de idade, com 10 a 12kg de peso vivo e terminados em regime de confinamento total, onde dispunham à vontade de uma ração com 15% PB e 70% NDT. Foram abatidos com peso vivo entre 30 e 32kg. Não houve diferenças entre os grupos genéticos para as variáveis estudadas, embora estas estejam dentro das requisições do mercado regional atual. Observou-se valor médio de 4% de perda no peso de sacrifício, em relação ao peso de origem. O peso elevado de alguns componentes não constituintes da carcaça (cabeça, pele, sangue e fígado) representou 20,9% do peso vivo médio ao sacrifício e afetou negativamente o rendimento da carcaça. Os resultados obtidos não invalidam por si só, a utilização deste cruzamento em circunstâncias semelhantes, tendo em vista que outras variáveis envolvidas com a eficiência global do sistema de produção não foram estudadas e mostram que, a pesos vivos semelhantes, não existe diferença de genótipo sobre as perdas por transporte e resfriamento, e sobre rendimento de carcaça.
Resumo:
Objetivou-se avaliar os rendimentos dos cortes e dos não-componentes das carcaças de cordeiros Santa Inês puros e ½ Dorset ½ Santa Inês, alimentados com dietas contendo diferentes fontes de óleo vegetal (óleo de soja, óleo de canola e óleo de linhaça) e uma dieta controle (sem adição de óleo vegetal). Após o abate, foram coletados sangue, pele, aparelho gastrintestinal cheio (esôfago + estômagos + intestinos delgado e grosso com seus conteúdos), aparelho gastrintestinal vazio (esôfago + estômagos + intestinos delgado e grosso, previamente esvaziados e limpos), aparelho reprodutor + bexiga, baço, fígado, coração, aparelho respiratório, rins com gordura perirrenal, cabeça, patas e cauda, que foram pesados para determinação do rendimento em relação ao peso vivo ao abate. Após resfriamento por 24 horas em câmara fria, pesou-se a carcaça e, posteriormente, dividiu-se longitudinalmente, sendo a metade esquerda seccionada em sete regiões anatômicas: perna, lombo, paleta, costelas flutuantes, costelas verdadeiras, baixos e pescoço. O estudo dos não-componentes da carcaça destacou a representabilidade dos pesos da pele (8,74%) e do conteúdo gastrintestinal (10,65%) na determinação do rendimento. As porcentagens dos cortes não apresentaram diferenças (p>0,05) em relação às dietas e grupos genéticos estudados.