498 resultados para Rações
Resumo:
Avaliaram-se farinhas de sangue obtidas pelos métodos de processamento em tambor, convencional e atomização. As farinhas foram submetidas ao processo de extração e fracionamento da proteína para determinação do perfil do tamanho molecular, que foi comparado ao do sangue bovino in natura. Nas amostras, submetidas ou não ao processo de desengorduramento, foram realizadas análises da digestibilidade in vitro da proteína. Para determinação dos coeficientes de digestibilidade dos nutrientes in vivo, foram confeccionadas quatros rações, sendo uma sem farinha de sangue, denominada ração-referência purificada. Para essa etapa, juvenis de tilápia-do-nilo com peso médio inicial de 100,0±5,0 g foram estocados em aquários de 250 L, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições e dez peixes/unidade experimental. As rações-teste foram obtidas com a introdução de 30% das farinhas de sangue em estudo. O processamento afetou a estrutura proteica original do sangue in natura em condições de alta temperatura e tempo prolongado, efeito traduzido pela alta proporção de peptídeos de baixo peso molecular e aminoácidos livres, correspondendo a baixos valores de digestibilidade da proteína da farinha de sangue nos testes in vivo e in vitro. A farinha de sangue atomizada e a de tambor são eficientemente utilizadas por tilápias-do-nilo. Na farinha de sangue convencional, a proteína teve valor biológico inferior ao das outras duas farinhas. Na formulação de rações contendo farinha de sangue para tilápias-do-nilo, a isoleucina deve ser considerada o primeiro aminoácido limitante, seguida pela metionina+cistina, arginina e treonina, que foram encontradas em níveis críticos para essa espécie, principalmente na farinha de sangue convencional.
Resumo:
Objetivou-se, com este trabalho, estudar níveis de substituição (0; 50 e 100%) do milho grão seco moído pela silagem de grãos úmidos de milho na ração de cordeiros alimentados em creep feeding. Vinte e quatro cordeiros Suffolk foram avaliados quanto ao desempenho, pesos e rendimentos das carcaças. Também foi realizada uma análise econômica. As rações foram fornecidas ad libitum, sendo suas sobras pesadas para o cálculo do consumo médio por animal. Ao atingirem 28 kg de peso vivo, os cordeiros foram submetidos a jejum por 16 horas e, então, novamente pesados para se obter o peso vivo ao abate. Após o abate, os animais foram eviscerados para se obterem os pesos e rendimentos de carcaça quente. As carcaças permaneceram por 24 horas em câmara de refrigeração, sendo novamente pesadas para se obterem os rendimentos de carcaça fria e as perdas por resfriamento. Os resultados revelaram que não houve efeito dos níveis de substituição sobre ganho médio diário de peso vivo, idade ao abate, pesos e rendimentos das carcaças quentes e frias, indicando que a silagem de grãos úmidos de milho pode ser utilizada em substituição ao milho moído na alimentação de cordeiros. Como o peso ao abate foi pré-fixado, as variações nas idades ao abate fizeram com que essa variável exercesse influência sobre os desempenhos, pesos e rendimentos e, quanto maiores essas idades, piores os resultados dos parâmetros avaliados. O tratamento com 50% de silagem de grãos úmidos apresentou os melhores resultados econômicos e o tratamento sem silagem de grãos úmidos foi o de menor rentabilidade.
Resumo:
Um experimento foi realizado para avaliar o efeito de dois níveis de lisina na dieta sobre o rendimento e qualidade da carne de peito de frangos de corte. Dois mil pintos de um dia da linhagem Ross foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2 (dois sexos e dois níveis de lisina). As aves foram alimentadas com dietas iniciais (1 a 21 dias), crescimento (22 a 42 dias) e acabamento (43 a 49 dias), contendo 100% dos níveis de lisina recomendados pelo NRC (1994), ou 110% nas rações iniciais e de crescimento e 120% na ração de acabamento. Dessa maneira, os níveis de lisina recomendados foram de 1,10, 1,00 e 0,85% ,respectivamente, enquanto os níveis considerados altos foram de 1,21, 1,10 e 1,02%, respectivamente, nas rações iniciais, de crescimento e de acabamento. As aves foram abatidas aos 28, 35, 42 e 49 dias de idade para avaliar o rendimento e a qualidade da carne do peito. Os níveis de lisina não afetaram os valores de pH, a composição química da carne de peito e a perda de peso por cozimento. A altura, largura e o comprimento do peito apresentaram menores valores, em todas as idades, nas aves alimentadas com níveis altos de lisina. Com base nos resultados obtidos neste trabalho, conclui-se que os níveis de lisina recomendados pelo NRC (1994) são adequados para maximizar o rendimento e a qualidade do peito de frangos de corte.
Resumo:
O trabalho foi realizado no Setor de Ovinocultura da Universidade de Marília, objetivando estudar os efeitos de três níveis de energia (2,6; 2,8 e 3,0 Mcal EM/kg MS) na ração de cordeiros inteiros Suffolk criados em creep feeding, sobre o desempenho e características de carcaça. Na parição numerava-se e registravam-se o peso ao nascer dos cordeiros que, posteriormente, foram distribuídos aleatoriamente, compondo doze repetições por tratamento. As rações foram isoprotéicas (18,46% PB) fornecidas ad libitum duas vezes ao dia, pesando-se as respectivas sobras. Os cordeiros foram pesados a cada 14 dias, permanecendo com as ovelhas até atingirem o peso vivo final, preestabelecido em 31 kg. em seguida, os cordeiros permaneceram em jejum alimentar por 16 horas, até o momento do abate, obtendo-se o peso vivo ao abate. Após o abate, registraram-se os pesos da carcaça quente e do conteúdo digestivo, para o cálculo do peso de corpo vazio. As carcaças permanecerem por 24 horas na câmara de refrigeração em temperatura de 5ºC, obtendo-se o peso da carcaça fria. Para o ganho médio diário ocorreu diferença significativa entre os tratamentos, utilizando-se como covariável a idade de abate, com melhor desempenho para os cordeiros que receberam a ração com 3,0 Mcal EM. Para as características da carcaça não houve efeito dos tratamentos. Concluiu-se que o nível 3,0 Mcal em foi o mais indicado para a ração de cordeiros Suffolk alimentados e terminados em creep feeding.
Resumo:
O trabalho foi desenvolvido no Setor de Ovinocultura da Universidade de Marília, SP, objetivando avaliar o efeito dos três níveis de energia (2,6; 2,8 e 3,0 Mcal EM/kg MS) sobre as medidas objetivas das carcaças e do lombo, pesos e rendimentos dos cortes, além da composição tecidual e musculosidade da carcaça de cordeiros alimentados em creep feeding. As rações foram isoprotéicas (18,50% PB), fornecidas ad libitum, duas vezes ao dia. Os cordeiros permaneceram com as ovelhas até o abate, quando atingiam o peso preestabelecido de 31 kg. Posteriormente, os animais foram submetidos a jejum alimentar, registrando-se o peso vivo ao abate. Durante o resfriamento na câmara de refrigeração a 5ºC, por 24 horas, as carcaças foram penduradas pelas articulações tarso metartasiana, distanciadas em 17 cm; sendo em seguida mensuradas. As carcaças foram seccionadas ao meio e a metade esquerda dividida em sete regiões anatômicas (paleta, perna, lombo, costelas falsas, costelas verdadeiras, baixo e pescoço), possibilitando o cálculo dos pesos e rendimentos dos cortes. Posteriormente, efetuou-se as mensurações no músculo Longissimus dorsi e a perna esquerda foi dissecada e determinados os pesos dos músculos, da gordura e dos ossos, além de calculado o índice de musculosidade. Os resultados revelaram diferenças significativas para as medidas de profundidade do tórax, peso e rendimento das costelas verdadeiras e gordura intermuscular da perna, sendo que o nível de 3,0 Mcal em na ração proporcionou os melhores resultados, para cordeiros Suffolk alimentados e terminados em creep feeding.
Resumo:
Avaliou-se o desempenho de bezerros alimentados após desaleitamento e até o abate com silagem de grãos úmidos ou grãos secos de milho ou sorgo para a produção de vitelos de carne rosa. Trinta bezerros holandeses foram distribuídos em delineamento em blocos casualizados, com cinco blocos e seis tratamentos, e alimentados com seis rações concentradas com teores similares de proteína (18,5% PB) e energia (3,2 Mcal EM/kg de MS), formuladas com: milho seco moído (MM); silagem de grãos úmidos de milho (SGUM); sorgo seco com tanino moído, (SCTM); silagem de grãos úmidos inteiros de sorgo com tanino (SGUISCT); sorgo seco sem tanino moído (SSTM); e silagem de grãos úmidos inteiros de sorgo sem tanino (SGUISST). Os animais foram recriados em piquetes coletivos até atingirem o peso pré-estabelecido para o abate (170 ± 10 kg PC). Não houve efeito das rações concentradas sobre a altura de cernelha, a idade ao abate, os dias no experimento e os ganhos de peso diários e totais. Os custos por kg de ganho de peso das rações contendo sorgo foram mais baixos que o das rações formuladas com milho. Todos os alimentos avaliados podem ser usados em rações concentradas para bezerros após o aleitamento, pois não comprometem o desempenho e conferem resultados similares.
Resumo:
Avaliou-se a composição físico-química de carcaças de bezerros após desaleitamento até o abate com silagem de grãos úmidos ou grãos secos de milho ou sorgo para a produção de vitelos de carne rosa. Trinta bezerros holandeses foram distribuídos em delineamento em blocos casualizados, com cinco blocos e seis tratamentos, e alimentados com seis rações com teores similares de proteína (18,5% PB) e de energia (3,2 Mcal EM/kg de MS), formuladas com: milho seco moído (MM); silagem de grãos úmidos de milho (SGUM); sorgo seco com tanino moído (SCTM); silagem de grãos úmidos inteiros de sorgo com tanino (SGUISCT); sorgo seco sem tanino moído; e silagem de grãos úmidos inteiros de sorgo sem tanino (SGUISST). Após o resfriamento, foram tomados nas meias-carcaças esquerdas os cortes da seção H&H para estimativa da composição tecidual da carcaça e os cortes no Longissimus dorsi à altura da 12ª e 13ª costelas para determinação da área de olho-de-lombo (AOL), da espessura de gordura subcutânea (EGS), da força de cisalhamento (FC) e da composição química. Não houve efeito da composição das rações concentradas sobre a composição física e a relação entre tecidos na seção H&H, bem como para AOL, EGS e FC. A ração concentrada SGUM resultou em maiores teores de EE no Longissimus dorsi, mas não diferiu das rações SCTM e SSTM. A ração concentrada SGUM gerou maior deposição de gordura muscular em comparação à MM, no entanto, as rações SGUISCT e SGUISST não aumentaram essa deposição em comparação ao fornecimento dos grãos secos moídos. Todos os alimentos avaliados podem ser usados em rações concentradas para bezerros após o aleitamento, pois não comprometem a composições física e química da carcaça e conferem resultados similares.
Resumo:
Foram utilizados oito cavalos castrados sem raça definida em delineamento inteiramente casualizado. O objetivo foi determinar o valor nutritivo das silagens de grãos de sorgo de baixo (SBT) e alto (SAT) teores de tanino na alimentação de equinos. Os tratamentos consistiram de duas dietas-teste compostas pelos grãos de sorgo ensilados (SBT e SAT), substituindo em 30% a MS da dieta-referência, constituída exclusivamente por feno. Os valores de digestibilidade dos nutrientes dos SBT e SAT apresentaram diferenças nos CDMS, CDMO, CDEB, CDPB e CDAmido em que SAT foi inferior (p < 0,05) para todos os parâmetros, em que os valores médios foram de, respectivamente, 79,53, 84,54, 79,36, 76,11 e 100% para SBT e 60,29, 64,47, 59,38, 44,63 e 97,06% para SAT. Concluiu-se que a utilização do SBT é promissora na nutrição de equinos, tornando-se alimento alternativo nas formulações de rações.
Resumo:
O experimento foi realizado com os objetivos de avaliar o efeito dos níveis de proteína bruta (15, 20 e 25%) na ração concentrada sobre o desempenho e as características de carcaça de cordeiros Suffolk alimentados em creep feeding e analisar economicamente esse sistema de produção. Foram utilizados 15 cordeiros inteiros, nascidos de partos simples, alimentados ad libitum com as rações experimentais duas vezes ao dia. Estimaram-se o consumo de médio diário de ração, pelo cálculo da quantidade fornecida e das sobras; o ganho de peso, pela pesagem dos animais a cada 14 dias; o peso vivo ao abate (PVA) dos cordeiros em jejum (16 horas); e o rendimento de carcaça quente, após abate e evisceração. O ganho médio diário foi influenciado pelos níveis de proteína, quando considerada a idade de abate como covariável. Não houve efeito significativo dos níveis de proteína sobre as características de carcaça. No sistema de alimentação e terminação de cordeiros Suffolk em creep feeding, a ração deve ser balanceada com 25% de proteína bruta, uma vez que esse nível proporcionou maior ganho de peso médio diário e não alterou as características de carcaça.
Resumo:
Avaliou-se o desempenho de bezerros alimentados até o desaleitamento com silagem de grãos úmidos ou grãos secos de milho ou sorgo para posterior produção de vitelos de carne rosa. Trinta bezerros holandeses foram distribuídos em delineamento em blocos casualizados, com cinco blocos e seis tratamentos, e alimentados com seis rações concentradas com teores similares de proteína (22,5% PB) e de energia (3,2 Mcal EM/kg MS), formuladas com: milho seco moído (MM); silagem de grãos úmidos de milho (SGUM); sorgo seco com tanino moído (SCTM); silagem de grãos úmidos de sorgo com tanino (SGUSCT); sorgo seco sem tanino moído (SSTM); e silagem de grãos úmidos de sorgo sem tanino (SGUSST). Os animais receberam sucedâneo de leite até atingirem o peso pré-estabelecido para desaleitamento (60 ± 5 kg). Não houve efeito das rações concentradas sobre a altura de cernelha, a idade ao desaleitamento, os consumos diários de MS diários e totais das rações concentradas, os ganhos de peso diários e totais e a conversão alimentar. Os custos por kg de ganho de peso das rações concentradas contendo sorgo foram mais baixos que o das rações concentradas formuladas com milho. Todos os alimentos avaliados podem ser usados em rações concentradas para bezerros em fase de aleitamento, pois não comprometem o desempenho e conferem resultados similares.
Resumo:
Avaliaram-se as características de carcaças e dos componentes não-carcaça de bezerros alimentados após desaleitamento até o abate com silagem de grãos úmidos ou grãos secos de milho ou sorgo para a produção de vitelos de carne rosa. Trinta bezerros holandeses foram distribuídos em delineamento em blocos casualizados, com cinco blocos e seis tratamentos, e alimentados com seis rações com teores similares de proteína (18,5% PB) e de energia (3,2 Mcal EM/kg de MS), formuladas com: milho seco moído (MM); silagem de grãos úmidos de milho (SGUM); sorgo seco com tanino moído, (SCTM); silagem de grãos úmidos inteiros de sorgo com tanino (SGUISCT); sorgo seco sem tanino moído (SSTM); e silagem de grãos úmidos inteiros de sorgo sem tanino (SGUISST). Os animais foram recriados em piquetes coletivos até atingirem o peso pré-estabelecido para o abate (170 ± 10 kg PV). Não houve efeito da composição das rações concentradas sobre os pesos de carcaça, de cortes e dos componentes não-carcaça nem sobre os rendimentos de carcaça quente e fria, de traseiro e dos outros cortes. Identificou-se efeito das rações concentradas apenas sobre o rendimento de dianteiro, que foi maior nos animais alimentados com SGUISST em comparação àqueles alimentados com MSM e SCTM. Todos os alimentos avaliados podem ser usados em rações concentradas para bezerros após o aleitamento, pois não comprometem as características de carcaça e dos componentes não-carcaça e conferem resultados similares.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de comparar os efeitos de fontes orgânicas e inorgânicas de microminerais sobre o desempenho, os parâmetros sanguíneos e a deposição de minerais em tecidos e órgãos de leitões desmamados. Foram utilizados 54 leitões de genética comercial, desmamados com idade média de 24 dias e peso médio de 7,35±0,88kg, num delineamento experimental de blocos ao acaso, com dois tratamentos, nove repetições e três animais por parcela. Os tratamentos foram representados pelo uso de rações suplementadas com minerais de fontes orgânicas ou inorgânicas (Cu, Zn, Fe, Mn e Se) no período dos 24 aos 57 dias de idade. Foram avaliados o consumo diário de ração, o ganho diário de peso, a conversão alimentar, os parâmetros hematológicos e a deposição de minerais em tecidos e órgãos. As fontes orgânicas de minerais nas rações fornecidas dos 24 aos 57 dias de idade melhoraram o ganho diário de peso (P=0,06) e a conversão alimentar (P=0,05) e aumentaram o número de hemáceas (P=0,10), contudo não influenciaram a deposição de minerais no músculo masseter, fígado, coração, baço e rim. Portanto, o suplemento de minerais de fontes orgânicas foi mais eficiente para o desempenho dos leitões na fase de creche.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a silagem de grãos úmidos de milho (SGUM) como ingrediente nas rações de frangos de corte, em substituição total aos grãos secos de milho (GSM), no desempenho, no rendimento da carcaça, no peso dos órgãos e na morfologia intestinal. No primeiro experimento, 600 pintainhos machos Ross foram distribuídos em blocos casualizados, com seis tratamentos (A: GSM de 1-42 dias; B: SGUM de 1-42 dias; C: SGUM de 1-7 dias e GSM de 8-42 dias; D: SGUM de 1-14 dias e GSM de 15-42 dias; E: SGUM de 1-21 dias e GSM de 22-42 dias; F: GSM + água de 1-42 dias), com quatro repetições, de 25 aves. No segundo experimento, foram utilizados 24 pintainhos machos Ross, distribuídos ao acaso, em dois tratamentos (com e sem SGUM) e 12 repetições cada. A SGUM até 21 dias de idade não interferiu no desempenho das aves e no rendimento de carcaça aos 42 dias de idade. Frangos alimentados com SGUM apresentaram maior peso relativo do fígado, menor largura das vilosidades do duodeno e íleo, maior altura de vilosidade no jejuno aos 21 dias, e menor profundidade de cripta no duodeno e no íleo aos 42 dias de idade. A SGUM pode ser considerada um ingrediente em dietas de frangos de corte até 21 dias de idade, por não interferir no peso final das aves, no rendimento de carcaça e peso dos órgãos.
Resumo:
O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da linhagem e do nível de lisina da dieta sobre o rendimento e a qualidade da carne de peito de frangos de corte. Foram utilizados 2250 pintos não sexados, de três linhagens comerciais, identificadas como A, B e C, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x3 (linhagens e níveis de lisina), com cinco repetições de 50 aves. As aves receberam ração à vontade, à base de milho e farelo de soja, suplementadas com 1,18; 1,24 e 1,30% de lisina nas rações pré-iniciais (1 a 7 dias); 1,10; 1,16 e 1,22% nas rações iniciais (7 a 21 dias); 1,0; 1,06 e 1,12% nas rações de crescimento (21 a 35 dias) e 0,85; 0,91 e 0,97% nas rações de terminação (35 a 42 dias). Foram avaliadas as características de rendimento de peito e carne de peito e as medidas de espessura, largura, comprimento, pH, perda de peso por cozimento e força de cisalhamento da carne de peito. Para o rendimento de peito não foram observadas diferenças significativas, enquanto para rendimento de carne de peito houve efeito significativo da linhagem, em que a linhagem A apresentou o maior rendimento e a linhagem B, o menor. Para as medidas físicas da carne do peito, foram encontradas diferenças significativas entre as linhagens para comprimento de peito, com a linhagem C apresentando o maior resultado. O pH da carne diferiu significativamente para linhagens e níveis de lisina. As linhagens tiveram efeito sobre o rendimento, comprimento e pH da carne de peito, em que a linhagem A apresentou maiores valores para rendimento e pH e a linhagem C para comprimento.