711 resultados para Polinização por insetos


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The cage farming of aquatic organisms was initiated 50 years ago, and was introduced to Brazil in the 1990's. In these systems, there is an input of organic matter from ration that is not totally used by the cage fishes, becoming available for the organisms of adjacent biota, including fish fauna. The aim of this work is to evaluate the interference in the diet of three dominant fish species (Plagioscion squamosissimus Heckel, 1840, Astyanax altiparanae Garutti and Britski, 2000 and Metynnis maculatus Kner, 1858) associated with ish cage farming. For determination of the diet, the Alimentary Index (AI) was used. In both stretches (around cage farm and control), P. squamosissimus selected aquatic insects, while A. altiparanae preferred terrestrial insects and M. maculatus eats ration remains. Diferences in abundance of these feeding resources found of the stomach content were observed among the two stretches. Thus, the small alterations in the diets of P. squamosissimus and A. altiparanae, indicate that cage farming can change the diet of resident species in reservoirs. This practice also influences the population structure of fish species, since higher middle standard lengths were found in A. altiparanae and P. squamosissimus populations resident around cage farms, in relation to the control stretch.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Occurrence of Microcerella halli (Engel) (Diptera, Sarcophagidae) in snake carrion in southeastern Brazil. The occurrence of 27 second-instar larvae of the flesh fly Microcerella halli (Engel, 1931) (Diptera, Sarcophagidae) in a carcass of a snake usually called as Urutu, Bothrops alternatus (Dumeril, Bibron & Dumeril, 1854) (Serpentes, Viperidae, Crotalinae) is reported. The snake was kept in captivity in a snake farm in Morungaba, São Paulo state, Brazil. Descriptions of reptile carcass colonization by insects and general biological data of this flesh fly are scarce and this necrophagic behavior is described for the first time in literature.

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As raias da família Potamotrygonidae representam um grupo singular da ictiofauna Neotropical. Apesar de serem antigos os relatos sobre o grupo, ainda são muitas as questões que permanecem sem resposta, sobretudo no que diz respeito à biologia das espécies que ocorrem na Bacia do Paraná-Paraguai. No presente trabalho foi analisada a dieta de Potamotrygon falkneri e Potamotrygon motoro, capturadas no Alto Rio Paraná, a jusante da Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias (UHE Jupiá). As duas espécies de raias apresentaram dieta diversificada, ingerindo 14 itens, entre moluscos, crustáceos, insetos e peixes, porém com predominância de insetos aquáticos em diversidade e abundância. Somente um indivíduo de cada espécie ingeriu peixe. Potamotrygon motoro consumiu principalmente Ephemeroptera, enquanto P. falkneri, principalmente Mollusca, Hemiptera e Trichoptera. Os dados aparentemente indicam uma dieta mais especializada de P. motoro, com maior consumo de Ephemeroptera (Baetidae), e uma dieta mais generalizada de P. falkneri. A análise dos indivíduos capturados em três micro-hábitats, que diferem quanto ao tipo de substrato e presença de vegetação marginal, sugere diferenças nos tipos de alimentos consumidos.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A glândula salivar apresenta-se com um duto anterior único, formado por um epitélio colunar, dois dutos laterais curtos, os quais apresentam-se com epitélio cúbico simples e que na sua porção mais proximal torna-se colunar. Posterior a estes, encontram-se os dois reservatórios, os quais possuem o epitélio bastante delgado e é neste reservatório que a região secretora da glândula se abre. Os ramos dorsal e ventral da região secretora da glândula conectam-se por meio de comissuras transversais, sendo que, posteriormente, a região secretora termina em forma de alça. A região secretora é uniforme, não apresenta tipos celulares distintos e é formada por um epitélio cúbico simples. Neste trabalho é apresentada, também, a revisão sobre a morfologia da glândula salivar larval em insetos, principalmente com relação aos Hymenoptera-Aculeata.

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Anexas ao aparelho do ferrão dos himenópteros aculeados encontram-se as glândulas de veneno e as de Dufour. A glândula de veneno é originada das glândulas associadas ao ovopositor dos himenópteros ancestrais não aculeados, já a glândula de Dufour é menos derivada, homóloga das glândulas colateriais dos outros insetos, sendo encontrada em todas as fêmeas dos himenópteros. Nestes insetos sua função é, em grande parte, desconhecida, mas, em formigas, parece estar envolvida com a comunicação e a defesa e, nas abelhas não sociais, com a construção e a proteção do ninho. Nas vespas pode estar relacionada ao reconhecimento parental. Foram observadas diferenças morfológicas e na composição química da secreção da glândula de Dufour entre as espécies, bem como na mesma espécie, entre as castas dos himenópteros sociais e entre indivíduos da mesma casta desempenhando diferentes funções ou pertencentes a ninhos diferentes. Portanto, nos himenópteros, sua função original de produzir substâncias para proteger os ovos ou favorecer a ovoposição parece ter sido substituída ou complementada com a função de produzir semioquímicos com função na comunicação.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Merostachys riedeliana Rupr. é uma espécie monocárpica com floração cíclica e muito freqüente em sub-bosques de fragmentos florestais do sul do estado de Minas Gerais, Brasil. Sua biologia floral e seu sistema de reprodução foram estudados e comparados com os de outros bambus. Devido ao complexo sistema de rizomas, formam touceiras vigorosas no interior da floresta, ocorrendo a interrupção na produção de novos colmos meses antes do aparecimento das primeiras inflorescências. O início da floração maciça e da morte da população ocorreu em outubro de 1998 e maio de 1999, respectivamente, com pico de floração durante a estação quente e chuvosa (dezembro e janeiro). As inflorescências espiciformes possuem, em média, 29 espiguetas. Estas são hermafroditas com três anteras poricidas e dois estigmas plumosos que se expõem durante a antese. O pólen é abundante e facilmente liberado das anteras pelo vento ou pelos visitantes. Apis mellifera L. e Trigona spinipes (F.) foram os visitantes mais freqüentes, atuando como pilhadores de pólen e, ocasionalmente, através de movimentos vibratórios, como elementos auxiliares para a dispersão do pólen. A alta pluviosidade durante a floração e a escassez de vento no sub-bosque da floresta, podem diminuir a efetividade da anemofilia. No entanto, vários caracteres morfológicos das espiguetas, queda de folhas e o hábito espacialmente agrupado, apontam para uma polinização pelo vento. Testes de polinização controlada, mostraram que M. riedeliana é autocompatível (ISI 0,99). A auto-incompatibilidade não favorece a formação de frutos em clones vegetais, ao passo que a autocompatibilidade poderia resultar em uma elevada produção de sementes. Assim, a possível ocorrência de clones de M. riedeliana nos fragmentos florestais, originados pelo crescimento vegetativo durante os intervalos reprodutivos de 30-32 anos, poderiam explicar o alto investimento na produção de espiguetas e a formação de frutos provenientes da autocompatibilidade.

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Testou-se o efeito do arilo na germinação de M. champaca em condições controladas, bem como na sua remoção, em ambiente natural. Os ensaios de germinação foram mantidos a 25 ± 2 °C, sob luz branca constante. Os experimentos de remoção foram levados a cabo em três talhões velhos (idades de 39 a 62 anos) e três novos (15 anos de idade) de eucalipto mantidos no Horto Florestal Navarro de Andrade, em Rio Claro, SP. Os resultados indicaram que o arilo inibe a germinação, sendo as sementes fotoblásticas positivas. Observou-se que a remoção de sementes foi maior em talhões velhos do que em novos, provavelmente devido à maior densidade de roedores nos talhões velhos. Nos talhões novos, verificou-se que formigas removiam mais sementes ariladas. Esses insetos são importantes agentes na remoção do arilo de sementes derrubadas por pássaros, promovendo, assim, aumento na germinação e evitando a possível predação das sementes por roedores.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)