343 resultados para Gramática do português
Resumo:
Analisamos, a partir da última reimpressão do dicionário de Collins — Portuguese- English, English-Portuguese Dictionary —, algumas diferenças, principalmente lexicais, entre o Português do Brasil e o Português de Portugal.
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Este trabalho faz uma apreciação de alguns estudos sobre o Dativo tal como apresentado por Fillmore em 1968 e desenvolvido e modificado, a partir de então, pelo próprio Fillmore e outros lingüístas.
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Partindo do estabelecimento do sistema consonantal do português, em termos diassistemáticos, este artigo procura examinar os subsistemas brasileiro e português de acordo com as correlações e relações de simetria que neles ocorrem. Como resultado, constata que o sistema consonantal português se caracteriza por uma localização central avançada com predominância do traço [ + agudo ].
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Os termos estrangeiros empregados em uma língua podem constituir estrangeirismos e empréstimos. Com base em um corpus extraído de revistas e jornais brasileiros contemporâneos, procuramos estudar a fase neológica do empréstimo e a integração desse elemento à língua portuguesa.
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Neste artigo, procura-se afastar da discussão a respeito das vogais nasais do português idéias e argumentos que só a tem perturbado. Em seguida, resumem-se as três interpretrações que os fonólogos lhes têm dado, detendo-se na de Mattoso Câmara Jr., a que se acrescentam alguns exemplos de reforço.
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As frases estativas são caracterizadas como as que descrevem uma situação estática, a qual é concebida como o existir, ao invés do acontecer ou do fazer. A análise proposta se restringe às estruturas tipicamente estativas, ou seja, frases construídas com um verbo copulativo, do tipo ser ou estar, e frases possessivas construídas basicamente com ter. Partindo da forma sintática de tais frases, observa-se a possibilidade de um recorde semântico que permite classificá-las em quatro grande tipos. São, então, analisadas as estruturas sintático-semânticas das frases equativa, atributiva, locativa e possessiva.
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Fenômeno comum às diversas línguas do mundo, a expressão da causatividade varia de uma para outra, Em lermos semânticos, pode-se definir uma ''situação causativa'' como a relação entre um evento-causa e um evento-efeito, de tal forma que a ocorrência do segundo é inteiramente dependente do primeiro. Este trabalho se limita a uma análise do problema na língua portuguesa, buscando: (i) descrever os padrões morfológicos e sintáticos que o português utiliza para representar a causatividade; fiij estabelecer parâmetros sintáticos e/ou semânticos que definem a relação entre elementos em construção causativa; (iii) examinar aspectos semântico-pragmáticos da causatividade.
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O objetivo do trabalho é o estudo, em português, das chamadas conjunções coordenativas, buscando-se determinar: a) a invariância sintática (valor comum); bj a invariância semântica de cada elemento; c) as variantes contextuais. Pretende-se chamar a atenção para a necessidade de se buscar o valor de um determinado elemento na estruturação sintagmática do texto tomado como unidade, e de se proporem critérios para a organização desses elementos em classes dentro do sistema da língua.
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A partir de um ''corpus'' constituído por cerca de 20.000 frases da língua escrita do português contemporâneo, incluindo textos literários e científicos dos ú/limos 34 anos (1950 a 1984), propôs-se uma reclassificação dos complementos verbais, com base nas suas relações sintáticosemânticas com o verbo, núcleo central da estruturação frasai. Tenta-se, assim, demonstrar que a frase portuguesa se estrutura segundo uma gradação de participantes (complementos verbais), que se distribuem por três níveis ou graus, e que tais participantes se realizam segundo uma hierarquia com relação aos seus papéis semânticos.
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O presente artigo visa examinar algumas das formas pelas quais se manifesta o fenômeno da negação em português. Procura-se verificar se o esquema proposto pelo lingüista Roberto Ibáñez para a análise da negação em espanhol revela-se adequado também para o português.
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O objetivo principal deste artigo é discutir a formação do professor de Língua Portuguesa. Argumentaremos que nossos cursos de Letras preocupam-se mais em formar pesquisadores, candidatos a cursos de Pós-Graduação, do que professores. Trabalha- se muito pouco com Lingüística Aplicada. Ê necessário repensar esta questão. Ao lado do imprescindível referencial teórico, é preciso instrumentalizar os futuros professores para que sejam capazes de aplicar os conhecimentos adquiridos durante e depois da graduação.
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Este trabalho estuda os aspectos doutrinários da Grammatica Philosophica da Lingua Portugueza, de Jerônimo Soares Barbosa, elaborada com base na doutrina da Grammaire générale et raisonnée de Port-Royal, para mostrar que ela é o protótipo iluminista de uma gramática gerativa da língua portuguesa. Essa gramática é a expressão das idéias iluministas no domínio da ciência da linguagem. Insere-se assim no embate ideológico que se travava, nessa época, entre as idéias absolutistas e a filosofia das Luzes. Essas posições manifestam-se, no nível dos estudos lingüísticos, pela gramática normativa, que estabelece um saber fazer, e pela gramática filosófica, que constrói um fazer.
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Com base em um corpus de vocabulário político constituído pelos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, analisados durante o ano de 1986 (amostragem sistemática de 30%), estudamos os neologismos formados por composição substantiva. Alguns substantivos, com função determinante, ocupam tão freqüentemente a segunda posição na composição por justaposição, que tendem a perder parte de seu significado e a adquirir um valor sufixal.