224 resultados para Escravos: aspectos políticos e sociais
Resumo:
Este texto objetiva desenvolver um estudo comparativo dos aspectos organizacionais das principais experiências de autogestão, tentadas no Leste Europeu, especificamente na Iugoslávia e na Bulgaria, durante a vigência dos regimes políticos normalmente chamados de socialismo real. O texto procura também ilustrar alguns aspectos da discussão sobre a autogestão, no interior da esquerda, nas ultimas decadas.
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O trabalho procura discutir aspectos da atuação das lideranças sindicais rurais no Estado de São Paulo, refletindo sobre a influência dos sindicatos no curso das ações políticas e dos movimentos sociais no campo.
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Em sua vasta trajetória intelectual – que atravessa os múltiplos campos teóricos das ciências humanas – Michael Löwy destacou-se pela capacidade de estabelecer um diálogo profícuo entre tradições diversas do pensamento social. Partindo desta constatação, o objetivo deste artigo é a apresentação e sistematização de alguns aspectos decisivos da trajetória teórica e intelectual de Michael Löwy, com ênfase especial: 1) na importância da sua formação intelectual, ainda no Brasil (no final da década de 1950), para a constituição de uma leitura não-dogmática do marxismo; e 2) sua incorporação da dialética no diagnóstico weberiano da modernidade. O artigo argumenta que essa interpretação “aberta” do marxismo permitiu-lhe reinterpretar autores do passado — como Marx e Weber — a partir das condições de possibilidade do cenário histórico e intelectual contemporâneo. Esta disposição para enfrentar os desafios do presente sem abandonar as perspectivas do passado comprova a importância da obra de Löwy para as ciências sociais e, mais especificamente, para o marxismo contemporâneo.
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Tem sido cada vez mais constante ficarmos perplexos com a baixaexpressividade da consciência das pessoas e as morosas mudanças nocomportamento ecológico. Tanto a Educação Ambiental quanto os movimentossociais, como campos de ação social, se propõem a transformar esse cenário.Entretanto, vemos que, apesar desses propósitos compartilhados, não raro atuamem espaços paralelos. Essa situação requer uma reflexão tanto das perguntascomo das respostas a essa problemática. Destacamos dois pontos debatidos emgrupo no V EPEA, em 2009, os quais, longe de serem exclusivos, nos auxiliamnessa reflexão tendo a Educação Ambiental e movimentos sociais como espaçosde luta socioambiental. O primeiro se refere aos aspectos de atuação da EA e dosMS na busca de respostas fortes, e o segundo é relativo ao papel da academia naaglutinação desses espaços para transcender a pura investigação de perguntasfortes e incluir respostas fortes.
Resumo:
Pós-graduação em Geografia - FCT
Resumo:
Pós-graduação em Odontologia - FOA
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O livro tenta compreender, por meio de uma abordagem histórica e política, as contradições e os dilemas que enfrentam os trabalhadores da área de saúde pública. Eles se formam geralmente em meio a modelos biomédicos e individualistas, mas nesse segmento da medicina predomina um candente discurso em defesa do trabalho em equipe e multidisciplinar. Conforme diz o autor, mesmo esse discurso está impregnado de abordagens com viés simplesmente organizativo ou tecnicista. Além disso, confunde o processo de trabalho médico com o processo de trabalho em saúde. Em tal contexto, saem do foco as necessidades sociais em saúde da população e dos próprios trabalhadores e, ainda, a necessidade de se criar espaços coletivos, onde as práticas das equipes possam ser compartilhadas, debatidas e transformadas. O pesquisador discorre também sobre algumas políticas de saúde no Brasil ao longo da história, enfatizando especialmente o período pós-regime militar (1964-1985), em que os movimentos sociais, em particular o da Reforma Sanitária Brasileira, tiveram papel central nas mudanças empreendidas na área. Ele cita, por exemplo, a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) e a Estratégia de Saúde da Família, modelo adotado posteriormente e hoje priorizado nas políticas
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Um trabalho de campo, este livro é parte do projeto Integração Universidade, Serviços de Saúde e Comunidade na Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp: construindo novas práticas de formação e pesquisa. Integrado por pesquisadores e alunos de pós-graduação e graduação, o projeto está no bojo de um movimento maior - de alcance internacional -, voltado à mudança no sistema de graduação na área da saúde. Os autores debruçam-se principalmente sobre os aspectos práticos e humanos do processo de ensino-aprendizagem, levantando como se dá, no ensino superior da área de saúde, o compromisso com a integralidade dos cuidados médicos, a aproximação entre academia e serviço e entre a saúde e a educação, dentro de primados éticos, estéticos e políticos. As narrativas dos alunos do terceiro ano da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp analisadas no livro foram elaboradas num contexto pedagógico em que eles tiveram a oportunidade de acompanhar um mesmo paciente ao longo de até quatro meses, vivência rara nas escolas médicas. Muitas dessas narrativas expressam a intensidade do encontro com o paciente, as dificuldades para lidar com pacientes difíceis (outro tema negligenciado na formação médica), a alegria do bom encontro, o sentimento de impotência diante das mazelas sociais e dos claros limites da medicina, como o de lidar com demandas situadas na fronteira entre os problemas da vida e a patologia, e que por isso nem sempre podem ser claramente configuradas e diagnosticadas
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A educação financeira, tema constante de programas de TV de grande audiência, é analisada nesta obra como uma crença produzida pelo mundo das finanças, segundo a qual a financeirização é um processo que envolve valores morais, culturais, políticos, simbólicos e sociais presentes no mercado e que se configuram e se reconfiguram, colaborando assim para a transformação cognitiva da sociedade e do capitalismo contemporâneo. No Brasil o tema ganhou relevância durante o Governo Lula, com a criação da Estratégia Nacional de Educação Financeira, em 2007, e do Comitê Nacional de Educação Financeira, em 2010. As iniciativas foram seguidas pelo setor privado, com a instituição pela Bolsa de Valores de São Paulo, em 2011, do projeto Bovespa Vai Até Você, visando a democratização e popularização do mercado de capitais. É a partir desse programa, que a bolsa paulista institui o programa Mulheres em Ação, voltado para o público feminino. A autora observa que a criação de uma nova crença que esteja em consonância com o mundo das finanças é essencial para que o capitalismo se produza e se reproduza. E cita o sociólogo Roberto Grün: [...] o Brasil vive no início do século 21 a instauração de um modo de dominação financeiro. Mais que um simples money talks, estamos diante da dominação cultural das finanças, que impõem a proeminência das suas maneiras de enxergar a realidade brasileira e enquadrar os problemas do país. Tomando como base esse contexto, a autora realiza uma abordagem sociológica do tema, privilegiando as questões sociais, culturais e simbólicas pertinentes. Mais que analisar uma suposta mudança de hábitos das mulheres que procuram pelo curso de educação financeira da BM&FBovespa, o objetivo do estudo é enfatizar estratégias e mecanismos utilizados pela bolsa de valores para atraí-las. Entre estes, está o Mulheres em Ação, projeto que adota com...
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Objetivo: Avaliar aspectos da qualidade de vida em pacientes pós-implante de marca-passo e relacionar com gênero, idade e tempo de implante. Métodos: Foram estudados 107 indivíduos de ambos os gêneros (49,5% do sexo feminino e 50,5% do sexo masculino), tempo de implante três a 12 meses (média de 6,36±2,99 meses), estáveis clinicamente com idade acima de 18 anos (média de 69,3±12,6 anos). A avaliação constou de: dados pessoais, clínicos, do implante e questionários de qualidade de vida (AQUAREL e SF-36). Análise estatística empregou teste t e correlação de Pearson, com significância de 5%. Resultados: No SF-36, o menor escore ocorreu no domínio aspectos físicos e o maior, em aspectos sociais. No AQUAREL, o menor escore foi em dispneia e o maior em desconforto. Verificou-se associação significante entre gênero e qualidade de vida no SF-36 (capacidade funcional e aspectos emocionais) e no AQUAREL (dispneia). Observaram-se correlações negativas entre idade e qualidade de vida (capacidade funcional do SF-36 e em desconforto do AQUAREL) em relação ao tempo de implante, correlação com vitalidade do SF-36. Conclusão: Menores escores de qualidade de vida foram encontrados em aspectos físicos e dispneia; maiores em aspectos sociais e desconforto. Homens apresentaram maiores escores de qualidade de vida em capacidade funcional, aspectos emocionais e dispneia. Conforme aumenta a idade, pior é a qualidade de vida em capacidade funcional e desconforto, e, quanto maior o tempo de implante de marca-passo, pior a qualidade de vida em vitalidade. Gênero, idade e tempo de implante influenciam na qualidade de vida, dessa forma, essas variáveis devem ser consideradas nas estratégias para melhora da qualidade de vida em portadores de marca-passo.
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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC
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Pós-graduação em História - FCLAS
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Pós-graduação em Biotecnologia Animal - FMVZ
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Pós-graduação em Educação - FFC
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)