478 resultados para animal science
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Mediante esta pesquisa, estudamos a ramificação e a distribuição das artérias pulmonares em 20 fetos de bovinos azebuados (13 machos e 7 fêmeas), com idades variando entre 6 e 9 meses. As peças foram fixadas em solução aquosa de formol a 10%, e o método de dissecação consistiu da abertura da cavidade torácica desses animais, com vistas à individualização dos vasos arteriais e brônquios. da artéria pulmonar direita observou-se que, mais comumente, 15 vezes (75%), parte como primeiro colateral o ramo ascendente, seguido do ramo descendente que acompanham os dois brônquios segmentares do brônquio traqueal, os quais irrigam, respectivamente, a porção cranial e caudal do lobo cranial do pulmão. Logo após este arranjo, surgem o ramo lobar acessório e em seguida o ramo lobar médio. O ramo lobar acessório pode emergir duas vezes (10%) depois do ramo lobar médio ou na mesma altura dele, cinco vezes (25%). Uma única vez (5%) aparecem dois ramos lobares médios. em cinco preparações (25%), os dois primeiros ramos da artéria pulmonar direita são vistos a nascer em tronco comum, o ramo lobar cranial. da artéria pulmonar esquerda nascem mais freqüentemente 18 vezes (90%) como 1º e 2º colaterais os ramos ascendente e descendente, e respectivamente duas vezes (10%) estes ramos provêm de um único colateral, o ramo lobar cranial. em cada lobo caudal (direito e esquerdo), penetra um ramo lobar caudal (direito e esquerdo) que emite número bastante variado de ramos arteriais (6 a 14) do lado direito e (7 a 16) do lado esquerdo.
Resumo:
Mediante esta pesquisa, estudamos os arranjos configurados pela artéria celíaca em 30 patos domésticos Cairina moshata, sendo 20 machos e 10 fêmeas. Foi realizada a injeção de látex corado no sistema arterial e depois as peças foram fixadas em solução aquosa de formol a 10% para posterior dissecação dos vasos arteriais. A artéria celíaca nasce isoladamente da aorta descendente e fornece a artéria proventricular dorsal e a artéria esofágica e a seguir continua-se como tronco de dois outros ramos: esquerdo e direito. O ramo esquerdo emite um vaso que vasculariza a porção ventral do proventrículo (artéria proventricular ventral) e porção terminal do esôfago e, a seguir, fornece 3 ramos que vascularizam a face lateral esquerda e a margem cranial da moela ou ventrículo, bem como a junção pilórica na sua porção cranial. do vaso destinado à margem cranial da moela, surgem artérias ao lobo hepático esquerdo em número de 1 em 5 preparações (16,6% ± 6,8), 2 em 14 peças (46,66% ± 9,1) ou 3 em 8 peças (26,66% ± 8,1). O ramo direito envia inicialmente as artérias esplênicas cujo número foi de 2 em 6 preparações (20% ± 7,3), 3 em 12 peças (40% ± 8,9), 4 em 8 peças (26,6% ± 8,1), 5 em 3 peças (10% ± 5,5) e 6 em 1 preparação (3,33% ± 3,3). em seguida, emite colaterais ao lobo hepático direito que foram em número de 2 em 21 preparações (70% ± 8,4) ou 3 em 9 preparações (30% ± 8,4). Ainda, o ramo direito emite artérias endereçadas ao ceco esquerdo em número de 2 em 17 preparações (56,66% ± 9,1) ou 3 em 13 casos (43,33% ± 9,1). O ramo direito origina ainda 3 vasos endereçados à face lateral direita da moela (ventrículo), à margem caudal e à junção pilórica em sua porção mais caudal. A seguir, o ramo direito da artéria celíaca continua-se como artéria pancreaticoduodenal que supre o pâncreas e as porções ascendente e descendente do duodeno.
Resumo:
Mediante esta pesquisa, estudamos os arranjos configurados pelas artérias mesentéricas cranial e caudal em 30 patos domésticos, 20 machos e 10 fêmeas. Foi realizada a injeção de látex 650 corado no sistema arterial e a seguir as peças foram fixadas em solução aquosa de formol a 10% para posteriormente serem dissecadas. A artéria mesentérica cranial nasce como um vaso ímpar da aorta descendente à altura da 6ª e 7ª costelas, em situação imediatamente caudal à artéria celíaca. Junto à junção íleo-ceco-cólica, subdivide-se basicamente em 3 ramos: o primeiro emite um vaso destinado ao colonreto, anastomosando-se com a artéria mesentérica caudal. O segundo ramo se comporta como tronco para as artérias jejunais, sendo que o número delas varia de 8 a 20. Finalmente, o terceiro ramo destina-se às porções principal e final do ceco direito e também ao íleo, vascularizando-os. No atinente ao comportamento da artéria mesentérica caudal, observamos que ela nasce como um vaso ímpar, a partir da aorta descendente, à altura das porções caudais dos rins. A artéria mesentérica caudal, na totalidade das peças examinadas, divide-se em 2 ramos: um cranial, que, por sua vez, emite 2 vasos menores para o mesorreto e um ramo caudal, que vasculariza a porção terminal do reto, bolsa cloacal e a cloaca.
Resumo:
Dez vacas multíparas, secas, foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos de cinco animais cada. Nos dias 8 a 12 do diestro, o primeiro grupo recebeu 100 ml de anti-soro contra líquido folicular livre de esteróides (anti-LFb) produzido em ovelhas ovariectomizadas. O segundo grupo (controle) recebeu 100 ml de soro de ovelhas não-imunizadas. Seis horas após a aplicação, os dois grupos foram superovulados com FSH (18 NIH-FSH-S1 unidades) e LH (0,29 NIH-LH-S1 unidades) administrados em quantidades decrescentes durante quatro dias. Na manhã do terceiro dia, foi administrada uma dose luteolítica de cloprostenol. Duas inseminações foram realizadas 48 e 60 horas após. Os embriões foram recuperados pelo método cervical 7 dias após a primeira inseminação. Amostras de sangue foram coletadas durante todo o período experimental para determinar, por radioimunoensaio, as concentrações plasmáticas de FSH, LH e progesterona. Todas as vacas do grupo imunizado e 3 do grupo controle apresentaram mais de 2 CL. Não existiu diferença significativa (P>0,05) na taxa de ovulação entre os grupos imunizado e controle (14,4 e 9,9, respectivamente). O número de embriões recuperado não foi significativamente diferente (P>0,05) entre os grupos, embora o grupo imunizado tenha apresentado maior número de embriões transferíveis (3,4 ± 1,0 versus 0,8 ± 0,4, P<0,05). As concentrações de gonadotrofinas plasmáticas não foram correlacionadas com a taxa de ovulação ou com o número de embriões recuperados. As concentrações de progesterona plasmática foram positivamente correlacionadas (r = 0,88, P<0,01) com a taxa de ovulação. Os resultados sugerem que o anti-LFb, aplicado antes da superovulação, não reduz a variabilidade da resposta ovariana.
Resumo:
A região epididimária do pombo doméstico compreende a parte principal da rede testicular, os dúctulos eferentes do testículo e o ducto epididimário. Os canais epiteliais da rede testicular são contínuos com o segmento extratesticular da rede, o qual, por sua vez, é seqüente com os dúctulos eferentes proximais e distais e, finalmente, o ducto epididimário se forma em continuidade aos eferentes distais. O epitélio de revestimento deste sistema tubular extratesticular é cúbico simples na rede testicular e pseudo-estratificado colunar nos outros ductos da região epididimária, com células ciliadas e não-ciliadas presentes principalmente nos dúctulos eferentes. As características ultra-estruturais das células epiteliais dos túbulos da região epididimária do pombo, com base comparativa, permitiram inferir que a reabsorção de fluido seminífero parece ser a função principal dessas células, embora outros papéis citofisiológicos foram também propostos, tais como: endocitose adsorptiva, ciliogênese, e possivelmente secreção apócrina nas células não-ciliadas escuras.
Resumo:
Foram utilizados dez animais doadores de sêmen em nível de Central de Inseminação Artificial, da raça Gir, divididos em dois grupos, de acordo com o grau de congelabilidade do sêmen de cada animal. Os animais com sêmen de alta congelabilidade foram aqueles cuja porcentagem de ejaculados viáveis pós-descongelação foi superior a 80%. O grupo de baixa congelabilidade tinha animais com porcentagem menor que 50% de ejaculados viáveis pós-descongelação. Os critérios de avaliação da viabilidade do sêmen e seleção dos animais foram definidos pelo controle de qualidade do Departamento de Produção da Central de Inseminação Artificial. Foram feitas quatro coletas semanais consecutivas, sendo que obtiveram-se as amostras de plasma seminal por centrifugação a 1.500 g por 15 a 20 minutos a 4°C, momentos após a coleta do sêmen em vagina artificial. O plasma seminal foi dialisado em membrana de celulose, em tampão Tris-Glicina pH-7,4 por 24 horas a 4°C, em agitação lenta e constante. As amostras foram padronizadas em 1,0 mg/ml de proteína total, por diluição em tampão Tris-HCl 62mM pH-6,2 mais 20% de glicerol e 4% de SDS. Através de eletroforese do tipo SDS-PAGE, foram feitas as corridas em gel a 13%. A corrida foi feita com a constante de 25 mA, por um período de 5 horas. A coloração do gel foi feita por Coomassie Brilliant Blue. Pelos resultados obtidos, verificou-se que existe uma banda no grupo de alta congelabilidade, cujo fragmento polipeptídico desta proteína tem Mr (mobilidade relativa) 20,3 e PM (peso molecular) aproximado de 61.800 Da. Esta banda não foi detectada nas amostras do grupo de baixa congelabilidade, o que sugere ser um possível marcador bioquímico quanto ao potencial de criopreservação do sêmen de bovinos.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a evolução da condição endometrial após as cirurgias de Caslick e Pouret, empregou-se cada uma destas técnicas em um grupo de sete éguas, com histórico de subfertilidade e portadoras de pneumovagina, que justificassem, por sua conformação vulvar, a aplicação destas cirurgias. A avaliação da condição endometrial foi feita através dos exames de biópsia do endométrio, realizados imediatamente antes da cirurgia e aos 15 e 60 dias de pós-operatório e ainda pela verificação das taxas de fertilidade em ambos os grupos, durante a estação reprodutiva do ano subseqüente. A comparação dos resultados dos exames do período pós em relação ao pré-operatório evidenciou modificações histopatológicas suficientemente sutis para não levar a mudanças na classificação endometrial durante o período de observação, porém a melhora obtida nas taxas de fertilidade nos grupos experimentais permitiram concluir que as cirurgias corretivas de Caslick e Pouret proporcionaram melhora do desempenho reprodutivo de éguas portadoras de pneumovagina.
Resumo:
O comportamento da veia ázigos, sua formação e topografia foram estudados em 10 cutias (Dasyprocta aguti, rodentia) adultas (6 machos e 4 fêmeas, capturadas no estado do Piauí, Brasil). Este trabalho tem por objetivo constituir a base de outras investigações, particularmente aquelas referentes à exploração zootécnica desta espécie. O sistema de veia ázigos foi injetado com látex - Neoprene 671, e os animais foram colocados em solução aquosa de formol a 10%, e dissecados. em todas as espécies foi observado que a veia ázigos sempre chega na veia cava cranial em nível do quarto espaço intercostal. A veia ázigos recebe em (50%) dos casos as veias intercostais à direita e (50%) à esquerda. As tributárias da veia ázigos são: as veias frênicas (100%) e a veia bronco esofágica (30%). A veia hemiázigos aparece em todos os casos à esquerda e em 60% dos casos à direita. A veia ázigos comunica-se com a veia hemiázigos esquerda (90%), e com a direita (100%), com a veia cava caudal e veias intervertebrais, com igual freqüência (30%).
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Em 30 pares de rins estudaram-se as artérias e veias, no hilo de cão da raça Pequinês. Os ramos arteriais são contados à direita e à esquerda, entre 6 e 16, e 5 e 13, e as raízes venosas, 1 e 7, e 1 e 10; os vasos arteriais são exclusivamente periféricos 100% e 93,3%, e as raízes venosas centrais; os vasos arteriais são iguais em número, 13,3%, e as raízes venosas, 46,6%; os quadrantes craniais são mais densamente povoados. O teste t de Student não é significante, ao nível de 5%, quanto ao sexo e aos rins (direito e esquerdo). O coeficiente de correlação linear de Pearson é positivo entre o número de artérias e veias, nas fêmeas, para ambos os rins, mas inexistente nas mesmas condições entre os machos.
Resumo:
Estudaram-se a morfologia externa, a sintopia e os dados métricos dos ovários, tubas uterinas e útero em 14 fêmeas adultas de cateto (12 adultas, uma prenhe e uma jovem) e em sete fêmeas de queixada (três jovens e quatro adultas), e o material, após fixação em solução aquosa de formol a 10%, foi dissecado. O material foi obtido na Universidade Federal de Uberlândia (UFU) - Campus Palotina e na Universidade Estadual Paulista - Campus de Ilha Solteira. Os ovários apresentaram-se ovalados e de superfície irregular, quando havia corpo lúteo ou folículo. As tubas uterinas mostraram-se longas, finas e enoveladas e terminando numa extremidade ovárica com fímbrias; a comunicação com o útero ocorreu de maneira contínua. Uma bolsa ovárica parcial, com um largo orifício, contém o ovário. O útero, bicórneo, apresentou um corpo curto e uma cérvix longa, com projeções anulares para o canal cervical, conferindo-lhe luz espiralada. Os cornos uterinos mostraram-se curtos, voltados ventralmente e em forma de hélice.
Resumo:
Foram cariotipados 95 touros puros de origem, da raça Chianina, ditribuidos em 19 empresas pastoris, em 5 estados brasileiros. O objetivo foi investigar a incidência de indivíduos portadores de cromossomo Y acrocêntrico, típico das raças de Bos taurus indicus, face às especulações de que as raças indianas poderiam ter contribuido para a formação do Chianina. Todos os indivíduos avaliados mostraram o cromossomo Y de Bos taurrus taurus. O índice centromérico obtido foi de 43,91%, o que permitiu classificar o centrômero deste cromossomo como localizado na região mediana. Foram avaliados também 29 touros com o objetivo de verificar a presença do polimorfismo intraracial do cromossomo Y. O índice centromérico e o tamanho relativo do Y foi determinado. O tamanho do cromossomo X serviu como base para estimar o tamano relativo do Y. A análise de variância mostrou diferenças entre touros apenas no tamanho relativo do Y, sendo que o índice centromérico não difereiu entre os mesmos. Concluimos que este polimorfismo indica que a raça Chianina pode ter recebido contribuição de outras raças em passado remoto ou pode também indicar a possibilidade de cruzamentos mais recentes.