445 resultados para Tratamentos de superfície
Resumo:
O presente trabalho teve como finalidade obter dados morfológicos de frutos de tomateiro, Lycopersicon esculentum Mill. `Ângela Gigante', submetidos à ação de reguladores vegetais, em dois ensaios que ocorreram em épocas distintas, em casa de vegetação. As mudas foram selecionadas e transplantadas para vasos com capacidade de 12 L de terra, contendo uma mistura de solo argiloso, areia, matéria orgânica e uma adubação mineral complementar de N, P, K. No segundo ensaio, após o transplante das mudas, além da adubação mineral complementar de N, P, K, efetuaram-se adubações adicionais (fertirrigação). em ambos os ensaios, quando as plantas atingiram quatro folhas definitivas, realizaram-se as pulverizações com giberelina, GA3 50 mg/L; ácido naftalenacético, NAA 100 mg/L; cloreto (2-cloroetil) trimetilamônio, CCC 1.500 mg/L e ácido succínico -2,2 dimetil-hidrazida, SADH 3.000 mg/L. em relação aos estudos anatômicos, observou-se que os tratamentos com retardadores vegetais (CCC e SADH) produziram frutos firmes, com formato tipo barril e ombros salientes; entretanto, em seção transversal, notou-se perda de viscosidade e atrofia de sementes, principalmente nos frutos de plantas tratadas com SADH. Os tratamentos com NAA e GA3 causaram eventual formação de frutos geminados. O tratamento com GA3 apresentou o parênquima do pericarpo com grãos de amido em processo de fragmentação, provavelmente em virtude de o GA3 acelerar a atividade da amilase, afetando o processo de maturação dos frutos e transformando o amido em açúcares. Notaram-se no mesocarpo células com grande quantidade de cristais de oxalato de cálcio sob a forma de areia cristalina. do tratamento com CCC resultaram frutos suculentos com células da placenta degeneradas, deixando livre grande quantidade de mucilagem. O pericarpo apresentou grande quantidade de grãos de amido composto em toda a extensão, provavelmente por haver um atraso no processo de maturação dos frutos.
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As técnicas do plantio direto são complementares às atuais técnicas de conservação do solo, que envolvem menor mobilização e permanência de cobertura vegetal na superfície do solo. O trabalho foi realizado na UNESP - Jaboticabal, de novembro de 2003 a março de 2004, e teve como objetivo avaliar o efeito de culturas, manejos e marchas do trator na semeadura da soja no plantio direto. O delineamento utilizado para instalação do experimento foi em blocos ao acaso, no esquema de parcelas subsubdivididas, com quatro repetições. Foram analisados: estande inicial, distribuição longitudinal de plantas, resistência mecânica à penetração, densidade e teor de água no solo. O estande inicial não foi influenciado pelos tratamentos. A distribuição longitudinal das plantas foi afetada pela marcha do trator. A resistência do solo à penetração sofreu efeito apenas na camada de 0,20 a 0,25 m na interação culturas, manejos e marchas do trator. A interação culturas e manejos na camada de 0,10 a 0,20 m para densidade indicou a presença de resistência maior do que 0 a 0,10 m e de 0,20 a 0,30 m. O teor de água no solo foi menor nas camadas superficiais do solo, influenciado pelos manejos.
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Procurando relacionar os métodos de preparo de solo com alguns dos efeitos em um Latossolo Vermelho distrófico, foi conduzido, no município de Uberaba - MG, um trabalho utilizando-se do delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições, tendo como tratamentos os preparos de solo: escarificador, enxada rotativa, arado de aivecas, grade aradora e arado de discos. Foram avaliadas a área mobilizada do solo e a área de elevação, tendo-se como referência a superfície natural do solo antes da mobilização, o empolamento do solo, a espessura média da camada mobilizada, o índice de rugosidade e a modificação da rugosidade do solo para a comparação da rugosidade antes e após sua mobilização. O escarificador proporcionou menor empolamento e maior índice de rugosidade do solo, enquadrando-se como preparo conservacionista por desestruturar menos o solo, podendo colaborar com as menores perdas de solo por erosão.
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de diferentes combinações de tratamentos herbicidas integrado, aplicados em PPI, pré, pós, cultivo mecânico e jato dirigido em cultura de algodão (Gossypium hirsutum L.). O experimento foi conduzido em campo, sendo a área experimental instalada na cultura de algodão cultivar IAC-20. Foram testados tratamentos com os seguintes produtos: trifluralina na dose de 1,068 kg i.a./ha; alachlor na dose de 1,584 kg i.a./ha; M.S.M.A. nas doses de 1,44 e 1,68 kg i.a./ha; nicosulfuron nas doses de 0,0201; 0,030 e 0,040 kg i.a./ha; diuron nas doses de 1,0 e 1,5 kg i.a./ha; lactofen na dose de 0,18 kg i.a./ha; cyanazine nas doses de 1,0 e 1,5 kg i.a./ha e diuron nas doses de 1,0 e 1,5 kg i.a./ha.Os tratamentos herbicidas foram efetuados em pré-plantio incorporado (PPI), pré-emergência (PRE), pós-emergência (POS), cultivo mecânico (CM) e jato dirigido (JD). Os resultados obtidos levaram a concluir que o sistema de trifluralina (PPI), alachlor (PRE), CM, M.S.M.A. + lactofen apresentaram a maior produtividade. Os sistemas herbicidas compostos por aplicação de trifluralina (PPI), alachlor (PRE), M.S.M.A. (POS), CM ao redor dos 50 a 60 D.A.P. (dias após o plantio) e a aplicação de jato dirigido de diuron, lactofen + cyanazine, lactofen + diuron, M.S.M.A. + cyanazine, M.S.M.A. + lactofen e M.S.M.A. + diuron, propiciaram de forma geral controle das principais plantas daninhas.
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O objetivo deste estudo foi avaliar a emergência de plantas de tiririca (Cyperus rotundus) sob diferentes quantidades de palha de cana-de-açúcar posicionadas na superfície do solo. Foram testadas quantidades de palha equivalentes a 0, 2, 4, 8, 16 e 20 t ha-1, das variedades de cana RB 82-5336 e SP 79-2233. Observou-se que a testemunha sem palha foi a que apresentou maior quantidade de plantas emersas. Os tratamentos com 2, 4 e 8 t ha-1 apresentaram comportamento semelhante ao da testemunha a partir dos 46 dias após o plantio. Os tratamentos com 16 e 20 t ha-1 de palha proporcionaram, durante todo o período experimental, menor quantidade de plantas emersas; contudo, em relação à biomassa seca da parte aérea, o tratamento com 20 t ha-1 comportou-se de forma semelhante à da testemunha. Não houve efeito das quantidades de palha testadas sobre o número de tubérculos produzidos. Os efeitos resultantes da palhada dos diferentes cultivares de cana-de-açúcar foram semelhantes.
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Objetivou-se neste trabalho avaliar o controle em pré-emergência de Ipomoea hederifolia e Ipomoea quamoclit pelo herbicida sulfentrazone em função do intervalo de tempo entre a aplicação e a ocorrência de chuva e da manutenção ou não de palha de cana-de-açúcar na superfície do solo. Três experimentos foram desenvolvidos: dois em casa de vegetação e um em campo. Nos experimentos em casa de vegetação, foram estudadas três doses de sulfentrazone (0, 0,6 e 0,9 kg ha-1) pulverizado em duas quantidades de palha na superfície do solo (0 e 10 t ha-1) e cinco intervalos de tempo entre a sua aplicação e a simulação de chuva (0, 20, 40, 60 e 90 dias). No experimento em campo, foram avaliados cinco tratamentos de herbicida (sulfentrazone a 0,6 e 0,9 kg ha-1; sulfentrazone + hexazinone a 0,6 + 0,25 kg ha-1; amicarbazone a 1,4 kg ha-1; e imazapic a 0,147 kg ha-1) e duas testemunhas sem aplicação. A manutenção ou não da palha de cana sobre o solo também foi estudada. em casa de vegetação, a aplicação de 0,6 kg ha-1 de sulfentrazone foi suficiente para o controle adequado de I. hederifolia e I. quamoclit num ambiente seco com até 90 dias sem chuva após a aplicação. Os 20 mm de chuva simulados após a aplicação do herbicida foram suficientes para remover o sulfentrazone da palha para o solo, pois o efeito biológico de controle de I. hederifolia e I. quamoclit não foi alterado. em campo, sem ou com a permanência de palha de cana sobre o solo, o sulfentrazone isolado (0,6 e 0,9 kg ha-1) ou em mistura com hexazinone (0,6 + 0,25 kg ha-1) foi eficaz para I. hederifolia e I. quamoclit, com resposta similar ou melhor que a do amicarbazone (1,4 kg ha-1) e imazapic (0,147 kg ha-1).
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O presente trabalho teve como objetivo a padronização dos valores de referência de velocidade de condução nervosa sensitiva dos nervos tibial e peroneal em cães clinicamente sadios, pela utilização de eletrodos de superfície. em todos os sítios de estimulação, captação, referência e terra foram utilizados eletrodos do tipo jacaré, exceto na captação do estímulo no nervo peroneal, próximo à articulação fêmur-tibial, onde o registro só foi possível com a utilização de eletrodo de agulha. Foram utilizados 30 cães, 11 machos e 19 fêmeas, sem raça definida, com idade entre dois e seis anos. Os valores médios das medidas dos potenciais evocados pela estimulação sensitiva dos nervos tibial e peroneal foram: latência inicial, 1,82±0,30ms (1,30 a 2,55ms) e 1,57±0,29ms (1,01 a 2,16ms), amplitude de pico a pico, 96,48±45,78miV (41,6 a 214miV) e 121,25±57,49miV (54,8 a 299miV) e duração, 1,97±0,69ms (1,01 a 3,56ms) e 2,37±0,85ms (1,11 a 3,94ms), respectivamente. Os valores médios das medidas de velocidade de condução nervosa sensitiva dos nervos tibial e peroneal foram, respectivamente, 62,14+7,71ms (50,0 a 77,2ms) e 65,18+6,42ms (53,8 a 79,2ms), respectivamente.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A utilização de mudas de bananeira micropropagadas de qualidade é o primeiro passo na implantação de um bom pomar e, para isso, sua aclimatização deve ser realizada de forma adequada. em vista disso, objetivou-se, neste trabalho, avaliar o desempenho dos biofertilizantes HUMITEC® e RUTER AA® no desenvolvimento de mudas de bananeira micropropagadas, sendo instalado um experimento em viveiro comercial de produção de mudas. Foram utilizadas mudas de bananeira cv. Grand Naine, obtidas por micropropagação, sendo, posteriormente, transplantadas em sacos de polietileno preto (1,5 L), contendo, como substrato, terra de subsolo (Latossolo Amarelo), casca de arroz carbonizada e composto orgânico Organifol® (1:1:1). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, fatorial 2 x 4 (produtos e doses), com quatro repetições e quatro plantas úteis por parcela. Os tratamentos foram compostos pelos seguintes biofertilizantes e doses: HUMITEC® (0,0; 4,0; 8,0; 16,0 mL planta-1) e RUTER AA® (0,0; 2,0; 4,0; 8,0 mL planta-1). As doses dos produtos foram divididas em duas aplicações (28 e 56 dias após o transplantio das mudas), aplicadas via fertirrigação. Noventa e oito dias após o transplantio avaliaram-se as seguintes variáveis: altura das plantas (cm), diâmetro do colo rente superfície do solo (mm), área foliar total e por folha, biomassas fresca e seca da parte aérea e das raízes (g). Os dados foram submetidos análise da variância e quando o teste F foi significativo, realizou-se análise de regressão. Pode-se concluir que aplicações de HUMITEC® e RUTER AA® favoreceram o desenvolvimento das mudas e que, no verão, as plantas apresentaram maior desenvolvimento durante a aclimatização.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Objetivou-se com este estudo determinar a influência dos fatores relação superfície/volume (S/V) e tempo de fritura sobre a alteração da mistura azeite de dendê-óleo de soja em frituras descontínuas de batatas chips.Foram realizados dois procedimentos de fritura com relações S/V de 0,5 e 1,0 cm-1 e temperatura média de 180°C. O óleo foi aquecido por um período de 7,25 horas. As amostras obtidas durante o processo de fritura foram analisadas pelas determinações de índice de peróxidos, compostos polares totais, ácidos graxos livres e índice de refração. Todas as determinações analíticas foram influenciadas pelo tempo de fritura, verificando-se aumentos significativos destes parâmetros ao longo do processo de fritura. O fator relação S/V apresentou influência sobre os valores dos índices de peróxidos e de refração. A mistura azeite de dendê-óleo de soja apresentou alteração acima do limite recomendado para óleos de fritura (compostos polares totais > 25%) a partir de 6,25 horas de fritura.
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Quando a superfície de resposta tem um ponto de sela ao invés de um ponto de máximo, é de grande importância, do ponto de vista prático, obter soluções alternativas para os níveis ótimos, i.e., a combinação de doses de nutrientes que dá a produção máxima. Três soluções alternativas foram estudadas por simulação: o ponto de máximo absoluto (ponto de máximo fronteira) na região experimental, o ponto de máximo experimental e o ponto de sela. Com exceção do ponto de sela, as soluções apresentaram boas propriedades como substitutas dos níveis ótimos. Utilizando o critério da frequência de máximos, também foi feita uma comparação entre nove delineamentos de tratamentos com três fatores e 3, 5, 7 e 9 níveis. O melhor delineamento de tratamentos foi o fatorial 33 com níveis igualmente espaçados.
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The present research had aimed at studying the auxins and or boron effect on rooting of coffee (Coffea arabica L. cv. Mundo Novo') cuttings. The cuttings were obtained from semi-hardwood orthotropous branches of coffee-tree, containing 2 nodes and with aproximately 10 cm in length. The bases were dipped in treatment solutions composed of IBA or NAA with and without boron during 24 hours. After the treatments, the cuttings were planted in vermiculite. The following could be observed on cuttings taken ninety days after planting - total number of roots formed, average number of roots per cutting and root length. From the results obtained, it can be concluded that cutting treatment with NAA 100 ppm plus boron is responsible for the better rooting of coffee cuttings.
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The objectives of this work were to determine the micelial growth curve of the pathogen and the sensitivity to some fungicides potencially efficient to disease control. The optimum temperature range for micelial growth of Phyllosticta sp, was between 25 and 27.5 degrees C. The maximum and minimum temperatures for micelial growth were 32.5 degrees C and 10 degrees C. Temperatures of 5 and 35 degrees C completely inhibited the growth of the isolates. Total inhibition of the micelial growth was observed with captan and mancozeb (1000 mg a.i./ml) and triadimenol (100 mg a.i./ml). Partial reduction of the micelial growth was observed with iprodione, methyl tiofanate and chlorothalonil until 1.000 mg/ml. The chemical control of PLS was studied in a commercial area of ginger ''Gigante'', in Morretes, PR, where 18 sprays were carried out, with a break of 7 to 10 days, from December to April. The highest reduction of the area under the disease progress curve standardized (AUDPCs) was observed with the spray of chlorothalonil. With the application of dithianon, cupper oxychloride, folpet, mancozeb and captan it was observed AUDPCs between 15.05 and 18.61 lesions/leaf. Iprodione, benomyl, triadimenol and methyl tiofanate did not control the disease (AUDPCs between 20.03 and 25.04 lesions/leaf). The AUDPCs in the check plot was 35.88 lesions/leaf. There was no significant difference of vigor and of ginger yield between fungicide treatments. The cupper oxichloride was phytotoxic to ginger.
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The response surface methodology as a tool for assessing the production of alginate and polyhydroxybutirate by Azotobacter vinelandii. Alginate is a polysaccharide extracted from cell walls of brown algae and used in the food, pharmaceuticals and biotech industries. Production is concentrated on the cultivation of brown seaweed, but several bacteria of the genus Pseudomonas and Azotobacter produce alginate. The chemical structure of alginates produced by algae is similar to those synthesized by A. vinelandii. The bacteria also produce intracellular polymers such as polyhydroxybutyrate (PHB), known as bioplastic. This work studied the simultaneous alginate and PHB production by A. vinelandii using sucrose and different parameters of fermentation in an orbital shaker. The optimal values for the production of these compounds were determined by the MSR. The first experiment was a 2(6-2) factorial design. The second was based on significant variables of the first, resulting in a full 3(3-0) factorial design. From the first to the second, an increase was observed in the PHB productivity from 12 to 45 mg g(-1) cell h(-1) and alginate from 100 to 1,600 mg g(-1) of cell h(-1). The productivity of both compounds was in the maximum incubation temperature of 62 degrees C, in the shortest time of incubation (18h) and the sucrose concentration, 11 g L(-1). In both experiments the PHB extracted presented purity of 94%.