359 resultados para Entomology.
Resumo:
A cultura da seringueira (Hevea brasiliensis Muell. Agr.) vem se expandindo consideravelmente no noroeste do estado de São Paulo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a fauna de ácaros em dois sistemas comuns de cultivo nessa região, um em monocultivo e outro em consórcio com gariroba (Syagrus oleracea (Mart.) Becc. O estudo foi conduzido entre maio de 2002 e abril de 2003, tomando-se amostras mensais de 150 folíolos de seringueira de cada plantação e 150 folíolos de gariroba. As faunas dos dois sistemas foram semelhantes; os números de espécies, gêneros e famílias, assim como as famílias mais diversas e mais abundantes foram semelhantes entre eles. Dezoito espécies ocorreram exclusivamente em plantas de gariroba. O número de ácaros sobre estas foi consideravelmente menor, mas a riqueza de espécies foi maior que em seringueiras. Dentre as espécies mais freqüentes e abundantes em seringueira, Eutetranychus banksi (McGregor) e Pronematus sp. foram as únicas também freqüentes em gariroba, porém bem menos abundantes. Nenhum dos predadores abundantes em seringueira (Zetzellia aff. yusti, Euseius citrifolius Denmark & Muma, Pronematus sp. e Spinibdella sp.) foi abundante em gariroba. O fungo Hirsutella thompsonii Fisher foi o único patógeno de ácaros encontrado neste estudo, atacando Calacarus heveae Feres. Aparentemente, na forma como cultivada na região, a gariroba não constitui um reservatório adequado dos ácaros predadores mais importantes em seringueira.
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Este estudo teve como objetivo verificar se fragmentos de cerrado influenciam na composição da acarofauna de seringais. Foram estabelecidos cinco transectos, distantes 50 m entre si, em duas áreas de cultivo no sul do Mato Grosso, sendo o primeiro na borda com o limite das áreas nativas e o último a 200 m no interior do seringal. em cada transecto foram marcadas cinco plantas, sendo coletadas sete folhas de cada planta. Durante um ano foram realizadas 25 coletas quantitativas em dois cultivos de seringueiras. O menor número de fitófagos foi registrado no transecto próximo da vegetação nativa e o maior no mais distante. A maior diversidade também foi observada no transecto mais próximo da vegetação nativa. Dez espécies de ácaros predadores também foram registradas nas áreas nativas vizinhas. Os dados sugerem o deslocamento dos ácaros predadores das áreas naturais para o monocultivo. Essas áreas naturais podem fornecer alimento alternativo e hábitat para inimigos naturais de fitófagos no período de escassez de alimento no seringal. A presença de áreas nativas próximo a áreas de cultivo deve ser considerada na elaboração de programas de manejo ecológico de pragas.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The mite Tetranychus mexicanus (McGregor) is considered a pest of a variety of plant species in the Americas. Although this mite apparently causes economic damage to Annonaceae, little is known about its biology Here we studied the biology of T. mexicanus on soursop (Annona muricata), sweetsop (Annona squamosa) and araticum (Annona coriaceae). The first two species are the most important economical Annonaceae species in northeast Brazil; araticum is commonly found in the region, but not commercially explored. The mites were collected in the field from leaves of A. muricata and maintained in the laboratory for six months on detached leaves of A. muricata, A.squamosa and A. coriaceae, respectively, before observations started. Tetranychus mexicanus developed more slowly on A. squamosa than on the two other hosts, but oviposition was considerably lower on A. coriaceae. As indicated by the calculated life table parameters, biotic potential was higher on A. muricata than on the other hosts. Despite the observed differences in the T. mexicanus biology on the different evaluated hosts, development and reproduction were satisfactory in all of the hosts used.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Foi estudada a acarofauna associada a Bauhinia variegata L., espécie introduzida no Brasil como ornamental. Dois exemplares dessa planta foram amostrados mensalmente, de maio de 2000 a abril de 2001. Foram registrados 8.482 ácaros, pertencentes a 25 espécies de 11 famílias. Os fitófagos foram os mais abundantes, sendo Lorryia formosa Cooreman a espécie dominante. A dominância de L. formosa foi provavelmente influenciada pela condição de estresse das plantas amostradas e pela baixa quantidade de ácaros predadores sobre estas plantas.
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Em fevereiro e outubro de 1998, na área experimental da Fazenda de Ensino e Pesquisa da UNESP no município de Selvíria-MS (latitude 20° 22' S, longitude 51° 22' W, altitude 335 m), foi constatada a presença de mosca branca em mamoeiro cultivar Baixinho de Santa Amália, plantado no interior de um telado com malha de 2 x 2 mm. Essa área fazia parte de um experimento visando determinar o efeito do cultivo em ambiente protegido sobre o desenvolvimento das plantas, a produção de frutos e a ocorrência do mosaico do mamoeiro. Nas duas ocasiões os insetos foram enviados ao Centro de Recursos Genéticos e Biotecnologia (CENARGEN) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) para identificação. Na primeira infestação o material foi identificado como Trialeurodes sp. e na infestação de outubro como Bemisia tabaci biótipo B . Nos dois casos havia grande quantidade de ninfas nas folhas maduras e de adultos nas folhas novas. Para Trialeurodes sp. foi realizada uma contagem de ninfas em dezoito folhas, em cinco áreas de 1 cm² por folha, distribuídas ao acaso, encontrando-se a média de 7,6 ninfas por cm². Como conseqüência da presença das duas espécies, o único dano observado foi um intenso desenvolvimento de fumagina recobrindo completamente a superfície das folhas, que acabaram por secar e cair. A infestação de B. tabaci biótipo B foi controlada pela presença de larvas e adultos do coccinelídeo Delphastus pusillus (LeConte) que alimentavam-se vorazmente das ninfas presentes.
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O gênero Gryllus destaca-se com um grande número de espécies descritas e representa um dos mais complexos gêneros na sistemática dos Orthoptera, caracterizado por um conjunto de espécies cosmopolitas e crípticas. Este trabalho compara os sons emitidos por espécimens de Gryllus coletados no campus da UNESP em Rio Claro (SP), bem como a morfologia e morfometria das pars stridens, com o objetivo de aplicar os resultados no reconhecimento de possíveis espécies crípticas e contribuir na discussão de processos de especiação. Três grupos de grilos foram discriminados por diferenças nas pars stridens e sons de chamado, caracterizados por diferentes ritmos, freqüências e composição das notas, indicando assim, a presença de três espécies no local analisado, morfologicamente pouco distintas. Diante dos resultados, sugere-se a utilização das características da pars stridens e do som de chamado como caracteres diagnósticos imprescindíveis na taxonomia dos Gryllus.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Foram pesquisadas variações no padrão eletroforético das proteínas e da atividade da fosfatase ácida contidas em extratos do intestino médio de Apis mellifera L. durante o último estágio larval e pupação com a finalidade de estabelecer um paralelo entre os resultados e os eventos da metamorfose. Verificou-se maior variedade de bandas protéicas durante o estágio de pré-pupa e menor na pupa de olho marrom. A atividade da fosfatase ácida foi maior durante o último estágio larval e menor na pupa de olho branco. A maior variedade de bandas protéicas na pré-pupa coincide com a histólise do epitélio larval e reconstituição do epitélio pupal, enquanto a menor variabilidade na pupa de olho marrom coincide com o fim da diferenciação do intestino médio. A maior atividade fosfatásica no último estágio larval pode ocorrer em razão da sua função na histólise do epitélio.
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Um novo gênero e espécie de grilo falangopsídeo Adelosgryllus rubricephalus é descrito. Ilustrações de espécimes macho e fêmea e a descrição dos escleritos fálicos, assim como os cromossomos e a distribuição geográfica conhecida são relatados. Uma discussão sobre a posição taxonômica desse grilo dentro da família Phalangopsidae é incluída.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de colonização do Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em espécies de cercas-vivas, quebra-ventos e plantas invasoras mais freqüentes em pomares cítricos. O ensaio foi conduzido em laboratório e casa-de-vegetação, utilizando-se 11 espécies vegetais (tratamentos): Hibiscus sp., Malvaviscus mollis, Grevillea robusta, Mimosa caesalpiniaefolia, Bixa orellana, Euphorbia splendens, Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Sida cordifolia e Ageratum conyzoides e Citrus sinensis. Adotou-se o delineamento estatístico de blocos casualizados, com cinco repetições. Para cada unidade experimental, constituída de uma planta envasada, foram transferidas 100 fêmeas de B. phoenicis provenientes de uma criação estoque. Decorridos 45 dias após a transferência dos ácaros para as plantas invasoras e 60 dias para as cercas-vivas e os quebra-ventos, estas tiveram suas folhas destacadas e seus ramos repicados para avaliação dos totais de estágios de desenvolvimento. Os dados relativos às contagens foram transformados em ln(x+5) e analisados pelo teste F. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P < 0,05). As cercas-vivas e quebra-ventos mais favoráveis ao ácaro, em ordem decrescente, foram: M. mollis (6.342 ácaros), Hibiscus sp. (2.546), B. orellana (2.097), G. robusta (1.485) e M. caesalpiniaefolia (776). Nenhum ácaro foi encontrado em E. splendens. Com relação às plantas invasoras, foram: B. pilosa (2.238), C. benghalensis (920), S. cordifolia (738) e A. conyzoides (684). em C. sinensis foram contados 3.116 ácaros. Com exceção de E. splendens, todas as plantas mostraram-se favoráveis ao crescimento populacional de B. phoenicis. A presença destes nos pomares cítricos pode representar uma ameaça à cultura.