456 resultados para CONTRACEÇÃO HORMONAL
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O hipotireoidismo congênito (HC) ocorre, mundialmente, em 1/3000-4000 neonatos e pode ser classificado em permanente ou transitório. O HC primário é responsável pela maioria dos afetados, enquanto o secundário e terciário são raros. Nos países iodo-suficientes, a disgenesia tireóidea (DT) é a causa mais freqüente de HC. Os defeitos hereditários da síntese hormonal ocorrem em minoria de crianças portadoras de HC. Fatores ambientais, genéticos e auto-imunes concorrem na etiologia do HC, mas na maioria dos casos de DT a causa é obscura. Atribui-se aos genes envolvidos na ontogenia da glândula tireóidea, como os fatores de transcrição TITF1, TITF2, PAX-8 e receptor de TSH (TSHR), função patogenética na DT. Até o momento não foi descrita anormalidade no gene TITF1 como causa de HC, enquanto foram identificadas mutações no PAX-8 em cinco recém-nascidos com DT. Embora não envolvidas na DT, mutações inativadoras do TSHR podem produzir espectro de defeitos congênitos oscilando entre hipertirotropinemia com eutireoidismo e hipotireoidismo com hipoplasia glandular. A clonagem dos genes envolvidos na biossíntese dos hormônios tireóideos, como o da tireoperoxidase (TPO) e tireoglobulina (Tg), permitiu a identificação de mutações responsáveis por alguns casos de bócio e hipotireoidismo decorrente de defeito de incorporação de iodeto ou anormalidades na síntese de Tg. Recentemente, foi demonstrada a base molecular do defeito de transporte ativo de iodeto e da síndrome de Pendred, respectivamente, devidas a mutações no gene NIS (simportador de sódio e iodeto) e no gene PDS (pendrina). em conclusão, grande parte dos pacientes com HC e DT não tem esclarecida, ainda, a causa molecular desta síndrome.
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Estudaram-se o efeito do transporte e a mudança de local de manejo sobre a produção e a composição do leite e sobre as variáveis fisiológicas, utilizando-se 12 cabras da raça Alpina em final de lactação. Semanalmente, foram mensuradas a produção e composição do leite e a contagem de células somáticas, além do volume do leite residual após administração de ocitocina. Foram colhidas amostras de sangue para dosagem hormonal (cortisol) e enzimática (glicose) no plasma no dia do transporte: antes (7h10min) e após (8h20min, 8h30min e 10h30min) o transporte. Nas três semanas subsequentes ao transporte, também foram colhidas amostras de sangue às 8h20min. Obtiveram-se teores mais elevados (P<0,05) de cortisol e glicose após o transporte e a mudança de local de manejo, e menor produção de leite (P<0,05) um dia após o evento. Porcentagem de gordura (P<0,05) e contagem de células somáticas apresentaram diferenças significativas (P<0,05) após o transporte. Os resultados permitem concluir que o transporte é um agente estressor que pode, momentaneamente, influenciar a produção animal.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O objetivo desta revisão da literatura é discutir a importância da educação em saúde como estratégia de promoção de saúde bucal no período gestacional. Foram estudadas as manifestações bucais mais comuns na gestação, concluindo-se que, embora a gestação por si só não seja responsável por tais manifestações como, por exemplo, a cárie dentária e a doença periodontal, faz-se necessário o acompanhamento odontológico no pré-natal, considerando-se que as alterações hormonais da gravidez poderão agravar as afecções já instaladas. Destacou-se na promoção de saúde bucal na gestante a educação em saúde bucal, considerando-a parte importante do Programa de Atenção à Saúde da Mulher, conforme recomendado pelas atuais Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal. Considera-se que, por meio de ações de educação em saúde bucal, desenvolvidas no pré-natal por uma equipe multiprofissional, orientada por um cirurgião-dentista, a mulher poderá se conscientizar da importância de seu papel na aquisição e manutenção de hábitos positivos de saúde bucal no meio familiar e atuar como agente multiplicador de informações preventivas e de promoção de saúde bucal.
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O tapir ou anta, descrito como o maior mamífero terrestre brasileiro, pertence à ordem Perissodactila, subordem Hippomorfa, superfamília Tapiroidea e família Tapiridae. Na floresta úmida está envolvido com a dispersão de sementes em função das características do tubo digestivo. O acompanhamento do ciclo estral permite avaliar e compreender a atividade reprodutiva nas espécies animais. Nos animais silvestres, o estresse da contenção pode interferir na própria ciclicidade gonadal, uma das alternativas é o acompanhamento dos hormônios gonadais nas excretas. Buscamos neste trabalho o acompanhamento periódico da atividade gonadal através da quantificação de progesterona no leite. Utilizamos uma fêmea recém-parida no Zoológico de Araçatuba, da qual colhemos leite, esfregaço vaginal e temperatura retal. A progesterona foi quantificada por radioimunoensaio de fase sólida (Coat-a-Count, DPC®) com curva padrão fornecida pela F.A.O. O ensaio mostrou sensibilidade de 1,25 nmol/l com coeficiente de variação intra-ensaio de 15,36%. Durante a fase de lactação, a fêmea não apresentou níveis detectáveis de progesterona por 158 dias (de novembro a abril). O primeiro pico de produção foi de 2,3 nmol/l e apresentou duração de 5 dias. O segundo pico de 3,54 nmol/l teve uma duração de 23 dias. Setenta e quatro dias após o aparecimento da progesterona no leite a lactação cessou. Podemos concluir que a fêmea de tapir apresentou um período de anestro lactacional de aproximadamente 5 meses e voltou a ciclar no outono (abril) sugerindo pouca influência do fotoperíodo. A quantificação da progesterona no leite mostrou-se útil para o acompanhamento do ciclo estral na espécie, porém a variação da citologia vaginal e temperatura retal não apresentaram correlação com os níveis hormonais.
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Um experimento foi realizado com o objetivo de estimar a concentração espermática das espécies dourado (Salminus brasiliensis), curimba (Prochilodus lineatus), jundiá (Rhamdia quelen), cascudo-preto (Rhinelepis aspera) e tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) pelo método de espermatócrito. Utilizaram-se 19, 58, 51, 43 e 85 reprodutores de dourado, curimba, jundiá, cascudo-preto e tilápia-do-nilo, respectivamente. Com exceção da tilápia-do-nilo, os reprodutores foram submetidos ao processo de indução hormonal e posteriormente submetidos a coleta de sêmen. Foram comparadas as técnicas de mensuração da concentração espermática do sêmen por contagem em câmara hematimétrica de Neubauer e por espermatócrito. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de regressão a 5% de probabilidade. As concentrações espermáticas mensuradas por ambas as técnicas apresentaram relação linear, para curimbas, jundiás e tilápias-do-nilo, com equações y = 6,6624 × 10(9) + 3,68553 × 10(8)x; y = 2,153 × 10(9) + 4,426 × 10(8)x e y = -9,0897 × 10(8) + 6,0167 × 10(8), respectivamente. O método de espermatócrito pode ser utilizado para estimar a concentração espermática do sêmen de curimbas, jundiás e tilápias-do-nilo.
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Objective: To investigate the efficacy of soy isoflavone on climacteric symptoms in postmenopausal women.Design: In this double-blind, randomized, placebo-controlled study, a total of 80 women (mean age =55.1 years), who reported 5 or more hot flush episodes per day, were randomized to receive either 250 mg of standardized soy extract (Glycine max AT) a total of 100 mg/day of isoflavone (n=40) or placebo (n=40). Exclusion criteria included: contra-indication for hormone therapy (HT), chronic gastrointestinal diseases, and users of HT within the preceding 6-months. For 10-months, climacteric symptoms were evaluated using a score card and the menopausal Kupperman index. Compliance and safety were also assessed. At baseline and the end of the study, lipid and hormonal profiles, as well as vaginal, mammographic and ultrasonographic parameters were measured. The t-test, Wilcoxon test and ANOVA were used in the statistical analysis.Results: At baseline, the mean number of hot flushes was 9.6 +/- 3.9 per day in the isoflavone group and 10.1 +/- 4.9 in the placebo group (p>0.05). After 10 months, there was a significant reduction in frequency of hot flushes among isoflavone users when compared to those on placebo (3.1 +/- 2.3 and 5.9 +/- 4.3, respectively) (p<0.001). Kupperman index mean values showed a significant reduction in both groups. However, soy isoflavone was significantly superior to placebo, in reducing hot flush severity (69.9% and 33.7%, respectively) (p<0.001). Endometrial thickness, mammography, vaginal cytology, lipids and hormonal profile did not change in both groups. No serious adverse event related to isoflavone treatment was reported.Conclusions: the soy isoflavone extract exerted favorable effects on vasomotor symptoms and good compliance, providing a safe and effective alternative therapeutic for postmenopausal women. (C) 2007 Elsevier B.V.. All rights reserved.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Zinc plays a very important role in animal and human metabolism. Nowadays, it is one of the most extensively studied trace element, since its sphere of action has been demonstrated to be very broad. From the biochemical standpoint, it controls more than 300 different enzymes, many of them involved with intermediary metabolism, DNA and RNA synthesis, gene expression, and immunocompetence. It also plays a significant role in hormonal homeostasis, since it can interact with almost all hormones. Zn2+ is closely related to the thyroid and steroid hormones, insulin, parathormone, and pituitary hormones, particularly prolactin (PRL). Zn2+ can inhibit PRL secretion within a range of physiologically and pharmacologically relevant concentrations. This property has raised the possibility of clinical applications of zinc. In this article, we review the Literature on the subject in an attempt to provide a comprehensible general view.
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Six Welsh gelding ponies were premedicated with 0.03 mg/kg of acepromazine intravenously (i.v.) prior to induction of anaesthesia with midazolam at 0.2 mg/kg and ketamine at 2 mg/kg i.v.. Anaesthesia was maintained for 2 h using 1.2% halothane concentration in oxygen. Heart rate, electrocardiograph (EGG), arterial blood pressure, respiratory rate, blood gases, temperature, haematocrit, plasma arginine vasopressin (AVP), dynorphin, beta-endorphin, adrenocorticotropic hormone (ACTH), cortisol, dopamine, noradrenaline, adrenaline, glucose and lactate concentrations were measured before and after premedication, immediately after induction, every 20 min during anaesthesia, and at 20 and 120 min after disconnection. Induction was rapid, excitement-free and good muscle relaxation was observed. There were no changes in heart and respiratory rates, Decrease in temperature, hyperoxia and respiratory acidosis developed during anaesthesia and slight hypotension was observed (minimum value 76 +/- 10 mm Hg at 40 mins), No changes were observed in dynorphin, beta-endorphin, ACTH, catecholamines and glucose, Plasma cortisol concentration increased from 220 +/- 17 basal to 354 +/- 22 nmol/L at 120 min during anaesthesia; plasma AVP concentration increased from 3 +/- 1 basal to 346 +/- 64 pmol/L at 100 min during anaesthesia and plasma lactate concentration increased from 1.22 +/- 0.08 basal to 1.76 +/- 0.13 mmol/L at 80 min during anaesthesia, Recovery was rapid and uneventful with ponies taking 46 +/- 6 min to stand. When midazolam/ketamine was compared with thiopentone or detomidine/ketamine for induction before halothane anaesthesia using an otherwise similar protocol in the same ponies, it caused slightly more respiratory depression, but less hypotension. Additionally, midazolam reduced the hormonal stress response commonly observed during halothane anaesthesia and appears to have a good potential for use in horses.
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The involvement of opioid receptors in the analgesic response was evaluated by the tail-immersion test in simultaneously adrenalectomized and ovariectomized female Wistar rats (210-250 g). The reaction time (mean +/- SEM) for tail withdrawal from hot water decreased significantly 2 weeks after surgery (3.52 +/- 0.20 s) when compared to intact animals (6.09 +/- 0.23 s). Hormonal replacement with dexamethasone (50-mu-g/day) did not affect reaction time (3.38 +/- 0.19 s). However, this response was restored by combined adrenal and gonadal steroid substitution (estradiol 5-mu-g/day and progesterone 1.5-mu-g 6 h before the tests) therapy (5.11 +/- 0.45 s in animals treated with dexamethasone plus estradiol and 5.04 +/- 0.43 s in animals treated with dexamethasone plus estradiol plus progesterone). Naloxone (2 mg/kg) decreased the reaction time of animals treated with adrenal and gonadal steroids (5.11 +/- 0.45 vs 4.15 +/- 0.44 s and 5.04 +/- 0.43 vs 3.87 +/- 0.28 s, respectively, before and after naloxone) but failed to decrease it in rats treated with dexamethasone only (3.88 +/- 0.18 vs 4.34 +/- 0.25 s, before and after naloxone). These observations indicate that gonadal steroids are the most important steroid factors involved in the reaction time to tail immersion in hot water and confirm other reports that the opioid pathways modulating the neuronal circuitry require the presence of these hormones.
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We report a case of myxedema ascites and markedly elevated serum CA 125 concentration. The cause of ascites and elevated tumor markers in hypothyroidism remains unknown. Diagnosis was characterized by no evidence of malignancy seen by transvaginal ultrasonography or abdominal computed tomography and ascites resolution with serum CA 125 normalization after adequate hormonal treatment. Our data suggest that hypothyroidism should be considered in patients with ascites and elevated serum CA 125.
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We evaluated the role of estradiol and progesterone in allergic lung inflammation. Rats were ovariectomized (Ovx) and, 7 days later, were sensitized with ovalbumin (OA) and challenged after 2 wk with inhaled OA; experiments were performed 1 day thereafter. Ovx-allergic rats showed reduced cell recruitment into the bronchoalveolar lavage (BAL) fluid relative to sham-Ovx allergic rats, as was observed in intact allergic rats treated with ICI-182,780. Estradiol increased the number of cells in the BAL of Ovx-allergic rats, whereas progesterone induced an additional reduction. Cells of BAL and bone marrow (BM) of Ovx-allergic rats released elevated amounts of IL-10 and reduced IL-1 beta and TNF-alpha. BM cells of Ovx-allergic rats released increased amounts of IL-10 and lower amounts of IL-4. Estradiol treatment of Ovx-allergic rats decreased the release of IL-10 but increased that of IL-4 by BM cells. Estradiol also caused an increased release of IL-1 beta and TNF-alpha by BAL cells. Progesterone significantly increased the release of IL-10, IL-1 beta, and TNF-alpha by BAL cells and augmented that of IL-4 by BM cells. Degranulation of bronchial mast cells from Ovx rats was reduced after in vitro challenge, an effect reverted by estradiol but not by progesterone. We suggest that the serum estradiol-to-progesterone ratio might drive cellular recruitment, modulating the pulmonary allergy and profile of release of anti-inflammatory or inflammatory cytokines. The existence of such dual hormonal effects suggests that the hormone therapy of asthmatic postmenopausal women and of those suffering of premenstrual asthma should take into account the possibility of worsening the pulmonary conditions.
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Zinc is known to play a relevant role in growth and development. The basic mechanisms of action of this trace element are intimately linked to the structure and action of countless enzymes involved in many different metabolic processes. In this respect, when zinc specifically acts on cartilage growth it is involved in multiple enzymatic reactions which make this a multifactorial event. Thus, we may divide the actions of zinc into three distinct types: 1) action on taste and smell acuity, appetite regulation, and food consumption and regulation; 2) action on DNA and RNA synthesis stimulating a) cell replication and differentiation of chondrocytes, osteoblasts and fibroblasts; b) cell transcription culminating in the synthesis of somatomedin-C (liver), alkaline phosphatase, collagen and osteocalcin (bone), and c) protein, carbohydrate and lipid metabolism, that is intimately related to the mechanisms of smell, taste, appetite, and food consumption and utilization; 3) action on hormonal mediation by participating in a) GH synthesis and secretion in somatomammotroph cells, b) the action of GH on liver somatomedin-C production, and c) somatomedin-C activation in bone cartilage. In addition to these multiple functions, zinc also interacts with other hormones somehow related to bone growth such as testosterone, thyroid hormones, insulin, and vitamin D-3.On the basis of the above considerations, we conclude that the integration of these mechanisms contributes to the perfect physiological functioning of bone. Tn the presence of zinc deficiency, this homeostasis is impaired, causing the weight-height deficiency detected in several species studied, the human species in particular.