376 resultados para farelo
Resumo:
A melhoria do processo de extração da fécula de mandioca é um problema bastante discutido entre industriais e pesquisadores. Atualmente, para cada tonelada de raiz de mandioca processada obtêm-se por volta de 250kg de fécula e perde-se no resíduo fibroso cerca de 140kg de fécula que não foi extraída no processamento. Neste trabalho objetivou-se analisar o efeito de uma segunda extração em paralelo e o uso de soluções auxiliares na extração da fécula retida no resíduo fibroso (farelo), visando a melhoria no rendimento industrial. Foram avaliados quatro tratamentos utilizando-se: água (T1), solução de NaOH 0,2% (T2), solução água-álcool 10%v/v (T3) e solução água- Tween 80 0,002% (T4). A partir dos resultados obtidos foi possível concluir que a adição de soluções auxiliares não promoveu diferença significativa (p< 0,05) de extração em relação à água (T1), e que uma nova extração da fécula retida no farelo possibilitaria uma redução de cerca de 20% no teor de amido do farelo, o qual não é extraído no processo convencional.
Resumo:
Cem juvenis de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus; PV = 100.0 ± 5.0 g) foram distribuídos em 10 tanques-rede com o objetivo de avaliar o efeito da suplementação da enzima fitase (0, 1.000 e 2.000 UFA/kg) sobre a disponibilidade de minerais em alguns alimentos energéticos (milho, milho extrusado, farelo de trigo, farelo de arroz e farelo de sorgo) e protéicos (farelo de soja extrusado, farelo de soja, farelo de girassol, farelo de algodão e glúten de milho) utilizados na alimentação de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus). Para determinação dos coeficientes de disponibilidade aparente (CDA) do cálcio (Ca), magnésio (Mg), zinco (Zn), cobre (Cu), ferro (Fe) e manganês (Mn), foram confeccionadas 31 rações, marcadas com 0,10% de óxido de crômio III uma referência (ração purificada) e 30 contendo os dez alimentos e os diferentes níveis de suplementação da enzima fitase. O CDA dos nutrientes foi calculado com base no teor de crômio da ração e das fezes. A fitase aumenta, nos vegetais, a disponibilidade do Mg, Cu, Zn e Mn, os quais apresentam tendência diferenciada, em razão do seu valor biológico e do nível de suplementação de enzima.
Resumo:
Este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito da fitase (0, 1.000 e 2.000 uf/kg) na disponibilidade aparente de P de cinco alimentos energéticos (milho, milho extrusado, farelo de trigo, farelo de arroz e sorgo baixo tanino) e cinco alimentos protéicos (soja extrusada, farelo de soja, farelo de girassol, farelo de algodão e glúten de milho) utilizando-se uma ração purificada como controle. Foram utilizados 100 juvenis (100,00 ± 5,00 g) de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) alojados em dez gaiolas para manejo de alimentação e coleta de fezes. Para cada alimento e cada nível de fitase avaliado, foram coletadas amostras em cinco gaiolas, totalizando cinco repetições por tratamento. Os resultados obtidos indicaram que a suplementação de até 2.000 uf/kg de fitase não aumentou a disponibilidade aparente de P do farelo de trigo e do farelo de algodão. Entretanto, o nível de 1.000 uf/kg aumentou a disponibilidade aparente de P da soja extrusada e do farelo de girassol, enquanto o nível de 2.000 uf/kg proporcionou essa resposta para o farelo de milho, o milho extrusado, o sorgo baixo tanino, o farelo de arroz, o farelo de soja e o glúten de milho.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi determinar o coeficiente de digestibilidade aparente (CDA) dos aminoácidos do milho, farelo de trigo, farelo de soja e da farinha de peixe. Empregaram-se juvenis de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) (25,24 ± 3,88 g) alimentados com ração referência peletizada contendo 0,10% de óxido de crômio (indicador) e 33,78% de proteína bruta. O CDA médio dos aminoácidos foi de: 88,31; 77,40; 91,78 e 82,58% para o milho, farelo de trigo, farelo de soja e farinha de peixe, respectivamente. Ainda que os resultados sugiram que o CDA da proteína possa ser indicativo do CDA dos aminoácidos, seus valores individuais variaram dentre e entre os ingredientes avaliados. Os resultados obtidos demonstram que os valores de aminoácidos digestíveis devem ser usados na formulação de rações completas (precisas) e econômicas.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi detectar a presença de farinha de vísceras de aves (FV) na alimentação de frangos de corte, por meio da análise de penas por isótopos estáveis de carbono (13C/12C) e nitrogênio (15N/14N) e espectrofotometria de massas. Setecentos e vinte pintos machos Cobb foram submetidos aos seguintes tratamentos: ração vegetal (RV) à base de milho e farelo de soja, de 1 a 42 dias de idade; ração com 8% de farinha de vísceras de frango (FV), de 1 a 42 dias de idade; ração vegetal de 1 a 21 dias e ração com FV de 22 a 42 dias; ração vegetal de 1 a 35 dias e ração com FV de 36 a 42 dias; ração com FV de 1 a 21 dias, e ração vegetal de 22 a 42 dias; ração com FV de 1 a 35 dias, e ração vegetal de 36 a 42 dias. Foram colhidas amostras de penas de quatro aves por tratamento aos 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias de idade, que foram submetidas à análise isotópica de carbono (13C/12C) e nitrogênio (15N/14N) por espectrometria de massas. A aplicação da técnica dos isótopos estáveis de C e N a penas de frango de corte, após a utilização de farinha de vísceras na alimentação de frangos de corte, pelo período de até 21 dias, permite detectar a inclusão da FV na dieta.
Resumo:
Foram avaliados os coeficientes de digestibilidade aparente de MS, PB, energia bruta (EB) e EE de alimentos protéicos (farelo de soja e farinha de peixe) e energéticos (fubá de milho e farelo de trigo) para beta (Betta splendens). Fêmeas adultas foram alojadas em gaiolas e mantidas em dois aquários de fibra de vidro (30 peixes/aquário) para alimentação e dois para coleta de fezes, ambos de formato cônico e com capacidade para 30 L. Os resultados dos coeficientes de digestibilidade aparente de MS, PB, EB e EE foram, respectivamente, de 69,43; 72,52; 67,91 e 55,50% para farelo de soja; 60,67; 51,15; 75,55 e 58,26% para farinha de peixe; 63,88; 87,16; 77,61 e 50,40% para fubá de milho; e 61,06; 93,37; 58,17 e 65,51% para farelo de trigo. Os resultados obtidos neste estudo permitem otimizar a formulação de dietas práticas balanceadas, economicamente viáveis para a espécie.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi detectar traços de farinha de carne e ossos bovinos, em ovos de poedeiras alimentadas com dietas comerciais com inclusão de ingredientes vegetais alternativos e leveduras. A detecção foi feita pela técnica dos isótopos estáveis do carbono e do nitrogênio. Foram utilizadas 384 poedeiras, distribuídas aleatoriamente em oito tratamentos. Os tratamentos consistiram de uma dieta-controle - à base de milho e farelo de soja - e sete dietas com inclusão de farinha de carne e ossos bovinos, acrescidas ou não de outros ingredientes (farelo de trigo, quirera de arroz, farelo de algodão, glúten de milho, levedura de cana e levedura de cerveja). No 35º dia, foram tomados aleatoriamente 24 ovos por tratamento: 12 para análise de ovo e 12 para análise de gema e albúmen, em separado. Após análise isotópica de carbono e nitrogênio, os resultados foram submetidos à análise multivariada de variância. As médias dos pares isotópicos dos ovos, gema e albúmen, em todos os tratamentos, diferiram daquelas do tratamento-controle. A técnica dos isótopos estáveis permite detectar, nos ovos, gema e albúmen, a farinha de carne e ossos bovinos utilizada na dieta de poedeiras, mesmo com a inclusão de outros ingredientes vegetais e leveduras.
Resumo:
Objetivou-se avaliar o efeito de três níveis de proteína (15, 20 e 25% PB) na ração sobre as medidas objetivas das carcaças e do músculo Longissimus dorsi, os pesos e rendimentos dos cortes, além da composição química e maciez da carne de cordeiros Suffolk alimentados e terminados em creep feeding. Foram utilizados 15 cordeiros inteiros, originados de partos simples, abatidos ao atingirem peso vivo final de 28 kg. As carcaças foram mantidas em câmara de refrigeração a 5ºC, durante 24 horas, para registro das medidas objetivas, realizado após separação dos cortes comerciais, na meia-carcaça esquerda. A área do músculo Longissimus dorsi foi mensurada para determinação da área de olho de lombo (AOL cm²). No lombo esquerdo congelado, realizou-se a análise de composição química e, no direito, também congelado, o teste de maciez peloWarner Bratzler Shear Force. Os níveis de proteína bruta não influenciaram as medidas objetivas de carcaça nem as do músculo Longissimus dorsi. Houve efeito significativo para peso e rendimento da paleta, com superioridade para o tratamento contendo 25% de proteína bruta. Nas análises químicas do músculo Longissimus dorsi, observou-se efeito significativo para extrato etéreo, cinzas e maciez. No sistema de alimentação e terminação de cordeiros Suffolk em creep feeding, a ração formulada com farelo de soja como fonte protéica deve ser balanceada com 25% de proteína bruta por diminuir o teor de gordura e melhorar a maciez da carne e o peso e rendimento da paleta, sem afetar as medidas objetivas da carcaça, os demais pesos e os rendimentos dos cortes.
Resumo:
Objetivou-se com este estudo rastrear a inclusão de farinha de carne e ossos bovinos em dietas para poedeiras comerciais, por meio da análise dos ovos e de suas frações (gema e albúmen), pela técnica dos isótopos estáveis do carbono e nitrogênio e avaliar o índice analítico mínimo detectável. Foram utilizadas 240 galinhas poedeiras da linhagem Shaver White de 73 semanas de idade, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e seis repetições. Foram avaliados cinco níveis de inclusão (0; 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0%) de farinha de carne e ossos bovinos em uma dieta à base de milho e farelo de soja. No 35º dia, foram tomados aleatoriamente 24 ovos por tratamento: 12 serviram para amostragem de gema e albúmen e os outros 12 para amostragem do ovo (gema + albúmen). Os resultados isotópicos foram submetidos à análise multivariada de variância e, a partir das matrizes de erro, com 95% de confiança, foram determinadas elipses para identificar as diferenças entre os resultados obtidos com o fornecimento das dietas experimentais e a dieta controle, sem farinha de carne e ossos bovinos. No ovo e na gema, a partir do par isotópico da dieta com 3,0% de farinha de carne e ossos, houve diferenciação do par do tratamento controle, enquanto, no albúmen, a diferenciação ocorreu a partir do nível de 1,5% de farinha de carne e ossos bovinos na dieta. Pela técnica dos isótopos estáveis, é possível rastrear o uso de farinha de carne e ossos bovinos na alimentação de poedeiras; no albúmen, o nível mínimo de inclusão detectável é de 1,5% e, no ovo e na gema, 3,0%.
Resumo:
O experimento foi realizado com objetivo de avaliar os efeitos do estresse calórico e da suplementação de cloreto de potássio (KCl) sobre o desempenho e algumas características fisiológicas de frangos de corte. Quarenta aves, no período de 42 a 49 dias, foram submetidas ao estresse calórico (16 horas a 25 ± 1ºC; duas horas com temperatura crescente; quatro horas a 35 ± 1ºC; e duas horas com temperatura decrescente até a termoneutralidade e com umidade relativa de 63,5 ± 5%), recebendo os seguintes tratamentos: 0,50 e 1,00% KCl na ração; 0,25 e 0,50% KCl na água de bebida. A ração à base de milho e farelo de soja, com 20% de proteína bruta e 3200 kcal EM/kg, foi fornecida ad libitum. A suplementação de KCl na ração ou na água de beber não influiu no ganho de peso, nos consumos de ração e água, na conversão alimentar, na mortalidade, na relação água/ração, no teor de matéria seca das excretas e nas características hematológicas. O estresse calórico aumentou a temperatura retal, o hematócrito, a hemoglobina, o heterófilo e a relação heterófilo/linfócito e reduziu as hemácias, o linfócito, o sódio e o potássio sérico. A suplementação de KCl na água regulou o número de eritrócitos e a hemoglobina em frangos estressados pelo calor. A relação heterófilo:linfócito e a temperatura retal podem ser usadas como índices de estresse.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito dos níveis 40, 55 e 70% de concentrado associados a um volumoso de baixa qualidade sobre o consumo e ganho de peso de 16 novilhos mestiços, castrados, com 10 meses de idade e peso vivo inicial médio de 312kg, em delineamento inteiramente ao acaso, com três repetições, durante 63 dias. O volumoso usado foi a aveia (Avena strigosa), tratada com uréia e o concentrado era constituído de milho, farelo de arroz, farelo de soja e minerais. Todas as dietas foram ajustadas para conter 12% de proteína bruta. Houve resposta positiva e linear à proporção de concentrado na dieta, para as variáveis ganho de peso diário e consumo de matéria seca expresso em kg/animal/dia, em percentagem do peso vivo e em g por kg de peso metabólico em função da proporção de concentrado na dieta. Houve resposta linear negativa para conversão alimentar. O consumo de matéria seca e o ganho de peso diário aumentaram na medida em que se elevou a proporção de concentrado na dieta. O volumoso de baixa qualidade empregado possivelmente limitou o consumo e conseqüentemente o aporte de nutrientes.
Resumo:
O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da linhagem e do nível de lisina da dieta sobre o rendimento e a qualidade da carne de peito de frangos de corte. Foram utilizados 2250 pintos não sexados, de três linhagens comerciais, identificadas como A, B e C, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x3 (linhagens e níveis de lisina), com cinco repetições de 50 aves. As aves receberam ração à vontade, à base de milho e farelo de soja, suplementadas com 1,18; 1,24 e 1,30% de lisina nas rações pré-iniciais (1 a 7 dias); 1,10; 1,16 e 1,22% nas rações iniciais (7 a 21 dias); 1,0; 1,06 e 1,12% nas rações de crescimento (21 a 35 dias) e 0,85; 0,91 e 0,97% nas rações de terminação (35 a 42 dias). Foram avaliadas as características de rendimento de peito e carne de peito e as medidas de espessura, largura, comprimento, pH, perda de peso por cozimento e força de cisalhamento da carne de peito. Para o rendimento de peito não foram observadas diferenças significativas, enquanto para rendimento de carne de peito houve efeito significativo da linhagem, em que a linhagem A apresentou o maior rendimento e a linhagem B, o menor. Para as medidas físicas da carne do peito, foram encontradas diferenças significativas entre as linhagens para comprimento de peito, com a linhagem C apresentando o maior resultado. O pH da carne diferiu significativamente para linhagens e níveis de lisina. As linhagens tiveram efeito sobre o rendimento, comprimento e pH da carne de peito, em que a linhagem A apresentou maiores valores para rendimento e pH e a linhagem C para comprimento.
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O experimento foi realizado com o objetivo de predizer a digestibilidade da matéria seca (MS) de rações para coelhos em crescimento mediante equações baseadas no conceito de entidade nutritiva ideal. Foram usados 100 coelhos do Grupo Genético Botucatu, com 42 dias de idade. Testaram-se 16 rações contendo alimentos volumosos (papel, sabugo de milho, bagaço de cana ou maravalha de pínus), mais milho, farelo de soja, óleo de soja, caulim e sal comum. Os volumosos foram incluídos em quatro níveis, para se obter 22, 28, 34 ou 40% de fibra em detergente neutro (FDN) e 16% de proteína bruta (PB). O experimento foi realizado em duas fases, em delineamento experimental de blocos ao acaso. Observou-se efeito linear positivo da FDN sobre o consumo de MS. As médias de digestibilidade da MS variaram entre 60,10 e 80,78%. Houve efeito linear negativo da FDN, bem como interação do teor de FDN × volumoso, sobre a digestibilidade aparente da MS. Ao contrário dos componentes fibrosos, a proteína bruta PB e o conteúdo celular comportaram-se como entidade nutritiva ideal. Para predizer a digestibilidade da MS, testaram-se três modelos e o melhor baseou-se no teor de conteúdo celular, com digestibilidade verdadeira fixada em 1; outro no teor de FDN, cuja digestibilidade foi predita mediante uma equação empírica; e o terceiro, na perda endógena de conteúdo celular, considerada proporcional ao consumo de MS. A principal dificuldade na formulação de modelos para predizer a digestibilidade aparente da MS em coelhos é estimar com precisão a digestibilidade da FDN e a perda endógena de conteúdo celular. É necessário avaliar em estudos futuros o uso de maiores níveis de fibra nas rações. Para rações com níveis de fibra situados na amplitude deste estudo, recomenda-se usar o modelo 3, que inclui, além da fibra em detergente neutro, a fibra em detergente ácido e a lignina.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)