191 resultados para Weed competition periods
Resumo:
O objetivo do presente trabalho foi o de estudar os períodos de interferência das plantas daninhas na cultura da soja, cultivar IAC-11, em região de cerrado no nordeste do Mato Grosso do Sul. Os tratamentos utilizados no experimento constaram de testemunhas capinada e sem capina e de diferentes épocas de controles das plantas daninhas, de modo que a cultura da soja foi mantida na presença ou na ausência das plantas daninhas até os 10, 20, 30, 40 e 50 dias após a sua emergência. Foram realizadas avaliações de cobertura do solo por espécie daninha e avaliações relativas ao crescimento e à produtividade da cultura. Observou-se que a cultura da soja suportou a convivência com as plantas daninhas até os 49 dias após a sua emergência (PAI = 49 DAE) e que as plantas daninhas que germinaram após os 20 dias da emergência da cultura não afetaram a sua produtividade (PTPI = 20 DAE). A ocorrência do período inicial de convivência possível (49 DAE) maior que o período final (20 DAE) confere aos períodos de convivência uma característica diferente e não ocorre o Período Crítico de Prevenção da Interferência (PCPI). Nessa situação, o controle de plantas daninhas recomendado é o método momentâneo, com herbicida pós-emergente ou mecanicamente, utilizado uma única vez, dentro do período que vai do término do PTPI ao término do PAI, ou herbicida pré-emergente com efeito residual que ultrapasse o PTPI.
Efeito residual de flumioxazin sobre a emergência de plantas daninhas em solos de texturas distintas
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Com o objetivo de avaliar o efeito residual de flumioxazin sobre a emergência de plantas daninhas em solos de texturas distintas, foi realizado um experimento em casa de vegetação. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de quatro épocas de aplicação: 14, 10, 7 e 0 dias antes da semeadura das espécies de plantas daninhas, com duas doses de flumioxazin (25 e 40 g ha-1) e uma testemunha sem aplicação para cada planta daninha em solos de texturas distintas. O efeito residual do herbicida flumioxazin foi avaliado por meio da contagem do número de plantas emersas de cada espécie aos 35 dias depois da semeadura (DDS). O controle do fluxo inicial de emergência de plantas daninhas variou em função do tipo de solo, do período de tempo entre a aplicação e a semeadura das espécies e também da dose. A. tenella, D. horizontalis, D. insularis, D. tortuosum, E. heterophylla, N. physaloides e S. latifolia foram as espécies mais sensíveis à aplicação de flumioxazin (25 e 40 g ha-1).
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O herbicida metribuzin é recomendado para o controle de plantas daninhas na cultura de cana-de-açúcar. Entretanto, seu comportamento em áreas com colheita mecânica, que deixa grande quantidade de palha sobre o solo, não é bem conhecido. Este trabalho objetivou avaliar a dinâmica do herbicida metribuzin aplicado sobre diferentes quantidades de palha de cana-de-açúcar, períodos e intensidades de chuvas após a aplicação. Foram realizados três ensaios para avaliar a dinâmica do metribuzin aplicado sobre a palha de cana-de-açúcar. No primeiro, foi avaliada a interceptação do herbicida por 0, 1, 2,5, 5, 7,5, 10, 15 e 20 t de palha de cana-de-açúcar por hectare. No segundo, avaliou-se a lixiviação do metribuzin em 5, 10, 15 e 20 t de palha por hectare sob simulação de chuva de 2,5, 5, 10, 15, 20, 35, 50 e 100 mm, um dia após a aplicação (DAA). No terceiro, foi avaliado o efeito dos intervalos de tempo entre a aplicação do herbicida e a primeira chuva na lixiviação do metribuzin (0, 1, 7, 14 e 28 dias) em 10 t de palha por hectare, em função das mesmas precipitações simuladas no segundo ensaio. Os resultados obtidos no segundo e terceiro ensaios foram ajustados pelo modelo de Mitscherlich. A quantificação do herbicida foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência. A quantidade de metribuzin que transpõe as diferentes quantidades de palha com simulação acumulada de 100 mm de chuva é diferenciada, sendo maior para 5 t ha-1 e menor para quantidades maiores, até 20 t ha-1. A simulação média de chuvas equivalentes a de 20 a 30 mm iniciais é suficiente para promover uma transposição maior que 99% do metribuzin. Este herbicida é retido quando aplicado sobre a palha de cana-de-açúcar e permanece por períodos de até 28 DAA sem chuva.
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O trabalho é um estudo das condições de germinação das sementes de Cassia tora L., planta invasora das culturas em geral e, principalmente, da cultura da soja. Nesta pesquisa, estudou se a quebra da dormência, o efeito da profundidade de semeadura sobre a emergência de plântulas e o potencial de armazenamento, considerando o envelhecimento natural e precoce com o objetivo de um controle mais racional desta espécie. As profundidades de semeadura de 4 a 6 cm apresentaram as porcentagens mais altas de emergência das plântulas. A porcentagem de germinação de sementes, logo após a colheita, encontra-se próxima de 42%, decrescendo para 40%, 39% e 30%, aproximadamente, nos períodos de armazenamento por 90, 180 e 270 dias, respectivamente, evidenciando uma porcentagem média de germinação próxima de 38% nos períodos considerados. O processo de escarificação mecânica mostrou-se o mais eficiente para quebra da dormência das sementes
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A diversidade morfológica da superfície foliar existente entre as espécies de plantas e a presença de estruturas foliares como tricomas, estômatos, cutícula e ceras podem exercer grande influência na aderência e deposição das gotas de pulverização, assim como na absorção do herbicida. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi estudar, em quatro espécies de plantas daninhas aquáticas (Enhydra anagallis, Eichhornia crassipes, Heteranthera reniformis e Typha subulata), a área de molhamento de gotas de pulverização nas superfícies foliares adaxial e abaxial, bem como o pH foliar. O experimento foi realizado em Botucatu-SP. As plantas foram cultivadas em caixas d'água sob condições de campo, e quando atingiram seu pleno desenvolvimento (antes do florescimento), foram realizadas as avaliações de pH foliar e da área de molhamento de gotas de pulverização. As tensões superficiais das gotas aplicadas (0,5 mL), apresentadas pelas soluções de glyphosate aplicado isolado a 5,0% v v-1 (Rodeo 480 g L-1 e.a. produto comercial), glyphosate + Aterbane BR (5,0% + 0,5% v v-1), glyphosate + Silwet L-77 (5,0% + 0,05% v v-1), além das soluções com os adjuvantes isolados, Aterbane BR (0,5% v v-1) e Silwet L-77 (0,05% v v-1) foram respectivamente 72,1; 28,7; 23,3; 37,3 e 22,1 mN m-1. As médias obtidas de pH foliar variaram entre 5,50 e 7,50, destacando-se a espécie E. anagallis com valores de 6,68 e 7,02 para as faces adaxial e abaxial, respectivamente. Dentre as plantas daninhas aquáticas avaliadas T. subulata foi a espécie que apresentou as maiores médias de área de molhamento nas faces adaxial e abaxial da folha, proporcionada pelas as soluções de glyphosate + Aterbane BR, glyphosate + Silwet L-77 e Silwet L-77, com valores de 12,99-7,03; 20,04-17,95 e 31,81-25,91 mm², respectivamente.
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O parcelamento da secagem pode ser eficiente tanto no que diz respeito à qualidade final do café, quanto na redução do consumo específico de energia. Diante disso, objetivou-se, com o presente trabalho, avaliar o efeito do teor de água dos frutos no momento da interrupção da secagem e do período de repouso até a retomada da secagem na qualidade do café natural, por meio da análise sensorial e dos testes de condutividade elétrica e lixiviação de potássio. Frutos de café maduros foram colhidos manual e seletivamente e, em seguida, secados ao sol em terreiros de concreto por dois dias e, então, submetidos à secagem mecânica em secadores de camada fixa. Quando o café atingiu os teores de água de 20%, 17% e 14% (base úmida, bu), a secagem foi interrompida e o café permaneceu em repouso por cinco, quinze e trinta dias e, posteriormente, foi secado em secadores mecânicos até o teor de água de 11% (bu). O controle constituiu-se na secagem completa em terreiro. Observou-se que as combinações entre o menor teor de água e o maior período de repouso e entre o maior teor de água e o menor período de repouso, proporcionam menores valores de lixiviação de potássio. A qualidade da bebida melhora progressivamente com o aumento do período de repouso. A interrupção da secagem com teores de água de 17% e 20% (bu) não altera a qualidade do café natural, comparativamente à secagem completa em terreiro.
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Naturally occuring or man-made systems displaying periodic spatial modulations of their properties on a nanoscale constitute superlattices. Such modulated structures are important both as prototypes of simple nanotechnological devices and as particular examples of emerging spatial inhomogeneity in interacting many-electron systems. Here we investigate the effect different types of modulation of the system parameters have on the ground-state energy and the charge-density distribution of the system. The superlattices are described by the inhomogeneous attractive Hubbard model, and the calculations are performed by density-functional and density-matrix renormalization group techniques. We find that modulations in local electric potentials are much more effective in shaping the system's properties than modulations in the attractive on-site interaction. This is the same conclusion we previously [M.F. Silva, N.A. Lima, A.L. Malvezzi, K. Capelle, Phys. Rev. B 71 (2005) 125130.] obtained for repulsive interactions, suggesting that it is not an artifact of a specific state, but a general property of modulated structures. (c) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Cotton (Gossypium hirsutum var. Latifolium) was grown in nutrient media, at two K levels: 58.5 mg/K and 11.7 mg/K. Potassium deficiency (11.7 mg K/g of K) was imposed upon cotton plants at different stages of plant development. A sequence of increasing sensitivity to K deficiency among cotton plant parts was observed: leaves < bolls < roots < stems. When K deficiency symptoms are clearly visible in the leaves, all the other plant parts are already affected. Bolls are a very important component in K partitioning within the cotton plant, but K is required most by the bur itself and is not translocated to seeds or fibers. Cotton could overcome a 30 day deficiency late in the season without significant losses in lint and seed cotton yields.
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An experiment was conducted to study nitrogen absorption and translocation in grain sorghum plants during their reproductive growth. Sorghum was grown in four row spacings: 50 and 70 cm in single rows, 80 and 120 cm in double rows 20 cm apart. Plant populations were 71000, 142000 and 213000 plants/ha. After flowering, samples were taken at 12 day intervals, and the plants were divided into grains and stover, where N was analyzed. There was an increase in N concentration in lower plant populations and in wider row spacings. However, total nitrogen accumulation (in kg/ha) increased as the number of plants was increased. In the vegetative parts of the plants there were higher N concentrations in lower populations showing that there was a higher N absorption and a lower translocation to the grains. When grain sorghum was grown in 50 cm rows, there was a high N accumulation, a high N translocation to the grains and the highest yield. This row spacing led to the highest N use efficiency.
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The germination of seeds of Bidens pilosa L. colected at different places was analyzed by dose-response curves for induction and reversion of germination in seeds pre-incubated at 25 degrees C or 36 degrees C during 24 hours. Our results indicate that phytochrome is responsible for the control of seed germination id Bidens pilosa and the level of pre-existing active form of phytochrome (Pfr) above the threshold switch the seed to germinate in darkness.
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The reproductive phenology of the entire climber community (96 species of lianas and 40 species of vines) in a semideciduous forest in Southeastern Brazil (22 degrees 49'45''S; 47 degrees 06'33''W and 670 m altitude) was observed from March 1988 to February 1991. Phenological observations were made weekly by walking along a 10.5 km trail in the interior and at the forest edges of the Santa Genebra Reserve (SGR). The most species-rich families of climbers were Bignoniaceae (22), Malpighiaceae (17), Sapindaceae (12) and Asteraceae (12). Flowering patterns for woody lianas and herbaceous vines differed. Lianas had two flowering peaks: a minor peak in March in the transition from wet to dry season, and a major peak in October during the transition from dry to wet season. The flowering peak for herbaceous vines was in April. Fruiting of lianas was highly seasonal, with one peak in the late dry season (July-August). Fruiting for vines was less seasonal with a slight peak in March. These differences were consistent with the predominance of wind-dispersed fruits among lianas (72% of species) versus vines (52%). Low rainfall, high leaf fall, and strong winds during the dry season favor wind dispersal. More species of vines (40%) have animal-dispersed seeds than lianas (19%), and most vines fruited during the wet season. Phenological patterns of climbers and trees and treelets at SGR differed. The life form of lianas and their system of reserve economy may allow them to reproduce during periods unfavorable to trees. Displacement of peak flowering periods of trees and climbers pollinated by bees and small generalist insects may decrease competition for pollen vectors among species of these two groups of plants. Whereas the fruiting patterns of wind-dispersed trees and climbers at SGR were similar (most species fruiting during the dry season), animal-dispersed trees and treelets fruited throughout the year while animal-dispersed climbers exhibited a pronounced peak in late wet season. The distinct phenological patterns of climbers, generally complementary to those presented by trees, resulted in constant availability of Bowers and fruits throughout the year and enhances the importance of this plant group in Neotropical forests.
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Five-day-old pacu larvae (Piaractus mesopotamicus) with average length and weight of 5.96 mm and 0.42 mg, respectively, were reared as follows: in a semi-intensive system with larvae stocked directly into fertilized ponds (IL0)-and an initial intensive larviculture system with larvae maintained in a laboratory for 3 (IL3), 6 (IL6) and 9 (IL9) days, before being transferred to fertilized ponds. During the indoor phase, larvae were fed Artemia nauplii. Intensive-culture survivals were high (95.6%, 86.4% and 83.8% for IL3, IL6 and IL9, respectively) and at the end of the 45-day period, the longer the larvae were kept in the intensive system, the better the juvenile survival in the ponds. IL9 and IL6 survival rates were 54.0% and 45.4%, respectively, significantly higher (P < 0.05) than IL0 (11%) and IL3 presented an intermediate rate (25.3%). Due to the low survival rate of IL0, length and weight were higher (P < 0.05) when compared to IL6 and IL9; and the differences between their survival rates affected size distribution of juveniles among treatments. Treatments, which resulted in high survival (IL6 and IL9), presented a great number of small fish. In contrast, IL0 and IL3 produced many large and extra large individuals. In general, the results indicate that pacu juvenile production by initial intensive larviculture (IL6 and IL9) was the most efficient method. Therefore, further studies should be conducted in order to improve larval growth in the laboratory and handling techniques in both the laboratory and ponds. (C) 2003 Elsevier B.V. B.V. All rights reserved.
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We study the growth dynamics of the size of manufacturing firms considering competition and normal distribution of competency. We start with the fact that all components of the system struggle with each other for growth as happened in real competitive business world. The detailed quantitative agreement of the theory with empirical results of firms growth based on a large economic database spanning over 20 years is good with a single set of the parameters for all the curves. Further, the empirical data of the variation of the standard deviation of the growth rate with the size of the firm are in accordance with the present theory rather than a simple power law. (C) 2003 Elsevier B.V. B.V. All rights reserved.