385 resultados para WEIGHT GAIN


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Os objetivos foram avaliar os efeitos da adição de diferentes concentrações de probiótico (0; 200 e 300mg/kg de ração) em rações de leitões recém desmamados e em diferentes idades de abate, sobre as características do sistema digestório e desempenho zootécnico. Foram utilizados 35 leitões desmamados, distribuídos em delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 3x2+1 (três concentrações de probiótico x duas idades de abate + grupo abatido ao desmame). Foram abatidos cinco leitões no dia da desmama e os demais ao 31º e 41º dia de idade. Foram amostrados segmentos do duodeno e jejuno para a contagem de vilosidades, pesados o pâncreas e fígado e calculado o rendimento de carcaça. Para incidência de diarréia e desempenho, foram utilizados 30 animais e as avaliações foram realizadas nos seguintes períodos: P1- 0 a 10, P2- 11 a 20 e Período Total- 0 a 20 dias pós desmame. Não houve efeito das concentrações do probiótico sobre as características do sistema digestório e a incidência de diarréia, no entanto o ganho de peso e a conversão alimentar foram afetados. Concluiu-se que o ganho de peso e a conversão alimentar de leitões suplementados com 200mg de probiótico/kg de ração foi melhor do que o grupo suplementado com 300mg de probiótico/kg de ração. As diferentes concentrações de probiótico adicionadas na ração de leitões não alteraram as características do sistema digestório, mostrando-se alterações apenas em relação à idade do abate.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da interação genótipo x ambiente (GxA), nas características peso à desmama e ganho de peso do nascimento à desmama, em machos e fêmeas da raça Simental, nascidos nas estações chuvosa e seca. Foram avaliados 20 mil animais, aos 210 dias de idade. Realizou-se uma análise multicaracterística, que considerou como distinta a mesma característica nos diferentes grupos ambientais, e uma análise unicaracterística, que considerou cada característica como a mesma em todos os grupos ambientais. Ainteração GxA foi avaliada por meio da correlação genética (r g). As interações foram consideradas importantes quando os valores de r g ficaram abaixo de 0,80. As distribuições posteriores das estimativas de herdabilidades mostraram ausência de heterogeneidade de variâncias entre os sexos, entretanto houve interação GxA entre os grupos ambientais. Observaram-se valores de correlação genética de 0,54 a 0,78 e 0,55 a 0,75 para peso à desmama e ganho de peso do nascimento à desmama, respectivamente. As seleções, baseadas tanto na análise unicaracterística quanto na multicaracterística, não mostraram diferenças significativas quanto ao ganho genético dos animais. Há efeito das estações de nascimento nas características avaliadas, em todos os grupos ambientais, e a interação GxA é mais evidente em fêmeas do que em machos.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Este experimento foi conduzido, por um período de 100 dias, com o objetivo de estudar diferentes fontes e níveis de proteína bruta em dietas para juvenis de pacu. Foram utilizados 252 juvenis de pacu, distribuídos em 36 caixas de cimento amianto com volume de 150 litros, sendo estocados sete peixes em cada unidade. Durante o período experimental, a temperatura média da água permaneceu em 28ºC e os demais parâmetros limnológicos (oxigênio dissolvido, pH, alcalinidade e condutividade) apresentaram-se dentro dos níveis adequados para o desenvolvimento desta espécie. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, no qual foram avaliados nove tratamentos em esquema fatorial 3 x 3, sendo três níveis de substituição da fonte protéica de origem animal (farinha de peixe), pela fonte de origem vegetal (farelo de soja), aos níveis de 0, 50 e 100% e três níveis de proteína bruta (18, 22 e 26%). Os resultados obtidos indicaram que o nível de 22% de proteína bruta foi mais adequado e a farinha de peixe pode ser substituída parcial ou totalmente pelo farelo de soja. A substituição da farinha de peixe por farelo de soja proporcionou os melhores coeficientes de digestibilidade, sem afetar ganho de peso, conversão alimentar, taxa de crescimento específico e taxa de eficiência protéica dos juvenis. Esta substituição também não afetou a composição corporal dos peixes, como a eficiência de retenção de nitrogênio, nitrogênio corporal, gordura corporal e nitrogênio e gordura no ganho de peso.

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Este estudo foi conduzido para avaliar o efeito da inclusão de 0,0; 3,3; 6,6 e 9,9% de óleo de soja em rações isoenergéticas sobre o tempo de trânsito (TT), desempenho, características de carcaça e composição corporal de frangos de corte de 21 a 56 dias de idade. O TT foi determinado no 22º e 42º dias de idade, utilizando-se 192 frangos distribuídos em um esquema fatorial 2x4 (duas idades e quatro níveis de óleo de soja), com quatro repetições de seis aves cada. Para o experimento de desempenho foram utilizados 840 frangos de corte, com peso inicial médio de 870 g, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições de 35 aves por unidade experimental. Os níveis de inclusão do óleo de soja influenciaram de forma linear decrescente o TT em ambas as idades. No período de 21 a 42 dias, o ganho de peso e as conversões alimentar e calórica aumentaram de forma quadrática e os consumos de ração e de energia metabolizável, de forma linear. No período total, a adição do óleo de soja melhorou linearmente o ganho de peso, os consumos de energia e de ração e, de forma quadrática, as conversões alimentar e calórica. No 42º e 56º dias de idade, a porcentagem de gordura abdominal, como também o rendimento de carcaça no 56º dia, foi influenciada de forma quadrática. O teor de gordura total foi influenciado de forma linear crescente e o teor de cinzas reduziu linearmente aos 56 dias de idade.

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Foi conduzido um experimento para avaliar a utilização de subprodutos de origem animal em rações para frangos de corte, formuladas com base nas proteínas bruta e ideal no período de 43 a 49 dias de idade. Foram utilizados 600 frangos machos distribuídos em arranjo fatorial 2x2+1, com duas fontes de proteína de origem animal (farinha de vísceras de aves e farinha de sangue bovino), dois conceitos de formulação (proteínas bruta e ideal) e uma ração testemunha à base de milho e de farelo de soja, com quatro repetições cada. As características avaliadas foram ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, rendimento de carcaça, peito e porcentagem de gordura abdominal. Os melhores ganho em peso e conversão alimentar foram obtidos quando a dieta à base de milho e farelo de soja foi utilizada. As farinhas de vísceras e de sangue e os conceitos de formulação não exerceram influência sobre as características avaliadas.

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Foi conduzido um experimento para avaliar a utilização de subprodutos de origem animal em dietas para frangos de corte de 22 a 42 dias de idade, formuladas com base nos conceitos de proteína bruta e proteína ideal. O delineamento foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2+1, ou seja, duas fontes de proteína de origem animal (farinha de vísceras de aves e farinha de sangue bovino), dois conceitos de formulação (proteína bruta e proteína ideal) e uma dieta controle à base de milho e farelo de soja, com quatro repetições. As características avaliadas foram ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, rendimentos de carcaça e de peito e gordura abdominal. O ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar não foram afetados pelas fontes de proteína e conceitos de formulação, no entanto, o teor de gordura abdominal foi menor nas aves alimentadas com farinha de vísceras que naquelas alimentadas com dieta contendo farinha de sangue.

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O objetivo nesta pesquisa foi avaliar o potencial de crescimento, desempenho zootécnico e as características de rendimento da carcaça, das partes e dos órgãos e a qualidade da carne de três linhagens de frango de corte: Cobb (CB), Paraíso Pedrês (PP) e ISA Label (IL). O delineamento foi inteiramente casualizado, com cinco repetições de 29 aves por tratamento. Semanalmente, com os dados obtidos para peso corporal médio, foi descrito o crescimento das aves, utilizando-se a equação de Gompertz e, com sua derivada, foi obtida a taxa de crescimento das aves. Três aves de cada repetição foram selecionadas e abatidas para análises do rendimento da carcaça, das partes e dos órgãos. As características físico-químicas da carne foram avaliadas utilizando-se o peito de duas destas aves. As aves CB apresentaram maior potencial de crescimento e, entre as caipiras o maior potencial foi observado para PP. Quanto ao desempenho, observou-se que a linhagem CB apresentou maior ganho de peso e consumo de ração, seguida pelas aves PP e IL. Maiores rendimentos de carcaça, de peito, sobrecoxa, fígado, intestinos e proventrículo foram obtidos com as aves CB em relação às caipiras, que não diferiram entre si. As aves CB apresentaram carne de peito com maior pH e maior capacidade de retenção de água que as de linhagens caipiras, que apresentaram carne de peito menos macia e com maior intensidade da cor vermelha. Maior potencial de crescimento e maiores rendimentos de pés, coxa, coxa+sobrecoxa e de coração foram verificados nos machos, enquanto, nas fêmeas, maiores rendimentos de peito, porcentagem de gordura abdominal, fígado, moela e proventrículo. As aves CB em relação às caipiras possuíram maior potencial de crescimento e maior rendimento de partes nobres, mas as caipiras apresentaram atributos diferenciados que justificam sua criação.

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Este trabalho foi realizado objetivando-se determinar a composição corporal de proteína, gordura e energia e as exigências nutricionais de proteína e energia para mantença e ganho de peso de ovinos Morada Nova. Foram utilizados 30 cordeiros com peso vivo (PV) médio inicial de 15 kg. Para determinação da composição corporal, pela metodologia do abate comparativo, seis cordeiros (animais-referência) foram abatidos aos 15 kg, seis aos 20 kg (abate intermediário) e os demais foram distribuídos em seis grupos (um para cada dieta) de três animais, de acordo com a relação volumoso(V):concentrado(C): 40:60, 55:45 e 70:30. Os cordeiros em cada grupo foram abatidos quando o que recebia a dieta com maior teor de concentrado atingiu 25 kg de PV. A composição corporal variou de 181,53 a 178,74 g de proteína; 72,37 a 131,11 g de gordura e 1,81 a 2,34 Mcal de energia por kg de peso de corpo vazio (PCV). As exigências líquidas de ganho variaram de 222,30 a 218,6 g de proteína e de 3,30 a 4,28 Mcal de energia por kg de PV ganho. As perdas endógenas de nitrogênio foram de 0,332 g/kg0,75/dia. A exigência líquida de energia para mantença, estimada pela produção de calor em jejum, foi de 52,49 kcal/kg0,75 de PCV. As exigências de proteína e energia metabolizável para cordeiros dos 15 aos 25 kg de PV, com ganho de peso diário de 100 g, oscilaram de 53,46 a 60,19 g/dia e de 1,47 a 2,00 Mcal/dia, respectivamente.

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O experimento foi realizado objetivando-se caracterizar o subproduto concentrado da produção de lisina (SPL) e avaliar o desempenho e as características de carcaça de tourinhos Santa Gertrudes confinados recebendo níveis crescentes desse subproduto na dieta. O SPL resulta do processo de produção de lisina e é parcialmente seco. Apresentou aproximadamente 38% de matéria seca e 85% de proteína bruta na matéria seca, sendo que 79% desse nitrogênio encontrava-se na forma não-protéica. Não foram observados metais pesados em níveis tóxicos. Vinte e sete animais, com dez meses de idade e peso inicial de 242 kg, receberam silagem de milho, 80% de concentrado e 0; 4,5 ou 9,0% de SPL na matéria seca da dieta. O período experimental foi de 115 dias, após 56 dias de adaptação. A inclusão do SPL na dieta determinou efeito quadrático sobre o ganho de peso, o consumo diário de matéria seca, o peso final e o peso de carcaça; efeito linear decrescente sobre a eficiência alimentar e o rendimento de carcaça; e aumento da espessura de gordura de cobertura e do peso do fígado. Não foram observadas diferenças entre tratamentos para a área de olho de lombo. As diferenças no desempenho não foram associadas ao menor consumo de alimentos ou ao teor de enxofre das dietas. O nível de 3,7% de SPL na matéria seca da dieta foi considerado o máximo recomendado para tourinhos em terminação recebendo dietas com alto teor de energia, quando o ganho diário de peso esperado seria de 1,23 kg/animal.

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Objetivou-se neste trabalho estudar a substituição parcial (70%) do milho moído pela casca de soja ou pelo farelo de gérmen de milho em dietas contendo farelo de girassol e uréia (fontes nitrogenadas) e silagem de milho (volumoso) para novilhos Nelore em confinamento. Avaliaram-se o consumo, o ganho de peso, a conversão alimentar e o rendimento de carcaça de 21 animais (25 meses de idade e peso inicial de 343 kg) alimentados com as dietas-teste, fornecidas na proporção 60:40 volumoso:concentrado. O período de avaliação do consumo e do ganho de peso foi de 97 dias. Os consumos de MS (10,78; 9,73 e 10,62 kg/dia), PB (1,40; 1,22 e 1,41 kg/dia) e FDN (3,41; 3,89 e 3,60 kg/dia) não foram influenciados pelas dietas com milho moído, casca de soja e farelo de gérmen de milho, respectivamente. O consumo de FDA (0,56; 0,71 e 0,55% PV) apresentou efeito significativo, observando-se maior valor quando a casca de soja substituiu 70% do milho moído. O ganho de peso não foi influenciado pelas dietas, registrando-se valores de 1,35; 1,29 e 1,32 kg/dia para as dietas contendo milho moído, casca de soja e farelo de gérmen de milho, respectivamente. Não houve efeito, também, sobre a conversão alimentar (7,88 kg de MS ingerida/kg ganho), a eficiência alimentar (0,12 kg ganho/kg MS ingerida) e o rendimento de carcaça (54,52%). A substituição parcial do milho moído pela casca de soja e pelo farelo de gérmen de milho em dietas para novilhos em confinamento não afeta o desempenho e o rendimento de carcaça.

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Objetivou-se com este trabalho determinar as curvas de crescimento de aves de postura das linhagens semipesadas Hy Line Marrom (HLM) e Hisex Marrom (HSM) e leves Hy Line W36 (HLW36) e Hisex Branca (HSB). Foram utilizadas 300 aves de cada linhagem, distribuídas em um delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições de 75 aves por tratamento. Semanalmente, foram avaliados o peso vivo (PV), o peso de pena (PP) e a composição corporal de proteína, gordura, cinzas e água. As curvas de crescimento foram determinadas aplicando-se os dados na função de Gompertz. As aves semipesadas foram mais tardias para PV que as leves, com taxas de crescimento corporal e pesos à maturidade (PM) maiores. Aves da linhagem HLW36 foram 64,23 g mais leves à maturidade que as HSB. As respostas obtidas para o crescimento das penas e deposição protéica foram semelhantes, todavia, os PM foram maiores para as aves marrons que para as brancas. No entanto, para estes componentes, as Hy Line tiveram maiores deposições que as Hisex. A taxa de peso de pena à maturidade foi menor na linhagem HLW36, tornando-a três dias mais tardia em comparação à HSB. A menor deposição protéica no final do período de crescimento da HSM possibilitou o desvio da energia ingerida para deposição de gordura, resultando em PM superestimado em relação às aves HLM. As aves da linhagem Hy Line foram mais tardias na composição de cinzas, apresentando PM superiores ao das aves Hisex. Entre as variáveis estudadas, os PM foram sempre maiores nas aves Hy Line, no entanto, a deposição de água corporal nas aves Hisex foi maior, assim como as taxas máximas à maturidade foram mais tardias, o que justifica a semelhança no ganho de peso entre as diferentes linhagens, visto que os demais componentes estudados foram maiores para as Hy Line.

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Avaliaram-se o ganho de peso e as características da carcaça de bovinos Nelore alimentados com bagaço de cana-de-açúcar (in natura ou hidrolisado) como volumoso e concentrado contendo farelo de gérmen de milho, casca do grão de soja ou polpa de citrus em substituição parcial (50%) ao milho. Quarenta bovinos Nelore (peso médio inicial de 340 kg e idade inicial de 32 meses) foram alimentados com quatro dietas fornecidas na proporção volumoso:concentrado 39:61. As fontes substitutivas do milho não afetaram o peso final (470,8; 478,6; 476,4 e 475,3 kg) e o ganho médio diário (1,1; 1,1; 1,1 e 1,2 kg/animal/dia). Não houve efeito sobre o rendimento de carcaça (55,3; 55,3; 54,0 e 54,8%), a área de Longissimus (24,2; 23,0; 25,0 e 23,2 cm²/100 kg de carcaça) e a espessura de gordura (4,4; 5,6; 4,7 e 4,4 mm). O menor custo por arroba foi observado no tratamento com polpa de citrus (R$ 44,20), seguido do farelo de gérmen de milho (R$ 48,80) e da casca de soja (R$ 50,80), porém, quando utilizado somente o milho, o custo da arroba foi de R$ 51,80. O milho moído pode ser parcialmente substituído pelo farelo de gérmen de milho, pela casca de soja ou pela polpa de citrus em dietas para bovinos em confinamento alimentados com bagaço de cana-de-açúcar (in natura ou hidrolisado) como volumoso, pois a substituição não alterou o ganho de peso e as características de carcaça.

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Avaliaram-se os indicadores fibra detergente ácido indigestível (FDAi) e óxido crômico (Cr2O3) na estimativa das digestililidades parciais e total das frações nutritivas da dieta. Foram utilizados quatro tourinhos Santa Gertrudes canulados no rúmen e no duodeno, distribuídos em delineamento quadrado latino 4 × 4 (animais ´ período) para estimativa da digestibilidade de quatro dietas compostas de feno de capim-marandu e concentrados, ajustadas para proporcionar ganho de peso corporal diário de 0,5 e 1 kg/animal e potencial de fermentação microbiana de 9,5 e 11 g de PB microbiana/MJ em fermentável. Os suplementos foram formulados com mistura mineral, milho, soja e farelos de soja e algodão. Não houve interação significativa dietas ´ indicadores. À exceção dos coeficientes de digestibilidade intestinal da MS e da FDN, todos os outros coeficientes de digestibilidade (MS, PB e CT) diferiram significativamente entre os indicadores avaliados. Quando utilizado o indicador FDAi, foram registrados maiores valores de digestibilidade ruminal e total e menores coeficientes de digestibilidade intestinal. A FDAi possibilitou melhor estimativa dos coeficientes de digestibilidade dos nutrientes das dietas, quando compostas na sua maior parte de volumosos (57 a 70% da MS).

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Foram utilizados 36 cordeiros 7/8 Ile de France 1/8 Ideal (18 machos e 18 fêmeas) com peso corporal inicial de 17,90 ± 1,27 kg alimentados com as dietas: controle; SRPAD - com 8% de silagem de resíduo do processamento de tilápia (Oreochromis niloticus); e SRPAM - com 8% de silagem de resíduo do processamento de peixe-sapo (Lophius gastrophisus). As silagens de resíduos de peixes substituíram parcialmente o farelo de soja e, como volumoso, utilizou-se silagem de milho (40%). Os cordeiros foram mantidos em baias individuais, com controle do alimento fornecido e das sobras e pesagem a cada 14 dias até atingirem 32 kg, quando foram realizadas as medidas biométricas. Paralelamente, foram realizados ensaios de digestibilidade e de metabolismo utilizando-se 12 cordeiras 7/8 Ile de France 1/8 Ideal para determinação dos coeficientes de digestibilidade da MS, MO, PB, EE, FDN e CT e do balanço de nitrogênio das dietas experimentais. O consumo de MS e o ganho médio diário não foram influenciados pelas dietas e pelo sexo e apresentaram médias de 891,83 e 240,26 g/dia, respectivamente. Entretanto, a conversão alimentar dos cordeiros alimentados com as dietas com SRPAM foi pior (4,04) em relação à daqueles alimentados com as dietas controle (3,81) e com SRPAD (3,47). Os cordeiros apresentaram maior comprimento corporal (60,09 cm) e altura do anterior (56,11 cm) em comparação às cordeiras (58,03 e 54,75 cm, respectivamente). Cordeiros alimentados com dietas contendo SRPAD tiveram maior ingestão de EE e melhor coeficiente de digestibilidade do EE (90,39%), enquanto aqueles alimentados com a dieta controle apresentaram o menor coeficiente de digestibilidade da FDN (59,20%). A substituição parcial do farelo de soja por silagem de resíduos de peixes mostrou-se como boa alternativa protéica na alimentação de cordeiros.