559 resultados para Regeneração hepática


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo cultivar condrócitos retirados da articulação do joelho de coelhos encapsulados em hidrogel de alginato (HA) e caracterizar a produção de matriz extracelular (ECM). MÉTODOS: A cartilagem articular foi removida do joelho de coelhos, com três a seis meses, fragmentada em pedaços de 1mm e submetida à digestão enzimática. Uma concentração de 1x106 céls/mL foram ressuspensas em uma solução de alginato de sódio a 1,5% (w/v), em seguida fez-se o processo de gelatinização em CaCl2 (102 mM), permitindo a formação do HA e cultivo em meio DMEM-F12 durante quatro semanas. A distribuição das células e a ECM foram acessadas através das secções histológicas coradas com e azul de toluidina hematoxilina e eosina (HE). RESULTADOS: Houve um aumento no número e na viabilidade dos condrócitos durante as quatro semanas de cultura. Através das análises histológicas dos HAs corados com azul de toluidina e HE foi possível observar a distribuição definida dos condrócitos no hidrogel, assemelhando-se a grupos isógenos e formação de matriz territorial. CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou a eficiência do HA como arcabouço para ser usado na cultura de condrócitos, constituindo uma alternativa no reparo de lesões na cartilagem articular.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliar os efeitos do ácido acetilsalicílico a 10% e 20% em linfonodos mesentéricos de coelhos para posterior embasamento e uso em metástases linfonodais. MÉTODOS: Um total de 20 linfonodos de 20 coelhos (divididos aleatoriamente em quatro grupos) foi avaliado. As soluções de aspirina a 10% (grupos A e C) e 20% (grupos B e D) foram injetadas em linfonodos mesentéricos de coelhos sadios e seus efeitos macroscópicos e histológicos foram avaliados em 24 horas (grupos A e B) e em sete dias (grupos C e D). RESULTADOS: Nos grupos avaliados em 24 horas (A e B) foi verificada intensa necrose e hemorragia, aumento importante de apoptose em todo o linfonodo, com alargamento dos seios medulares e aumento dos centros germinativos. Nos grupos avaliados em sete dias (C e D) também houve aumento da apoptose, com maior elevação de histiócitos e diminuição importante da necrose; a hemorragia foi ausente e aumento de células gigantes foi visualizado, conferindo processo inflamatório crônico do tipo corpo estranho. Não houve diferença entre as concentrações utilizadas (10 e 20%) em nenhuma das comparações. CONCLUSÕES: A injeção de aspirina em linfonodos causou necrose e um aumento de apoptose após 24 horas e após sete dias de tratamento, houve regeneração dos gânglios linfáticos, com diminuição intensa de necrose e grande aumento de apoptose. Uma vez que o aumento de apoptose é um dos pilares dos tratamentos antineoplásicos, estes resultados experimentais embasam eventual aplicação clínica da aspirina no tratamento de metástases linfonodais.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Comparar a reinervação muscular com enxerto de nervo em um e dois tempos operatórios, utilizando a neurorrafia término-lateral (NTL) sem lesão do nervo doador. MÉTODOS: Vinte ratos foram distribuídos em quatro grupos. O grupo 1 (G1), um estágio, recebeu o enxerto que foi suturado ao nervo tibial (NT), por meio de NTL, e seu coto livre foi suturado por NTL ao coto distal do nervo peroneal (NP), seccionado a um centímetro do NT, na mesma cirurgia. O grupo 2 (G2), dois estágios, recebeu o enxerto de nervo na primeira cirurgia, como já descrito. Dois meses depois, na segunda cirurgia, o NP foi seccionado e seu coto distal ligado ao coto distal do enxerto como em G1. O grupo controle de normalidade (Gn) recebeu o enxerto da mesma forma, apenas. E o grupo controle de denervação (Gd), além de receber o enxerto, teve o NP seccionado e seus cotos sepultados na musculatura adjacente, com a finalidade de denervar o músculo tibial cranial (MTC), alvo deste estudo. Os parâmetros utilizados para avaliar a reinervação do MTC foram massa muscular, diâmetro mínimo da fibra muscular e área. RESULTADOS: O grupo G2 apresentou superioridade (p<0,0001) em relação ao G1 na massa do MTC, no diâmetro mínimo e na área das fibras musculares. Na comparação entre os quatro grupos, estes mesmos parâmetros tiveram sua expressão máxima em Gn e mínima em Gd, como era esperado. CONCLUSÃO: A reinervação muscular em dois estágios apresenta melhor resultado quando comparada à técnica em um tempo.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliar a aplicabilidade do uso de músculo autógeno, tratado de diversas maneiras, em substituição aos enxertos de nervo. MÉTODOS: Os ratos foram separados em sete grupos que receberam, como tratamento a uma lesão nervosa padronizada, os seguintes tipos de enxertos: músculo fresco, músculo fixado com formol 10%, músculo congelado em freezer, músculo congelado em refrigerador, músculo denervado, nervo periférico e um grupo ficou sem qualquer tratamento. Foi avaliado o aspecto histológico das fibras nervosas no segmento reparado. RESULTADOS: A avaliação do segmento nervoso reparado mostrou que existiam axônios em quase todos os grupos, mas a metodologia empregada não possibilitou caracterizar adequadamente as diferenças entre os grupos. CONCLUSÃO: Este estudo mostrou a migração de axônios por meio de todos os enxertos utilizados.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivo: Analisar os efeitos das soluções de aspirina e de ácido acético, in vivo, em fígado de coelhos sadios, verificando o efeito histolítico e o resultado anatomo-patológico das lesões e eventuais alterações bioquímicas hepáticas. Métodos: Utilizou-se 80 coelhos, divididos em 2 protocolos experimentais (1 e 2), subdivididos em 5 grupos cada, sendo os mesmos submetidos a laparotomia mediana, com injeção de 0,4 ml da solução de aspirina (2,5 e 5,0%), de ácido acético (2,5 e 5,0%) e solução salina; o sacrifício ocorreu apos 24 horas (protocolo1) e 14 dias (protocolo 2); avaliou-se o peso, evolução clinica, dosagens bioquímicas, cavidade abdominal e torácica e microscopia do fígado. Resultados: Não foram observadas alterações na evolução clinica, peso e nas dosagens bioquímicas, apenas elevação da AST e ALT no grupo 24 horas(Protocolo 1). À macroscópica mostrou que nos animais tratados, em ambos os grupos, a presença de lesão hepática localizada na área infiltrada, correspondente a necrose (24 horas) e fibrose (14 dias). Conclusão: Ambas as soluções (aspirina e ácido acético) acarretaram destruição localizada do órgão substituída por fibrose apos 14 dias.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo teve como objetivo o registro e a apresentação de trabalhos realizados no Brasil nos últimos 40 anos, relacionados com a investigação sobre a deficiência de vitamina A. Esta deficiência tem sido diagnosticada por um ou mais dos seguintes critérios: ingestão deficiente de alimentos fontes de vitamina A, exame clínico, níveis séricos de retinol abaixo dos aceitos como normais, concentração hepática de retinol, teste de adaptação ao escuro e corante de Rosa Bengala. A deficiência foi diagnosticada em grupos populacionais de vários Estados e capitais brasileiras em cidades grandes e pequenas e em zonas rurais. A maioria dos trabalhos foi desenvolvida em grupos populacionais de baixa renda. Quanto às conseqüências clínicas, relataram-se achados de sinais oculares leves, como cegueira noturna, manchas de Bitot e xerose conjuntival, encontrados principalmente na Região Nordeste. Alguns autores observaram, em menor número de casos, lesões graves, como lesões corneanas e ceratomalácia. Trabalhos da última década indicaram associação entre a hipovitaminose A e o aumento da morbidade e mortalidade, principalmente em crianças pré-escolares.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A degeneração hepatocerebral adquirida (AHD) e a degeneração hepatolenticular podem ter apresentações clínicas semelhantes, mas quando uma doença hepática crônica e achados motores atípicos coexistem, a distinção entre AHD e encefalopatia hepática (HE) pode ser ainda mais complicada. Descrevemos três casos de AHD (dois tendo HE) com diferentes achados em neuroimagem, doenças hepáticas distintas e apresentações motoras semelhantes, todos com hipertensão arterial e perda de peso antes das manifestações motoras. O diagnóstico e a fisiopatologia são comentados e comparados com relatos prévios. Concluímos que existem muitas correlações entre HE, degeneração hepatolenticular e AHD, mas a sobreposição de HE e AHD pode ser mais comum dependendo do conhecimento clínico e da acurácia dos critérios diagnósticos adotados para cada enfermidade. Como a AHD não é considerada prioridade na lista de transplante hepático, o prognóstico dos pacientes com AHD permanece ruim, e a interrupção do fluxo nos shunts portossistêmicos deve ser sempre considerada.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

As miopatias em equinos são classificadas de acordo com aspectos clínicos, morfológicos e moleculares, em três grandes grupos: não associadas ao exercício, associadas ao exercício e devido alteração da condução elétrica do sarcolema. Apesar dos avanços no diagnóstico, a literatura ainda relata surtos de miopatia em equinos sem etiologia esclarecida em diversos países. O objetivo desse estudo foi descrever as alterações histológicas e histoquímicas de biópsias musculares de equinos acometidos por miopatia. Sete equinos da raça Quarto de Milha, com 18-24 meses de idade, apresentaram sinais clínicos de miopatia. Dentre esses animais, cinco apresentaram sinais subagudos leves a moderados e dois apresentaram sinais hiperagudos severos e decúbito lateral. Foram realizadas biópsias musculares utilizando a técnica percutânea, por agulha tipo Bergström, no músculo glúteo médio em todos os animais acometidos. As amostras foram processadas por meio de técnicas histológicas (HE, Tricrômio de Gomori modificado) e histoquímicas (PAS, NADH, ATPase). Nos quadros clínicos mais leves, a principal alteração encontrada foi a presença de fibras vermelhas rajadas do tipo I e IIA, que estão associadas às alterações do metabolismo oxidativo e das funções mitocondriais, como ocorrem nas miopatias mitocondriais. Também foram observadas fibras atróficas do tipo I e IIA, além da presença de agregados subsarcolemais. Nos quadros mais severos o tecido muscular apresentou infiltrado inflamatório, aumento de colágeno, fagocitose, necrose, calcificação e regeneração muscular. Diante dos achados morfológicos, da resposta à terapia com vitamina E e Se e da baixa mortalidade quando comparado aos relatos de miopatia atípica, conclui-se que esse surto foi desencadeado por lesões mitocondriais, caracterizadas pelas fibras musculares vermelhas rajadas, possivelmente devido uma quebra da homeostase de vitamina E e Se, sendo compatível com o diagnóstico de miopatia nutricional.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A avaliação nutricional é ferramenta indispensável para a monitoração e acompanhamento clínico do paciente com lesão renal aguda (LRA). A perda aguda da função renal interfere no metabolismo de todos os macronutrientes, propiciando situações pró-inflamatórias, pró-oxidativas e de hipercatabolismo. As principais alterações nutricionais no paciente com LRA são hipercatabolismo, hiperglicemia e hipertrigliceridemia, que, somadas às contribuições da doença de base, complicações e necessidade de terapia renal substitutiva, podem interferir na depleção nutricional do paciente. A desnutrição em pacientes com LRA está associada a maior incidência de complicações, maior tempo de internação e maior mortalidade. Entretanto, existem poucos estudos na literatura avaliando o estado nutricional de pacientes com LRA. Parâmetros antropométricos como índice de massa corporal, circunferência do braço e pregas cutâneas são de difícil interpretação, devido à alteração no estado de hidratação desses pacientes. Os parâmetros bioquímicos geralmente utilizados na rotina clínica também sofrem influência de fatores não nutricionais, como prejuízo da função hepática e estado inflamatório. Embora não existam dados prospectivos sobre o comportamento dos marcadores nutricionais, alguns autores conseguiram demonstrar associações de alguns parâmetros com desfecho clínico. A utilização de marcadores como albumina, colesterol, pré-albumina, IGF-1, aplicação da avaliação subjetiva global e cálculo do balanço nitrogenado parecem ser úteis como parâmetros de triagem para pior prognóstico e maior mortalidade em pacientes com LRA. em pacientes com LRA em terapia renal substitutiva, uma oferta calórica em torno de 25 a 30 kcal/kg e oferta mínima de 1,5 g/kg/dia de proteínas é recomendada a fim de minimizar o catabolismo proteico e prevenir complicações metabólicas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A hipertensão arterial está entre as causas mais freqüentes de morte materna. Entre os tipos presentes na gravidez destacam-se as manifestações específicas, isto é, a pré-eclâmpsia e a hipertensão gestacional, definidas clinicamente por aumento dos níveis da pressão arterial após a 20ª semana de gestação, associado (pré-eclâmpsia) ou não (hipertensão gestacional) à proteinúria. Na fase inicial a doença é assintomática, porém, quando não tratada ou não se interrompe a gestação, sua evolução natural é desenvolver as formas graves, como a eclâmpsia e a síndrome HELLP. Eclâmpsia é definida pela manifestação de uma ou mais crises convulsivas tônico-clônicas generalizadas e/ou coma, em gestante com hipertensão gestacional ou pré-eclâmpsia, na ausência de doenças neurológicas. Pode ocorrer durante a gestação, durante o trabalho de parto e no puerpério imediato. É comumente precedida pelos sinais e sintomas de eclâmpsia iminente (distúrbios do sistema nervoso central, visuais e gástricos). A associação de hemólise, plaquetopenia e disfunção hepática já era relatada na literatura na década de cinqüenta. em 1982, Weinstein reuniu estas alterações sob o acrônimo de HELLP, significando hemólise (H), aumento de enzimas hepáticas (EL) e plaquetopenia (LP), e denominou-as de síndrome HELLP. A literatura diverge em relação aos valores dos parâmetros que definem a síndrome. Sibai et al. (1986) propuseram sistematização dos padrões laboratoriais e bioquímicos para o diagnóstico da mesma, que foi adotada pelo Ministério da Saúde do Brasil. As manifestações clínicas podem ser imprecisas, sendo comuns queixas como dor epigástrica, mal-estar geral, inapetência, náuseas e vômitos. O diagnóstico precoce é, eminentemente, laboratorial e deve ser pesquisado de maneira sistemática nas mulheres com pré-eclâmpsia grave/eclâmpsia e/ou dor no quadrante superior direito do abdome. Diferenciar a síndrome HELLP de outras ocorrências, com manifestações clínicas e/ou laboratoriais semelhantes, não é tarefa fácil. O diagnóstico diferencial é particularmente difícil para doenças como púrpura trombocitopênica trombótica, síndrome hemolítico-urêmica e fígado gorduroso agudo da gravidez, devido à insuficiente história clínica e à semelhança dos aspectos fisiopatológicos. O conhecimento da fisiopatologia da pré-eclâmpsia, o diagnóstico precoce e a atuação precisa no momento adequado nas situações complicadas pela eclâmpsia e/ou síndrome HELLP permitem melhorar o prognóstico materno e perinatal.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Testar os efeitos do extrato aquoso de Coleus barbatus (EAB) na cirrose biliar secundária por obstrução das vias biliares extra-hepáticas em ratos jovens. MÉTODOS: Quarenta ratos Wistar machos com 21 dias de vida (P21), foram distribuídos em quatro grupos de 10 animais, submetidos a operação simulada ou dupla ligadura e ressecção do ducto biliar (S ou L) combinados EAB e a Água (B ou A). No P48, foi medido o tempo de sono com o pentobarbital (TS). No P49, foram submetidos a eutanásia para a determinação das atividades séricas do aspartato aminotransferase (AST) e da alanina aminotransferases (ALT); após a eutanásia foram avaliados o peso fresco do fígado (PFF) e, em cortes histológicos do fígado, a freqüência de mitoses (FM), o número de áreas de necrose (NN), a intensidade da fibrose (IF) e da proliferação ductal (IPD). Os efeitos da colestase, os do EAB e suas interações foram testados pela ANOVA com dois fatores, e as comparações múltiplas pareadas foram realizadas pelo teste de S.N.K ou teste de Wilcoxon. Também foi determinada a correlação linear de Pearson entre as variáveis histológicas duas a duas separadamente para os grupos LA e LD. O nível de significância estatística para os vários testes foi de p do erro alfa <0,05. RESULTADOS: A colestase aumentou significativamente o TS, a ALT, a AST, o PFF, a MI, o NN, a IF e a IPD. O EAB diminuiu o TS e a IM nos animais sem colestase (operação simulada). O EAB diminuiu o TS, a ALT, a AST, o PFF, a MI, o NN e IF na colestase. No grupo LA houve correlação positiva entre a IPD e a IF, correlação negativa entre a IPD e a FM e correlação negativa entre a IF a FM. No grupo LD houve correlação negativa entre o NN e a IPD. CONCLUSÕES: Na ausência de colestase o EAB encurta o tempo de sono e diminui a freqüência de mitoses. O EAB apresenta efeito hepatoprotetor no modelo de cirrose biliar secundária a obstrução biliar extra-hepática.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A hemofagocitose reativa ou síndrome de ativação macrofágica (SAM) é uma complicação das doenças inflamatórias sistêmicas, causada por expansão de células T e macrófagos, com produção maciça de citocinas pró-inflamatórias, ocorrendo mais freqüentemente na artrite idiopática juvenil sistêmica e raramente no lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). OBJETIVO: Relatar um caso de LESJ que evoluiu com SAM precipitada por infecção e infarto esplênico, com desfecho fatal. RELATO DE CASO: Uma menina de 7 anos, com diagnóstico de LESJ desde os 5 anos, evoluiu com artrite em atividade, alopecia intensa, citopenias, cefaléia, infecções respiratórias recorrentes e elevação intermitente de transaminases. Os anticorpos anti-DNA e anticardiolipina IgG e IgM foram identificados e a biópsia renal evidenciou glomerulonefrite lúpica de classe III. A paciente foi tratada com pulso de metilprednisolona, prednisona, azatioprina e hidroxicloroquina. Após dois anos, na vigência de pneumonia apresentou abdome agudo e convulsões, evoluindo para o choque hemorrágico fatal após esplenectomia, que evidenciou infarto esplênico e infiltração maciça por macrófagos hemofagocíticos CD163+. CONCLUSÃO: A revisão do desfecho sugere a SAM precipitada por infecção e sobreposta a atividade inflamatória do lúpus com febre persistente, citopenias, disfunção hepática, hepatomegalia e esplenomegalia, como efeitos do excesso de produção de citocinas. Os anticorpos anticardiolipina podem ter tido papel precipitante na coagulopatia, que resultou infarto esplênico e choque hemorrágico.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A matriz extracelular (MEC) desempenha um papel importante em lesões hepáticas crônicas e tem sido estudada em modelos de intoxicação experimental. em bovinos, no entanto, não há estudos específicos sobre a MEC hepática normal ou com lesões crônicas. Por isso, foi desenvolvido um modelo de intoxicação experimental hepático usando Senecio brasilliensis, uma planta que contém alcalóides pirrolizidínicos e causa lesão hepática dependente da dose. Cinco bezerros receberam por via oral, 0.38g/kg de folhas secas por 24 dias. Biópsias hepáticas foram obtidas a cada 15 dias durante 60 dias. Sinais clínicos de complicações digestivas surgiram da terceira semana do experimento. Um bezerro morreu aos 45 dias e os outros quatro foram avaliados até os 60 dias. As biópsias hepáticas foram processadas para microscopia óptica, imuno-histoquímica e microscopia eletrônica de transmissão. No trigésimo dia, as lesões hepáticas eram progessivas caracterizadas por vacuolização hepatocelular, necrose, apoptose, megalocitose, e fibrose centrolobular, pericelular e portal. Foram realizadas avaliações quantitativas e semi-quantitativas de componentes da MEC hepática antes e após o aparecimento das lesões. Foi realizada morfometria do colágeno total e do sistema de fibras elásticas. Colágeno total e colágenos tipos I e III aumentaram progressivamente em todos os locais do fígado. Mudanças na localização, quantidade e disposição do sistema de fibras elásticas foram também observadas. Houve um aumento significativo de células de Kupffer aos 30 dias e de células sinusoidais totais aos 45 e 60 dias. As lesões hepáticas neste experimento foram progressivas mesmo após a remoção da planta. Lesões de fibrose severa foram localizadas principalmente nos espaços porta, seguido por fibrose veno-oclusiva e pericelular. Os colágenos tipo I e tipo III foram observados no fígado normal e no fígado dos bezerros afetados, com predomínio do tipo I. Nos bezerros afetados o aumento do colágeno total e do sistema de fibras elásticas foi paralelo ao aumento no número das células sinusoidais.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A presente revisão focaliza aspectos conceituais e os principais problemas diagnósticos referentes ao esôfago de Barrett e à displasia. O esôfago de Barrett resulta de complicação da doença do refluxo gastroesofágico de longa duração. É identificado endoscopicamente pela presença de mucosa glandular no esôfago tubular acima da junção esofagogástrica. Histologicamente, é caracterizado pela substituição do epitélio estratificado pavimentoso por epitélio colunar especializado com células caliciformes, expresso como metaplasia intestinal. A importância biológica do esôfago de Barrett é o risco de progressão para câncer. A displasia é o principal marcador biológico preditivo de evolução para adenocarcinoma. Identificar e graduar a displasia constitui importante questão na prática diagnóstica. O diagnóstico patológico do esôfago de Barrett deve conter informações sobre a investigação de displasia. O principal diagnóstico diferencial da displasia é feito em relação a reatividade e regeneração epitelial no contexto de inflamação da mucosa. Como a variabilidade de interpretação é um dos principais problemas no diagnóstico da displasia, os casos de esôfago de Barrett devem ser enviados à consulta para segunda opinião diagnóstica. O exame anatomopatológico é fundamental para definir o diagnóstico de esôfago de Barrett e para rastrear a displasia, que é o principal marcador de risco para câncer nesta entidade.