266 resultados para Governo representativo e representação
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Letras - IBILCE
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O processo de decisão e a oferta de políticas públicas, nos municípios brasileiros, a partir das transferências de responsabilidades decisórias para unidades subnacionais, estabelecidas pela Constituição de 1988, não tem merecido por parcela da literatura especializada um maior aprofundamento. Grande parte dos estudos sobre esses processos concentram-se na análise da participação popular e não no processo institucional de tomada de decisão. Este artigo pretende analisar a percepção dos atores eleitos pelo sistema representativo (Prefeitos e Presidentes de Câmara) sobre a democratização ou não dos processos institucionais de decisão de políticas públicas, a partir da vocalização das demandas da sociedade.
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Buscando colocar o tema da participação em questão, este artigo se dedica a uma incursão na teoria democrática, desde seus ideais clássicos até os temas mais atuais da contemporaneidade, de modo a explorar seus significados, observando-se como este mecanismo se relaciona com a idéia de representação.O objetivo é recuperar as relações que conectam a participação à representação na teoria democrática, em contraposição a uma visão predominante de democracia que busca afastá-las, propondo, ao final, uma perspectiva de participação que se apresente, não como estratégia de substituição da democracia representativa, mas como complemento a ela, no sentido do seu aperfeiçoamento.
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Muitos são os aspectos que concorrem para uma Educação ideal do homem principalmente dentro da escola. Entretanto, falamos em motivação, métodos, currículo, mas pouco pensamos na questão da corporeidade e que a princípio parece não ter nada a ver com a Educação.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Visando verifi car de que modo e por quais processos se organiza a práxis narrativa de G. de Nerval, a proposta deste artigo é abordar, a partir de Sylvie, uma das estratégias descritivas mais originais do Romantismo.
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Propõe-se o exame das relações entre determinados recursos literários de Esaú e Jacó e Memorial de Aires e elementos sociopolíticos e históricos da transição do Império para a República representados nesses romances machadianos. Pretendemos mostrar como, por meio de escolhas estruturais e linguísticas, no que se refere aos vínculos entre narrador, focalização e personagens, o escritor traz à baila questões substantivas da sociedade brasileira daquele momento. Ao contrário do que alguns analistas apontam, há, nessas narrativas, crítica às relações sociais e de poder. A forma como o escritor realiza, nos romances, a refl exão sobre tais relações enseja novas pesquisas.
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Para a análise do tema da repressão durante o governo Vargas (1930-1945), as cartas de presos políticos e de seus familiares revelaram ser fontes valiosas para a percepção do alcance e dos significados para parte da sociedade do poder repressivo empregado por este governo no combate a seus “inimigos”. Por meio dessas cartas, dirigidas, especialmente, ao chefe de polícia Filinto Müller, percebe-se o poder que a polícia alcançou nesse período e também como os familiares dos presos políticos foram atingidos pela política repressiva varguista, tendo suas famílias desorganizadas e forçando as mulheres destes a desempenharem outros papéis além dos de esposa, mãe e dona-de-casa.
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Os Diálogos, de Figueiredo Coimbra, começaram a ser publicados no dia 23 de julho de 1895 no periódico A notícia. A coluna possuía um eminente caráter estético e artístico, realizando uma representação literária do cotidiano dos cariocas do final do século XIX. Nos Diálogos aparecem em vários textos deputados ou ministros falando sobre a política do país; nessa época, os que estavam em conflito pelo poder eram conservadores e liberais. Muitos textos abordam a questão da defesa da República, a maneira como os políticos mudavam de opinião e de partido, as atitudes dos candidatos em suas campanhas, a dualidade do governo e até o funcionamento do sistema de governo. Portanto, através dos Diálogos pode-se perceber um retrato cômico de situações ocorridas no advento da República, mais especificamente no período de publicação da coluna (1895-1899).
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Este trabalho pretende analisar o modo como as convenções da produção literária vinculada à imprensa periódica são trabalhadas no conto “Astúcias de marido”, de Machado de Assis (Jornal das Famílias out. e nov. 1866). Nesse conto, o narrador machadiano procura demonstrar, ironicamente, o quanto a sua história atende aos modelos literários, aos critérios de leveza e de moralidade, e à necessidade do corte sistemático – convenções estabelecidas pela direção do periódico. Assim, expondo a artificialidade da construção narrativa e combinando movimentos alternativos entre aderência (aparente) e oposição, pela via da ironia, aos padrões da produção jornalística e às preferências do público, o narrador machadiano dá início à experimentação de uma técnica narrativa inusitada na literatura brasileira: a volubilidade narrativa.