164 resultados para Biodiversidade marinha


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(Triagem de plantas nativas do Brasil para atividades antimicrobiana e de Danos no DNA I. Mata Atlântica . Estação Ecológica Juréia-Itatins). Oitenta e oito espécies nativas do estado de São Paulo foram coletadas numa região de Mata Atlântica e ensaiadas quanto a sua atividade antimicrobiana e capacidade de causar danos no DNA. Dos 114 extratos submetidos aos ensaios para atividade antibacteriana, apenas os extratos de folhas e galhos de Aspidosperma ramiflorum (Apocynaceae) apresentaram uma atividade fraca contra Escherichia coli. No ensaio antifúngico com Candida albicans, não foram observados extratos ativos. Por outro lado, no ensaio de bioautografia com Cladosporium sphaerospermum e C. cladosporioides 12% dos extratos apresentaram atividade. Contudo, nesse ensaio, somente o extrato dos ramos de Psychotria mapoureoides (Rubiaceae) inibiu fortemente o crescimento de ambas espécies do fungo. O ensaio para danos no DNA com cepas mutantes de Saccharomyces cerevisiae apresentou 17.5 % de extratos ativos. A maioria dos extratos ativos (55 %) apresentou resultados seletivos para danos dependentes da topoisomerase II como mecanismo de reparo do DNA e somente 20 % foram seletivos para o mecanismo da topoisomerase I.

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Este Ponto de Vista resume as conclusões de um Workshop conjunto, organizado pelos três Programas da FAPESP na Área Ambiental - BIOTA (O Instituto Virtual da Biodiversidade) - BIOEN (Pesquisa em Bioenergia) - Mudanças Climáticas, para discutir a contribuição da comunidade científica para a RIO+20, a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. O grupo de pesquisadores brasileiros reunidos pela FAPESP no início de março de 2012 levantou as seguintes preocupações: a) o número reduzido de oportunidades para a comunidade científica interagir com Conferências como a RIO+20; b) as graves deficiências do ZeroDraft, documento produzido pela Divisão das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável para a RIO +20; c) o fato do foco de pesquisa dos três Programas de Pesquisa Ambiental da FAPESP - biodiversidade, bioenergia e mudanças climáticas - não estarem na pauta das discussões da RIO+20; d) que pouca ênfase é dada aos oceanos na Agenda da Conferência; e) em relação aos mecanismos de mercado associados com a transição para uma economia mais verde, a necessidade de enfatizar a redução de subsídios perversos e a promoção de incentivos econômicos para atividades ou processos de mitigação e/ou seqüestro de carbono; f) a necessidade de estimular o desenvolvimento e a consolidação da pesquisa na área de avaliação e valoração de serviços ambientais, no Brasil. Os participantes do Workshop reconheceram a necessidade de aprofundar o conhecimento sobre as convenções, tratados e acordos internacionais assinados e ratificados pelo Brasil, bem como as instituições internacionais, programas e iniciativas que promovem a participação da comunidade científica no debate de políticas ambientais globais. Finalmente, do ponto de vista dos três programas da FAPESP dois pontos foram destacados: a) que é imperativo aprofundar o conhecimento científico em cada uma das três áreas focais - biodiversidade, bioenergia e mudanças climáticas - porque é necessário aumentar a massa crítica de pesquisadores e do conhecimento para participar das discussões internacionais nessas áreas estratégicas; b) também é imperativo apoiar e promover projetos de pesquisa que integrem as áreas focais dos três programas, estimulando a constituição de equipes inter e transdisciplinares. Esta é uma tendência mundial na área das mudanças ambientais globais, e os participantes dos três programas sentem que podem dar uma contribuição significativa para o avanço do conhecimento, para o debate internacional e para a efetiva solução dos problemas.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Análise espectral de flores utilizada por aves nectarívoras em áreas urbanas. O objetivo deste trabalho foi estabelecer a característica espectral das flores produtoras de néctar visitadas por nectarívoros em áreas urbanas. Este estudo foi desenvolvido na região central do município de Taubaté, no nordeste do Estado de São Paulo. As áreas amostradas incluíram espaços verdes, tais como praças e parques e a vegetação das ruas e avenidas. Foram registradas 12 espécies de plantas utilizadas por cinco espécies de aves nectarívoras. As espécies de flores mais visitadas foram aquelas que refletiram em comprimento de onda longos (>600 nm). Foi discutida a capacidade de detecção das aves em função de visão tetracromática das aves nectarívoras e da conspicuidade das flores em ambientes urbanos. Finalmente, foi abordado o problema da escassez de plantas atrativas para aves nectarívoras nas áreas verdes urbanas e a necessidade de se aumentar a quantidade dessas espécies de plantas para incrementar a biodiversidade em regiões urbanas.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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O sistema de cruzamento da espécie arbórea de dossel da Mata Atlântica brasileira, Cryptocarya moschata, foi estudado a partir de material proveniente do Parque Estadual Carlos Botelho, São Miguel Arcanjo, São Paulo, Brasil. As taxas de cruzamento foram determinadas através de marcadores alozímicos obtidos de plântulas germinadas de coortes de sementes coletadas de 35 árvores. O valor médio da taxa de cruzamento de equilíbrio (estimador indireto) foi t^eq = 0.51. As estimativas das taxas de cruzamento uniloco e multilocos (estimadores diretos) foram t^s = 0.725± 0,041 e t^m = 0,884 ± 0,034, respectivamente, indicando um sistema de cruzamento predominantemente alogâmico. As taxas de cruzamento de árvores individuais variaram de 27 a 100 ( x¯ = 87,8) porcento, a partir de t^m calculado com as freqüências gênicas de pólen mantidas constantes ao nível populacional. A partir do modelo de par de irmãos (modelo de cruzamento correlacionado) de Ritland, a correlação entre duas progênies irmãs oriundas de autofecundação (r^s) e a correlação entre duas progênies irmãs oriundas de paternidade por exocruzamento (r^p) foram 35,7% e 99,0%, respectivamente. Esses resultados corroboram o fato de haver variação nas taxas de autocruzamento entre as diferentes árvores, podendo também indicar que quando há endogamia, a maior parte das sementes nas árvores são provavelmente irmãs-germanas.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O presente estudo teve como objetivo a elaboração de uma chave de identificação ilustrada para diferenciar as espécies de camarões marinhos Dendrobranchiata, com ocorrência no litoral do Estado de São Paulo até a profundidade de 40m. As 13 espécies apresentadas neste trabalho foram obtidas mediante coletas mensais durante os anos de 1995 a 2000 na região de Ubatuba, SP . Nesta chave estão incluídas as espécies de interesse econômico, como os peneídeos Xiphopenaeus kroyeri, Farfantepenaeus brasiliensis, F. paulensis, Litopenaeus schmitti, Artemesia longinaris e o solenocerídeo Pleoticus muelleri. Além destas espécies, também foram adicionados os camarões que não são alvos das frotas pesqueiras, entre eles, Rimapenaeus constrictus, Acetes americanus, Peisos petrunkevitchi e os sicionídeos Sicyonia dorsalis, S. typica, S. laevigata e S. parri. A chave proposta servirá como uma ferramenta no auxílio da identificação dos camarões Dendrobranchiata, quer seja por pesquisadores ligados à área científica, como também por pessoas relacionadas aos órgãos responsáveis pelo controle da pesca, principalmente, na época do defeso.

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O presente estudo foi realizado na Estação Ecológica do Noroeste Paulista, localizada na região de São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, Brasil, visando determinar espécies acarinas plantícolas associadas a fragmentos de mata nativa. Foram determinadas 83 espécies, pertencentes a 48 gêneros de 20 famílias, associadas a mais de 60 espécies vegetais. Trinta e oito espécies acarinas foram identificadas nominalmente. As mais freqüentes foram Tetranychus ludeni (Zacher, 1913) (Tetranychidae) e Iphiseiodes zuluagai (Denmark & Muma, 1972) (Phytoseiidae), coletadas sobre 15 e 14 espécies de plantas, respectivamente. A maior diversidade foi observada em Piper sp. (Piperaceae) (21 espécies acarinas), seguida de Luehea speciosa Willd. (Tiliaceae) (17), Alchornea glandulosa Poepp. & Endl. (Euphorbiaceae) (16), Bauhinia rufa (Bong.) Steud (Caesalpinaceae) (14) e Olyra sp. (Poaceae) (12).

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Leptodactylus mystaceus, uma espécie com ampla distribuição geográfica pela América do Sul, é diagnosticada com base em exemplares do Estado de São Paulo, seu limite meridional de distribuição geográfica. Apresentamos aqui o primeiro registro da espécie para o Sudeste do Brasil, ampliando sua distribuição conhecida em cerca de 1.300 km ao sudeste. Também incluímos a descrição da vocalização de anúncio, informações sobre história natural, fotografia em vida e desenhos de caracteres morfológicos que auxiliam na identificação desta espécie.