462 resultados para Ash free dry mass


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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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O Norte de Minas Gerais cultiva basicamente bananeira 'Prata-Anã', cultivar especialmente exigente em zinco. A possibilidade de fornecimento de Zn, sem que esse entre em contato com o solo, é importante para a região, uma vez que vários fatores levam à baixa disponibilidade do elemento fornecido via solo, como: elevado teor de matéria orgânica na camada superficial (resultante de resíduos culturais); manutenção de elevado pH do solo - acima de 6,00 - como estratégia contrária à proliferação do agente causal do mal- do-panamá; adubações frequentes com potássio e magnésio, que além de basificar o meio, diminuem a participação do Zn no equilíbrio cátion-ânion do solo, dificultando a absorção deste micronutriente pela planta. Para determinar a distribuição de biomassa e minerais na bananeira Prata-Anã, cultivada sob irrigação no norte de Minas Gerais, quando o zinco é fornecido via broto desbastado, foi conduzido um experimento no Perímetro Irrigado de Jaíba. As plantas foram adubadas com 0,00; 1,66 e 3,33 g.família-1 de Zn (0; 25 e 50 g.família-1.ano-1 de sulfato de Zn), via muda desbastada. Um mês após as adubações de outubro de 2007 e junho de 2008, avaliaram-se a produção de massa fresca (MF) e massa seca (MS), os teores e conteúdos de minerais em todos os órgãos de uma ''família'' de bananeira composta por planta-mãe com cacho + planta-filha alta + planta-neta. As doses de Zn não influíram na produção de MF e MS das plantas na primeira avaliação, enquanto na segunda avaliação observou-se efeito positivo do tratamento apenas para MF acumulada nas folhas inferiores, nas porções do terço médio e inferior do pseudocaule, e no rizoma da planta-mãe. Tanto o teor quanto o acúmulo de nutrientes nas plantas-mãe apresentaram a seguinte ordem decrescente: K > N > Ca > Mg > P > S > Fe > Zn > B > Cu. Os teores de Zn foram afetados pela dose desse micronutriente na maioria das situações estudadas. O Zn fornecido via broto desbastado ascendeu na planta-mãe, e daí se redistribuiu na ''família'' da bananeira.

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A pitaya é uma cactácea de sub-bosque, originária de florestas tropicais do México e das Américas Central e do Sul, pouco estudada no Brasil, principalmente quanto à sua resposta à intensidade luminosa e adubação. Nesse sentido, realizou-se um experimento objetivando avaliar crescimento e desenvolvimento inicial da pitaya em função da intensidade luminosa e adubação orgânica. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, com tratamentos distribuídos em esquema fatorial 5 x 3, referentes, respectivamente, aos níveis de adubação orgânica (0; 5; 10; 20 e 30 L de esterco bovino cova-1) e aos percentuais de luz (0; 50 e 75% de sombreamento), com quatro repetições. Foram avaliados semanalmente diâmetro do cladódio (mm), altura de estacas (cm) e comprimento do ramo secundário (cm); ao final do experimento, massa fresca da parte aérea e massas secas de raiz e parte aérea (g), sendo que para as variáveis mensuradas, semanalmente, foram calculados os respectivos incrementos percentuais semanais. Segundo os resultados do presente trabalho, no cultivo da pitaya, é necessário o uso de cobertura contra a incidência direta dos raios solares, onde as estruturas com 50% ou 75% de luminosidade podem ser usadas. O fornecimento de 20 L cova-1 de esterco bovino pode ser adotado como quantitativo no preparo de covas de pitaya, nas condições de clima e solo de Bom Jesus-PI.

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O objetivo deste trabalho foi verificar a influência do período de permanência das mudas sob sombreamento nos parâmetros empregados na avaliação da qualidade das mudas de Tremamicrantha (crindiúva). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições por tratamento, contendo 88 plantas cada. Foram realizadas três avaliações, aos 90, 120 e 150 dias após a emergência. Os tratamentos na avaliação I foram 45, 60, 75 e 90; na avaliação II, 45, 60, 75, 90, 105 e 120; e na avaliação III, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135 e 150 dias de permanência sob sombreamento com 48% de retenção da radiação, respectivamente. Foram avaliados os parâmetros morfológicos das mudas, suas relações e o índice de qualidade de Dickson. As mudas desenvolvidas sob maiores períodos de sombreamento, embora tenham alcançado maiores alturas das partes aéreas e áreas foliares, apresentaram as piores qualidades, com redução do diâmetro do coleto, da massa seca do sistema radicular e do índice de qualidade de Dickson e aumento da relação altura da parte aérea/diâmetro do coleto e da relação parte aérea/sistema radicular. Nas três avaliações, o período de permanência das mudas sob sombreamento não influenciou significativamente os parâmetros área foliar, massa seca das folhas, massa seca da parte aérea e massa seca total. As mudas apresentaram melhores padrões de qualidade e condições de plantio no campo a partir dos 120 dias de idade, quando crescidas sob 45 e 60 dias de sombreamento. O índice de qualidade de Dickson foi bom indicador do padrão de qualidade das mudas.

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Um dos grandes problemas enfrentados em áreas de reflorestamento com o cultivo de eucalipto são as plantas daninhas, cujo manejo assume papel de destaque entre os tratos culturais e com reflexos diretos no rendimento e nos custos de produção. Trabalhos preliminares de pesquisa e observação de campo apontam para uma tolerância diferencial ao glyphosate entre os locais (folhas e caule) que este herbicida atinge. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo verificar a intoxicação e o desenvolvimento de plantas submetidas a subdoses de glyphosate e sua absorção em diferentes locais de aplicação na planta, simulando uma deriva. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em um esquema fatorial, sendo quatro subdoses de glyphosate (40; 80; 160 e 240 g ha-1) e três locais de aplicação (folha, caule e da planta inteira), além de uma testemunha sem a aplicação de herbicidas. O herbicida glyphosate causou fitointoxicação à cultura do eucalipto, sendo crescente com o aumento das subdoses e com maior intensidade nas aplicações sobre o caule e a planta inteira, atingindo 75% aos 14 dias após aplicação. O ganho em altura de plantas e em diâmetro, em massa seca da parte aérea e da área foliar teve reduções significativas, que resultaram em perdas de até 58% na massa seca, 56% na área foliar e uma diferença de 6 cm no ganho em altura.

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A produção de mudas de espécies nativas para plantios comerciais e para recuperação de áreas degradadas faz com que haja grande procura por tecnologia que reduza os custos de estabelecimento dessas espécies, como substratos alternativos. Com o objetivo de proporcionar melhor emergência e crescimento inicial das plantas de Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul., foram testados diferentes substratos, utilizando-se Latossolo Vermelho Distroférrico, textura argilosa - T, misturado com areia - A (0,5 dm³ de terra/ 0,5 dm³ de areia), acrescentando diferentes proporções de adubo orgânico organosuper® (AO) e adubo químico Yoorin® (AQ), constituindo os seguintes substratos: 1) T+A (testemunha); 2) T+A+AO (9,86 g dm-3 ); 3) T+A+AO (14,69 g dm-3 ); 4) T+A+AO (19,46 g dm-3 ), 5) A+T+AQ (8,4 g dm-3). A composição terra + areia + 19,46 g dm-3 do adubo orgânico proporcionou melhor emergência das plântulas e maior Índice de Velocidade de Emergência de pau-ferro, com valores de 60,4% e 0,330, respectivamente. A adubação química aumentou a produção de massa fresca e seca das plântulas, com valores de 399,9mg e 169,8mg, respectivamente, com médias que não variaram significativamente da maior dose de adubação orgânica. A adição de 19,46 g dm-3 de adubo orgânico Organosuper® proporcionou maior número de plântulas, em menor tempo e com plântulas mais vigorosas.

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A escolha das sementes é de fundamental importância para a obtenção de mudas de qualidade, principalmente quando são produzidas sob condições ambientais adversas. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a influencia da salinidade sobre o desenvolvimento de mudas de moringa provenientes de sementes localizadas em diferentes posições no fruto. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com os tratamentos arranjados em esquema fatorial 3 x 4 e quatro repetições. Os tratamentos resultaram da combinação de três posições de sementes no fruto (basal, mediana e apical) com quatro níveis de salinidade da água de irrigação (0,5; 2,0; 3,5; e 5,0 dS m-1). Foram avaliadas as seguintes características de crescimento: altura (ALT), diâmetro do caule (DC), diâmetro da raiz principal (DRP), número de folhas (NF), área foliar (AF), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca do sistema radicular (MSR) e massa seca total (MST). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias, comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, para o efeito da posição da semente no fruto; e por análise de regressão, para os dados provenientes da salinidade. Houve interação significativa na maioria das características avaliadas. A salinidade da água de irrigação diminuiu em todas as variáveis. As mudas provenientes de sementes localizadas na porção basal dos frutos foram mais afetadas pela salinidade da água de irrigação.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Efeito hormótico é definido como o efeito estimulante de pequenas doses de substâncias, as quais em doses maiores são inibitórias. Esta pesquisa objetivou verificar, em casa-de-vegetação, o efeito de subdoses do herbicida gliphosate no desenvolvimento inicial de cana-de-açúcar. Plantas de cana-de-açúcar foram obtidas de gemas isoladas plantadas em vasos plásticos de 2,5 L. Aos 50 dias após o plantio, gliphosate foi aplicado nas doses de 0; 1,8; 3,6; 7,2; 18; 36; 72; 180; 360 e 720 g e.a. ha-1. Aos 0 e 25 dias após a aplicação (DAA) foram avaliados altura da planta, número de perfilhos, número de folhas verdes, número de folhas secas e estimativa do conteúdo de clorofila (índice SPAD). Aos 25 DAA também foram determinadas a massa fresca e seca da parte aérea e raízes das plantas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições. A dose de 1,8 g e.a. ha-1 de gliphosate estimulou as características de crescimento no desenvolvimento inicial da cana-de-açúcar. Esse efeito hormótico poderá ser utilizado como manejo da cultura para obter melhor exploração do ambiente de produção.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Avaliou-se os rendimentos das culturas da beterraba e da rúcula em função de épocas de plantio e sistemas solteiro e consorciado, em Mossoró, de janeiro a março de 2005. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com nove tratamentos em quatro repetições. Os tratamentos consistiram dos consórcios da beterraba com rúcula estabelecidos aos 0, 7, 14 e 21 dias após a semeadura da beterraba, monocultura da beterraba e as monoculturas da rúcula, nas mesmas épocas de estabelecimento dos cultivos consorciados. A semeadura da rúcula e beterraba realizada na mesma época proporcionaram maior massa fresca e seca da parte aérea e produtividade de rúcula, sendo respectivamente, de 50,19 g/planta; 5,86 g/planta e 1338,47 g/m². Já para a beterraba, independentemente da época de semeadura, o monocultivo foi superior ao consórcio na produção de massa fresca e de raízes. Os maiores índices de uso eficiente da terra foram obtidos no sistema de consórcio quando a semeadura da rúcula foi realizada no mesmo período (2,0) e aos sete dias (1,9) após a semeadura da beterraba.

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As raízes de espécies de Pfaffia são utilizadas há muito na medicina popular no Brasil, especialmente como tônicas, afrodisíacas e antidiabéticas. Nas margens e ilhas do Rio Paraná, vegeta naturalmente a espécie Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen, que corre risco de extinção pela coleta intensiva de suas raízes. Para preservá-la, é preciso desenvolver sistemas que permitam seu uso sustentável. Nesse contexto, foi avaliada a sazonalidade da produção de biomassa e o teor de β-ecdisona em raízes de diferentes acessos de P. glomerata. A coleta dos acessos foi realizada ao longo dos rios Paraná (A1 e A3), Ivaí (A2) e Paranapanema (A4). Mudas produzidas a partir desses acessos foram plantadas experimentalmente em área de ocorrência natural da espécie. O delineamento utilizado foi blocos casualizados, com parcelas subdivididas (acessos nas parcelas; épocas de colheita nas subparcelas), quatro repetições e subparcelas com seis plantas na área útil. Foram realizadas quatro colheitas: oito, dez, doze e quatorze meses após o plantio. As maiores produtividades em massa seca (MS) de raízes foram alcançadas na terceira colheita, com 38,41 g planta-1. Já o acesso A4 foi significativamente mais produtivo que os demais, tanto para massa fresca (94,67 g planta-1), quanto para MS de raízes (26,39 g planta-1). A relação MF/MS das raízes, com média de 26,9% (3,7:1), foi pouco influenciada pela origem dos acessos, embora tenha se alterado significativamente ao longo das colheitas (de 4,1:1, na primeira colheita, a 3,3:1, na terceira colheita, que correspondeu ao valor máximo). O teor de β-ecdisona foi estatisticamente similar nas três primeiras colheitas, variando de 0,26 a 0,38%, com redução drástica na última colheita (0,16%). Os acessos A2 e A3 foram aqueles com teor de β-ecdisona mais altos, respectivamente 0,36 e 0,30%. Considerando os resultados obtidos, sugere-se que a terceira colheita, que corresponde a doze meses após o transplante, como a mais adequada para colheita das raízes.

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O desenvolvimento das cultivares de guandu IAC-Fava Larga (C1), ICP-7035 (C3) e daiinhagem IAC-87318 (C2) foi estudado em três idades, aos 14,28 e 42 dias após a semeadura, em casa de vegetação. Foram avaliados os seguintes parâmetros: altura (cm), número de folhas, área foliar (dm²), densidade de raízes (cm de raiz/cm³ de substrato) e massa seca (g) de caules, lâminas foliares e raízes. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. As médias das medidas de crescimento das cultivares foram comparadas entre si, pelo teste de Tukey, em cada idade, tendo a cultivar C2 apresentado maior crescimento do sistema radicular e da parte aérea, aos 14, 28 e 42 dias. As cultivares C3 e C1, apresentaram plântulas menos vigorosas e com menor quantidade de raízes. Os sistemas radiculares de C1, C2 e C3 alcançaram cerca de 60cm de profundidade, aos 14 dias, e os de C2 e C3 no final do experimento, aos 42 dias, quando atingiram 100cm.

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A utilização da variabilidade genética em feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) para eficiência na absorção e utilização de fósforo se mostra como uma alternativa para contornar a deficiência deste elemento em solos de cerrado. Para detectar tais eficiências, foi desenvolvido um experimento em casa de vegetação na Universidade Federal de Uberlândia-MG, entre julho e agosto de 1997. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com quatro repetições, em esquema fatorial 8 x 2. Foram avaliados oito genótipos de feijoeiro (BAT 477, Carioca MG, Emgopa 201, Jalo Precoce, Pérola, Rosinha, Roxo e Xamego) e duas doses de P2O5 (24 e 120mg dm-3). Após 45 dias da germinação, foram analisadas a produção de matéria seca da parte aérea e das raízes dos genótipos; conteúdo de fósforo na parte aérea e das raízes; razão raiz:parte aérea e a eficiência no uso do fósforo (valor a), classificando-os em quatro grupos: eficientes e responsivos, não eficientes e responsivos, eficientes e não responsivos e não eficientes e não responsivos. Os genótipos classificados como eficientes na absorção e utilização de fósforo foram BAT 477, Jalo Precoce e Roxo, enquanto que os classificados como responsivos foram os genótipos Carioca MG, Jalo Precoce, Pérola e Roxo.