281 resultados para velocidade de emergência
Resumo:
O objetivo do trabalho foi estudar a seletividade de herbicidas para a cultura da cana-de-açúcar quando aplicado em culturas tratadas com nematicidas. O experimento foi instalado em área pertencente à Usina São José, município de Borebi-SP, ano agrícola de 2000/01. A variedade de cana-de-açúcar utilizada foi a RB855113. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Cada parcela correspondeu a 27 linhas de 10,0 m, espaçadas em 1,0 m, sendo dividida em três subparcelas. As parcelas corresponderam aos tratamentos com os herbicidas, e as subparcelas, à aplicação ou não dos nematicidas carbofuran (2,10 kg ha-1) e terbufós 2,25 kg ha¹). Os herbicidas testados foram: tebuthiuron (1,12 kg ha-1), ametryne (1,75 kg ha¹), sulfentrazone (0,8 kg ha-1), metribuzin (1,92 kg ha-1), isoxaflutole (0,0525 kg ha¹), clomazone (1,25 kg ha¹), oxyfluorfen (0,36 kg ha-1) e azafenidin+hexazinone (0,1575 + 0,2025 kg ha-1), sendo todos aplicados em pré-emergência, além de uma parcela como testemunha. Os resultados obtidos evidenciaram que os herbicidas oxyfluorfen e azafenidin+hexazinone causaram os maiores níveis de fitotoxicidade na cana-de-açúcar, independentemente do uso dos nematicidas carbofuran e terbufós. Os herbicidas tebuthiuron, ametryne, sulfentrazone, metribuzin, isoxaflutole, clomazone, oxyfluorfen e azafenidin+hexazinone, aplicados em doses representativas das comercialmente utilizadas, mostraram-se seletivos à cana-de-açúcar, não afetando seu crescimento, sua produtividade e suas características tecnológicas. Os nematicidas não interferiram nos níveis de intoxicação provocados pelos herbicidas utilizados na cultura.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a quantidade de calda de pulverização depositada nas folhas de Brachiaria plantaginea, em aplicações de pós-emergência precoce, em que se variou o volume de calda de pulverização, a densidade de plantas m-2 e o ângulo de posicionamento da ponta de pulverização na barra de aplicação. Para isso, foram conduzidos três experimentos em condições de laboratório. Nestes estudos, o volume de calda de pulverização foi obtido por meio da variação da velocidade de deslocamento de um veículo composto por plataforma e quatro rolamentos tracionados por um motor elétrico. Foi utilizada a ponta de pulverização XR Teejet 8001 EVS, na pressão de 241,4 kPa. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições. No primeiro experimento, os volumes utilizados foram de 1147,57; 860,68; 573,78; 459,02; 344,27; 229,51; 114,75; e 57,37 L ha-1 de calda de pulverização, com densidade de 600 plantas m-2. No segundo experimento foram estudadas as densidades de 300, 600, 900 e 1.200 plantas m-2; neste caso, utilizou-se o volume de 229,51 L ha-1 de calda de pulverização. No terceiro experimento avaliou-se o posicionamento do ângulo da ponta de pulverização na barra de aplicação e utilizou-se a densidade de 600 plantas m-2. Estudaram-se os ângulos de -30º, -15º, 90º, +15º e +30º e os volumes de calda de pulverização de 198,76; 221,69; 229,51; 221,69; e 198,76 L ha-1, respectivamente. Foram adotados sinais negativos para o sentido de deslocamento do veículo e sinais positivos para o sentido contrário ao deslocamento. As avaliações do depósito de calda de pulverização, na planta e no solo, foram feitas utilizando-se condutividade elétrica. A porcentagem de depósito de calda de pulverização nas plantas de B. plantaginea foi incrementada com a redução do volume de calda pulverizada por hectare. O depósito de calda por planta foi maior nas densidades maiores de plantas. O ângulo de posicionamento da ponta de pulverização na barra de aplicação incrementou o depósito de calda nas plantas de B. plantaginea, quando comparado com o ângulo de 90º.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da chuva na eficiência de herbicidas aplicados em pós-emergência em plantas de Ipomoea grandifolia. As plantas de I. grandifolia foram cultivadas em vasos plásticos com capacidade de 2,5 L, em casa de vegetação, com uma planta por vaso. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, com os tratamentos dispostos em um esquema fatorial 7x8 (sete tratamentos químicos e oito períodos para ocorrência de chuva após a aplicação dos tratamentos). Os tratamentos químicos constaram da aplicação de glyphosate em cinco formulações comerciais (Roundup Original, Roundup WG, Roundup Transorb, Roundup Transorb R e Roundup Ultra) a 1.080 g e.a. ha-1, amônio-glufosinate (Finale) a 400 g i.a. ha-1 e 2,4-D (DMA 806) a 1.000 g e.a. ha-1 e de oito intervalos de tempo para simulação de uma chuva de 15 mm, com duração de cinco minutos: 15', 30', 1h, 2h, 4h, 6h, 8h após a aplicação dos tratamentos e uma testemunha sem chuva, Foram realizadas avaliações visuais de controle das plantas aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação e, por ocasião da última avaliação, determinou-se a massa seca das plantas. A ocorrência de chuvas após a aplicação de 2,4-D não alterou a sua eficiência no controle das plantas de I. grandifolia; já os herbicidas amônio-glufosinate e glyphosate, em todas suas formulações testadas, apresentaram redução na eficiência de controle quando da ocorrência de chuvas em até oito horas após a aplicação dos tratamentos.
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Com o objetivo de avaliar a influência da assistência de ar na deposição da calda de pulverização, em plantas de feijoeiro (Phaseolus vulgaris) aos 26 dias após a emergência (DAE), com pontas de pulverização de jato cônico vazio (JA-0,5 e JA-1) e jato plano (AXI-110015), e volumes de calda, foi realizado um experimento em delineamento inteiramente casualizado, utilizando como traçador o íon cobre. Alvos coletores (papel de filtro com 3 x 3 cm) foram afixados nas superfícies adaxial e abaxial de folíolos posicionados nas partes superior e inferior das plantas. Para aplicar a solução traçadora, utilizou-se pulverizador com barras de 14 metros, com e sem assistência de ar, volumes de 60 e 100 L.ha-1, e velocidade do ar correspondente a 50% da rotação máxima do ventilador. Após a aplicação, os coletores foram lavados individualmente em solução extratora de ácido nítrico a 1,0 mol.L-1, e a quantificação dos depósitos através de espectrofotometria. A assistência de ar não influenciou na deposição da calda tanto a 60 quanto a 100 L.ha-1. O maior volume proporcionou maiores depósitos, sendo constatadas elevadas perdas para o solo (mais de 60%).
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O presente trabalho foi realizado na Estação Experimental Agrícola da BASF S.A., situada na rodovia SP 310, km 144, no município de Santo Antonio da Posse-(SP), em área de Latossolo Vermelho distrófico com textura média. Quatro experimentos foram desenvolvidos com o objetivo de avaliar a seletividade dos herbicidas dimethenamid, metribuzin e linuron, aplicados em diferentes doses, na condição de pré-emergência, sobre as características de produção e qualidade dos tubérculos de quatro cultivares de batata (Solanum tuberosum L.). Utilizou-se, em todos os experimentos, o delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco repetições e parcelas de 21 m² (3 x 7 m). Os tratamentos utilizados foram: testemunha capinada, dimethenamid nas doses de 0,75, 1,50 e 3,00 kg ha-1, metribuzin a 0,48 e 0,72 kg ha-1 e linuron a 1,50 e 2,00 kg ha-1. Foram realizadas três avaliações visuais de fitotoxicidade aos 24, 31, e 42 dias após a aplicação (DAA). A severidade das injúrias visuais verificadas nas plantas das diferentes cultivares de batata foi dependente do herbicida, da dose aplicada e da cultivar utilizada. O herbicida dimethenamid, na dose de 3,00 kg ha-1, foi o tratamento que proporcionou as maiores porcentagens visuais de área foliar injuriada, no entanto tais sintomas desapareceram completamente aos 42 DAA. Nenhum tratamento com herbicida interferiu negativamente na produção de tubérculos, na massa seca dos tubérculos e no tamanho final dos tubérculos colhidos.
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O objetivo desta pesquisa foi o de identificar tratamentos que, capazes de superar a dormência das sementes de Cenchrus echinatus, fossem favorá veis à germinação e passíveis de serem aplicados visando semeadura à campo. Para tanto, 4 lotes de sementes foram submetidos a tratamentos de escarificação mecânica, de retirada do invólucro de brácteas espinhosas e das glumas para a separa ção da cariopse , de imer são em KNO3 (1%) por 5 e 20 minuto s, imer sã o em KNO3 (1, 3 e 5%) por 5 minutos, de imersão em H2O por 5 minutos, de armazenamento a 5°C/ 7 dias, de exposição à 40, 55 e 70°C/ 8h em estufa com circulação forçada de ar e de imersão em H2SO4 (98%, 36N) por 1; 5 e 15 minutos seguida por lavagem em água co rren te. As sementes tratadas foram avaliadas por meio dos testes de germinação e de emergência de plântulas; de primeira contagem de germinação e de emergência de plântulas, de velocidade germinação e de emergência. Os tratamentos de escarificação mecânic a, da cariopse nua e de imersão das sementes em KNO3 (1 a 3%) por 5 minutos são técnicas de superação da dormência capazes de implementar a emergência em condições de campo.
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Visando a obtenção de um tratamento para acelerar a germinação de sementes de Desmodium tortuosum (Sw.) DC., foram realizados dois experimentos, nos quais, segmentos unisseminados de lomentos (testemunha) foram submetidos a debulha manual; debulha manual seguida por escarificação manual empregando-se lixa n. 220; debulha mecânica (processador doméstico ); escarificação química com H2SO4 (95%) por 1,5 e 8 mim pré-aquecimento à 53°C por 4,10 e 16h em estufa com circulação forçada de ar; embebição, utilizando-se H,0 à 80°C por 1,3,5 e 10 min; H20 à 27°C por 2h e embebição com alternância térmica (H,0 à 80°C/ 5min e H20 à 13 °C / 1min) . Para a avaliação dos tratamentos foram empregados os testes de germinação, de emergência de plântulas em solo (E), de primeira contagem de germinação (PG) e de emergência (PE), índices de velocidade de germinação (I.V.G.) e de emergência (I.V.E.), e o comprimento de plântulas (CP). 0 delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado com 4 repetições de 100 (G, PG, I.V.G.) ou 20 sementes (C P) por tratamento no primeiro experimento e 4 repetições de 50 (G, PG, I.V.G.) ou 100 sementes (E, PE, I.V.E.) no segundo experimento. No primeiro experimento, os tratamentos que provocaram significativa redução da dormência (D) e, conseqüente elevação da germinação (G), em comparação à testemunha (D=82%; G=15%) foram, em ordem decrescente de eficácia: debulha e escarificação manuais (D=3%; G= 92%), debu lha mecânica (D=13%; G= 81%), embebição em H20 à 80°C por 1min (D=68%; G= 29%) e por 3 min (D=65%; G=32%). No segundo experimento, (testemunha com D=93% e G=3%) destacaram-se: debulha e escarificação manuais (D=2%; G= 93%), debulha mecânica (D = 2%; G = 87%), embebição em H20 à 80°C por 5min e alternância térmica (ambos com D=85% e G= 11%). 0s testes de vigor PC, I.V. G., I.V. E., CP, e E corroboraram esses resultados. 0s métodos de escarificação manual com lixa 220 e debulha mecânica, empregando-se processa dor, podem ser recomendados para a superação da dormência e promoção da germinação de sementes de D. tortuosum.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a seletividade da mistura de oxyfluorfen e ametryne, a dez cultivares de cana-de-açúcar. Utilizou-se as doses de 0,48 e 1,5 kg de i.a. / ha (2,0 e 3,0 l de p.c./ha), respectivamente. As cultivares utilizadas foram: RB 83-5089, RB 80-6043, RB 78-5148, RB 82-5336, RB 83-5486, RB 72-454, SP 79- 1011, SP 70-1143, SP 71-1406 e SP 80-1842. Os herbicidas, em mistura de tanque, foram aplicados em pré ou pós-emergência (5 e 29 dias após o plantio, respectivamente). As testemunhas de cada variedade foram capinadas manualmente. O plantio foi feito nos dias 24 e 25 /03/94. Nas parcelas com aplicação em préemergência verificou-se sintomas de intoxicação (avermelhamento e necrose) em 4,72% (RB 83-5089) a 14,58% (RB 82-5336) da área foliar da cultura; em pós-emergência os sintomas alcançaram entre 20,16% (SP 71-1406) e 45,44% (80-1842) da área foliar da cana. Com o crescimento da planta (a partir da oitava folha definitiva), as novas folhas emitidas não apresentaram sintomas de intoxicação. Não foram verificados efeitos dos herbicidas sobre o crescimento (emissão de folhas e altura das plantas), perfilhamento, produtividade e características tecnológicas dos colmos obtidos.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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O estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar a seletividade de alguns herbicidas inibidores de ALS e FS II aplicados em pós-emergência em plantas de Brachiaria brizantha cv. Marandu e Brachiaria decumbens cv. Basilisk em condições de campo e seu efeito na qualidade das sementes. Os herbicidas testados (em g/ha) foram: imazethapyr a 100; chlorimuronethyl a 15; nicosulfuron a 50; bentazon a 720; e atrazine a 3.000, além de uma testemunha, sem aplicação de herbicidas. Dois experimentos em campo foram instalados em delineamento em blocos casualizados com quatro repetições e os ensaios de laboratório em delineamento inteiramente casualizado, com 16 repetições. Todos os herbicidas testados tiveram algum efeito de fitointoxicação visual aos cultivares avaliados. O nicosulfuron foi o herbicida que visualmente proporcionou os níveis mais elevados de injúrias às plantas de B. decumbens e B. brizantha. A produção de MS de B. brizantha nos estádios iniciais de crescimento foi reduzida pelos herbicidas nicosulfuron e atrazine, enquanto, em B. decumbens, apenas o herbicida nicosulfuron ocasionou redução da produção de MS. A qualidade das sementes de ambos os cultivares foi afetada pelo nicosulfuron, que induziu a dormência em sementes de B. decumbens, reduziu a porcentagem de sementes normais e, assim como o atrazine, aumentou a porcentagem de sementes mortas.
Resumo:
Teve-se o objetivo de verificar a influência da velocidade de deslocamento na semeadura de milho, variando de 3,0 a 9,0 km h-1, em quatro condições. As variáveis analisadas foram: população de plantas emergidas, distribuição longitudinal, população com espigas e os componentes de rendimento. Concluiu-se que há aumento na percentagem de espaçamentos falhos e múltiplos e queda de espaçamentos aceitáveis ao se elevar a velocidade de semeadura. A produtividade só foi afetada quando a população de plantas com espigas foi reduzida pelo incremento de velocidade.
Resumo:
A tendência mundial é o aumento da produtividade e da produção de peças cada vez mais sofisticadas, com elevado grau de tolerância geométrica, dimensional, com bom acabamento superficial, com baixo custo. A retificação é responsável pelo acabamento final no processo de usinagem de um material. No entanto, danos gerados nesta fase de produção comprometem todos os recursos utilizados nas fases anteriores. Grande parte dos problemas ocorridos na retificação deve-se à enorme temperatura gerada pelo processo devido às condições de usinagem. Atribui-se à velocidade de avanço, que está diretamente relacionada com a produtividade, os danos ocorridos na retificação, ficando esta variável limitada até valores que não proporcione danos. Neste trabalho, através da variação da velocidade de avanço no processo de retificação cilíndrica externa do aço ABNT D6, racionalizando a aplicação de dois fluidos de corte e usando um rebolo superabrasivo de CBN (nitreto de boro cúbico) com ligante vitrificado, avaliou-se a influência da velocidade de avanço nos danos superficiais de aços endurecidos. Os resultados permitiram concluir que a velocidade de avanço associada a uma eficiente refrigeração e lubrificação, não provocou danos térmicos (queima, trincas, tensões de tração) ao material. Tensões residuais e a rugosidade do material retificado apresentaram uma correlação com as condições de usinagem. O trabalho concluiu ser capaz um aumento dos índices de produtividade sem provocar danos nos componentes retificados.
Resumo:
A palhada das plantas de cobertura, mantida sobre o solo no plantio direto, representa uma reserva de nutrientes para cultivos subseqüentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a decomposição e a liberação de macronutrientes de resíduos de nabo forrageiro. O experimento foi realizado no campo, durante o ano de 1998, no Município de Marechal Cândido Rondon, PR. O nabo forrageiro foi dessecado e manejado com rolo-faca 30 dias após a emergência. Avaliaram-se a persistência de palhada e a liberação de nutrientes dos resíduos aos 0, 13, 35 e 53 dias após o manejo. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com quatro repetições. O nabo forrageiro produziu, até o estádio de pré-florescimento, elevada quantidade de massa seca da parte aérea em cultivo de inverno (2.938 kg ha-1), acumulando 57,2, 15,3, 85,7, 37,4, 12,5 e 14,0 kg ha-1, respectivamente, de N, P, K, Ca, Mg e S. O manejo do nabo forrageiro no estádio de pré-florescimento apresenta rápida degradação da palhada, acarretando liberação de quantidades significativas de macronutrientes. Os nutrientes disponibilizados em maior quantidade e velocidade para a cultura subseqüente, são o K e o N. A maior velocidade de liberação de macronutrientes pelo nabo forrageiro ocorre no período compreendido entre 10 e 20 dias após o manejo da fitomassa.