487 resultados para atrophic mandible
Resumo:
Dez famílias são tradicionalmente agrupadas na Ordem Coraciiformes, Alcedinidae (martins-pescadores), Momotidae (udus e juruvas), Todidae ( todies ), Meropidae (abelharucos), Coraciidae (rolieiros), Brachypteraciidae ( ground-rollers ), Leptosomidae ( cuckoo-rollers ), Phoeniculidae ( woodhoopoes ), Upupidae (poupas-comuns) e Bucerotidae (calaus), mas não há caracteres na morfologia externa que sejam comuns a todos os membros da ordem. Assim, este trabalho apresenta uma comparação da osteologia craniana das espécies de Coraciiformes com a finalidade de encontrar caracteres osteológicos que possam diagnosticar a ordem ou grupos de táxons de Coraciiformes, servindo ainda como uma fonte de dados para futuras análises filogenéticas. Como constatado por dados da morfologia externa, os caracteres da osteologia craniana ratificaram a diversidade morfológica existente entre os táxons da Ordem Coraciiformes, sendo difícil diagnosticá-la ou encontrar caracteres comuns a todos os seus membros. Apenas dois caracteres são comuns à ordem, tais como a presença da fossa lateroesfenóide e a ausência do processo suprameático, embora tais caracteres também sejam encontrados em outros grupos de aves. Homologias primárias foram encontradas, indicando similaridades entre diversas famílias, tais como: a zona flexória craniofacial é oclusa nos indiviíduos adultos de Coraciidae, Leptosomidae, Phoeniculidae, Upupidae e Bucerotidae; a fossa temporal tem desenvolvimento e profundidade intermediários em Momotidae, Meropidae, Coraciidae, Brachypteraciidae e Bucerotidae; o lacrimal está ausente em Momotidae, fundido com o ectetmóide nos adultos de Upupidae, Phoeniculidae e Bucerotidae, e presente e distinto em Alcedinidae, Todidae, Meropidae, Coraciidae, Brachypteraciidae e Leptosomidae; e o processo retroarticular da mandíbula é desenvolvido em Upupidae, Phoeniculidae e Bucerotidae.
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Relata-se o caso de um gato de aproximadamente um ano e meio de idade, macho, não castrado, que foi encaminhado por apresentar incapacidade de abrir a boca e aumento de volume flutuante na região intermandibular. As lesões estavam presentes há um ano, desde quando o gato foi encontrado e adotado. A causa não foi determinada. Baseado nos exames físicos e radiográficos diagnosticou-se anquilose da articulação temporomandibular esquerda e mucocele salivar. O aspecto lateral do processo condilar da mandíbula esquerda foi removido, e a mucocele foi tratada por ressecção das glândulas salivares mandibular e sublingual direita e por drenagem da mucocele. Após a cirurgia, o gato mostrou bom uso funcional da mandíbula, sem sinais de desconforto.
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Este estudo avaliou a ocorrência de más oclusões esqueléticas apresentadas pelos pacientes do Centro de Pesquisa e Tratamento das Deformidades Bucofaciais (CEDEFACE), na cidade de Araraquara, SP, Brasil. Foram avaliados prontuários de 381 pacientes com deformidades dentoesqueléticas, que fizeram tratamento combinado ortodôntico-cirúrgico no período entre 2000 e 2006. Após a seleção da amostra (método de conveniência), baseado nos dados da documentação pré e pós-cirúrgica, o número de pacientes foi reduzido para 171. Para classificação do levantamento, considerou-se a discrepância ântero-posterior (Classe I, II e III), raça, idade, gênero, ausência ou presença de assimetria, excesso vertical maxilar e biprotrusão maxilar, além de determinar em qual base óssea o procedimento cirúrgico foi realizado. As documentações dos pacientes foram analisadas por um examinador previamente calibrado pelo processo de repetição até que o método fosse considerado adequado (correlação intraclasse >0,94). A idade média dos pacientes foi de 23,59 anos (DP 6,93), a maioria do gênero feminino (102 pacientes) e leucoderma (160 pacientes). A má oclusão mais prevalente foi a Classe III (81 pacientes). A assimetria, o excesso maxilar vertical e biprotrusão maxilar estavam presentes em 54, 33, e 7 pacientes, respectivamente. Na maioria dos casos, as cirurgias para correção de deformidades dentoesqueléticas foram combinadas, envolvendo os dois maxilares. Com base nos resultados, conclui-se que a Classe III foi a deformidade esquelética mais prevalente e a Classe I a menos prevalente. em geral, a prevalência de deformidades esqueléticas foi maior entre as mulheres e a maioria dos pacientes apresentou uma combinação de problemas maxilares e mandibulares, o que interfere diretamente na decisão sobre o plano de tratamento mais adequado. Houve uma maior incidência de assimetria na Classe III esquelética; o excesso vertical ocorreu de forma semelhante na Classe II e III e a biprotrusão teve baixa incidência entre as más oclusões avaliadas.
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MATERIAL E MÉTODOS: em função das relações anatomofuncionais do osso hióide com o complexo craniofacial, realizou-se avaliação cefalométrica da posição do osso hióide em relação ao padrão respiratório. A amostra consistiu de 53 crianças, gênero feminino, com idades médias de 10 anos, sendo 28 respiradoras nasais e 25, bucais. As medidas cefalométricas horizontais, verticais e angulares foram utilizadas com a finalidade de determinar a posição do osso hióide. Estabeleceu-se uma comparação entre os grupos por meio do teste t de student, bem como correlação de Pearson entre as variáveis. RESULTADOS: Observou-se que não ocorreram diferenças estatísticas significativas para a posição mandibular e posição do osso hióide e o tipo do padrão respiratório. No Triângulo Hióideo, o coeficiente de correlação de 0,40 foi significativo entre AA-ENP (distância entre vértebra atlas e espinha nasal posterior) e C3-H (distância entre a terceira vértebra cervical e osso hióide) demonstrando uma relação positiva entre os limites ósseos do espaço aéreo superior e inferior. Para as medidas cranianas sugeriu-se uma relação entre a posição do osso hióide com a morfologia mandibular. CONCLUSÃO: Os resultados permitiram concluir que o osso hióide mantém uma posição estável, provavelmente, para garantir as proporções corretas das vias aéreas e não depende do padrão respiratório predominante.
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A redução do espaço nasofaringeano devido à hipertrofia adenoideana leva a adaptações posturais da cabeça, mandíbula, língua e lábios, podendo causar alterações no padrão esquelético facial. Foram coletadas 98 teleradiografias em norma lateral de pré-adolescentes na faixa etária de 7 a 10 anos na Clínica de Ortodontia da F.O. Araraquara, as quais foram selecionadas levando-se em consideração a dimensão da imagem do espaço nasofaringeano (ENF) (correspondente à menor distância do dorso do palato mole à parede faringeana posterior). As radiografias foram divididas em 3 grupos: Grupo I (estreito), ENF entre 1,7 e 5,1mm; Grupo II (médio), ENF entre 5,2 e 7,6mm; Grupo III (amplo), ENF entre 7,7 e 12,9mm. Utilizamos duas medidas angulares e seis medidas lineares para caracterizar a morfologia facial. As médias e o desvio padrão de cada medida efetuada foram obtidas, e por meio de teste de análise de variância (ANOVA), verificou-se diferença não significativa entre os grupos para as variáveis: ANperp, p=0,07; PgNperp, p=0,058, comprimento mandibular, p=0,15, comprimento maxilar, p=0,06, diferença maxilomandibular, p=0,98, eixo facial, p=0,96, altura facial inferior, p=0,84 e significativa na variável plano mandibular (p<0,01). Portanto, a redução do espaço nasofaringeano está associada a alterações no plano mandibular, que apresentou valores maiores com a diminuição do espaço nasofaringeano.
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OBJETIVO: o avanço maxilomandibular é um método cirúrgico comumente usado no tratamento de pacientes acometidos pela Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) e portadores de anormalidades anatômicas identificáveis neste complexo, que estreitam e/ou obstruem o espaço aéreo. O intuito deste estudo foi analisar variações cefalométricas do espaço aéreo faríngeo em indivíduos Classe II de Angle, após a cirurgia ortognática. METODOLOGIA: a amostra consistiu de telerradiografias laterais equivalentes aos períodos pré e pós-operatório de 30 indivíduos, divididos no grupo com avanço cirúrgico mandibular (n=15) e no grupo com avanço maxilomandibular (n=15). Os parâmetros cefalométricos usados permitiram avaliar o espaço aéreo posterior em 3 níveis: a hipofaringe (PFI-V), a orofaringe (PFM-PM, PFM-PO, PFM-U, PFM-Up) e a nasofaringe (PFM-PN, pm-PFS). A análise esquelética foi na base do crânio (N-S-Ba) e na mandíbula (Ar-Go-Me). A média das diferenças entre os valores pré e pós-operatórios das mensurações lineares (mm) e angulares (graus) foi avaliada pelo teste t pareado. RESULTADOS E CONCLUSÕES: estatisticamente, não houve redução do espaço aéreo faríngeo pós-avanço cirúrgico. O que se observou foi que apenas PFM-PO e PFS-pM se mantiveram constantes e na maioria restante os valores aumentaram.
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INTRODUÇÃO: o relato de caso apresentado descreve um tratamento ortodôntico auxiliado por miniplacas, de uma paciente adulta que apresentava mordida aberta anterior acentuada, rotação horária da mandíbula, biprotrusão e ausência de selamento labial. Após a extração dos primeiros molares e retração dentária superior e inferior, associada ao controle vertical propiciado pelas placas, ocorreu uma pequena rotação anti-horária da mandíbula e a correção da mordida aberta anterior, com significativa melhora facial. OBJETIVO: o presente relato corrobora as evidências atuais quanto à eficiência do uso de miniplacas de titânio como ancoragem temporária, especialmente em situações de correções de grande amplitude, envolvendo um problema vertical.
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Estudaram-se os resultados obtidos no exame clínico da glândula mamária de 3.191 vacas mestiças e no "California Mastitis Test" (CMT) em 12.764 amostras de leite colhidas destes animais, relacionando-os com o estádio de lactação, o número de partos e a localização das afecções. O exame clínico revelou que 50 quartos apresentavam mastite e 231 mostravam-se atrofiados ou afuncionais. A aplicação do CMT indicou alterações de secreção em 1.741 quartos. A localização das afecções nos quartos foi estatisticamente semelhante, o mesmo ocorrendo com a incidência de mastite clínica com relação ao estádio de lactação. Quanto ao número de partos, não houve diferença significativa em relação à incidência de mastite clínica, porém a ocorrência de casos subclínicos foi estatisticamente superior em animais de uma a seis crias. O percentual de quartos afuncionais foi significativamente maior nos animais, acima de quatro partos.
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Introduction: Hypertrophy of the adenoids and palatine tonsils is the second most frequent cause of upper respiratory obstruction and, consequently, mouth breathing in children. Prolonged mouth breathing leads to muscular and postural alterations which, in turn, cause dentosketetal changes. Objective: the aim of this study was to determine muscular, functional and dentoskeletal alterations in children aged 3-6 years. Materials and methods: Seventy-three children, including 44 with tonsil hypertrophy and 29 controls, were submitted to otorhinolaryngologic, speech pathologic and orthodontic assessment. Results: Otorhinolaryngologic evaluation revealed a higher incidence of nasal obstruction, snoring, mouth breathing, apneas, nocturnal hypersalivation, itchy nose, repeated tonsillitis and bruxism in children with tonsils hypertrophy. Speech pathologic assessment showed a higher incidence of open lip and lower tongue position, and of hypotonia of the upper and lower lips, tongue and buccinator muscle in these children, accompanied by important impairment in mastication and deglutition. Orthodontic evaluation demonstrated a higher incidence of lower mandible position in relation to the cranial base, a reduction in lower posterior facial height, transverse atresia of the palate, and a dolicofacial pattern. Conclusion: Postural and functional alterations anticipate dentoskeletal changes, except for the facial pattern. Postural alterations and the skeletal pattern seem to play an important role in infant dentofacial growth. (C) 2003 Elsevier B.V. Ireland Ltd. All rights reserved.
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This study pertains to a random sample of untreated French-Canadian adolescents (79 females and 107 males) evaluated at 10 and again at 15 years of age. Superimpositions on natural reference structures were performed to describe condylar growth and modelling of 11 mandibular landmarks. Superimpositions on natural cranial/cranial base reference structures were performed to describe mandibular displacement and true rotation.The results showed significant superior and posterior growth/modelling of the condyle and ramus. Males underwent significantly (P < 0.01) greater condylar growth and ramus modelling than females. With the exception of point B, which showed significant superior drift, modelling changes for the corpus landmarks were small and variable. The mandible rotated forward 2-3.3 degrees and was displaced 9.6-12.7 mm inferiorly and 1.9-2.7 mm anteriorly. Individual differences in ramus growth and modelling, both amount and direction, can be explained by mandibular rotation and displacements. Multivariate assessments revealed that superior condylar growth and ramus modelling were most closely associated with forward rotation and inferior mandibular displacement. Posterior growth and modelling were most closely correlated with anterior mandibular displacement and forward rotation. Modelling of the lower anterior border was independent of rotation and displacement.
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The superior cervical ganglion (SCG) provides sympathetic input to the head and neck, its relation with mandible, submandibular glands, eyes (second and third order control) and pineal gland being demonstrated in laboratory animals. In addition, the SCG's role in some neuropathies can be clearly seen in Horner's syndrome. In spite of several studies published involving rats and mice, there is little morphological descriptive and comparative data of SCG from large mammals. Thus, we investigated the SCG's macro- and microstructural organization in medium (dogs and cats) and large animals (horses) during a very specific period of the post-natal development, namely maturation (from young to adults). The SCG of dogs, cats and horses were spindle shaped and located deeply into the bifurcation of the common carotid artery, close to the distal vagus ganglion and more related to the internal carotid artery in dogs and horses, and to the occipital artery in cats. As to macromorphometrical data, that is ganglion length, there was a 23.6% increase from young to adult dogs, a 1.8% increase from young to adult cats and finally a 34% increase from young to adult horses. Histologically, the SCG's microstructure was quite similar between young and adult animals and among the 3 species. The SCG was divided into distinct compartments (ganglion units) by capsular septa of connective tissue. Inside each ganglion unit the most prominent cellular elements were ganglion neurons, glial cells and small intensely fluorescent cells, comprising the ganglion's morphological triad. Given this morphological arrangement, that is a summation of all ganglion units, SCG from dogs, cats and horses are better characterized as a ganglion complex rather than following the classical ganglion concept. During maturation (from young to adults) there was a 32.7% increase in the SCG's connective capsule in dogs, a 25.8% increase in cats and a 33.2% increase in horses. There was an age-related increase in the neuronal profile size in the SCG from young to adult animals, that is a 1.6-fold, 1.9-fold and 1.6-fold increase in dogs, cats and horses, respectively. on the other hand, there was an age-related decrease in the nuclear profile size of SCG neurons from young to adult animals (0.9-fold, 0.7-fold and 0.8-fold in dogs, cats and horses, respectively). Ganglion connective capsule is composed of 2 or 3 layers of collagen fibres in juxtaposition and, as observed in light microscopy and independently of the animal's age, ganglion neurons were organised in ganglionic units containing the same morphological triad seen in light microscopy. Copyright (c) 2007 S. Karger AG, Basel.
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Objectives: To compare simulated periodontal bone defect depth measured in digital radiographs with dedicated and non-dedicated software systems and to compare the depth measurements from each program with the measurements in dry mandibles.Methods: Forty periodontal bone defects were created at the proximal area of the first premolar in dry pig mandibles. Measurements of the defects were performed with a periodontal probe in the dry mandible. Periapical digital radiographs of the defects were recorded using the Schick sensor in a standardized exposure setting. All images were read using a Schick dedicated software system (CDR DICOM for Windows v.3.5), and three commonly available non-dedicated software systems (Vix Win 2000 v.1.2; Adobe Photoshop 7.0 and Image Tool 3.0). The defects were measured three times in each image and a consensus was reached among three examiners using the four software systems. The difference between the radiographic measurements was analysed using analysis of variance (ANOVA) and by comparing the measurements from each software system with the dry mandibles measurements using Student's t-test.Results: the mean values of the bone defects measured in the radiographs were 5.07 rum, 5.06 rum, 5.01 mm and 5.11 mm for CDR Digital Image and Communication in Medicine (DICOM) for Windows, Vix Win, Adobe Photoshop, and Image Tool, respectively, and 6.67 mm for the dry mandible. The means of the measurements performed in the four software systems were not significantly different, ANOVA (P = 0.958). A significant underestimation of defect depth was obtained when we compared the mean depths from each software system with the dry mandible measurements (t-test; P congruent to 0.000).Conclusions: the periodontal bone defect measurements in dedicated and in three non-dedicated software systems were not significantly different, but they all underestimated the measurements when compared with the measurements obtained in the dry mandibles.
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Momotidae (motmots) is found throughout Latin America between Mexico and northern Argentina. Given the absence of detailed studies of cranial osteology of Momotidae in the literature, this article presents a comprehensive description of the variation of the cranial osteology in all nine species of Momotidae and compares the results with published studies of other families of Coraciiformes and families in other orders. In addition, the cranial structures described are related to ecological and behavioral aspects of Momotidae. The cranial osteology of Baryphthengus ruficapillus is described in detail and compared with other species of Momotidae. The results indicate the presence in Momotidae of modified cranial structures, among which the most conspicuous are the frontal, lacrimal, squamosal, orbital, and laterosphenoid regions, as well as the palatine, upper jaw, pterygoid, and mandible. (C) 2003 Wiley-Liss, Inc.
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Background: the purpose of this study was to evaluate changes in the periodontium in patients who received head and neck radiation therapy.Methods: Periodontal clinical parameters (probing depth, clinical attachment level, gingival recession, plaque index, and bleeding on probing) were assessed on 27 patients before and 6 to 8 months following radiation therapy in the head and neck area.Results: the greatest changes occurred in clinical attachment level: overall, 70.3% of the patients showed a loss, with 92% evincing loss in the mandible. Attachment loss was directly related to the field of radiation and was greater when the jaws were actually included in the irradiated area.Conclusion: Periodontal status should be evaluated prior to and following radiation therapy in the oral-maxillary-facial region to help ensure that periodontal health is maintained in oncology patients.
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Purpose: This study evaluated oropharyngeal airway changes and stability following surgical counter-clockwise rotation and advancement of the maxillo-mandibular complex.Methods and Patients: Fifty-six adults (48 females, 8 males), between 15 and 51 years of age, were treated with Le Fort I osteotomies and bilateral mandibular ramus sagittal split osteotomies to advance the maxillo-mandibular complex with a counter-clockwise rotation. The average postsurgical follow-up was 34 months. Each patient's lateral cephalograms were traced, digitized twice, and averaged to estimate Surgical changes (T2-T1) and Postsurgical changes (T3-T2).Results: During surgery, the occlusal plane angle decreased significantly (8.6 +/- 5.8 degrees) and the maxillo-mandibular complex advanced and rotated counter-clock-wise. The maxilla moved forward (2.4 +/- 2.7 mm) at ANS and the mandible was advanced 13.1 +/- 5.1 min at menton, 10 +/- 4.4 mm at point B, and 6.9 +/- 3.7 mm at lower incisor edge. Postsurgical hard tissue changes were not statistically significant. While the upper oropharyngeal airway decreased significantly (4.2 +/- 3.4 min) immediately after surgery, the narrowest retropalatal, lowest retropalatal airway, and the narrowest retroglossal airway measurements increased 2.9 +/- 2.7, 3.7 +/- 3.2, and 4.4 +/- 4.4 mm, respectively. Over the average 34 months Postsurgical period, upper retropalatal airway increased 3.9 +/- 3.7 mm, while narrowest retropalatal, lowest retropalatal airway, and narrowest retroglossal airway remained stable. Head posture showed flexure immediately after Surgery (4.8 +/- 5.9 degrees) and extension postsurgically (1.6 +/- 5.6 degrees).Conclusion: Maxillo-mandibular advancement with counter-clockwise rotation produces immediate increases in middle and lower oropharyngeal airway dimensions, which were constrained by changes in head posture but remain stable over the postsurgical period. The upper oropharyngeal airway space increased only on the longest follow-up. (C) 2006 American Association of Oral and Maxillofacial Surgeons.